Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆

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Christopher
colocou os pés pára fora da cama e suspirou ao ver outro dia amanhecer.
Suspirou, olhando o dia através dos vidros de sua varanda. E bocejou mais uma
vez.

Já se encontravam no México.

E nesse momento estavam na casa dele, entre as coisas dele. Até que enfim.
Estavam há quase dois meses longe de casa, não estavam agüentando mais.
Precisavam parar um pouco para sentir que pertenciam a algum lugar, por mais
que apenas tivessem chegado ontem e amanhã de manhã já teriam que embarcar
novamente para Monterrey, onde seria o último show de Dulce.

Levantou-se, enquanto se espreguiçava e franziu a testa. Havia tanta coisa a
resolver nesse dia. Precisava passar para pegar sua mãe para irem ao Alfaiate,
precisava passar na casa de Dulce para conversar com Dona Blanca para saber
como estavam indo as obras, as coisas... Estava curioso para ver as coisas na
casa de Dulce. Sua sogra disse que já havia acabado tudo, agora só estavam
fazendo a decoração e o acabamento. Sua vida estava um caos e Dulce nem ao menos
desconfiava, isso era o melhor. A pobre pensava que ficaria esses dias na casa
de Christopher por causa de uma obra no esgoto da casa. E todo mundo compactuou
com essa mesma mentira.

Uma
mentirinha boba, com certeza. Dulce não precisava de mais algo para se
preocupar, já havia muita coisa em sua cabeça no momento para ter que se
preocupar com tudo. Disso, ele resolveria. Como teve que resolver esse mês.
Teve que tomar coragem para ter que enfrentar o pai de Dulce em uma chamada
telefônica. Só Deus sabe o quanto ele respirou fundo antes de fazer isso. E só
Deus sabe o quanto ele suou frio depois. Ufff. As coisas que não fazia por
Dulce! Teve medo que Fernando o rejeitasse também. Mas pelo contrário, ele
parecia disposto a ajudar. Bom, se fosse com ele essa situação...ele também
estaria disposto a ajudar, sua filha estava grávida mesmo. Faria de tudo para
vê-la casada com o idiota que a engravidou. Mal por mal, estar grávida era pior
mal do que casar. Por isso...entendeu como Fernando colocou as palavras dele.

Christopher virou-se para observar como Dulce dormia ainda profundamente e
suspirou, começando a caminhar para ir ao banheiro, ainda com o pensamento em
sua conversa com o pai de Dulce.

Era simples como ele havia explicado. Christopher só viveria com Dulce, se
fosse casado. Ele nunca aceitaria Christopher vivendo junto de sua filha e
criando seu neto, sem ter um compromisso. O compromisso era a chave da questão.
E realmente, ele e Dulce não haviam falado nada de compromisso depois que
souberam da notícia do bebê. Precisavam ter tido essa conversa antes. Mas agora
já estava tarde demais... Faltavam apenas dois dias. Assim que chegassem ao
México, não daria tempo de fazer nada. Depois que honrasse seu compromisso,
teria tempo de fazer tudo.

Christopher
virou-se para observar como Dulce dormia ainda profundamente e suspirou,
começando a caminhar para ir ao banheiro, ainda com o pensamento em sua
conversa com o pai de Dulce.

Era simples como ele havia explicado. Christopher só viveria com Dulce, se
fosse casado. Ele nunca aceitaria Christopher vivendo junto de sua filha e
criando seu neto, sem ter um compromisso. O compromisso era a chave da questão.
E realmente, ele e Dulce não haviam falado nada de compromisso depois que
souberam da notícia do bebê. Precisavam ter tido essa conversa antes. Mas agora
já estava tarde demais... Faltavam apenas dois dias. Assim que chegassem ao
México, não daria tempo de fazer nada. Depois que honrasse seu compromisso,
teria tempo de fazer tudo.

Passara uns dias calado, pensando nessa decisão que havia tomado. Estava
caminhando para uma maturidade precoce. Se isso seria bom, ou não, seria sua
bronca agora. Era um homem já, com atitudes de homem... E agora seria um pai de
família, seria um esposo e teria um lar para cuidar. Precisava sentar a cabeça
logo de uma vez. E suspirou...sentindo sua cabeça mais leve depois de rever
seus amigos na noite anterior.

Havia chegado da Espanha à tarde, e logo aproveitara a saída de Dulce para ver
as amigas e saiu com seus amigos. Conversara com eles, dissera a verdade...e
dissera como estava se sentindo. Eles ficaram chocados, obviamente, tanto que
não souberam o que dizer a Christopher. Eram mais velhos do que ele, por mais
que gostassem das farras e das noitadas, quase todos tinham família, ou filhos
para pagarem pensão. No caso dele não seria diferente, embora fosse muito cedo.
Contara seus planos de casamento, e quase nenhum acreditou no que ele estava
falando. Como eles diziam: “Ninguém se casa nessa idade.” Mas nenhum amava a
mulher que daria a luz a um filho seu, como ele amava. E, óbvio, ninguém tinha
um sogro como o dele.

Bom,
houveram caretas e protestos por parte de seus amigos, mas Christopher não se
estendeu muito no assunto. Convidou a todos, quem quisesse comparecer,
compareceria, quem não...paciência. Estava farto de todo o mundo dizer: “Você é
jovem demais!” “Casamento nessa idade não dá certo.” “Casamento é prisão.”
“Você está ferrando sua vida, guey.” “Gravidez não é motivo para casar”.

Ele tinha um motivo para se casar com Dulce.

O único e mais importante motivo para fazê-lo...

Amor.

Ninguém conseguia entender esse fato Pelo menos se isso saísse de um homem com
21 anos, bonito, rico e famoso. Ele entendia que não conseguissem entendê-lo.
Nem ele o entendia às vezes. Talvez a gravidez tenha sido o fato que tenha o
impulsionado a agir... Mas ele sabia que se não existisse amor, ele jamais
faria isso por obrigação.
E estava tudo certo... Quase tudo estava pronto. Podia respirar um pouco
aliviado e cuidar um pouco de Dulce, que com o passar dos dias já havia ganhado
um pouco de cor. Estava se alimentando muito bem apesar da tensão. E parte
desse momentâneo sucesso, se devia a ele. Logo ele, que nunca na vida precisou
cuidar de alguém. Dulce fora sua cobaia. Bom, então estava fazendo um ótimo
trabalho. Por mais que a paciente algumas vezes desse um trabalho tremendo,
estava apresentando melhoras consideráveis.

Entrou no box do banheiro, depois de fazer sua higiene matinal, se despiu de
sua roupa interior e a lançou por cima do box, não sabendo onde ela aterrissou.
Ligou o chuveiro e se jogou em baixo não importando em qual temperatura estava.
Estava tão gelada que lhe arrepiou a pele inteira. Suspirou para agüentar o
frio. E com o tempo conseguiu se acostumar.