Fanfic: Benditα Tu Luz ~♥ [TERMINADA]

- Eu sou uma idiota mesmo... – sussurrou Dulce roçando a boca no pescoço dele, ainda ofegante.

Ele passou as mãos pelas costas dela.

- Se há um idiota aqui, esse sou eu... – disse ele também ofegante.

A agarrou por trás e levantou-se com ela, deixando-a em pé na frente dele.

- Isso não era para ter acontecido aqui...

Dulce riu com deboche, enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas pelo desejo não-satisfeito.

- Claro que não era para ter acontecido.

- Aqui qualquer podia nos ver... e...

- Ok, já que o que tem para me dizer não é nada importante... agora vou voltar ao meu quarto. – ela o interrompeu estendendo a mão para o lado para chegar até a parede para poder caminhar.

Christopher fez uma careta de frustração e quase gemeu ao ver como Dulce ia embora deixando-o naquele estado. Olhou para baixo e rapidamente puxou a camisa para baixo, se alguém o visse assim... Não, não queria nem pensar em como ficaria. O pior era que a blusa realçava ainda mais o volume que tinha dentro das calças. Tragou a saliva, se desse sorte não toparia com ninguém. E quando chegasse em seu quarto, arrumaria um jeito de baixar isso. Apertou o passo e ficou ao lado de Dulce, tomou a mão dela, mas ela a soltou, ele tomou outra vez e a segurou forte.

- Deixa eu te guiar pelo menos?

Ela franziu a testa contrariada, mas não tentou mais se soltar. Continuou caminhando sem acreditar em como foi fácil para ele seduzi-la. E como era fácil de ser seduzida. Somente um toque e ela já havia perdido o controle. Seu coração ainda batia rápido, e sentia um palpitar incômodo entre suas pernas. Bufou em irritação ao constatar que queria estar com ele, que queria fazer amor com ele, que estava desejando isso mais que tudo no mundo. Queria que a tocasse, queria ouvir as mesmas palavras que ele lhe sussurrou da outra vez, necessitava se sentir especial em seus braços, necessitava tê-lo mais uma vez...

Christopher estranhou quando Dulce parou no meio do caminho. E ficou surpreso ao ouvir como ela se xingava sozinha.

- Eu sei que eu vou me arrepender dessa maldita noite pelo resto da minha vida... – sussurrou ela virando-se para ele. – Mas sei que eu vou me arrepender ainda mais... de não tê-la passado contigo...

Christopher arregalou os olhos pela surpresa.

- Dulce...

- Eu sou a mulher mais estúpida do mundo por querer estar com o homem que me humilhou na frente de todos. – ela riu debochando de si mesma por sua fraqueza, o puxou pela blusa e esfregou o rosto no peito dele, quem ainda não saia de seu assombro. - Não sei porque diabos você se meteu no meu caminho... mas agora que está dentro dele, eu não quero que saia assim sem mais nem mais... Se o único que você quer é sexo, eu penso em desfrutar dele também. Então... não perca mais tempo e me leve logo contigo.

De assombro à perplexidade. Assim Dulce o deixava cada vez que abria a boca.

- Dulce... não...

- Não o que? Agora vai dizer que não quer mais?

- Eu quero, mas não assim!

- Então como você quer que seja?

- Eu não sei! – disse ele confuso, tentando se afastar dela. – Não quero que isso seja uma obrigação!

Dulce quase se engasgou ao reprimir a risada.

- Se fosse somente uma obrigação, tudo seria mais fácil, Christopher...

- Você quer estar comigo?

- Se eu não quisesse, não estaria conversando contigo agora, já estaria em meu quarto... contando as horas para a viagem de volta. – bufou ela com resignação. – Maldito homem! Seria muito mais fácil se tivesse me deixado morrer...

- Não fale isso nem brincando!

- Seria mais fácil, pelo menos não estaria tão angustiada por querer que o tempo parasse em vez de passar mais rápido...

Dulce suspirou, tentando calar a boca. Que tipo de pessoa era ela? Será que gostava de ser humilhada? Por que estava dizendo-o tudo o que estava sentindo? Quase gritou ao sentir como ele a pegava nos braços de uma vez...

- Você é louco? Me põe no chão!– perguntou ela com perplexidade a sentir como ele caminhava.

Conseguiu ouvir como o elevador se abria e por fim os dois adentravam. Ele a deixou em pé no elevador e a encostou na parede, a puxou para uma abraço e buscou a boca dela, para lhe beijar com sofreguidão, sem pressa alguma.

- Eu fiquei mal quando me rejeitou... E fiquei ainda pior ao ver como todos aqueles homens te tocavam... – sussurrou ele diante a boca dela, lhe roubando vários beijos. – E eu cumpriria minha promessa, não deixaria que você fosse de mais ninguém essa noite.

- Eu não queria ser de ninguém mais... – Dulce ficou de ponta de pé para enlaçá-lo pelo pescoço. Ele a alçou, e fez com que ela lhe abraçasse os quadris com as pernas. – Isso é perigoso, Christopher...

- Eu sei...

- Nós nem nos conhecemos...

Diziam entre beijos.

- Mas não precisamos nos conhecer para sentirmos essa coisa especial que sentimos um pelo outro...

- Sim...

- Sim...

- Não quero que me trate mal...

- Nem eu quero que me rejeite...

- Não farei isso...

- Eu nunca mais farei isso...

A campainha do elevador tocou e ele se abriu, fazendo com que Christopher a abraçasse para que ela não caísse, andou com ela sem cessar os beijos e sem nem ao menos se desgrudarem, conseguiu abrir a porta do quarto, fechá-la... para seguir beijando-a até sua suíte. Caiu na cama em cima dela, coisa que a fez sorrir ao lembrar-se de tudo o que compartilharam ali. E também com a antecipação do que seria compartido agora. Christopher lhe beijava a boca uma e outra vez, assim como descia para beijá-la no pescoço, fazendo-a rir pela sensação de felicidade que aquilo exalava.

- Eu sempre pensei que minha primeira vez seria com alguém igual a mim... – disse ela, enquanto sentia como ele lhe levantava a blusa.

- Eu sempre pensei que minha primeira vez seria com alguém igual a mim... – disse ela, enquanto sentia como ele lhe levantava a blusa.

- Sério?