Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆

Ivalu: Hum...então acho que depois de hoje, isso acabará. Se prepare, do jeito que ela está agora, vai te beijar na frente de todo mundo.
Chris: Sim?
Ivalu: Certeza absoluta.
Chris: Amanhã ela vai se arrepender?
Ivalu: Não.
Chris: Com Poncho foi assim?
Ivalu: Do mesmo jeito.

Christopher fez uma careta e Ivalu gargalhou.

Ivalu: É sério Christopher, desde que soube do que rolava entre vocês dois, você me caiu bem. Me mostrou o que é realmente gostar de alguém e se entregar assim...sem reservas, mesmo quando sabia que a outra parte não sentia a mesma coisa por você. Porém tenho que te dizer uma coisa... (ela virou para vê-la) ela me admitiu que te amava naquele tempo. (ele franziu a testa em confusão) Foi no segundo dia que eu cheguei, nós estávamos conversando no quarto dela, e me contou tudo.
Chris: E por que ela não me disse?
Ivalu: Não sei, por medo...estava com medo de outra relação dentro do grupo, tinha medo de se envolver muito com você e depois receber um “chifre” em troca, com medo de entregar o amor e receber de volta uma desilusão.

Christopher olhou para Dulce, que agora estava tirando algumas fotos com suas amigas, e negou com a cabeça com um sorriso, agradecido por aquela época haver passado. O relacionamento dos dois agora precisava de liberdade, de decisão, de sua decisão. Olhou de soslaio para Ivalu.

Chris: Nunca na minha vida pensei que me apaixonaria primeiro do que a outra pessoa.
Ivalu (sorrindo): Isso acontece, querido. Comigo então...foram todas as vezes.
Chris: Você acha realmente que nosso relacionamento um dia poderá dar certo?
Ivalu: Eu tenho certeza disso. Vocês se amam, não vai ter mulher grávida nem ao menos La Orejas da vida que vão atrapalhar isso.
Chris: Eu quero muito acreditar nisso.
Ivalu: Se você não acreditar, Christopher, quem é que vai?

Ele baixou a cabeça refletindo aquelas palavras. Subiu a mirada para Dulce que sorriu para ele de longe, dando com a mão. Retribuiu-lhe o sorriso e respirou profundamente.

Ivalu: Dulce não pode acreditar sozinha. Ela precisa de você para fazer acontecer, e se você não está crente de que isso um dia poderia dar certo, então é melhor estender um pouco mais esse “break” no relacionamento de vocês.
Chris: Você sabe disso também?
Ivalu: Até que você a raptou segunda-feira. (rindo da cara de espanto de Christopher) E sabe, mas uma vez eu não consegui te recriminar. Agiu de cabeça quente, mas eu te compreendi.
Chris: O que você faria se a pessoa que você amasse dissesse tudo aquilo que ela disse para milhares de pessoas verem?
Ivalu: Eu faria pior, pode ter certeza. (Christopher riu) Mas você pode ter absoluta certeza de que ela disse aquilo porque já estava no limite de sua paciência. Era tudo em cima dela, dezenas de paparazzis, a mãe se recuperando, pressões por parte de Pedro, dos fãs...além de ter que ficar agüentando as notícias da gravidez daquela garota.
Chris: Mas isso não justifica, com exceção da mãe se recuperando, eu sofri as mesmas coisas...

Ivalu: Ah e sem falar no episódio de você deixá-la plantada no meio do parque, quando ela havia decidido de uma vez por todas colocar o relacionamento de vocês acima de todos os problemas. Ela ficou muito chateada com a sua atuação naquele dia.
Chris: E eu mais por saber que ela não confiava em mim, que acreditava que eu tinha engravidado aquela garota.
Ivalu: Não vou dar mais a minha opinião...(rindo) mas estou do lado da minha amiga, menos quando ela disse aquilo na tv, o resto eu a apoio em tudo.
Chris: Mulheres! (suspirando) Todas contra mim!
Ivalu: Contra você? Que nada, querido. Todas a favor, isso sim.

Um flash caiu sobre os dois enquanto sorriram. Sobressaltaram-se e subiram a mirada para encontrar o sorriso de Dulce na frente deles, segurando uma máquina digital.

Dulce: Queria tirar levar uma foto sua para minha coleção. (olhando para Christopher que sorria)
Ivalu: Ayyy, e me tirou da foto?
Dulce: Óbvio que sim, a foto tinha que sair perfeita. (disse ela gargalhando da cara de ofendida que Ivalu fazia)
Ivalu: Perra!

