Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆

Ela mais uma vez enxugou os olhos, sem entender nada do que ele dizia.

Chris: Você não sabe como foi frustrante...(suspirando) eu não senti nada, nada...

Dulce franziu a testa, continuando a não entender nada.

Chris: Só pensava em você...(riu) incrível...
Dulce: Não quero mais falar sobre isso, me enoja. Quando lembro das marcas vermelhas no teu corpo...parece que conseguia ver como ela te beijava... (fazendo cara de asco) me dava nojo de ti.
Chris: Mas tem uma coisa ainda que falar...
Dulce: E o que mais?
Chris: Sim Dul...tenho que saber se essa mágoa que você tem de mim por causa desse dia...vai perpetuar ou vai tentar esquecer e embarcar comigo aonde seja?

Dulce colocou o dedo na boca o mirando com confusão, era difícil deixar suas mágoas de lado...porém seria muito pior que por causa dessas mágoas viesse a perdê-lo, suspirou...seria muito mais difícil.

Dulce: Isso é para o nosso bem?
Chris: Claro...vai ser como eu, ainda guardava mágoa de você por ter terminado comigo naquela época...(Dulce se preocupou) muita mágoa aliás, até hoje não sei qual foi o motivo que te levou a me deixar. (suspirou) Mas sabe de uma coisa...eu também não quero mais saber, estou muito bem no meu presente...não quero remoer as feridas do meu passado, só vou sofrer com isso e consequentemente fazer você sofrer...e nosso meta não é essa...nossa meta é sermos felizes...sempre.

Dulce tragou a saliva assentindo.

Dulce: Eu não quero te perder Christopher...hoje para mim foi fatal, me senti como uma idiota...(ele virou-se para ela) e se for para melhorar nossa relação...eu tentarei fazer o que estiver ao meu alcance.

Christopher sorriu satisfeito, enquanto capturava a mão dela em cima de sua coxa.

Chris: Sim? (Dulce assentiu) Fico muito feliz...eu também vou fazer meu melhor.
Dulce: Oh yeah man...

Christopher sorriu e a puxou para si, sentando-a em seu colo. Dulce sorriu e se acomodou, rodeou o pescoço dele com seus braços e encostou sua testa na dele.

Chris: Te amo...
Dulce: Eu mais. (roçando os lábios com os dele)
Chris: Mentirosa...eu muito mais!
Dulce: Nada disso!
Chris (fechando os olhos): Então...poderemos ser felizes dessa vez?
Dulce: Não vai ser por falta de tentativas...

Ele sorriu radiante.

Chris: Não vai mais se comportar como na noite anterior? (Ela ergueu as sobrancelhas em diversão) Não vai me chamar de “Boiolão que gosta de macho”?

Ela gargalhou jogando a cabeça para trás.

Chris: Nem ria...ein! Foi horrível...
Dulce: Bebê...(beijando-o)
Chris: Vai comparar meu...hum...minha anatomia com as de outros? (Dulce arregalou os olhos) Que? Nem se faça...doeu no mais íntimo do meu ser o que você me disse.

Dulce tragou a saliva e o mirou desconfiada.

Dulce: Perdoa minha infantilidade?
Chris: Hummm..não...(manhoso)

Christopher virou a cabeça e ela aferrou seus lábios no pescoço dele.

Dulce: você sabe que eu quis te magoar...nada é certo...nada!
Chris: O meu é maior?
Dulce: Christopher!

Bateu nos ombros dele e se afastou.

Chris: Me amas?
Dulce: Muito...
Chris: Então diz que me quer...
Dulce: te quiero!
Chris: Me beija...?
Dulce: Quando quiser.

Os dois sorriram. Dulce novamente o enlaçou pelo pescoço e colou a boca com a sua, beijando com as mesmas ganas de sempre. Ele se deixou cair no respaldo do sofá e ela se acomodou ficando de frente a ele, ou seja, com cada perna de um lado. Christopher colocou as mãos nas pernas dela, e subia cada vez mais com lentas carícias. Ela se separou do beijo e se afastou, se encontrando em seu olhar.

Dulce: Você acha que podemos conseguir?
Chris: Sim...se trabalharmos juntos nisso, conseguiremos sim! Já sabe...(piscando o olho) somos uma ótima equipe. Se jogarmos juntos...não tem pra ninguém.

