Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆
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Passou
alguns momentos até que ele estava numa sala repleta de espelhos, e um homem
afeminado ajudando-o a vestir as calças. Olhava com a testa franzida para sua
mãe e tomou a calça da mãe dele antes que o alcançasse. A vestiu de uma vez e a
abotoou. Por enquanto estava tudo bem. Alexandra aprovara a calça. Logo depois
veio a camisa imaculadamente branca, logo depois a gravata que não sabia
direito o nome, mas era bem diferente. Bom, era uma gravata de noivo, que o
estilista a deixou impecável, movendo-a daquela forma pomposa que ele sabia
fazer. Christopher suspirou. Odiava provar roupa. E aquela, estava sendo um
estorvo. Novamente, tinha que tragar a saliva e rezar para que acabasse logo.
Quando esteve com o traje completo, Alexandra e o estilista ficaram analisando
para encontrar algum defeito. Christopher encontrou um logo de cara: Era quente
demais! A gravata apertava demais. Sentia-se um pingüim enjaulado. Suspirou
novamente, se perguntando a que horas os dois parariam com aquele exame. Acho
que Dulce não sofrera assim fazendo o papanicolau. Ele mordeu os lábios para
não rir. Estava exagerando...
Alexandra: Eu gostei da calça, não está tão justa e nem tão folgada. Está tudo
uma maravilha! (disse ela com os olhos brilhando) Meu bebê!
Christopher revirou os olhos, supondo que ela iria chorar. Bufou diovertido e
olhou para o lado, dando de cara com a cara de Luigi, o velho estilista, que o
olhava curioso.
Luigi: Gente, é um bebê mesmo... (sua voz afeminada ressoou na sala) Quantos
anos você tem, querido?
Christophe revirou os olhos. “Um bebê para casar.” Que droga! Será que ninguém
veria esse casamento como uma coisa...normal? Onde duas pessoas que se amavam e
que teriam um filho, pretendiam. Que merda! Era normal! Pelo menos para ele,
sim!
Chris: Cinqüenta e dois... (disse mal humorado)
O velho deu uma risadinha também afeminada, levando Christopher na brincadeira.
E logo procurou mexer com seus alfinetinhos em seu paletó.
Alexandra: Você gostou?
Christopher
se olhou no espelho, não reconhecendo seu corpo. Ainda achava que só sua cabeça
saíra com sua mãe, no momento ele se achava no corpo de um manequim.
Chris: É, ta legal...
Alexandra: Esse legal...significa: “É, mãe, com essa roupa quero me casar.”
Chris: Pode ser... Mas prefiro aquele bege...
Alexandra: NÃO! DE JEITO NENHUM!
Ele ficou olhando-a estupefato.
Alexandra: É o seu casamento, droga! Não em uma festa de quinze anos!
Chris: Ah ok, tanto faz. Está bom, só a gravata que aperta.
Alexandra: É só uma noite, e não a vida inteira.
Chris: Ok, ok! Está ótimo. Agora vamos, por favor!
Alexandra estava com vergonha por Luigi, mas acabaram por sair de lá o mais
depressa possível com o traje nas mãos. Christopher o guardou rapidamente na
parte detrás do carro e olhou para os lados para ver se alguém os olhava. Ele
nada notou e entrou depressa no carro. Pôs o carro em movimento em direção a
casa de Dulce, e algumas ruas antes de chegar, ele parou em uma barbearia de
esquina e por mais protestos por parte de sua mãe, ele desceu do carro e entrou
no recinto. Alexandra ficou no carro, jamais entraria em um local como aquele.
Christopher sorriu ao não ver ninguém. Bom, nenhum cliente. Pois o barbeiro,
que era um gordo careca, com um bigode enorme e vestia um jaleco suado e sujo,
estava vendo uma televisão, que parecia ter a sua idade. Ele tragou a saliva e
o homem o convidou para sentar. E assim que ele lhe colocou o pano de proteção,
o barbeiro o olhou pelo espelho e perguntou:
Barbeiro: Qual vai ser?
Chris: Raspa...
Barbeiro: No zero?
Chris: No um.
Barbeiro: Se eu fosse uma bicha...perguntaria se não era melhor fazer uma
escova. (o gordo começou a gargalhar como porco e Christopher deu um
sorrisinho) Mas como não sou bicha, vou raspar na navalha!
E Christopher arregalou os olhos o mais que pôde.
Depois de vinte minutos, Alexandra via seu filho saindo daquele pardieiro,
quase totalmente SEM CABELO. Ela arregalou seus olhos azuis e saiu do carro
possessa.
Alexandra:
O QUE ESSE CANALHA FEZ COM O SEU CABELO?!
