Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆

Dulce: Tá ouvindo aí?

Ele virou para o lado, vendo-a pegar seu copo outra vez.

Dulce: Eu me amarrei em gravar com Looney Tunes da primeira vez...

Ele pegou um pedaço de abacaxi e quase o colocou todo na boca.

Dulce: Você lembra da música?
Chris: Um pouco. (entre mastigadas)

Dulce sorriu, ficando de lado, mirando as águas da piscina brilharem pela luz da lua.

Dulce (cantando): Y hay fiesta en nuestro castillo...no hay nadie, solos tu y yo. No quiero nada más que bailar solo contigo, de lado a lado y bien.

Ela olhou para ele sorrindo.

Dulce: Agora eu quero te ver dançar.
Chris: Que?
Dulce: Que dance! Você quase não dançou !
Chris: Eu não vou! (rindo)
Dulce: Vai! Só um pouquinho...por favor! (juntando suas mãos em súplica)

E ele não teve outro remédio do que se levantar, parando na frente dela.

Dulce (rindo): Hazlo bien lento...baila lento.

Ele começou a se mexer lentamente, como ela havia falado. Mas não conseguiu dar nenhum passo, caiu na gargalhada ao ver como ela sorria boba, esperando que ele desse um show ali a sua frente.

Chris: Não sei dançar isso.
Dulce: É só mexer o corpo, não tem segredo.
Chris: Então me mostre como me mexer.
Dulce: Não se faça ein...você me olhou o tempo todo, sabe muito bem como eu me movo. (rindo)

Ele sorriu, baixando o olhar para os seios dela, que foi onde ele não tirou os olhos o tempo todo. Fazendo com que o sorriso de Dulce se desvanecesse, e começasse a respirar em um ritmo mais rápido, sentindo as batidas de seu coração aumentarem com muita intensidade. Tragou a saliva quando o viu dando um passo até ela, até ficar a centímetros dela. Dulce alçou a cabeça e olhou em seus olhos, vendo que o mesmo estava cravado em seus lábios. Ela sufocou a respiração por alguns instantes percebendo o que ele queria. Por Deus! Ela também o queria! Soltou a respiração pela boca, sentindo como a mão dele pousava em seu ombro direito. Logo tinha as duas mãos dele em seus ombros, deslizando-se para seus antebraços, a fim de alçá-la da cadeira, para que se levantasse. Ela vacilou, ao apoiar os pés no chão.

Dulce: Agora vai querer que...que eu dance a força?
Chris: Não...
Dulce: Então por que...

Ele não a deixou terminar de falar, colando seus lábios com os dela. Enquanto empreendia uma marcha para detrás do balcão. A soltou e olhou para os lados, buscando algo, e então o encontrou...empurrou Dulce até um móvel de madeira, fazendo-a colar as nádegas nele.

Dulce: Christopher…

Balbuciou ela, receosa do que viria depois.

Chris: Estamos sozinhos...

Ele agregou um sorriso, para logo depois umedecer os lábios com a língua, se acercando ainda mais dela. Sentando-a naquele móvel. Ela não teve o valor de dizer nada, somente o acompanhou com olhar, vendo que ele pegava um pedaço de abacaxi. Ela suspirou, ao sentir a textura daquela fruta deslizar sobre seus próprios lábios, fazendo com que aquele aroma extremamente doce entranhasse em suas narinas. Alçou os olhos para os dele e sentiu vontade de entreabrir os lábios, desejando provar a fruta, assim como a boca dele.

Christopher sorriu, vendo que ela relaxava cada vez mais. Tirou a fruta dos lábios dela e acercou sua cabeça a dela, roçando seu nariz contra sua boca, deslizando a boca contra seu queixo, até sentir com a ponta da língua como ela estava tão doce quanto o seu nome. Deslizando-se para cima, roçou seus lábios nos dela, roçou sua língua em seus lábios fechados e adocicados, empurrou sua língua com mais força, forçando sua entrada, queria lhe explorar a boca, queria lhe explorar de todos os ângulos possíveis.

