Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆
Bebeu um gole de sua bebida. Olhou para a garrafa que estava a três dedos do fim. Pegou um cigarro e o acendeu, tragou fundo e sua cabeça mareou um pouco.
Dulce (cantando): estou infeliz...estou infeeeeliiiiiizzzz...não passo de uma desgraçada...idiota...pendeja...mensaaaaaaaaaaaaa!
Caiu na gargalhada sozinha, o álcool lhe havia subido a cabeça. Caiu na gargalhada maior do mundo, sorrindo alto, como se estivesse ouvindo a piada mais engraçada do mundo. Porém ao cair à ficha de que estava sozinha naquele quarto, o sorriso se desvaneceu e as lágrimas caíram facilmente, o pranto tomou conta o quarto, somente lhe restava a tristeza...a tristeza profunda...de estar...mais uma vez...sozinha. Chorava baixinho...murmurava coisas baixinho que somente a alma dela escutava.
Dulce: Christopher... te...te extraño...
Isso era certo. Sabia que quando ele saiu pela porta do seu quarto há meses atrás, uma parte dela se ia também. Ainda conseguia ouvir a voz ele a reprovando, a insultando, a acusando, aquilo lhe doeu, doeu no mais profundo de seu ser. Porém dor maior...foi vê-lo entrando no carro de uma mulher, daquela mulher.
FLASHBACK
Christian: quer que eu te leve Dulce? (abrindo o carro)
Dulce: sim...hoje Paco não vem me buscar.
Christian: então vamos...só vou ter que pegar a Zori em um Café aqui perto.
Dulce (entrando no carro): sim...tudo bem pra mim.
Os dois se acomodaram no carro, Christian ligou o motor e antes de saírem viram Christopher entrando no carro de uma mulher. O coração de Dulce se comprimiu e ela respirou fundo, os dois passaram e Dulce viu que era Camila que estava com ele no carro. Os dois sorrindo como dois idiotas antes da relação sexual. Dulce jamais pensou que sofreria tanto ao ver tal coisa.
FIM DO FLASHBACK
E foi a primeira vez que o viu com uma mulher depois dela, já imaginava o desfecho desse encontro. Porém isso não foi o pior...ah sim...o pior é sempre o pior...quando Christopher assumiu que estava saindo com Camila por exemplo, ali sim foi horrível...e muito pior foi ele não ter dito nada quando os jornalistas afirmaram que Camila era a mulher quem havia roubado o seu coração, ainda lembrava do sorriso dele dentre as suposições.
Dulce: um brinde a mim (enchendo outro copo com Red Bull)...pela Idiota do Ano! Palmas para mim!
Ela bateu palmas para ela mesma, primeiro tomou o copo de Vodka e depois o de Red Bull. Estava pirando ali, não estava nada bem. Já acordou mal, dormia mal...comia mal...porém na hora do trabalho você precisa engolir suas frustrações e deixar a voz fluir. O show foi muito relaxante, apesar de mais uma vez horrível. Era terrível quando Chris chegava perto. Suas emoções totalmente desencontradas, seu coração a ponto de sair pela boca...e em todos esses beijos...somente de sentir aquela boca colada a sua...fraquejava suas pernas...e seus braços se alçavam para não deixá-lo escapar. Sentiu seu corpo roçar no seu em “Tenerte y quererte”, cantou com todas suas forças “Este Corazón”...e essa música...pelo o amor de Deus! A marcava a cada vez que cantava...sentia seu alento em seu rosto...sua voz perto da sua, as carícias, o olhar. E aquilo era o que ela sentia, se resumia naquela música. Ela ainda se perguntava “Como sanar este profundo Dolor?”. Sabia...só quem poderia lhe salvar era ele...e ninguém mais. Essa chama que estava acesa graças a ele, não parecia querer se apagar...tornava a lembrar de suas noites de paixão...de seu corpo conectado ao seu...da boca reclamando a sua...suas suaves mãos acendendo mais a paixão. Estava difícil...queria esquecer que algum dia foi feliz ao lado dele...queria esquecer de tudo...mas não podia...parecia uma coisa impossível, seu coração saiu junto com o dele por aquela porta. Sempre o via em seus sonhos, já não mais como o “homem sem rosto”, pois descobriu aquele rosto, aquele rosto era do homem que lhe deu todo o amor, todo o carinho, toda a compreensão, mas que agora...já não mais está...por conta de seus erros do passado, destruiu a confiança entre os dois, matou aquele laço...e assim...o que um dia foi...já não é...somente restava nos sonhos vê-lo...e amá-lo como sempre quis. Uma batida na porta a tirou de seus pensamentos. Não queria ver e ouvir ninguém, estava farta de tudo. A batida continuou incessantemente.
