Chris: Vai, me diz...(sério)
Dulce: tenho vergonha... (deu um meio sorriso)
Chris: Vergonha de mim, Dulce? (perplexo)
Dulce: Não...de mim!

Então virou-se para o lado e foi até seu guarda-roupa, abriu as portas e também abriu uma gaveta, onde guardava seus biquinis.

Chris: Pois não sairei até que me diga o que lhe aflige.
Dulce (de costas para ele): São bobagens...
Chris: Não são, não. Se fossem bobagens você não estaria assim.

Dulce quase gemeu quando sentiu como ele se encontrava nas suas costas. E o arrepio em sua nuca não lhe deixou falhar, ele estava poucos centímetros de si. Tragou a saliva, sentindo como sua mão tremia no cabide.

Chris: Conte-me.
Dulce: Não...
Chris: Agora.
Dulce: Não vou falar.

Era muito difícil para ela admitir que o queria ali, naquela cama, em qualquer lugar, contato de que a beijasse e a acariciasse loucamente. Mas não conseguia tomar a iniciativa. Uma coisa lá dentro não permitia que ela manifestasse o que estava sentindo.

Ele colocou as mãos nos ombros dela e a virou para ele, como se fosse uma boneca. Apertou seus ombros com um pouco de força, como se já estivesse impaciente com essa situação.

Chris: Tá vendo! São nessas atitudes que começam a maioria das nossas brigas... Você fica de ti-ti-ti e não fala. (falando rápido) Como você quer que a gente se entenda se você não se abre comigo?!

Dulce tragou a saliva o encarando nos olhos.

Chris: Vamos! Quero que me diga agora o que está acontecendo! (disse com impaciência) E não quero que minta!

Dulce se irritou com o tom de voz dele, seus hormônios estavam a flor da pele.

Dulce: Quer mesmo saber o que me passa?! (ele assentiu) Pois muito bem...

Com suas mãos, tirou as mãos de Christopher de seus ombros de um puxão. Levou as mãos ao peitoral dele e colocou toda sua força em suas mãos para empurrá-lo para trás. Christopher se desequilibrou, quando suas panturrilhas se chocaram contra a cama, e acabou caindo nela. Tragou a saliva, quando viu como Dulce abria sua toalha, deixando tudo descoberto, enquanto engatinhava em cima da cama para chegar a seu lado, para, rapidamente, se desfazer de sua toalha e jogá-la longe... Passando uma perna por cima dele, e deitando seu corpo sobre o dele, para logo lhe tomar os lábios com uma fome, com uma ânsia...que ele pensava que ela não possuía.

Christopher estava perplexo...

Mas lhe correspondeu de todos os modos. Separou seus lábios, deixando que a língua dela ansiosa se entrelaçasse com a sua. Dulce parecia algo “possuída”. Tanto pelos beijos, como pelas carícias...

Sentia suas mãos passeando por seus ombros, seu rosto, seu perfil... como se ela não acreditasse que ele realmente estivesse ali. Os arquejos dela disseram o contrário. Disseram-lhe que o estado de excitação dela estava a mil... E sentir como o seu corpo nu, roçava com o seu próprio, fazia com o que o dele também se colocasse assim. Não conseguia manter suas mãos apartadas do corpo dela por muito tempo. E ao sentir como ela se esfregava contra sua virilidade, agarrou as nádegas dela e a pressionou a continuar com aquela deliciosa insinuação. A fez gemer aquilo, e ao mesmo tempo apartar-se de sua boca.

Chris: Oh meu Deus, Dulce... (suspirou)

Christopher revirou os olhos quando a boca dela lhe alcançou a garganta, muito mais, quando ela começou a deslizar sua língua para uma área muito sensível perto de sua nuca. E para sua surpresa, ela continuou baixando com seus beijos. Tragou forte a saliva quando a boca dela lhe envolveu um mamilo. Sentir como seus mamilos rígidos lhe arranhavam a pele, fez com que seu membro pulsasse contra o estômago dela.

Mas ela não pensava em parar. Não sabia o que havia se apoderado dela, nem ao menos lhe importava nesse momento... Mas se sentia corajosa, audaciosa e muito, mais muito desejosa de lhe tanto prazer quanto ele lhe dava sempre. Afundou suas narinas no pescoço dele, e lhe deixou ainda mais excitada absorver aquela fragrância masculina. Ela sorriu contra a orelha dele, quando sentiu que ele lhe abria as pernas, para que ela ficasse com os joelhos a cada lado de suas coxas. Dulce lhe mordeu o lóbulo da orelha e sugou com força, deixando aquela sensível carne vermelha. E tragou a saliva, quando as mãos dele lhe suspenderam, para que ficasse sentada em cima dele.

