Fanfic: Benditα Tu Luz ~♥ [TERMINADA]
- Pode pedir qualquer coisa, Dulce. E não precisa ficar com vergonha.
- É inevitável. – ela riu – Mas tudo bem. Já sou adulta e tenho que encarar isso como uma coisa normal para mim. Todos os que me conhecem, sabem de minhas dificuldades, então…
- O que quer que eu faça? – a interrompeu rindo, impedindo-a de fazer seu discurso que no final só iria deixá-la com mais vergonha ainda.
- Quero que coloque as torradas a minha direita, a margarina no meio e os pãezinhos à esquerda. As frutas na frente das torradas e o suco na frente da margarina. E, por favor, os talheres ao lado direito de minha xícara e o guardanapo na minha mão, se possível. – ela disse o último rindo.
Christopher olhava de um lado para o outro, tentando memorizar o lugar de cada coisa. Então começou a arrumar a mesa para Dulce, pôs no lugar tudo o que ela pediu, lhe deu o guardanapo nas mãos, vendo como ela o colocava sobre as coxas e agregou:
- Quer que eu passe margarina em suas torradas? Ou prefere com geléia?
- Não, muito obrigada. – ela sorriu agradecida. – Agora já estou familiarizada. Não precisa mais se preocupar.
E estava mesmo, era a ordem de tudo o que comia pelo café da manhã. Primeiro começou com as torradas, passou margarina em uma sob a mirada de Christopher, quem estava aliviado, realmente ela estava habituada àquela ordem. Os dois começaram a comer tranquilamente, parando às vezes para conversar sobre mais coisas. Relaxando mais o clima. E mais essa intimidade que compartilharam não fez Christopher encontrar algo que não gostasse em Dulce. Pelo contrário, ficou impressionado por sua sinceridade em não esconder que estava sem jeito de pedir ajuda.
E ao ver como ela pedia a conta ao garçom. Tragou a saliva e tentou relaxar. Mas isso não foi possível. Quando a viu pegar um punhado de notas do bolso de sua calça jeans, ele sentiu como o coração disparava. Ela começou a tatear a cédulas atrás do sinal em Braile que continha o valor da cédula. Em duas notas ela pagou tudo o que comeram. E ao acabar, colocou as cédulas no bolso outra vez, sem antes separar a gorjeta do garçom, agradecendo-o pelo ótimo atendimento. Christopher sorriu incrédulo... vendo como o garçom se desmanchava em elogios para com ela.
O garçom olhou para Christopher, não entendendo porque o patrão não dizia a ela que não precisava pagar. Porém ele meneou a cabeça para o empregado, pedindo que ele nada fizesse, que deixasse como estava. E o garçom agradeceu os dois pela estada e os deixou sozinhos. Christopher ainda estava com o coração pulsando em sua garganta pela emoção. Não havia mais nada o que fazer. Dulce havia posto abaixo suas defesas. Nada que ela fizesse ou deixasse de fazer nunca iria decepcioná-lo. Porque nada dela o decepcionava, e sim, o surpreendia sempre. E teve a certeza de que Dulce não sabia que ele era dono de tudo o que a rodeava, até do café que ela acabara de tomar. Ela não tinha a mínima idéia de que ele era dono do Hotel. E preferiu não dizer nada, esse era um detalhe que poderia passar despercebido.
Mas o impressionava que mesmo sabendo que ele era rico o suficiente para manter uma cobertura, ela quis pagar seu café da manhã.
Não havia piscado olhos ainda. Desde que o garçom havia saído, ele não havia tirado os olhos dela. Era como se ao fechar os olhos, Dulce pudesse desaparecer como num passe de mágica e ele pudesse se frustrar mais uma vez. Ainda não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Então Dulce sorriu, fazendo com que o estomago dele contraísse.
- Agora vamos caminhar pela praia, tenho um presente para você.
Christopher ergueu uma sobrancelha, tentando imaginar o que seria. Levantou-se da cadeira e a ajudou com sua. E em um piscar de olhos os dois já caminhavam pela areia do mar. Novamente não se precataram das miradas inquisitivas que todos lhes davam. Não queriam saber mais de ninguém que não fosse eles mesmos.
Estavam de mãos dadas, em silêncio, somente sentindo suas presenças, e ouvindo as ondas do mar. O vento frio da manhã se chocava contra seus corpos, mas eles não se importavam. Somente queriam seguir ali, juntos.
Até que Dulce parou de uma vez...
- Já estamos um pouco longe do Hotel?
- Não muito. – a incitou a caminhar. – Vem, vamos a outro lugar.
Seguiram andando adiante, até que Christopher a guiou para o mar de acordo com a intuição dela.
- Há um degrau no próximo passo. – Dulce subiu o pé e se topou com uma estrutura sólida. – É uma espécie de porto, o lugar onde os iates saem...os barcos de pesca, em fim, qualquer coisa que navegue.