Dulce: EU ESTOU DORMINDO!
A batida continuou e ela explodiu em um grito.
Dulce: PORRA CARAY! ME DEIXA EM PAZ!
Ela tomou um gole da bebida e as batidas cessaram. Ela respirou fundo.
Dulce: no quê que eu estava pensando mesmo?
Mal acabou de falar e as batidas voltaram. Agora mais forte.
Dulce (baixinho): puta que pariu...(eleva a voz) QUEM É?
Ninguém responde. Ela franze a testa em sinal de confusão, apóia uma mão na cama e tenta se levantar. Levanta-se um pouco...muito mareada. Segura nas coisas e se equilibra em pé. As batidas continuam e ela grita.
Dulce: YA VOY!
Ela destranca a porta e abre devagar. Estava de pijama (calça e blusa), poderia abrir sem problemas. Ela olha pra baixo e vai subindo a mirada e franze a testa ao ver Anahí na sua frente. Não consegue dizer absolutamente nada. Anahí estava séria como sempre, porém esboçou um pequeno sorriso. Dulce estava um pouco consumida pelo álcool e supôs que Anahí estava do mesmo jeito ou pior, pra vir assim no seu quarto, essa hora, só poderia ter nadado numa piscina de tequila. Os duas se miraram, e Anahí mostrou o que tinha nas mãos. Dulce somente acompanhava com a mirada os movimentos dela, trazia uma garrafa de alguma bebida. E sorrindo disse.
Anahí: acho que é...Cachaça ou algo assim...parece com a que a gente bebeu no Carnaval. Fazem aqui....trouxe a mesma pra relembrar o passado.
Os duas se miraram, e Anahí mostrou o que tinha nas mãos. Dulce somente acompanhava com a mirada os movimentos dela, trazia uma garrafa de alguma bebida. E sorrindo disse.
Anahí: acho que é...Cachaça ou algo assim...parece com a que a gente bebeu no Carnaval. Fazem aqui....trouxe a mesma pra relembrar o passado.
Dulce continuou calada, não estava dando crédito ao escutado. Franziu mais a testa e abriu um pouco a boca pela surpresa.
Anahí: seu quarto parece mais alegre do que o meu...
Novamente Dulce ficou calada, olhando para ela sem entender absolutamente nada. Anahí notou os cílios de Dulce encharcados, assim como a estrada seca de lágrimas pela bochecha. Respirou um pouco e a mirou.
Anahí: posso te acompanhar?
Dulce nem se mexia, estava estática.
Anahí: posso entrar? (Dulce de estátua) Hein?
Então ela se mexeu e respirou. Murmurou baixinho.
Dulce: entrar? Aqui? (Anahí assentiu) O que eu fiz dessa vez?
Perguntou com a maior inocência do mundo e com a voz entrecortada. Anahí a viu com compaixão e sorriu de sua pergunta.
Anahí: nada...somente quero entrar. Alguém pode passar por aqui e me ver com essa garrafa aqui nas mãos...
Dulce então abriu mais a porta e a deixou entrar. Anahí tentou se adaptar com o sombrio quarto, estava tremendamente escuro, somente a ponta e cigarro no cinzeiro e a luz do som iluminavam aquilo. Dulce fechou a porta e sentou-se no mesmo canto em que estava antes. Anahí sentou-se no chão ao seu lado e as duas escoraram na cama.
Anahí: tem copo aí?
Dulce engatinhou e pegou outro dentro do Frigobar, a deu o copo e ela tirou a tampa da garrafa que já tinha sido aberta e degustada a três dedos antes da metade. Dulce pegou o seu cigarro e o levou a boca outra vez. As duas ficaram em silêncio, Anahí pegou a sua carteira de cigarro no bolso de seu pijama e tirou as chinelas. E ficaram bebendo e fumando ao som de “No – Shakira”. Anahí sorriu ao ouvir a primeira parte.
