Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆

Dulce dobrou a carta, tragando a saliva, enquanto de seus olhos escorria um vale de lágrimas, de incredulidade, de ternura e de mais ainda, amor. Nunca pensou a vida que Christopher algum dia seria capaz de fazer uma coisa assim, tão maravilhosa. Seus dedos trêmulos tentaram enxugar seu rosto, em vão. Não conseguia evitar o fluxo de lágrimas. Deixou a carta em cima dos presentes e olhou para Christopher, que ainda estava dormindo. Estava perplexa. “Que homem maravilhoso, meu Deus!”, pensou ela enquanto sorria. Sentia uma urgência desesperada por abraçá-lo, por beijá-lo, para agradecê-lo por fazer parte de sua vida. 

Dulce viu Christopher se mexer, ficando de barriga para cima na cama. Sorriu. Ele havia acabado de lhe dar a oportunidade perfeita para dar o bote. Levantou-se da poltrona e se acercou cautelosamente da cama. Deitou-se na cama ao seu lado, se afastando até conseguir colar seu corpo no dele. Apoiou-se em um travesseiro, enquanto pousava a outra mão em seu peito, bem no centro, em cima de seu coração. Que em contraste com o dela, se encontrava tranqüilo e calmo. Passou uma perna, suavemente, entre as dele, se agarrando ainda mais àquele corpo adormecido, todavia. Estava se segurando para não agarrá-lo ali efusivamente como queria.

Respirou fundo, subindo sua mão até o rosto dele e lhe tocou os lábios com as pontas dos dedos, fazendo com que ele contraísse as narinas em protesto. Dulce aproximou seu rosto do dele, até roçar suas bocas, impulsionou seus lábios até os dele, dando-lhe um singelo beijinho. Afastou-se sentindo que ele mexera as pernas. Roçou seu nariz no aglomerado de pêlos que havia em seu queixo e baixou sua boca até o pescoço dele, inalando aquele perfume corporal tão masculino e excitante. Roçou os lábios em sua garganta, sentindo como ele estremecera automaticamente. Quando se afastou, viu o brilhou dourado em seu pescoço, enfiou o dedo embaixo do cordão dourado e o alçou para descobrir o pingente, que estava estendido na cama do lado de seu pescoço. Seus dedos percorreram a corrente até, por fim, encontrá-lo.

Se fosse uma cobra ali ela não teria se surpreendido tanto. Ficou olhando o pingente com incredulidade entre seus dedos, e logo desviou os olhos para o rosto Christopher. Com os olhos marejados lhe disse, enterrando o dedo médio na aliança dourada que se fazia de pingente.

Dulce: Espero que não tenha mais surpresas, por favor. (sorrindo entre lágrimas) Acho que meu coração não vai agüentar mais tanta pressão.

Capturou os lábios dele, sem perceber o sorrisinho que ele lhe deu. Apartou os lábios e começou a tentar seu corpo a responder com a mesma avidez que o dela. Deslizou a mão sobre o corpo dele, sentindo como ele contraía cada músculo que Dulce tocava. Tocou-lhe uma perna aveludada, pressionando seus dedos naquela carne robusta, enquanto ele erguia os quadris para ela, apartando os lábios com a mesma urgência que ela.

Christopher com suas mãos, a colocou totalmente em cima de seu corpo, para logo recorrer àquele corpo feminino com suas mãos sedentas por tocar-lhe a pele lisa. Dulce escolhera uma boa hora para tentá-lo. Sua ereção matinal já se fazia presente, desde que sentiu como ela lhe acariciava os lábios. 

Queria tanto ser terno e paciente. Queria tanto ter palavras românticas a dizer nesse momento. Mas Dulce era o seu tormento. Bastava tocá-la para perder a razão. Bastava tocá-la para querer adentrar em seu corpo. Dulce era o seu tormento mais delicioso, desde que ela o recebesse sempre com a mesma ansiedade como ela estava fazendo agora. 

E ela vira os presentes. E lera a carta. 

Podia até sentir em seu próprio rosto a umidade que emanava do dela. Podia até sentir em seu próprio peito as batidas incessantes daquele coração feminino. Podia até sentir a crescente paixão que lhe escorria pelas veias, incendiando tanto o próprio corpo como o dele. Estava feliz pelo resultado. Em cada investida de sua língua, em cada toque de suas mãos, podia quase apalpar a tamanha necessidade que Dulce sentia em amá-lo. Era palpável aquela sensação de ânsia que ela tinha em demonstrar que também o amava inteiramente. Sua respiração, as batidas de seu coração... Ela estava chorando.

Ele rodou com ela na cama, fazendo-a colar as costas no colchão. Afastou o rosto do dela e apoiou-se nos dois cotovelos, enquanto abria os olhos e via as lágrimas deslizando por sua face. Franziu a testa pela angústia e passou as mãos no rosto dele, afastando os cabelos que estavam pregados às suas bochechas. 

Chris: Se eu tivesse imaginado que isso a faria chorar, não teria feito.

Dulce: Não estou chorando...

Christopher sorriu de leve ao ver seu rosto empapado. Aproximou sua boca de seu rosto, e deslizou seu lábio inferior de seu queixo até um dos olhos, absorvendo o salgado sabor de suas lágrimas. Demorou os lábios em seus olhos úmidos e os beijou suavemente.

Chris: Não quero que chore mais. (afastando o rosto para vê-la)

Dulce: Por quê? (com a voz chorosa)

Chris: Porque senão eu vou chorar também. (abrindo um sorriso) Você quer que eu chore? (Dulce negou com a cabeça) Então pare.

Dulce: Posso chorar quando não estiver vendo?

Ele riu a vontade, enquanto baixava a cabeça e capturou seu lábio inferior rapidamente com seus dentes.

Dulce: Obrigada...

Chris: Pelos presentes? (penteando os cabelos dela para trás)

Dulce: Não...por existir.

Ele sorriu com ternura, passando o dedo polegar pela bochecha dela.

Chris: Nesse caso...você tem que agradecer à minha mãe. (Dulce riu) Eu tenho que agradecer à sua também.

Dulce: Pode me agradecer por ela. (cruzando suas mãos nas costas dele)

Chris: Humm...e como posso agradecê-la, senhorita? (beijando-a no nariz)

Dulce: Isso é muito fácil, sabia? (rindo)

Chris: Hum...me encanta coisas fáceis...(deslizando o nariz pelo rosto dela) me diga então sobre o que fala.

Dulce: Quero que...que me faça tua pela a enésima vez. 

Chris: E você já não é minha? (rindo)

Dulce: Sou... Ahh...você sabe ao que me refiro.

Chris: Humm... 

Christopher murmurou ao baixar sua boca pelo corpo dela, roçando a garganta, a clavícula, o vale dos seus seios, até roçar com o nariz aquele a protuberância de seio, para colocar sua boca sobre um de seus mamilos eretos, dando-lhe um suave beijinho.

Chris: Estava se referindo a isso?

Dulce trincou os dentes, mergulhando os dedos nos cabelos dele.

Dulce: Sim...(quase como um sussurro)

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Capitulos mais curtos dessa vez! Bom, mas infelismente serão sim!! 

Todos os caps dedicados especiamente a Rah!!! 

Acheeii um video de NCV... Muitoo legal!! Vou colocar aki!! 

Queria q vcs vissem!!!

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Bjos     Se der  amanhã eu posto +!!