Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆

<!--
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}
@page Section1
{size:612.0pt 792.0pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:36.0pt;
mso-footer-margin:36.0pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->

Dulce
passou a câmera para ela, sem querer colocando para gravar. A menina passou as
mãos nos olhos, e Dulce franziu a testa por vê-la chorar.

XxXx: É a primeira vez que vou a um show de vocês...mas faz muito tempo que sou
fã. Desde quando ainda passava Rebelde lá no México. Nossa Senhora, amo vocês
demais! Tudo o qu-que...(soluçou) eu sempre quis na vi-vida foi ver...ver
vocês...ver Chr-ristopher... (e passou novamente as mãos nos olhos) E nunca
p-pude...

Dulce sentiu seus olhos arderem se sensibilizando pela história da garota. Seu
estado emocional e hormonal também não ajudava. Passou os dedos na testa e
suspirou fundo, sentindo como seus olhos se volviam mais e mais úmidos.

Dulce: Esp-pero...(tragou a saliva) que valha a pena todo o seu sacrifício...
XxXx: Já está valendo... (sorriu entre lágrimas) Vim visitar uma tia que está
hospedada aqui... Ninguém sabia em qual hotel vocês ficariam, estava uma
loucura.

Dulce
estendeu a mão para ela e lhe enxugou a lágrima que caía.

Dulce: Nada na vida é coincidência...e se você está aqui hoje, foi porque a sua
fé...moveu montanhas. (e esboçou um sorriso, sentindo seus olhos marejarem) Não
desista nunca, ok! A vida é só uma, e nem sempre as coisas vão ser tão fáceis
como foi agora para ti. Lute, não se renda por qualquer obstáculos...haverão
vitórias, derrotas...mas a vida é assim, sempre em constante movimento...
(suspirou com pesar) É basicamente isso. (e esboçou um sorriso)

A garota assentiu entre mais um torrente de lágrimas.

XxXx: Entrega a ele pra mim, por favor. (ela tirou um envelope azul debaixo da
axila)
Dulce: A Christopher?
XxXx: Sim...não precisa ele ler, vou ficar feliz só em chegar nas mãos dele.
Dulce: E eu posso ler?

A garota gargalhou.

XxXx: Claro que sim! Não contém nada que você não goste! (e as duas sorriram)
Bom... hehe só tem um negocinho de nada...mas é sobre as Pompas de
Oro...obviamente eu não poderia deixar passar em branco.

Dulce gargalhou.

Dulce: Compreendo...
XxXx: Ayy as meninas estavam tão erradas a seu respeito... (Dulce ergueu uma
sobrancelha) Me disseram que você era a mais antipática de todos...

Dulce deu
um sorriso incrédulo ao ver como a garota realmente não tinha papas na língua.

XxXx: Mas não achei...sinceramente...você é perfeita!
Dulce: Admito que seja um pouco calada...e as pessoas as vezes tendem a confundir
timidez com Antipatia.

De repente as portas se abriram. E Dulce franziu a testa por ver Maite e
Christian, assim como eles estranharam em ver Dulce ali. A garota foi a única radiante ali.

Christian: Você não ia subir? oO
Dulce: Bom... vocês já estão aqui em cima?
Maite: Não louca! A gente está no andar do restaurante!
XxXx: Acho que você não apertou o botão do seu andar... (disse olhando para
Dulce)

Os três olharam para ela, quem sorria radiante.

Christian: Hola...
XxXx: Ayy meu Deus! Hoje é meu dia de sorte! Uma foto por favor!

Depois disso foi tudo muito rápido. A menina saiu, quase não querendo. Ainda os
acompanhou até o andar de todos, falando, falando e falando pelos cotovelos. E
as coisas que ela falava, fazia Dulce rir imensamente, porque realmente ela era
direta no assunto. Se tinha algo que não gostava, dizia mesmo na cara. Ainda
conseguiu gravar “saludos” dos três e arrancar a promessa de que entregaria a
carta a Christopher. Dulce entrou em seu quarto ainda rindo da menina, fechou a
porta atrás de si e viu como Christopher saía do banheiro abotoando a calça que
seria usada no show.

Chris: Caramba...o que você estava fazendo que demorou tanto?

Ela o viu
sentar-se na cama para colocar os sapatos.

Dulce: Bom, fiquei conversando um pouco. Ah e encontrei uma fã sua... (ele
subiu o olhar para vê-la) E ela pediu pra te entregar isso em mãos.