Dulce colocou a máquina em cima da mesa e pegou um pedacinho de bolo na boca.

Dulce: O que falam? (entre mastigadas)

Olhou para Christopher e logo para Ivalu que riam da cara dela. Ela franziu a testa esperando uma resposta.

Ivalu: Da última capa da playboy, Christopher me disse que foi a mais gostosa que já viu na vida dele.

Dulce olhou para Christopher imediatamente, quem estava com um sorrisinho sonso na cara.

Ivalu: E ainda disse mais... (Dulce virou para ela) que nunca viu uma mulher tão bonita como aquela...que daria tudo o que tinha pra passar uma noite com ela.

Dulce virou outra vez a cabeça para Christopher, engoliu o troço de bolo, enquanto Ivalu não continha a gargalhada, ao ver que Dulce começava a acreditar naquela história.

Dulce: Você disse isso?

Christopher negou, e Dulce virou a cabeça para Ivalu.

Dulce: Maldita seja! Nunca mais brinque com meus ciúmes! (rindo)
Ivalu: Foi um chiste!
Dulce: Golfa!
Ivalu: Zorra!

Christopher ficou olhando para uma e para outra se perguntando se continuariam com aquilo ou não. E achou a oportunidade perfeita para anunciar sua partida. Olhou em seu relógio, já estava muito tarde, passava das 3 da madrugada.

Chris: Acho que já vou indo meninas.
Ivalu: Mas já?
Dulce: Por quê?
Chris: Me sinto um pouco cansado, não tenho dormido muito bem esse dias.
Dulce: Mas...

Christopher sorriu para seus adentros quando Dulce colocou aquela carinha triste. Colocou o celular no bolso, as chaves do carro e se levantou. Despediu-se de Ivalu, que logo se encaminhou para o outro lado.

Dulce: Por que você já vai? Está cedo ainda.
Chris: Já passa das 3 da manhã.
Dulce: Mas...você não pode dirigir.
Chris: E por que não? (sorrindo)
Dulce: Porque você está bêbado!

Christopher negou com a cabeça, reprimindo a risada.

Dulce: Bebeu mais de dez cervejas.
Chris: Sim...estou um pouco mareado, mas não estou tão bêbado.
Dulce: Você não pode ir!
Chris: Por que não, loquita? (esticando a mão para tirar a franja dela dos olhos)
Dulce: Porque eu quero que fique.

Ele se aproximou mais um pouquinho, o suficiente para ela passar os braços pela cintura dele. Christopher a abraçou pelos ombros, puxando-a mais para o seu corpo, enquanto virava de costas para as pessoas, escondendo Dulce dos olhares alheios. Beijou-lhe a cabeça e se curvou até encostar a boca em seu ouvido.

Chris: Eu adorei a noite, foi muito bom.

Dulce alçou a cabeça para vê-lo.

Dulce: Você já vai mesmo?
Chris: Sim.
Dulce: Humm...então muito obrigada pela presença.

Ele riu e beijou-a na testa.

Chris: Obrigado a você por ter me convidado, você não tem noção do quanto isso significou para mim.
Dulce: Para mim significou ainda mais.
Chris: Você acabou de aniquilar todos os resquícios de mágoa que eu sentia de você.
Dulce: Sim? (radiante)

Ele assentiu com um sorriso cúmplice.

Dulce: Você já não me odeia mais?
Chris: E quando foi que eu te odiei?
Dulce: Digo...pelo perversa que fui no passado.

Christopher riu passando as mãos no rosto dela.

Chris: Já não há mais nenhum sentimento ruim, só restou o bons, os melhores...(sorrindo)
Dulce: Você me ama? (apertando o agarre de seu abraço)
Chris: Muito...(procurando o olhar dela)
Dulce: Então decide de uma vez.
Chris: Hummm...(rindo) e se eu decidir não continuar mais com você?
Dulce: Ahhh...pois, é sua opinião, quando um não quer...dois não brigam
Chris: Certo. Então agora vou indo, quando eu deitar na cama eu pensarei em nossa situação.
Dulce: Você é terrível! (ele riu)
Chris: Por quê?
Dulce: Porque está me fazendo sofrer caray!

Dulce soltou-se dele e caminhou para o lado.

Dulce: Vou te deixar na porta.
Chris: Não quero que se embriague.
Dulce: Sim, vou beber bem pouquinho.
Chris: Espero que sim.
Dulce: Vai ver que sim.

Christopher franziu a testa sorrindo, ao virar-se para ela. Dulce o levou até a porta e os dois se despediram. Christopher que esperou um beijo na boca, acabou recebendo somente um beijo seco no rosto. Mas não se frustrou, despediu-se outra vez e saiu caminhando com um sorriso radiante até o seu carro.