Christopher
riu da cara dela, enquanto passava uma mão em sua cabeça, sentindo bom a maciez
dos pêlinhos escorregando em suas palmas. Gostara do resultado. Pelo menos não
teria trabalho de nada. Não queria mais trabalho de nada, nem para pentear os
cabelos.
Alexandra:
EU VOU PROCESSAR ESSE PARD...
Chris: Eu pedi!
Alexandra se calou na hora.
Alexandra: Você o que?
Chris: Eu quis assim!
Alexandra: Você não vai se alistar no exército, Christopher! Pelo o amor de
Deus, você vai se casar!
Ele entrou
no carro ainda rindo e colocou seu boné, que estava no banco detrás. Alexandra
entrou calada e não falou mais com ele durante todo o trajeto até a casa de
Dulce.
No meio do
caminho, seu celular tocou. Olhou rapidamente o visor e viu que era Dulce.
Atendeu, mesmo sabendo que não podia atender, porque estava dirigindo.
Chris: Até
que enfim acordou!
Dulce: Onde está?
Pensou
antes de responder.
Chris:
Dirigindo...vou ao shopping com a minha mãe.
Dulce: Ahh...você volta que horas?
Chris: Não sei, acho que de tarde, quase de noite.
Dulce: Hummm...
Chris: Aconteceu algo?
Dulce: Pedro ligou.
Christopher trincou os dentes, sentindo que sabia do que se tratava.
Chris: Ele quer nos ver?
Dulce: Sim, marcou uma reunião na casa dele, às 3 da tarde.
Chris: Então como vamos fazer?
Dulce: Você vai para lá direto, e Sam me leva. Não precisa vir me buscar.
Chris: Ok, então. Trate de ir se preparando. Porque hoje nos livraremos de mais
uma.
Dulce: Sim, agora vou comer um pouco. Mais tarde te vejo.
Chris: Sim... Te amo.
Dulce: Te amo.
Christopher
baixou o celular e deu para sua mãe, enquanto suspirava pesadamente pensando
que havia chegado a hora da verdade. A hora de contar a Anahí, Poncho, Maite e
Christian...o que tanto os perturbava.
Chris: É
hoje!
Dulce
encarou a todos com os olhos quase arregalados pela apreensão. Seria agora. A
hora em que todos saberiam o que realmente estava se passando...
A sala da casa de Pedro, que era enorme, parecia pequena e claustrofóbica no
meio de tanta tensão. Sentia seu estômago revirar pelo nervosismo e teve medo
de passar mal, já que se notava claramente o suor brotando de suas têmporas à
medida que respirava fundo.
Anahí: Eu estou assustada com isso aqui... (se recostou sobre a cadeira)
Convocaram essa reunião urgente, e sinceramente estou assustada com isso.
(olhou para Pedro que estava sério) Pedro não diz nada, Dulce parece uma
galinha verde molhada...podem me explicar o que está acontecendo aqui?
Ao ouvir a menção de Anahí, Christopher virou-se para Dulce imediatamente,
vendo como ela estava pálida e muito suada, assim como na vez que caíra na
Romênia há alguns dias atrás. Levantou-se imediatamente e se ajoelhou ao lado
da cadeira dela, virando a mesma para ele. Pegou as mãos de Dulce, e as sentiu
geladas, e não pelo ar-condicionado intenso, mas sim...pela pressão baixa.
Chris: Dulce... (prontamente tirou os óculos do rosto dela, vendo como uma gota
de suor deslizava sobre seu nariz) Respira, por favor.
Christopher sentiu um arrepio na espinha ao ver como ela respirava fundo e
mantinha os olhos entreabertos. Como ele não tinha lenço, tirou uma das camisas
que vestia e enxugou o seu rosto. Enquanto os outros os olhavam com espanto e
preocupação. Poncho prontamente levantou-se de sua cadeira e serviu água e pôs
açúcar para ela, quem segurou o copo com as mãos visivelmente trêmulas.
Maite: O que está acontecendo? Agora sou eu quem está assustada!
Pedro nada disse, nem muito menos Christian, quem se encontrava entre Anahí e
Maite, de frente a Dulce.
Christopher enxugou o rosto de Dulce e ela tomou alguns goles de água,
respirando fundo para conseguir restabelecer o equilíbrio emocional. A vertigem
havia sido temporária, e agradeceu a Deus por tê-la afastado rapidamente.
Chris: Está
melhor? Ein?
Dulce subiu os olhos para ele e lhe respondeu com um frágil sorriso. Sentia-se
melhor, pelo menos o enjôo e a tontura estavam extintas momentaneamente. Porém
sentia como suas mãos suavam ainda pelo nervosismo. Todos a olhavam como se não
a conhecessem, quando virou-se para frente. Não olhou nos olhos de ninguém, mas
podia apalpar a tensão que habitava àquela sala.