Dulce entreabriu os lábios, deixando que sua boca a tomasse de uma vez por todas. Ouviu como ele gemeu ao tocar a língua dele com a sua, e se tentou a fazer mais, e o fez, sugou-lhe a língua, entrelaçando ainda mais com a sua. Sentiu como ele estremeceu, fazendo com que ele separasse suas pernas, se instalando no meio delas. Sentiu como ele apertava suas coxas, enquanto aumentava ainda mais o ritmo do beijo, como se estivesse quase louco. A puxou para si, por detrás dos joelhos, do jeito que ela pudesse sentir sua rígida masculinidade roçar contra sua suavidade. Sentiu como ele parava de beijá-la, sem descolar seus lábios dos dela, apertando os dentes, apertando ainda mais o agarre de suas mãos sobre suas pernas. O ambiente era explosivo. Sabia que ele estava ao borde do limite assim como ela.

Esticou suas mãos para trazê-lo de volta quando ele se afastou um pouco, o suficiente para descolar o corpo do dela. Tragou a saliva alçando o rosto para vê-lo.

Christopher capturou aquele olhar suplicante, carregado de desejo, carregado de ansiedade. Desceu o olhar para os seios dela, e sua masculinidade palpitou, ao ver que os mamilos dela se erguiam para ele, como se estivesse pedindo-o que os tocasse, que os beijasse. E era isso o que mais queria fazer, brindar o corpo dela com seus lábios, com suas mãos, de corpo inteiro. Aquela mulher tinha o poder sobre ele, já não havia mais o mínimo de dúvida. Nem ao menos soube como ela o havia puxado de volta, e agora estava beijando-o no pescoço, enquanto o tocava no peito, nas costas, até apertar com as duas mãos o seu traseiro. Nem ao menos se tocou de que estava de olhos fechados, empurrando seu corpo para ela, para o que quisesse fazer.

Chris: Bruxa...

Arfou, ao sentir que estava cada vez mais excitado. A pegou novamente pela parte inferior dos joelhos e a trouxe mais para si. Gemeu ao sentir a língua dela se deslizar na ponta de sua orelha, gemeu ao ouvir como ela estava ofegante, quase tão descompassada que a dele. Puxou a respiração e tomou o rosto dela entre suas mãos, obrigando-a a beijá-lo na boca, coisa que não foi uma obrigação para ela, e sim, um prazer.

Dulce o enlaçou pelo pescoço, puxando-o para si, esfregando seus seios rígidos em seu peitoral liso. Sentindo como ele diminuía ainda mais o espaço entre suas essências. Virou a cabeça para o lado, provando a boca dele, enquanto ele brincava de simular embaixo, se movendo, tentando encontrar algum alívio naquela situação, coisa que frustrou a ambos, pois sabiam que queriam bem mais do que se esfregarem, ao menos não vestidos.

Arqueou-se quando sentiu as duas mãos dele em seus seios, abarcando-os com força, com precisão, deslizou rapidamente as mãos ávidas até o pescoço dela, onde estava o nó no qual ela havia feito. De um puxão, este se abriu, deixando aqueles dois montículos de carne suspensos. Saiu do beijo e respirou fundo, abriu os olhos e se encontrou com os dela, entreabertos, ludibriada pela excitação do momento. Christopher estendeu a mão para o lado de Dulce e pegou um cubo de gelo entre os dedos, ela virou a cabeça imediatamente o viu com a expressão séria. Sobressaltou-se ao sentir em sua pele quente, o gostoso frescor que o gelo lhe dava.

Christopher deixou o biquíni cair, destapando-lhe os seios. Ele conteve o gemido, ao se descobrir tão faminto por ela. Levou o gelo ao pescoço dela, deslizando por seu colo, até passar no vale de seus seios, fazendo com que ela contrair o abdome.

Dulce apertou os olhos quando sentiu como ele circundava um de seus mamilos com o gelo. Afundou os dedos no cabelo dele, quando o sentiu beijar um seio, sugando-o, mantendo-o entre seus dentes. O puxou para si com as pernas, desesperada pelas intensas sensações que ele lhe fazia sentir.

Gemeu, sentindo-o palpitar entre suas pernas. E soube, que estava impaciente por fazer um contato mais profundo. Acolheu novamente sua boca, quando esta tomou conta da sua, passou os braços pela cintura dele, mantendo-o perto. Mas ele discordou, se afastando, movendo suas mãos por suas coxas, até colocar uma de suas mãos cautelosamente por baixo de sua canga, roçando-lhe a intimidade ainda coberta. Porém ela desejava ainda mais. E ele realizou mais um desejo seu. A despiu de sua roupa interior, deslizando-a por suas pernas, até passá-la por seus pés. E sem descolar os lábios dos dela, separou-se para tomar ar.

