Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆

Ele tirou uma mão de sua nuca e afastou a franja que teimava em cair pelo rosto dela, enquanto sorria emocionado.

Chris: Feliz é pouco...e você?
Dulce: Estou feliz por te fazer feliz...
Chris: E eu sou feliz...porque você está comigo...(acariciando o rosto dela)
Dulce: E eu só sou feliz se você estiver comigo.
Chris: Eu quero morrer feliz.
Dulce: Eu quero viver feliz (erguendo o rosto para vê-lo)
Chris: Te amo Dulce...(ela sorriu)
Dulce: Muito ou pouco?

Ele sorriu e se curvou um pouco para juntar suas testas.

Chris: Muitíssimo...
Dulce: Ótimo...
Chris: E por que? (rindo)
Dulce: Porque eu te amo assim também...muitíssimo, mi Cielo.
Chris: Mi amor...
Dulce: Que cursi, verdade? (sorrindo)
Chris: É o amor...que nos deixa tão bobos, derramando mel...
Dulce: Quero me lambuzar com o mel dos seus beijos...Abelhudo!

Os dois sorriram e logo encostaram seus lábios um no outro. Ele a abraçou pelos ombros e ela pelo torso dele. Apartaram os lábios e se tomaram com suavidade, com doçura, sem resistir à emoção do momento. O beijou demorou o suficiente para deixá-los flutuando. O relacionamento deles, com certeza, era outro depois daquele dia em que Christopher a encostou na parede. Dulce era outra pessoa, engolindo seu orgulho e também sua insegurança. Estavam cada vez mais unidos, curtindo esse romance tão bonito que parecia por fim...se estabelecer de uma vez, e perpetuar se as coisas seguissem nessa calmaria.

Separaram-se lentamente e se abraçaram, sentindo aquela paz de espírito a pouco alcançada.

Dulce suspirou feliz e beijou o pescoço dele rapidamente, enquanto olhava uma barraquinha por cima do ombro dele.

Dulce: Quero te dar mais presentes...

Os dois se afastaram e ele a mirou, confuso.

Dulce: C’mon baby...

Saiu arrastando-o pela mão. Christopher quando viu a barraquinha, sorriu coçando a nuca.

Dulce: Vou ganhar os melhores pra você.

Pegou uma espingarda de brinquedo, enquanto comprava a munição. Christopher perguntou ao homem como as coisas funcionavam e ele explicava se ela conseguisse acertar os seis patinhos Rosa, ganhava um ursão de Pelúcia, que era o prêmio maior. Dulce saiu logo procurando seu par perfeito. Christopher explicou tudo a Dulce que colocava os chumbinhos na espingarda.

Dulce: Ganharei seu filhote...(sorrindo)
Chris: Que Gay!
Dulce: Quero ver você dormindo com eles...(rindo)
Chris: No way!
Dulce: Sí wey!

Ele gargalhou e ela empinou a espingarda. Ele somente ficou observando como ela mirava os alvos. O homem ligou a máquina e os patinhos começaram a se mexer. Dulce se concentrou, tentando ignorar o peso da espingarda, esperou o patinho vir outra vez. Atirou...e errou, por pouco. Christopher fez uma careta de frustração, mas logo a incentivou a continuar. Dulce suspirou e logo voltou a atirar, acertando um patinho Rosa, logo outro, e assim conseguiu acertar quatro patos. Christopher aplaudia e ela sorria com cada acerto, até que colocou a espingarda no lugar e ficaram desolados ao não ganhar nada, ele a abraçou e lhe beijou a boca rapidamente, logo a testa e sorriu.

Chris: Você foi muito bem...nunca colocarei uma arma na sua mão, muito bem lembrado.

Os dois sorriram e foram saindo.

XxXx: Wait Man...

Dulce virou para o lado e viu o Homem lhe entregar um saquinho com um casal de Patinhos de pelúcia amarelos. Dulce ao ver, iluminou os olhos, e os pegou para ver. A fêmea tinha um lacinho rosa na cabeça, e o macho uma gravatinha azul. Christopher sorriu e agradeceu ao homem.