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Caminharam até o fim do “porto” e pararam. Christopher a enlaçou pela cintura e a apertou contra o seu corpo no intento de ganhar um abraço apertado. Que para seu contentamento, Dulce o deu. Foi um abraço muito apertado, onde muitas sensações corriam soltas pelas cabeças dos dois. E, infelizmente, algumas lembranças também.
Havia chegado à hora...
http://www.youtube.com/watch?v=-8iBTIbbtP8
Christopher respirou fundo e entranhou suas narinas no cabelo de Dulce, absorvendo seu cheiro.
Havia chegado à hora que não poderiam adiar...
Era a hora do Adeus.
Mas antes...
- E o meu presente? – lembrou-a ele se afastando para vê-la nos olhos.
- Ah sim!
Dulce riu e se afastou dele. Abaixou-se um pouco e tirou algo de sua calça jeans, que estava amarrado ao seu tornozelo. Christopher riu pela astúcia dela, e Dulce o notou.
- Ahh não queria que o visse antes. Tive que amarrar com um barbante. A calça é larga aqui...dava para esconder direitinho, você nem notou... – ela se referia a calça boca de sino que usava, que por sua largura, facilitou o esconderijo.
Ela se incorporou, ainda ouvindo como ele ria incrédulo. E colocou o presente em suas duas palmas, e estendeu-as para que ele visse.
Christopher desfez o sorriso na mesma hora. Tragou a saliva, aceitando o que havia em suas mãos. Era uma concha gigante como alguns chamavam. Ele subiu a mirada para ela, perguntando-se porque ela havia lhe dado semelhante coisa.
- Eu o achei no Terreiro dos Coqueirais. Especificamente, quando íamos embora... Eu pisei em cima. Acho que com sua pressa de voltar não havia se dado conta, por isso o guardei dentro do colete.
- E... – tragou a saliva com desconcerto. – Por que...?
- Para que quando o encoste na orelha, ouça o barulho das ondas...e que isso o faça lembrar-se da Ceguinha que conheceu aqui... – ela riu divertida, pelo jeito em que se intitulou. Mas ele não, permaneceu sério. E não era seriedade, novamente era mais emoção. Seu coração já não agüentava tanta surpresa assim. Olhou para a concha e logo olhou para ela, vendo-a rir divertida.
E o seu silêncio fez com que Dulce ruborizasse um pouco. Desfez o sorriso e se apressou em se explicar.
– Não é certo... – comentou rindo. – Não quero que se lembre de mim, estava brincando... – suspirou e resolver dizer o real significado do presente, por mais que no fundo de seu coração ela admitia que esse presente também significava o que dissera antes, queria que ele lembrasse dela, mas não queria externar essa conclusão. – Ouvir o barulho das ondas me acalma muito quando estou irritada. Espero que isso possa te ajudar quando algo der errado. – abriu um sorriso. – Mantenha a calma, suspira e ouça... – dizia pausadamente, enquanto fechava os olhos. – Deixa que o som penetre na tua mente... – fez uma pausa de alguns segundo. - E sempre que o ouvir, vai estar aqui nessa ilha...mentalmente, onde nada e nem ninguém pode te alcançar. Onde não existe nada mais que felicidade.
- Contigo?
Dulce ergueu as sobrancelhas, um pouco surpresa, e logo abriu um sorriso tímido.
- Pois...com quem quiser estar.
- Contigo.
Ela levou a mão ao rosto dele à medida que abria mais um sorriso. Sentiu como ele também sorria, e não evitou levar sua boca até a dele. Deram-se um beijo doce, suave, fazendo com que apenas seus lábios trabalhassem.
- Eu gosto de te beijar...
Christopher a puxou mais para si, encantado em ouvir isso. A abraçou mais uma vez, e aconchegou a cabeça dela em seu peito. Esfregou a bochecha em seu cabelo e apertou mais contra si, não querendo soltá-la nunca.
- Se eu não tivesse chegado a tempo, Dulce?
Não precisa ser tão inteligente para saber que ele se referia a tentativa de suicídio. E Dulce sentiu em seus olhos fechados as lágrimas aflorarem. Estava tão vulnerável... e ainda mais por relembrar que em poucas horas voltaria para o mesmo inferno onde vivia. Mas não poderia dizer a Christopher...não queria decepcioná-lo. Ele não podia saber de seus problemas, e nem de suas fraquezas. Queria também que Christopher se orgulhasse dela...e se ele soubesse que não passava de uma garotinha frágil, que juntamente com sua família culpava sua cegueira de todos os seus males, como se pelo fato de ser cega não merecesse viver, não conseguisse viver...ele se decepcionaria profundamente. Não, não queria decepcioná-lo. Não queria dizer a ele como era o clima em sua casa... e nem que como seus pais a tratavam. Não podia dizer o que seu pai achava dela, nem podia lhe dizer a falta de interesse da parte de sua mãe. Nada disso importava a Christopher. Era sua vida... E ele estava de passagem nela e que nunca viria para ficar... de uma vez por todas.