Chris: Ahh...como me...enlouquece...

A beijou rapidamente, para logo soltá-la, enquanto suas mãos subiam por suas coxas lisas.

Chris: Me fascinas...

Ela sorriu ao ouvir sua voz embargada pela emoção do momento. Mas logo se contorceu ao sentir como uma de suas mãos havia encontrado o fim do túnel. Era tudo tão suave! Que ela sentiu como as lágrimas inundavam seus olhos. E quando ele a tocou, ela mordeu seus lábios para não gritar. Esse homem a deixava louca. Completamente louca. Se contorceu quando sentiu que seu toque ficava cada vez mais profundo, enquanto com um dedo lhe pressionava aquele botão onde mantinha seu desejo todo contido.

Chris: Não me dê tudo agora, meu amor...guarde um pouco para mim.

Ele trincou os dentes ao ouvi-la arfar em seu ouvido. Diminuiu consideravelmente o ritmo de seu toque, deixando sua mão cativa entre suas pernas.

Chris: Te quero bruxa...te quero tanto que estou quase morrendo por me conter.

Ela tragou a saliva, apertando-o ainda mais contra si. Esfregou a bochecha contra a sua, enquanto movia os quadris de encontro à mão dele, que se movia com uma velocidade quase nula.

Dulce: Christopher...(disse entredentes) por favor...
Chris: Diga preciosa...me diga por favor, por favor...
Dulce: Agora...(respirou fundo) não se contenha…

Dulce desceu suas mãos pelo perfil dele, até sentir o elástico de seu short, com seus dedos trêmulos o baixou, mas logo encontrou a cueca molhada dele no caminho, e como estava muito colado, só conseguiu o suficiente para deixar o rígido membro descoberto. Ela o puxou para si, torpemente, tentando senti-lo desesperadamente. E quando sentiu que ele retirava sua mão de onde estava, ela tragou a saliva, puxando-o com as pernas.

Chris: Me diz bruxa...me diz o que se sente...quando sabe que só você tem o poder...de me deixar assim.

Dulce se sobressaltou ao sentir o choque elétrico que lhe percorreu o corpo, ao sentir Christopher pronto para lhe dar o que ela estava desejando desde que ele a beijou pela primeira vez. Estava difícil até para respirar, com a rigidez dele resvalando sobre sua suavidade. Nem mesmo na noite de ontem se sentiu tão excitada como estava agora.

Dulce: Maravilhosamente...bem...

O som da risada dele contra sua orelha a deixou arrepiada, dos pés a cabeça. Virou a cabeça, totalmente desesperada. Buscou os lábios dele que logo se entreabriram para se encaixar aos seus, em um beijo envolvente, em um beijo quase animal. Sentindo como ele adentrava mais uma vez em seu corpo. Deixou de mover seus lábios, enquanto ainda sentia como ele entrava devagar, suavemente, despertando seus adormecidos músculos interiores. Ele arquejou contra ela, ela arquejou contra ele e logo juntaram novamente suas bocas.

Chris: Oh Dulce...(choramingou ele) não podemos, não aqui...

Ele logo se retirou de uma vez, enquanto dessa vez ela que choramingava.

Dulce: Você não pode fazer isso comigo...
Chris: É tudo o que eu não quero. (tragando a saliva) Eu não tenho...
Dulce: Não me importa, não me importa em absoluto (falando rápido)...mas não me deixe assim.
Chris: Me abrace com tuas pernas...(entredentes) com força.

Estava tão rendida ao desespero de seus desejos não satisfeitos que não entendeu o que ele quis dizer. Ela ficou confusa.

Chris: Agora!

Ela fez o que ele pediu, passou também os braços pelo ombro dele, enquanto ele a agarrava pelas costas, saindo dali. Quase correndo com ela entre os braços, até chegar a ao sofá da sala onde havia deixado suas roupas. Retirou rapidamente do bolso da calça um preservativo. Mas somente teve a chance de deixá-lo cair no chão, enquanto não conseguiu mais conter a paixão que o estava levando quase a loucura. Encostou Dulce de costas na parede mais próxima, que ficava atrás da porta de entrada, e se moveu para frente, enterrando-se mais uma vez no corpo dela.