Dulce colocou as mãos no peitoral dele e passou suas mãos lentamente, mirando cada rastro de pele que seu tato descobria.

Dulce: Tentarei ser menos louca...(sorrindo)
Chris: Espero que sim!

Os dois sorriram e ouviram um barulhinho estranho, que fez Christopher franzir a testa e Dulce sorrir sem graça.

Chris: Você...(sorrindo)

Dulce bateu no peito de Christopher sorrindo, coisa que o fez quase pular.

Dulce: Foi meu estômago idiota! (sorridente)
Chris: Ahhh...pois...eu já dizia...
Dulce: Burro!
Chris: Olha os insultos!
Dulce: Lindo! (apertando as bochechas dele)
Chris: Muito melhor! (sorrindo) Mas anda...vai atrás de comer algo!
Dulce: O que?
Chris: Ahhh...abra a geladeira e veja.
Dulce: Tenho vergonha!
Chris: Nada disso...vai logo. (dando leves tapinhas nas pernas dela)

Dulce levantou-se e ficou de pé.

Dulce: Posso mesmo?
Chris: Claro...
Dulce: Ok!

Christopher levantou-se enquanto a via se perder na cozinha, subiu para o seu quarto. Dulce olhou em volta.

Dulce: Humm...vamos ver o que tem na geladeira.

Abriu a geladeira e sorriu ao vê-la cheia, ficou procurando alguma coisa e acabou tomando somente leite com bolachas doces. Após comer. Lavou o copo e procurou Christopher na sala. Não o encontrou. Subiu as escadas e entrou de fininho no quarto. Não havia ninguém. Olhou para os lados e viu a porta do banheiro aberta, e pelo barulho do chuveiro deduziu que ele estava lá. Suspirou, ainda se sentia mal pela ressaca...foi andando e tombou na cama, se cobriu com o lençol e tapou os olhos com as mãos, enquanto bocejava. Coçou os olhos com preguiça, enquanto outro bocejo se iniciava. Precisava dormir mais um pouco...precisava...

Que? Sentiu um frio em suas pernas. Não ligou, apenas suspirou, e fechou novamente os olhos tentando descansar. Após algum tempo, o frio voltou...agora com muito mais intensidade. Esse frio acariciava e abria suas pernas cada vez mais. Ela abriu os olhos quando sentiu as gotas de água cair em cima da pele morna de sua coxa, sentiu se arrepiar de corpo inteiro quando uns lábios gélidos se apossaram da cara interior de sua coxa, e ainda mais quando sentiu a carícia úmida de sua cálida língua deslizando pela mesma, enquanto sentia cada vez umas mãos separarem suas coxas. Respirou bem fundo... Christopher não...ele não podia. Sentiu como as frias mãos contornavam o elástico de sua calcinha, fazendo-a trincar os dentes.

Dulce: Christopher...o que está fazendo?

Dulce: Christopher...o que está fazendo?

Abriu os olhos e olhos para baixo, conseguia ver o volume que havia sob o grosso edredom. Arregalou os olhos quando sentiu que estavam assaltando sua roupa de baixo. Se sacudiu em protesto.

Dulce: Christopher...não, isso não...

Tentou puxar sua calcinha de volta, mas uma mão gelada se apossou de suas munhecas e paralisou suas mãos. Dulce mexeu as mãos, mas não conseguia se soltar, ele as tinha imobilizado. Outra vez os beijos na face interna de sua coxa esquerda...ela respirou fundo, fechou os olhos e os abriu imediatamente, estava cativa, e sentiu como ele alçava até seus seios suas mãos presas por uma só mãos dele. As deixou em seu busto, e a mão dele deslizou ao largo de seu pescoço até encontrar seus lábios. Quando a ponta do dedo indicador tocou-lhe o lábio inferior, ela suspirou, e logo beijou-lhe o dedo...sem mesmo sentir que o assaltante começava a agir outra vez, logrando aos poucos o seu objetivo.

Dulce arregalou os olhos assombrada, quando sentiu a prenda passando por seus pés. Começou a respirar ofegantemente, por receio do que viesse depois.

Dulce: Christopher...por favor não faz isso...