Dulce: Ayyy que lindo! (abraçando a patinha)

Christopher colocou dentro do saco, enquanto ela mimava o novo brinquedinho. Depois entregaram novamente a Roca, que sorria das coisas dos dois. Christopher e Dulce brigaram por pagar um algodão doce para os dois. Ele acabou pagando e ela ficou com a cara feia. Mas depois que ele colou os lábios no dela, a cara feia se transformou em um amplo sorriso. Ele passou um braço pelos ombros dela, com a outra mão colocava no bolso e Dulce saiu comendo o algodão doce, dava algumas vezes na boca de Christopher, enquanto passeavam pela área.

Chris: Faz tempo que não me divertia assim...
Dulce: Eu também não...muito divertido.
Chris: Muito obrigada pelo convite...
Dulce: Me diga...uma coisa que quer, só basta me dizer e eu vou conseguir....(ele sorriu) anda, me diz algo que queria essa noite!

Ele se curvou e encostou seus lábios na orelha dela, fazendo-a se arrepiar.

Chris: Você...(sussurrando)

Ela sorriu dos arrepios que sentiu.

Dulce: Você já me tem...estou aqui, do seu lado.
Chris: Quero te tocar, te beijar...te amar, se é que me entende. (ela o mirou) Te queria ontem...mas não foi possível, e talvez hoje também não seja. (ela sorriu) Tudo bem...eu espero mais alguns dias.
Dulce: Obrigada por me respeitar...
Chris: É difícil te respeitar...(sorrindo) sou louco por você, viciado em fazer amor com você.
Dulce: Eu também sou.

Os dois sorriram.

Chris: Sério?
Dulce: Sim...
Chris: Que bom que estamos de acordo em algo.

Dulce sorriu e de pronto olhou para o relógio, faltava pouco mais de uma hora. Olhou para trás discretamente e viu a entrada que ficava um pouco afastada do parque.

Dulce: Ainda quer entrar em mais algum?
Chris: Não...parece que já estão fechando.

Vendo os homens desligando alguns brinquedos.

Dulce: É mesmo...
Chris: Quer comer algo?
Dulce: Não...e você?
Chris: Também não...
Dulce: Mas eu quero pirulito...
Chris: Então vamos comprar.

Christopher acabou comprando uns 10 pirulitos, colocou um na boca também e deu para Roca, que recusou. Christopher aproveitou para comprar refrigerante.

Chris: Agora vamos embora?
Dulce: Ainda não!
Chris: Não? (surpreso) E vamos para onde?
Dulce: Hummm...vamos ali.

Os três saíram caminhando diretamente para onde tinha visto. Christopher não entendia nada. Dulce segurou a mão de Roca e os três saíram de mãos dadas, com Dulce no meio. Empreenderam uma conversa amigável e contaram para Roca algumas vivências juntos, que ouvia tudo maravilhado. Dulce confiava naquele homenzarrão que segurava sua mão esquerda, e isso a deixava a vontade para conversar com ele.

Dulce: E depois que sairmos de onde vamos agora...jantaremos.
Chris: Jantaremos onde?
Dulce: Onde você quiser...vamos os três comer.
Chris: E muito bom ser consentido em tudo...

Dulce sorriu e olhou para frente, vendo que cada via que chegavam mais perto. Christopher viu aquela multidão em filas e achou aquilo estranho. Pegaram o último lugar da fila e Dulce virou-se para Roca.

Dulce: Está com o seu aí

Roca assentiu, tocando o bolso do casaco. Christopher olhava para os dois e não entendia absolutamente nada. Dulce soltou a mão de Chris e pegou no bolso de sua calça extraindo dois cartões magnéticos. Dulce sorriu e estendeu um para Christopher.

Dulce: O seu...

Christopher segurou o cartão em suas mãos e logo o colocou na frente dos olhos para matar aquela charada. Quando viu a foto que estava estampada no cartão, ele olhou para Dulce com um sorriso incrédulo... Negando com a cabeça, com um amplo sorriso de incredulidade. Dulce não sorriu, mas se adiantou em falar...

Dulce: Mas uma vez...não sei se é do seu agrado, mas eu liguei alguns fatos e novamente fiz Ivalu trabalhar para me conseguir isso. (ele ainda sorria incrédulo) Bom...foi fácil, por estarmos aqui nessa cidade...pois, a internet é maravilhosa as vezes...(sorrindo com timidez)
Chris: Dulce...
Dulce: Bom...aí eu fiz de tudo para comprar...para nós estarmos aqui...
Chris: Dulce...
Dulce: Saiba que não foi nada fácil, Ivalu passou dois dias para encontrá-los...
Chris: Dulce!