Chris: Eu vou tirar...não se preocupe...

Ela nem ao menos se importou se ele tirasse ou não. Se agarrou mais a ele, tentando beijá-lo na boca, mas foi em vão. Ele não conseguia nem ao menos beijá-la, pelo desgaste físico e pela excitação, por sorte conseguia se mover, mas estava difícil, sua pernas estavam cada vez mais pesadas. Lançou um grito, alçando-a em seus braços mais uma vez, para logo impulsionar seu corpo para o corpo dela, em movimentos constantes de vai-e-vem.

Alguns minutos depois desse ritmo incessante, sentia suas pernas tremerem de cansaço, mas seu corpo estava extremamente saciado. Dulce arquejava em seu ouvido, os dois estavam envoltos a um torrencial de suor que ainda os unia. Dulce sentia como as costas colavam-se na parede, a cada impulso de sua respiração. Lutavam por respirar. Christopher lutava por manter-se em pé por mais algum tempo. Não fez o que tinha dito a Dulce, não foi capaz de se retirar quando já era hora. Ainda estavam unidos. Mas agora já não pensava em nada, nem muito menos ela, que ainda sentia a mente latejar por um dos orgasmos mais plenos que ele lhe deu. Deixou sua cabeça cair em seu ombro, sentindo seu corpo fraco. Então sentiu como ele fazia força para caminhar, nem ao menos abriu os olhos para ver onde estavam indo. E de repente, tudo se transformou em água. Christopher havia pulado com ela dentro da piscina.

Christopher soltou-se de Dulce e subiu seu short, gemendo de alívio por suas pernas, que agora estavam doloridas. Sentou na escada e esticou as pernas, observando-a emergir, nadando até onde ele estava enquanto amarrava a parte de cima do biquíni, para logo passar por ele, saindo da piscina com a canga cobrindo seu quadril. Mergulhou novamente se sentindo que havia tirando um peso enorme das costas. Quando voltou a superfície, a viu sentando-se a seu lado, colocando algumas coisas na borda, jogou o corpo para o dela, fazendo que ela o segurasse como um bebê. Ela o beijou na boca rapidamente.

Chris: Eu menti, não foi?

Ela assentiu, passando a mão em seu cabelo molhado.

Chris: E o que vamos fazer dessa vez?
Dulce: Nada.
Chris: Como nada?

Ele se ergueu para ficar de frente a ela.

Chris: Eu não pude me conter...nunca na minha vida eu fiquei tão excitado como hoje. Estava beirando a loucura.

Ela sorriu e buscou as mãos dele.

Dulce: Eu procurei um ginecologista assim que chegamos aos Estados Unidos...(ele estreitou os olhos) estou tomando anticoncepcionais diariamente.
Chris: Mas...estivemos um mês separados...
Dulce: Porém não deixamos de ser namorados, sim?
Chris: Sim. Mas...por que não me disse antes?
Dulce: Não achei que fosse necessário. (acariciando os ombros dele)
Chris: Tem razão...realmente não é.

Dulce pegou seu copo na borda e tomou um gole.

Chris: Estou bêbado Dulce...mas isso não quer dizer que te ame pouco por causa disso.
Dulce: O digo o mesmo...(tomando outro gole) e sinceramente, eu prefiro morrer agora do que escutar de sua boca que quer me tirar mais uma vez da tua vida.

Ele abriu um amplo sorriso e negou com a cabeça.

Chris: Nem ao menos pensei nisso por todo o dia...
Dulce: Estou te dando paz?

Tomou mais um gole, enquanto ele acariciava suas pernas com as pontas dos dedos.

Chris: A paz mundial.

Ela gargalhou. Christopher se afastou dela e foi até a borda se servir, tomou um trago puro para esquentar, e logo colocou um pedaço de abacaxi.

Chris: Somos loucos, verdade?
Dulce: Muito loucos.
Chris: Não te machuquei, verdade?
Dulce: Não.
Chris: Fui um bruto...
Dulce: Não. Me abraça?