Dulce afastou a cabeça para vê-lo, e ao chocar seu olhar com o dele, negou com a cabeça.

Dulce: Devagar... (sussurrou baixinho em seu ouvido)

E Christopher entendeu. Entendeu que ela estava lhe dizendo que tudo seria do jeito que ela queria. Como ela queria. E relaxou, deixou suas mãos caírem ao lado de seu corpo. Totalmente entregue ao que ela queria fazer. Tragou a saliva ao observar seu rosto, como seus cabelos caíam como cascatas vermelhas ao redor de sua cabeça, como se escondesse sua visão dos lados... Mas não debaixo. Inclinou a cabeça para frente, à medida que ela ficava suspensa pelos joelhos e pelos cotovelos, que estavam a cada lado de seu rosto. Morria por ver seu corpo nu, morria por tocá-la... Apertou os punhos no lençol. A espera ainda se tornava mais agonizante.

quando Dulce o beijou levemente a boca, sentiu vontade de gritar, sentiu vontade de girar seu corpo sobre o dela e lhe penetrar com força. Mas ao invés disso, limitou-se a beijá-la ao seu ritmo. Lento, sedutor... Ela lhe sugava os lábios, roçava a língua na sua, tudo tão lentamente...tudo tão agonizante... Arregalou os olhos de uma vez, ao sentir como a mão dela havia se fechado em torno de sua ereção. Tragou a saliva e parou o beijo, sentindo que àquela mesma mão começava a mover-se em um ritmo lento, pausado, acima e abaixo...assim como o beijo em que ela lhe dava de olhos abertos.

Dulce observava o rosto dele se transformar aos seus toques. Viu como os olhos dele entrecerravam e seus lábios se entreabriam, soltando um leve ofego. Se fez um pouco para o lado, tirando um pouco de seu peso em cima dele, se apoiando no cotovelo ainda sem tirar a mão e nem diminuir suas carícias. E, com essa posição mais cômoda, pressionou seus dedos, e fez o agarre ficar mais forte. Ele gemeu alto, e ela apertou com os olhos, com medo de que alguém tivesse escutado algo. Ela cessou os movimentos, sem tirar a mão...

Dulce: Por favor, Chris... (se inclinando para roçar a boca com a dele)
Chris: Não posso evitar... (inclinando o rosto contra o dela) me beija...

Ele capturou seu lábio inferior, e ela sentiu como seu membro pulsava em sua mão. Christopher subiu suas mãos e agarrou a cabeça de Dulce, para que continuasse lhe beijando, enquanto erguia seus quadris pela força das sensações. Dulce, quem aumentou os movimentos de sua mão, sentiu como se estivesse com um bastão de aço entre os dedos. Sentia as mãos de Christopher baixarem por seu corpo, ouvia como ele prendia a respiração para não gemer em sua boca... Então sentiu como a mão dele retirava a sua dali. Pendeu a cabeça para trás e o viu com os olhos abertos, ouviu como ele puxava fundo a respiração. E ela sentiu como a umidade tomava conta de seu ser.

Chris: Quero que me olhe...

Christopher tomou fôlego antes para proferir essa frase sem vacilar. Ela franziu a testa, vendo como ele se esquivava de seu corpo e se levantava da cama. Dulce não estava entendendo absolutamente nada, mas mesmo assim o acompanhou com a mirada. Christopher ficou em pé e virou-se para ela. Dulce ignorou totalmente o resto do corpo dele, encarando-o diretamente nos olhos, tentando decifrar qual era o interesse que ele tinha em que ela o observasse.

Ainda apoiada pelo cotovelo, e sua mão sustentava sua cabeça, com o flanco apoiado no colchão. A mão que o acariciou, estava descansada em cima do mesmo, como se não tivesse mais vida depois que tinha deixado de tocá-lo.

Chris: Me olha, Dulce... (baixou os olhos, mostrando para onde queria que ela olhasse)

Procurou falar baixo, para que ninguém pudesse ouvi-lo além dela.

Chris: Quero que me conheça...

Dulce tragou a saliva com a declaração. E, lentamente, foi baixando o olhar pelo corpo dele. Admirou seu queixo povoado de pêlos ralos, que lhe deixavam uma barbicha loirinha. Admirou seu pescoço firme, seus ombros largos... Admirou seu peitoral não muito robusto, mas bem proporcional a seu corpo. Haviam manchas avermelhadas deixados por seus dedos por toda aquela região. E suspirou ao ver as marcas de seus dentes em seus mamilos rosados. Deslizou o olhar por sua barriga, branquinha, lisinha... com os músculos abdominais bem definidos, conseguia muito bem distinguir cada um, pelo relevo que lhe davam as curvas.