- Das outras vezes nunca quis tanto morrer como dessa vez.
E fez silêncio. Não expor assim sua vida, nem o que sentia quando decidiu que não valia a pena viver. Christopher não tinha que saber, não queria se envolver mais do que já estava...
- E sabe por que escolhi o mar?
Christopher ficou de alerta ao ouvir sua voz depois de alguns minutos de silêncio.
- Não. Por quê?
- Porque era o único lugar onde eu me sentia totalmente feliz. – disse ela pausadamente, acariciando as costas dele.
- Era? Há outro lugar agora?
- Exatamente onde estou agora...
“Nos teus braços”, completou ele em pensamentos. Christopher tragou a saliva, abraçando-a mais forte. Se Dulce continuasse não seria capaz de soltá-la nunca mais. Não podia dizer nada. Era incapaz de abrir a boca. E então com os olhos fechados, baixou seu rosto e beijou-a nos lábios mais uma vez. Subiu uma mão por suas costas, até entranhar a mesma na mata vermelha de seus cabelos para agarrar-lhe a nuca, manipulando a cabeça dela a seguir ali, de encontro com a sua.
Separaram os lábios, sabendo que essa era a última vez em que suas bocas se encontrariam. Era o último beijo. E sentir o encontro de suas línguas fez com que seus corações disparassem. Se aferraram um ao outro em uma promessa muda de que esses momentos nunca seriam esquecidos por nenhum dos dois enquanto vivessem. Seguiriam suas vidas... Se casariam, formariam uma família... Mas sabiam que nunca chegariam a sentir nada parecido ao que sentiam agora. Poderiam até chegar a amar alguém, mas essa luz que os unia...os dois sabiam que ninguém seria capaz de apagar.
Dulce separou-se do beijo, se afastando de Christopher. As lágrimas brilhavam em seus olhos. Mas não queria derramá-las. Não podia derramá-las e fazer dessa despedida algo triste. Porque era todo o contrário. Ali era o começo de algo muito importante em sua vida... Porém ele também não parecia muito bem, ao julgar por sua respiração acelerada que podia ouvir melhor que as ondas que se chocavam nas pedras. E não disseram nada por enquanto...somente voltaram a andar em sentido à praia, retomando o caminho ao hotel. Mas antes de chegarem ao hotel, ele parou mesmo onde a havia visto pela primeira vez, ali sentada de frente ao mar. Virou-se para ela e respirou fundo, tentando desacelerar um pouco os batimentos de seu coração.
Essa era a hora...
Dulce desapareceria de sua vida como havia entrado, sorrateiramente...
Colocou a concha no chão por enquanto. Buscou as mãos dela e as entrelaçou com as suas, apertando-as entre seus dedos. Sentindo o suave toque de peles... Cravou a mirada em seus olhos perfeitos e disse:
- Bendito seja o destino por ter te colocado no meu caminho, Senhorita Espinoza. – disse ele com um sorriso iluminado. – Bendito seja Deus por te encontrar aqui, e por ter salvo minha viagem! E bendito seja o teu olhar, que me enxergou melhor do que ninguém... Que perfurou a minha alma para dar vazão a um Christopher que eu desconhecia... Com valores, com emoções...que nunca pensei existir em mim...
Ela subiu o rosto para ele e seus olhares se encontraram. Christopher sufocou brevemente a respiração, sentindo como se ela estivesse vendo-o realmente. Dulce esboçou um sorriso.
- Bendita seja tua alma, Christopher, que me fez acreditar no que eu não acreditava...que me fez acreditar em mim. – soltou uma mão de Christopher, levando a sua própria para o rosto dele, abarcando sua bochecha, enquanto seus dedos reconheciam seus traços, gravando para sempre em sua mente. - E Bendita seja a tua luz, Sr. Casillas... que me tirou de minha maldita escuridão.
Christopher sentiu a garganta fechar outra vez. E não conseguiu mais evitar que lágrimas lhe subissem aos olhos. Fechou-os por um segundo tentando reprimi-las. Novamente a imagem de Dulce deitada ali naquela areia lhe aflorou a mente... e apertou as narinas, buscando ar. Levou a mão dela até sua boca, beijando o dorso de leve... Não queria que Dulce percebesse o tremelicar de suas mãos. Nem o de seus lábios... A havia tirado daquele mar, e por tudo o que era mais sagrado não queria que ninguém o fizesse outra vez... Dulce mais do que ninguém merecia ser feliz.
