Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆

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Christopher riu, sentindo como ela se arrepiou ao notar como ele envolvia o duro cume de um de seus seios com a boca, sugando-o forte, ouvindo seus sussurros inaudíveis de excitação. Suas mãos alcançaram-lhe os quadris, para logo baixar a única peça que ela trazia, para logo fazer o mesmo com o que ele próprio trazia. Demorou um bom tempo, satisfazendo-a com seus beijos vorazes, arrancando-lhe sussurros, gemidos e súplicas. Ele mesmo se sentia ao borde. Não via a hora de enterrar-se no prazer do seu corpo. Já não via a hora de envolvê-la com sua, cada vez mais, crescente paixão. 

Subiu pelo corpo dela outra vez, entrelaçando as pernas com as dela, enquanto sentia as mãos dela lhe apalpar as costas, o traseiro com extrema avidez. Se apoderou da boca dela com possessividade, enquanto separava as pernas dela com os joelhos.

Dulce nem ao menos se deu ao trabalho de lhe reclamar algo, pelo contrário, lhe facilitou o trabalho, separando-as...para logo depois puxá-lo contra seu corpo. Nunca na vida precisou tanto demonstrar seu amor dessa forma como agora. Nunca na vida pensou que um homem pudesse enlouquecê-la como Christopher o fazia. Queria se entregar por inteiro, sem reservas, queria lhe proporcionar o mesmo êxtase que ele lhe proporcionava. Queria mantê-lo em seus braços quando acabassem, queria beijar-lhe a boca antes que ele tombasse exausto em cima de seus seios. Queria trocar todas essas experiências com ele. Queria ser dele, queria pertencer a ele. Queria que ele lhe pertencesse pela vida inteira. Queria tê-lo ao alcance de suas mãos todos os dias. Queria que ele a abraçasse todas as noites. Queria que ele lhe contasse como foi seu dia. Queria aprender a cozinhar para ele. Queria ser alvo de suas mais maliciosas brincadeiras. Queria dividir sua vida com ele. Queria dividir sua cama, sua casa, seu espaço com ele. Queria ter um filho dele. Mas por cima de tudo isso... Queria amar e ser amada por ele, para sempre.

O abraçou o mais forte que pôde, sentindo as emoções daquele encontro fazer seu coração se acelerar. Grunhiu, sentindo se esfregar nela do jeito que ele sabia que a afetaria. 

Ele alçou a cabeça com um sorriso, se encontrando em seus olhos, enquanto não cessava os movimentos de seu corpo. Vendo como ela desafogava o que estava sentindo com beijos em sua garganta, enquanto sentia como os pés dela se afundavam cada vez mais naquele colchão macio. Era incrível como cada vez que estava com Dulce, mais queria estar. O olhar dela era afrodisíaco. Só podia ser, bastava vê-lo para incendiá-lo mais ainda. Era tanto desejo que não sabia como reprimi-lo. A queria cada vez mais, sempre. A queria até não agüentar mais. A queria tanto que doía. Suspirou. Havia tomado à decisão certa. Seria difícil não tê-la mais, seria difícil viver seus os seus beijos, sem seus abraços, sem seu corpo. Seria difícil manter distância novamente, quando tudo o que queria era ficar perto demais. Tudo nela o excitava, tudo nela o agradava, até mesmo seus defeitos. 

Viver com Dulce nunca seria chato demais. Até quando ela estava irritada, o fazia rir. Até o jeito de insultá-lo o fazia rir. Tudo era tão especial. Se sentia tão completo perto dela. Simplesmente maravilhoso. Assim como era maravilhoso adentra-se no paraíso de seu corpo, assim como era maravilhoso sentir as mãozinhas dela lhe apertando os ombros em sinal de êxtase, assim como era maravilhoso ouvir como ela arfava em seu ouvido. E quando pensava que tinha sido o único homem a compartir desse momento com ela, é como se a amasse ainda mais por isso, é como se aquilo também elevasse ainda mais o desejo que sentia por ela, coisa nunca sentida por nenhuma outra mulher, experiente ou não. 

Apoiou os cotovelos na cama, tirando um pouco de seu peso de cima dela, enquanto se movia com lentidão, com movimentos largos e contínuos. Enquanto ela já não conseguia mais refrear o ritmo de suas sensações. Cada vez que ele a preenchia, sentia como ondas elétricas partiam de seu cérebro, serpenteando por seu corpo até se espalhar por seu ventre. Queria tanto que ele fosse mais rápido, porém estava tão bom desse jeito. Era tudo tão pausado, desfrutado. Seu corpo se estremecia, enquanto ele não cessava os movimentos...beijando-lhe a boca tão devagar. Se sentia embriagada por tanto amor, se sentia embriagada por tantas sensações... Cruzou novamente as mãos nas costas dele, puxando-o para si. Era tão bom sentir o peso dele sobre o seu corpo. Era tão bom beijar-lhe a boca com tanta sofreguidão até deixá-lo sem fôlego. Ergueu os quadris em desespero, quando ele mudou o ritmo de suas acometidas. Enlaçou-o pelo pescoço, aproximando sua boca da dele, calando os gemidos roucos que queriam escapar.

Christopher aumentou o ritmo do beijo, enquanto suas mãos aferravam suas nádegas para levantá-la do colchão enterrando-se o mais profundo ao sentir que já não podia mais conter sua avassaladora paixão...

Dulce não sabia em que momento acabou-se tudo, se quando ele mudou o ritmo ou quando ela mesma mudou o seu próprio. Só sabia, que quando seu corpo explodiu, em seus olhos surgiram mais lágrimas. Sorriu. Estava tombada na cama, suada, saciada e feliz. Abriu os olhos, fixando o teto, enquanto ele se acomodava a seu lado na cama.