Estava assustada, sem dúvida. Sentia os beijos dele, sentia as mãos dele lhe dobrarem as pernas, sentia como ele erguia suas cadeiras, a puxava mais para si. O que fazer? Olhava para o teto com receio...sentia como a excitação do momento lhe embargava a mente, sentia como cada beijo que ele lhe dava acendia uma faísca em seu corpo. Mas não podia ignorar a vergonha que estava sentindo, sabia suas intenções, sabia o que queria fazer e só de imaginar como ele estava, onde ele estava abaixo desse edredom, lhe fazia ruborizar de pudor. Entre nervosa e excitada, suas mãos chegavam a tremer pelo sentido...a cada deslize úmido de sua língua, a cada movimento de seus lábios, de seus dentes... Tragou a saliva, quando sentiu como ele a acariciava com os dedos onde ele pretendia... AAAHH! Trincou os dentes, sentiu seus olhos marejarem, sua barriga se contraiu com força... Seu primeiro impulso foi tentar fechar as pernas...coisa que não conseguiu. Dulce começou a se sacudir com extrema violência, tentando tirar Christopher de onde estava.

Dulce (assustada): Não faz...isso...não...por favor, isso não é cer... PÁRA com IS...

Sua voz se cortava a cada momento, seu coração voava a mil...franziu a testa enquanto fechava os olhos, suspirou... Ao abrir os olhos, encontrou com o teto um pouco borrado pelo acúmulo de água em seus olhos.

Dulce: Não...

Mordeu os lábios ao sentir como as carícias dele se aceleravam, pelo menos ainda eram suas mãos. Sorriu, havia se precipitado, talvez ele não estive pensando em colocar...sentia como as mãos dele abriam passo para uma carícia que lhe era estranha, suave, muito suave, úmida... NÃO!

Dulce: CHRISTOPHER...!

Não conseguia crer, sufocou a respiração ao sentir que ela estava certa. Ele estava fazendo o que ela...

Dulce: Não...! Ahhh...Chris, oh Não!

Tentou puxar suas pernas, mas não conseguiu, o agarre dele a imobilizou. Sentia-se totalmente exposta, enquanto sentia a úmida caricia se intensificar cada vez mais. Se contorceu, se debateu na cama. Christopher puxou fundo a respiração e agarrou suas cadeiras, prendendo-as entre seus braços, para voltar a se afundar novamente naquele mar de doçura.

Dulce: Pára com...(soluçou) Para jáaaaaaa... Deus! Oh sí...

Suas pernas começavam a se volver loucas, suas cadeiras já não mais respondiam ao seu cérebro, começaram a se arquear involuntariamente...sentiu como seus mamilos se eriçavam apontando para o teto do quarto, sentiu como seu sangue circulava a mil. Sua respiração descompassou, tragou a saliva enquanto sentia vontade de gritar, gritar alto...não podia, não podia... Christopher se afastou um pouco tentando encontrar ar, se sentia sufocado. Dulce estava acabando com ele, já imaginava à hora em que deslizaria em seu corpo quente novamente, seu corpo vibrou, levantou um pouco o edredom e recebeu um pouco de ar gelado, sorriu um pouco e pela brechinha do edredom conseguiu ver o rosto de Dulce, seus olhos fechados, sua respiração descompassada, sua mandíbula se mexendo ao trincar os dentes, suas mãos aferradas ao lençol, seus seios subindo e baixando em alta velocidade. Bom...pelo menos sabia que estava fazendo as coisas bem, voltando assim a posição anterior, começou mais uma vez a batalha que havia iniciado. Queria fazê-la sentir-se bem, queria provar Dulce de todas as formas...sempre quis isso com ela, mas sua consciência não lhe deixou, sabia como ela era em relação a isso, teria que ir devagar. Quantas noites sonhou com esse momento? No qual sabia que a levaria a loucura mais prazerosa do mundo... Tinha vontade de sorrir ao perceber os movimentos dela, arqueando as pernas...querendo sentir mais dele. Estava maravilhado com tudo aquilo, ouvia como ela sufocava os gemidos...como saiam quase como soluços.