Abriu os olhos, enfocando mais uma vez seus olhos naquele rosto bonito. E que também fazia uma força imensa por manter o sorriso e não dar vazão as lágrimas emocionadas que queriam saltar de seus olhos. E percebeu, que o estava agradecendo ali...por ter tido a chance de ter vivido tudo o que passou com ele. E constatar isso, fez com que uma paz imensa abrigasse em seu coração. Abriu um sorriso satisfeito...e lentamente, soltou-lhe a mão...
Dulce percebeu como ele se afastava. E sentiu como uma lágrima quente deslizava por seu rosto. Mas manteve o sorriso ainda mesmo que agora só houvesse o mar a sua frente.
Estava feliz...simplesmente, por estar viva. E por ter tido a oportunidade de conhecê-lo.
A vida era uma caixinha de surpresas, realmente.
E Dulce se deu conta de que valia a pena viver para vivenciá-las.
Porque um anjo assim disse: “Que apenas havia uma vida aqui na terra, e que era essa vida que tinha que viver...” Um bendito anjo que com sua luz, iluminou o seu destino.
http://br.youtube.com/watch?v=Oer6jf4dL_s&feature=related
Bendito el lugar
Y el motivo de estar ahí
Bendita la coincidencia
Bendito el reloj
Que nos puso puntual ahí
Bendita sea tu presencia
Bendito Dios por encontrarnos en el camino
Y de quitarme esta soledad de mi destino
Bendita la luz
Bendita la luz de tu mirada
Bendita la luz
Bendita la luz de tu mirada...
Desde el alma
Benditos ojos que me esquivaban
Simulaban desdén que me ignoraban
Y de repente sostienes la mirada
Bendito Dios por encontrarnos en el camino
Y de quitarme esta soledad de mi destino
Bendita la luz
Bendita la luz de tu mirada
Bendita la luz
Bendita la luz de tu mirada
Gloria divina de esta suerte, del buen tino
Y de encontrarte justo ahí en medio del camino
Gloria al cielo de encontrarte ahora, llevarte mi soledad
y coincidir en mi destino, en el mismo destino
Bendita la luz
Bendita la luz de tu mirada
Bendita la luz
Bendita la luz de tu mirada
Bendita mirada
Bendita mirada desde el alma
Tu mirada…
Bendita bendita bendita mirada
Bendita tu alma y bendita tu luz
Tu mirada...
Te digo es tan bendita tu luz, amor, amor
Tu mirada...
Bendito el reloj y bendito el lugar
Benditos tus besos cerquita del mar
Tu mirada oh oh
Amor, amor, qué bendita tu mirada
Tu mirada amor
~♥ FIM ♥~
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Acho q assim como eu você também pensou que no final os dois iriam viver Felizes para sempre!!! Pensou, que eles iriam se encontrar novamente e que não iam mais se separaem!!! Assim como eu, e muuuiiitttaaaaass leitoras, você enganou...
Eles não viveram "Felizes para sempre!", mas apenas viveram!!!
Apesar de tudo... Melhor final do que a Beta deu... Não existe!!!
Bentida Tu Luz!!
Autor(a): kalu
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Comentários da Fanfic 79
Para comentar, você deve estar logado no site.
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stellabarcelos Postado em 13/05/2016 - 23:22:05
Meu deus que história linda! Chorei litros aqui!
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Rebeca Postado em 17/11/2015 - 02:40:26
Que droga, chorei horrores. Quero o felizes para sempre.... Bua ;(
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lyne_vondy Postado em 17/04/2015 - 00:32:08
oi, posso repostar sua fic?
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karolinedyc Postado em 21/09/2012 - 21:49:00
A web mais linda que já li! (L)
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dulyuckerforever Postado em 25/07/2012 - 17:58:43
Uma se não a melhor web que eu já li, muito boa, realmente muito perfeito, me emocionei e chorei principalmente no final! Parabéns!!
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dulyuckerforever Postado em 25/07/2012 - 17:58:43
Uma se não a melhor web que eu já li, muito boa, realmente muito perfeito, me emocionei e chorei principalmente no final! Parabéns!!
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dulyuckerforever Postado em 25/07/2012 - 17:58:42
Uma se não a melhor web que eu já li, muito boa, realmente muito perfeito, me emocionei e chorei principalmente no final! Parabéns!!
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dulyuckerforever Postado em 25/07/2012 - 17:58:42
Uma se não a melhor web que eu já li, muito boa, realmente muito perfeito, me emocionei e chorei principalmente no final! Parabéns!!
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dulyuckerforever Postado em 25/07/2012 - 17:58:42
Uma se não a melhor web que eu já li, muito boa, realmente muito perfeito, me emocionei e chorei principalmente no final! Parabéns!!
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dulyuckerforever Postado em 25/07/2012 - 17:58:41
Uma se não a melhor web que eu já li, muito boa, realmente muito perfeito, me emocionei e chorei principalmente no final! Parabéns!!