Voltou a colocar os óculos e respirou fundo, reunindo forças.
Dulce: Sou eu quem tem a dizer algo aqui e não Pedro, como imaginavam que
seria.
Todos ficaram em silêncio ao captar o tremor de sua voz. Não estava sendo fácil
para ela, mas também não seria para eles.
Pedro: Sim, os convoquei hoje...pois, como hoje é segunda-feira e não há show e
nem compromissos, teremos o dia inteiro para pensar nisso que vamos discutir
hoje.
Maite: Agora eu estou mais assustada ainda. Dulce, por favor, diga logo o que
está acontecendo e acabe com essa angústia.
Dulce deixou o copo com água na mesa e entrelaçou os dedos um com o outro, para
controlar nervosismo. Trincou os dentes com força e exalou um débil suspiro.
Dulce: Eu vou deixar o grupo...
Todos arregalaram os olhos, menos Pedro e Christopher, quem observava tudo
caladinho onde estava...esperando sua vez de entrar na conversa.
Maite: Como assim você vai deixar o grupo?! Ficou louca?!
Anahí deu uma risada irônica.
Anahí: Disso a gente já sabia, mas a certeza eu só estou tendo agora.
Chris: Não é brincadeira, Anahí. (Christopher saiu em defesa de Dulce) Essa
situação é muito séria para ficarmos fazendo piadas.
Anahí franziu a testa com um sorriso debochado desenhado nos lábios, aquela
tensão já se tornava cômica.
Anahí: O que é? Só existem dois motivos para Dulce sair do RBD. De duas
uma...ou está para morrer...ou está grávida....?!
Dulce baixou a cabeça, tragando a saliva. Christopher fuzilou Anahí com a
mirada sentindo como seu sangue esquentava cada vez mais.
Anahí: E aí? Está morrendo?
Dulce: Não...
Anahí
a mirou com os olhos como pratos, assim como todos se projetaram para frente de
uma vez.
Christian: Então...?
Dulce: Sim! Sim! Sim! (Dulce espalmou as mãos na mesa e se ergueu) É por isso
que vou sair!
Ninguém disse nada, nem ao menos piscaram os olhos que agora estavam
arregalados sobre a silhueta de Dulce, que olhava a todos esperando alguma
reação, o que por enquanto não veio a acontecer. Ninguém falou nada por duros e
longos cinco minutos, até Christian romper o silêncio.
Christian: Grávida...?
Autor(a): kalu
Este autor(a) escreve mais 6 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1415
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carolzita Postado em 14/03/2011 - 04:16:52
Propaganda básica !
- Além das Palavras - DyC
http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=10306 -
misterdumpet Postado em 08/02/2011 - 09:42:45
Confiram o ÚLTIMO CAPÍTULO de Samira em tempos de Guerra.
Essa intrigante história chega ao fim.
http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=9859 -
misterdumpet Postado em 07/02/2011 - 09:59:45
A história da menina que tinha de escolher entre a vida e a honra está chegando ao fim. Não percam amanhã (08/02) o ÙLTIMO CAPÍTULO de: Samira em tempos de guerra.
Quem sobreviverá a esta catástrofe?
O que restará do Morro do Gare?
O que acontecerá com os sobreviventes?
Todas as respostas serão reveladas amanhã, não percam essa emocionante história.
http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=9859 -
misterdumpet Postado em 06/02/2011 - 09:57:25
Já está no ar o segundo capítulo de: Samira em tempos de guerra
Ela escolheu a honra, o que acontecerá com a vida então?
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candy Postado em 05/02/2011 - 21:51:51
Qualé quando vai voltar a postar??
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misterdumpet Postado em 05/02/2011 - 09:34:46
Já está no ar o primeiro capítulo de: Samira em tempos de guerra
O que vale mais: a vida ou a honra?
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misterdumpet Postado em 04/02/2011 - 19:15:10
Não percam! Dia 05/02 estreia: Samira, em tempos de guerra.
O que vale mais: a vida ou a honra? Samira te responderá
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karolinedyc Postado em 26/01/2011 - 12:46:46
NOS CAMINHOS DA VIDA- Tópico ORIGINAL Postado pela autora Beta Pinheiro. Posts atualizados.A melhor WebNovela Vondy, NCV nos últimos capítulos.
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saulo Postado em 04/01/2011 - 17:04:27
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A história mostra muitos mistérios, tramas, romances e humor, tudo isso girando em torno do verdadeiro apocalipse de pedra que é a cidade de São Paulo.
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saulo Postado em 04/01/2011 - 17:04:27
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