Dulce...queria ouvi-la, nunca na vida quis tanto ouvi-la como agora, por isso, decidiu ir mais devagar...com lentidão. Investiu sua língua em uma carícia lenta...de cima a baixo...sentindo como o corpo de Dulce se convulsionava freneticamente.

Aaaaaahhh! Aquilo estava sendo demais, não sabia se poderia agüentar... Dulce encolheu os dedos dos pés e trincou os dentes, prendendo a respiração por alguns segundos. Apertou os lençóis com toda a força que havia em suas mãos...estava lento, muito lento...se contorceu ferozmente, sentindo a língua dele lhe castigando pela lentidão...não conseguia mais, estava sentindo...e dessa vez sentiu sua garganta se abrir...

Dulce: Ah Ahh...Christopher...Deus, você…não pode!

Tentou manter a postura, tragou a saliva com dificuldade.

Dulce: Por que...tá fazen...isso...comigo?

Arqueou as costas e depois tombou novamente na cama, agitou as pernas enquanto ele continuava a lhe dar um prazer que nunca pensou que pudesse aumentar tanto assim, e ainda estava aumentando cada vez mais...não evitou deixar escapar mais gemidos, seu cérebro já não conseguia mais segurar nada, os gritos queriam escapar por sua garganta...retorcia suas pernas, arqueava suas costas, não podia agüentar estava...Ahhh...sentia que seu corpo tremer, pedir por mais, sua boca pedir por mais silenciosamente...olhava para o teto, não conseguiu distinguir nada, se sentia... Deus não podia nem ao menos respirar.

Christopher sentiu que estava cada vez mais perto de atingir sua meta, iria castigá-la ainda mais, queria ouvi-la...queria ouvi-la pedir. Parou o que estava fazendo e subiu pelo corpo dela respirando ofegantemente, apoiou seus braços ao lado do corpo dela e levantou o edredom para vê-la e sorriu ao ouvi-la praguejar. Ela baixou a cabeça e o viu sorrindo amplamente, com o queixo encostado em sua barriga que se contraia freneticamente. Puxou a respiração e tragou a saliva, sentindo a dor da frustração por ele ter parado. Tentou falar e não conseguiu...tragou a saliva outra vez, se sentia tonta de excitação, seus olhos marejarem de desejo interrompido. Olhou nos olhos divertidos dele e suspirou...estava bem perto, muito perto...trincou os dentes.

Dulce: Por favor...(entredentes)

Ele a mirou com um sorriso.

Chris: Por favor o que?
Dulce: Continua (aclarou a garganta)...não pára...não pára...por favor...

Ela abriu o mais amplo dos sorrisos e jogou o edredom para frente de seu rosto outra vez. Dulce apertou os olhos, sentindo as ondas se aproximando cada vez mais...as ondas, ondas elétricas que fizeram seu corpo se contorcer. Abriu ligeiramente a boca e logo a fechou novamente, logrando sufocar os gemidos. Abriu os olhos, se arqueando na cama, sentindo que...que...um gemido escapou de sua boca, estava cada vez mais perto, seu corpo começou a convulsionar...seus olhos marejaram, sentindo como o teto estava borrado, cada vez mais borrado....se contorceu, sentindo o último espasmo escapar de seus poros.

Caiu na cama como morta, suada, satisfeita...suas pernas se esticaram. Ouvia as batidas de seu próprio coração. Enquanto de seus olhos entreabertos conseguia ver a imagem de Christopher se levantando e se despindo. Se sentia tonta, mareada...esticou as mãos para ele, sentiu seus braços pesarem, sua visão embaçada pela umidade...

Dulce: Te necessito...(tragou a saliva)

Foi a vez de Christopher trincar os dentes, quase jogou a gaveta no chão do desespero de rasgar a embalagem do preservativo. Suas mãos tremiam de necessidade... Tudo pronto, não adiou mais nada, jogou o edredom do lado da cama e se acomodou em cima de Dulce, levantando mais ainda a camisa que ela vestia, entrelaçou suas pernas e a beijou no pescoço. Separando as pernas com o joelho... Dulce já não conseguia ver nada, se sentia tonta... não ouvia o que Christopher sussurrava em seu ouvido, somente sentia como mais uma vez ele se fazia dono do seu interior. O enlaçou pelo pescoço e se resignou a sentir...tudo aquilo mais uma vez.