Ele subiu o tom de voz e ela parou de falar, mirando-o com expectativa.

Chris: Não acredito que você fez tudo isso...(passando a mão em seu próprio rosto) Como? Por que?
Dulce: Ahhh...lembra-se quando tu me levaste àquele cinema a céu aberto? (ele assentiu) Queria te imitar...

Ele sorriu radiante.

Dulce: Sei lá Chris...acho que qualquer presente material você pode ter...(ele continuou mirando-a) mas uma coisa assim, momentos assim você sabe que é difícil para nós dois...uma oportunidade dessas é difícil ter duas vezes na vida.

Chris: Black Eyed Peas?! (falando com incredulidade)
Dulce: Você pensa que eu não lembro daquela músiquinha que colocou pra me acordar? (ele gargalhou) Eu acho bem bacana a batida deles...e pelo jeito...você também acha. Ou estou errada e você não gostou?

Ele ia abrir a boca para falar, mas ela não permitiu, continuando a falar...

Dulce: Bom...a gente pode ir embora se quiser, esquecemos isso e vamos comer..
Chris: Nada disso...
Dulce: Ou podemos ir a um bar...
Chris: Deixe-me falar, mulher! (exasperado)

Ele levantou novamente a voz e ela se calou.

Chris: Tenha calma, por favor!

Dulce baixou a cabeça, e ficou mexendo em seu cachecol. Ele levou sua mão até o rosto dele e ergueu o queixo dela, obrigando-a a mirá-lo.

Chris: Você é louca, sabia? (sorrindo) Como conseguiu planejar tudo isso? Ficamos a maioria do tempo juntos e eu não soube de nada!
Dulce: Ivalu conseguiu tudo pra mim...

Christopher a abraçou sorrindo, encostando a cabeça dela na curva de seu pescoço.

Chris: Não deixo de me surpreender...

Ela logrou sorrir, apertando-o pelo torso, escorregando suas mãos nas costas dele.

Chris: E eu achei a idéia perfeita...tudo o que você me dá é perfeito...até aquele boné lindo. (ela sorriu) Até mesmo esse patinho feio que está aí... (ela gargalhou) E puxa...nunca pensei que fosse me levar para um show do Black Eyed Peas! (enfático) Deus! (gargalhando) Imagina o trabalhão que te deu para pensar e para Ivalu para encontrar os ingressos? (afagando o cabelo dela) Eu não tenho o direito de ficar chateado...eu tenho o dever de ficar feliz. (se afastando para vê-la) Tenho uma namorada muito especial...

Ele sorriu passando as duas mãos no rosto dela.

Chris: E saiba...que foi o presente mais especial que me deram na vida, e que graças a Deus partiu de você...quem há um ano atrás nem chegar perto de mim queria...

Ela sorriu olhando nos olhos dele.

Dulce: Agora eu não quero deixar de estar perto de ti...como mudam as coisas! (os dois sorriram)
Chris: Muito obrigado!

Ela ficou de ponta de pé e logo o beijou rapidamente na boca. Christopher não deixava de sorrir, radiante. Estava maravilhado com tudo o que ela estava fazendo por ele.

“Tão diferente de antes...”, pensou ele.

Sorriu mais uma vez, afagando-lhe o cabelo, enquanto ela beijava seu ombro direito por cima da camisa.

Chris: Agora só vai completar se o show deles for bom...
Dulce: Você tem alguma dúvida?
Chris: Eu acredito que seja maravilhoso, não sei cantar muito as músicas deles, nem sou fã aferrado...mas eu gosto sim, é bem divertido.
Dulce: Ótimo...eu ficaria muito chateada se não gostasse...e também se o show for ruim...
Chris: Vai ser melhor que o nosso...(rindo)
Dulce: Tomara que seja!
Chris: Agora vamos...porque a fila tá andando!