Christopher passou um braço por sua barriga trazendo-a mais para ele, até beijar-lhe o rosto umedecido. 

Dulce: Uma vez...uma amiga minha se referiu a isso...a essa explosão de sensações...como uma “Morte temporária”.

Chris: E você concorda?

Dulce: Em gênero, número e grau. (Christopher riu debilmente)

Chris: Eu também concordo. Você me mata, sempre. Por sinal...há alguém aqui na casa? Porque fizemos amor com a porta escancarada.

Dulce: Não há ninguém, Dolores está em Toluca agora e minha mãe viajou cedo.

Chris: Então posso ficar a vontade?

Dulce: Até nu se quiser. (os dois sorriram)

Dulce disse virando-se para ele, ficando os dois de lado na cama.

Dulce: Você acha que um dia isso tudo possa acabar?

Chris: Isso o que?

Dulce: Essas coisas que sentimos quando estamos juntos.

Chris: O desejo? (ela assentiu) Não sei, mas também não quero pensar nisso.

Dulce: Tenho medo da rotina.

Chris: Baby, nunca vai haver rotina entre nós dois.

Dulce: E se houver?

Chris: Eu posso me fantasiar de Batman...e fazer um strip-tease depois. (rindo) 

Dulce explodiu em uma gargalhada, enquanto alçava sua mão para lhe dar uma tapinha no ombro.

Chris: Masoquismo pode ser outra escolha também...(coçando o braço) só não quero imaginar como ficará minha pele cheia de hematomas.

Dulce: Que porcaria! (fazendo cara de nojo)

Chris: Eu também acho. (rindo) Sou bem normal.

Dulce: Vai bem me dizer que você era muito “normal” com suas parceiras mais experientes?

Chris: Não vou dizer, porque eu não era mesmo. Já experimentei muita coisa em relação a sexo. E sabe...tenho medo de que você sinta nojo de mim.

Dulce sorriu enternecida. Passou as mãos no rosto dele e lhe falou.

Dulce: Eu sentiria isso...se você me obrigasse a fazê-lo. Mas você nunca vai fazer isso comigo, então não há porque eu sentir nojo de você.

Chris: Eu te amo tanto...(sorrindo)

Dulce: Eu também.

Chris: Queria te ter assim pra sempre.

Dulce: Se Deus quiser que isso aconteça...acontecerá.

Chris: E se Deus quiser que elevemos ainda mais o nosso relacionamento...o que você diria?

Dulce riu regozijada pela pergunta.

Dulce: Aceitaria loucamente.

Chris: Você teria mesmo coragem de me assumir para todo o mundo?

Dulce: Se você me pedir, eu faço isso agora. (os dois sorriram)

Chris: E quando souberem do nosso enlace?

Dulce: Que enlace?

Chris: O nosso.

Dulce: Enlace quer dizer casamento? (ele assentiu) Casamento?!

Chris: Casamento.

Dulce: Tão cedo?

Chris: E pra que esperar? Acho que vai pegar mal morarmos juntos sem sermos casados.

Dulce: E quem disse que vamos morar juntos?

Chris: Eu estou dizendo, não admito mais ficar nenhum dia longe de ti.

Dulce: Christopher...(rindo) não brinque com essas coisas.

Chris: Eu pensei em tudo...poderíamos viajar à Vegas, casamos lá que é mais rápido...e depois fazemos outra missa aqui, junto com a cerimônia do civil.

Dulce: Você tem só vinte anos... eu, vinte e um!

Chris: E daí? Aposto que sua mãe não tinha mais do que isso quando se casou com o seu pai.

Dulce: Mas...nosso trabalho?

Chris: O que tem demais? Christian é casado com BJ, Mai está noiva de Guido...e sinto que farão a mesma coisa que a gente mais cedo ou mais tarde. A gente pode manter tudo em segredo por enquanto, depois...quando a mudança for um fato, podemos andar de aliança.

Dulce: Mas assumiremos que namoramos?

Chris: Menina esperta! (rindo)

Dulce: E se Pedro...

Chris: Pedro não tem nada a ver com isso. Vou me casar com você e não com ele.

Dulce: Não acho que seja uma coisa muito inteligente a se fazer.

Chris: E o que você acha inteligente, ficar se escondendo de tudo e de todos?

Dulce: Não...isso não é inteligente. Nunca vamos poder nos esconder pra sempre.

Chris: E então por que não enfrentarmos isso de cara? Eu não me importo com nada do que falem de mim.

Dulce: Nem eu.

Chris: Eu acho que as pessoas se casam...quando se tem a plena certeza do que se sente pela outra pessoa.

Dulce: Eu também acho...

Chris: Então por que está tão relutante?

Dulce: Porque isso é uma coisa séria!

Chris: Nós nos casamos bêbados! E aquilo também foi sério!

Dulce se calou imediatamente, sem mais argumentos para se usar. Enquanto ele fazia uma careta de deboche.

Chris: Nem ao menos nos amávamos naquela época. Nem invente em meter nossa família no meio, se é isso o que está pretendendo fazer. Eu tenho a plena certeza de que você e minha mãe não se suportam, e nunca vou te obrigar a agüentá-la se você não quiser. 

Dulce: Mas...

Chris: Pronto Dulce, eu já entendi. (sentando-se na cama) Você não quer, tudo bem. Já não falo mais sobre isso. Vamos ficar como está, sem problema.