Dulce acabou voltando para a festa, para se divertir até não poder mais, nem ao menos se importando com as risadinhas e perguntas que se faziam em torno da saída de Christopher. Brincou, dançou e mais uma vez, se embebedou. Quando marcou cinco horas da manhã, Paco chegou para buscar Dulce, depois do telefonema de uma de suas amigas. Dulce nem ao menos se importou com a entrada de Paco, o carregou para dentro e encheu um copo de uísque para ele, quem tomou alguns sorvos a contragosto, mas aceitou por Dulce. Paco conseguiu finalmente tirá-la dali quando deu quase 6 e meia da manhã, quando todos já haviam saído. Dulce estava bêbada. Quer dizer, muito bêbada. Paco sorria das coisas que ela falava no carro. Era engraçado como de uma hora para outra ela tentava se fazer que estava sóbria, e logo depois gargalhava até de ver o jornaleiro entregando os jornais nas casas.

Paco: Gostou da sua festa?
Dulce: Deemais...foi ótimaaa!
Paco: Pelo que vi foi bem divertida, para acabar a essa hora.
Dulce: Eles bebem demais, Deus me livre! (gargalhando)
Paco: E você não?
Dulce: Não...não, não... Christopher me dis-sse para não me me me embriagar.
Paco: Pelo visto você não o obedece todas às vezes, não é?
Dulce: Sempre o obedeço. Se ele diz Rã...eu salto!

Paco gargalhou dentro do carro. Até que parou na frente de casa e viu algo estranho. Alguém estava sentado na frente do portão da casa de Dulce. Acercou mais o carro e o parou, olhando muito bem para aquela figura que se sobressaltou ao ouvir o ruído do carro. Paco sorriu ao conhecer o individuo e se perguntou o que ele fazia ali àquela hora. Olhou para o lado e Dulce estava dormindo, com a cabeça baixa, suspensa somente pelo cinto de segurança.

Christopher rodeou o carro e parou na janela do carro de Dulce. Olhou para Paco, que sorriu, como se estivesse confirmando algo.

Paco: Às vezes ela não é tão obediente.
Chris: Já vejo. (sorrindo)
Paco: O que faz aqui a essa hora?
Chris: Tinha que falar uma coisa que não pode esperar.

Paco abriu o portão com o controle e voltou o olhar para Christopher.

Paco: Entendo. Mas agora como vai fazer?
Chris: Posso esperar lá dentro?
Paco: Esperar ela acordar? (Christopher assentiu) Claro que pode.
Chris: Então vou colocar meu carro para dentro e logo te ajudo a tirá-la daí.

Paco assentiu e Christopher logo subiu em seu carro. Quando os dois estiveram dentro. Christopher o ajudou a tirar Dulce do carro, a levaram para o quarto e Christopher a deitou na cama. Paco saiu sem dizer nada, e Christopher entendeu que podia ficar com Dulce em seu quarto. Tirou a roupa dela, deixando-a somente com a roupa interior, a cobriu com o lençol, enquanto conversava com ela.

Chris: Não sei porque...mas adorei ter tirado essa camisa de você! (rindo) Não quero te ver com coisas de outros homens. Se estivesse acordada, eu te tiraria bem lentamente...ou se me pedisse...eu rasgaria no meio com muito prazer. Se me obedecesse, agora eu poderia te dizer o que você quer escutar. Mas não, não faz o que eu peço, não pode maneirar na bebida...tem que beber até cair. (rindo) Louca! Você é louca! Mas mais tarde você vai saber o que eu vim fazer aqui, porque eu dormirei aqui contigo, na tua cama...mesmo que mais tarde você vomite em cima de mim. (divertido)

Christopher colocou sua mochila em cima da cadeira e tirou algumas coisas que queria dar a Dulce, um pacotinho maior, um bem pequenininho, um envelope vermelho, todos envoltos a um lenço branco muito significativo.

Sorriu com o resultado e colocou uma das mesinhas de noite, para onde ela estava virada. Despiu-se da camisa, da calça, dos sapatos, ficando somente de cueca, como era de costume dormir. Deitou-se na cama e a puxou para si, colando seu peitoral nas costas dela.

Chris: Eu já tomei minha decisão...só espero que essa seja a certa.

Deu-lhe um beijo muito carinhoso no ombro e encostou a cabeça no travesseiro, esperando o sono que não tardaria a chegar.

_________Último de hoje!______________

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Bjoos*