Ela se voltou para frente e ele colocou as mãos nos ombros dela, chacoalhando-a, em diversão. Quando os dois viram a multidão e o palco enorme a frente, os dois sorriram, era todo no gramado de um parque. Os técnicos testando as luzes, o som, a banda já aquecendo. Foram caminhando mais para frente, tinha muita gente, mas não estava lotado de estar apertado, dava muito bem para se deslocar à vontade.

Dulce: Hoje vamos estar em baixo...

Os dois sorriram e ele assentiu.

Chris: Diferente, não?
Dulce: Muito!
Chris: Por isso...vamos para frente, porque eu quero vê-los de perto!

Christopher pegou na mão dela, quem com a outra livre segurou a de Roca. Eles não se importavam nenhum pouco de se expor na frente do segurança, nem ao menos o segurança se sentia mal em vê-los agarrados todo tempo, estava ali a trabalho e não para se sentir mal. Christopher foi cortando a multidão, e encontrou um bom lugar perto do palco, parou e ficou olhando para o lado, havia um posto médico e mais a frente as lanchonetes.

Dulce ficou olhando para o palco imenso e se sentiu estranha, desde que entrou no RBD foram poucas vezes que se viu como a multidão. Mas aquela sensação era muito boa, lembrou-se do carnaval e um sorriso escapou de seus lábios...especial, aquela noite fora muito especial. Christopher olhou para ela que via o staff da banda trabalhar para começar o concerto.

Chris: Diferente...?

Ela sorriu sem mirá-lo, olhou para todos os cantos, para as pessoas...era diferente, mas ela era adepta as diferenças e se adaptava muito bem a elas.

Chris: O país é diferente...as pessoas são diferentes...mas todo show é igual ao outro, o que as pessoas fazem nele, também é a mesma coisa em todos.
Dulce: Isso é verdade...

Ele se aproximou mais dela e se curvou um pouco para lhe falar no ouvido, para que ela pudesse ouvi-lo melhor, já que a bateria estava fazendo um enorme barulho.

Chris: Lembra-se do carnaval?
Dulce (sorrindo): Estava pensando nele...
Chris: Você lembra das pessoas? (ela assentiu sem tirar os olhos do palco, cruzando os braços embaixo dos seios) Eles se divertiam...dançavam, brincavam, bebiam...e olha o que estão fazendo aqui? Ou o que farão, óbvio, quando o show começar (se retratou)...farão a mesma coisa...a sua maneira.
Dulce: Tem razão...
Chris: Somos meros turistas como fomos naquele carnaval...

Os dois sorriram, e ela o olhou com a expressão divertida.

Chris: E pode ter certeza que dançarei como dancei naquele dia...

Ela deu uma sonora gargalhada.

Dulce: Aqui vai poder dançar dessa maneira esquisita que você sabe...(sorrindo) aqueles pulos doidos...tipo, hip-hop falsificado.

Ele gargalhou, e logo depois se mostrou ofendido.

Chris: Tem gente que me acha lindo dançando...
Dulce: Obviamente, não há como você não ser lindo.

Ela virou-se para ele com um sorriso e ele sorriu, ruborizado.

Chris: Digo, acham lindo o meu jeito de dançar...
Dulce (estreitando os olhos): Sim?
Chris: Não?
Dulce: Alguém em especial?
Chris: Minha mãe...(sorrindo)
Dulce: Tonto...
Chris: Você acha? (se aproximando mais dela)
Dulce: Eu não...

Christopher tragou a saliva e deu um passo atrás.

Chris: Então verá como subirei nesse palco hoje e dançarei com Fergie...(fingindo seriedade) ela passará a mão em mim, eu nela...e você (apontando para ela)...você vai ficar olhando aqui debaixo.

Dulce não moveu nenhum músculo de sua face, nem ao menos de outra parte do corpo, ficou olhando-o estática...duvidando que ele seria capaz disso. Ele ao ver a expressão de preocupação através do olhar dela, não evitou soltar uma gargalhada sonora. Ele franziu as sobrancelhas e de arrebato, sentiu seu corpo ser amassado contra o dele, em um abraço divertido.

Chris: Você ainda me surpreende...Celosa!

Ela inspirou o cheiro do perfume dele e sorriu.

Dulce: Se você subisse nesse palco...eu iria atrás da espingarda. (ele sorriu) Quando estivesse com ela...tenha certeza de que ela seria a última pessoa com quem você dançaria na vida.