Estendeu o envelope azul para Christopher, quem o pegou. E antes que ele
colocasse de lado, ela o interrompeu.

Dulce: Leia, enquanto eu vou tomar banho rápido. Estamos em cima da hora.

Dez minutos depois Dulce saiu do banheiro e viu Christopher do mesmo jeito em
que o deixou, com exceção do envelope azul que estava na cama, enquanto o papel
branco ainda estava entre seus dedos. Ele olhava para a porta do quarto, sem
realmente enxergá-la. E isso aumentou a curiosidade de Dulce para com aquilo.
Mas não havia mais tempo para nada. Estavam em cima da hora e ainda precisava
se maquiar. Separou suas duas roupas e um casaco para o frio. Vestiu a roupa
que entraria e foi até o banheiro se maquiar. Christopher ainda permaneceu
calado o tempo inteiro, como se estivesse ainda sobre o efeito da carta de sua
fã. A curiosidade lhe corroia, mas não era hora. Se ele estava assim, não
queria perturbá-lo com suas perguntas. Já havia coisas demais na sua cabeça
para se sensibilizar por mais essa. Seria seu penúltimo show, e já estava
sofrendo por ele.

Ele entrou no banheiro e começou a escovar os dentes, enquanto ela se maquiava.

Dulce: E Anahí?

Ele olhou
para ela no espelho e tirou a escova da boca.

Chris: Bom, péssima né... Assim que chegamos lá, eu entrei um pouco, ela não
estava chorando...mas vi que estava se segurando.
Dulce: Poncho passou dos limites...ele foi muito idiota.
Chris: Ele está com raiva dela...isso dava pra ver. Eles estão brigando que nem
cachorro!
Dulce: Mas foi ridículo o que ele disse. Foi falta de respeito.
Chris: Embora ela tenha atiçado, não é?
Dulce: Isso foi... Nossa, que baixaria.
Chris: Ridículo!
Dulce: espero que nunca cheguemos a isso.
Chris: Estou certo que não.

Ele passou mais um tempinho escovando os dentes, e depois lavou a boca.

Chris: Acho que tenho sina...só pode ser...

Dulce: de que? (perguntou ela enquanto passava seu lápis de olho)
Chris: Ijole...de lenço. Tenho agüentando mais lágrimas do que posso suportar.

Dulce abriu um sorriso.

Dulce: você é um pacificador-nato....
Chris: Mas isso dá canseira...e já está ficando chato!
Dulce: mas eu tenho meus motivos...
Chris: certo, não estou pedindo para parar de chorar. (e abriu um sorriso) Só
estou pedindo para diminuir a quantidade.
Dulce: Isso não é coisa que se pode evitar. Sucede y ya...quando vejo já estou
chorando a mares. Eu queria também parar de chorar, é chato todo o tempo está
com os olhos úmidos, mas não consigo.
Chris: Ok, certo...você chora o quanto quiser. E eu vou enxugar sempre, ok.
Dulce: Bom, eu posso enxugar se você está achando chato.
Chris: Depende da situação. Mas que discussão boba! (os dois riram)
Dulce: Você que começou.

Chris:
Vou terminar de me arrumar, acho que temos aproximadamente 10 minutos até Pedro
passar gritando.

Ela esboçou um sorrisinho e o viu sair pelo espelho.

Christopher havia acertado, em 10 minutos se ouviram os gritos de Pedro ecoando
no corredor dos quartos onde todos estavam. Christopher guardou as roupas de
Dulce na mochila dele e os dois seguiram o rumo dos outros, já devidamente
prontos para mais esse show. Para o penúltimo com o RBD, para o último na
Espanha.

Christopher e Dulce ocuparam a parte detrás da Van, calados, cada um com seus
pensamentos. E assim chegaram ao local onde seria realizado o show. Como sempre
aquela correria no camarim, de maquiagem outra vez, de arrumar os cabelos e se
aquecer, de rezar. E de sentir o coração apertado ao ouvir os gritos do
público. Dulce se sentiu nervosa assim que foram fazendo a fila para entrar no
palco. Sentiu suas mãos tremerem de nervosismo, mas não deixou que ninguém
percebesse, nem ao menos Christopher.

Sentiu como ele a abraçava por trás e lhe dava um beijo na cabeça, enquanto
acariciava sua barriga por cima da roupa.

Chris: Vai dar tudo certo...como sempre deu.

Ela assentiu sem realmente prestar atenção ao que ele dizia. A banda já tocava
a melodia da abertura e foi dado sinal para eles subirem ao palco.