Anahí: no intentes disculparte...no juegues a insistir? Por isso que eu amo essa música...(sorrindo)
Dulce ficou calada, expulsando parte da nicotina em seu corpo.
Anahí: desde quando voltou a fumar?
Dulce tomou um sorvo de sua bebida.
Dulce: uns dois meses...não...não...há um mês e meio.
Anahí: hummm...já teve algum ataque de tosse? (Dulce esboçou um sorriso)
Dulce: vários...
Anahí: e por que não para? Você sabe que te faz mal...
Dulce: sou uma viciada sem remédio...assim como você!
Anahí: é difícil parar...sem ficar gorda! (as duas sorriram)
Dulce: sim...verdade.
Ficaram em silêncio novamente. Dulce estava estranhando, ainda não houve nenhum grito, nenhuma acusação, nenhum insulto, nenhuma alfinetada. Aquilo era de se espantar. Tirou o cigarro da boca e bateu um pouco com o dedo polegar para quebrar um pouco a ponta. Expulsou a fumaça e em um impulso disse.
Dulce: o que está fazendo aqui?
Nem ao menos virou para ela, fez a pergunta com uma frieza de congelar o coração de qualquer um e o de Anahí não era diferente.
Anahí: acho que já está na hora de acabarmos com isso.
Dulce: acabarmos com o que? (elevou o copo até sua boca)
Anahí: Dulce...não estamos bem...
Dulce: tu que crês? (sorrindo)
Anahí: vai dizer que não? (Dulce baixou a cabeça) Tudo está indo mal...fora o êxito o RBD...porém esse RBD cada vez se perde mais com as nossas brigas.
Dulce: que por sinal...todas quem começou foi você.
Anahí (séria): não importa quem começou...quem terminou...o que importa é que a gente tá acabando com isso...se continuarmos assim...vamos nos desrespeitar cada vez mais...é isso o que você quer? Que nos agarremos a tapas e que saia em todas as revistas?
Dulce se entristece.
Anahí: nós duas sabemos como é ruim falarmos que nos amamos...quando não é verdade.
Dulce: você não me suporta! (saiu quase como um cuspe)
Anahí: nem você a mim!
Dulce: então vamos deixar assim...e pronto...se você não tentasse dar uma de estrela maior na frente de todos...seria um bom começo. (Anahí sorriu) Se não tentasse me desapreciar a cada cinco minutos...com certeza não precisávamos mentir...mas não...(irritada) a cada minuto...uma piadinha diferente. Porra Anahí! Isso é chato caralho...você ficar me chamando de puta...de sem-vergonha na frente de todo mundo...isso é foda! Ainda quer que eu agüente calada? Não acha que quer demais não? (fora de si)
Anahí: em primeiro lugar...nunca abri a boca pra te chamar de puta!
Dulce: abrir a boca abriu...só a palavra é que não resolver sair!Vai me crucificar até quando? Até que eu morra? Que se foda.... (a raiva já lhe chegava)
Anahí: vamos conversar como duas mulheres adultas dessa vez! Sem insultos! (quase gritando)
Dulce: NÃO DÁ! Eu tou muito...muito magoada...(levantando-se) depressiva...tudo de ruim...já tou pensando que meu destino é me jogar pela janela, talvez no inferno eu seja mais feliz.
Anahí: calma...
Dulce: você não tá na minha pele pra pedir calma! Porra...ODEIO ESSA TUA FALSIDADE! Essa tua coisa de Marketing do caralho! EU TENHO SENTIMENTOS CARAY! (andando de um lado pro outro) NÃO TENHO PROGRAMAÇÃO PRA SENTIR E DEIXAR DE SENTIR NÃO!
Anahí ficou olhando sem saber o que dizer. Bebeu um sorvo de sua bebida e continuou a observá-la. Dulce parecia nervosa, muito nervosa. Dulce respirou fundo, tentando recobrar a calma.
Dulce: agora...por favor sai!
Anahí a mira.
Dulce: Sai daqui antes que eu te agrida!
Anahí: sua raiva não chega tão alto.
Dulce: CHEGA ATÉ UM NÍVEL QUE VOCÊ DESCONHECE! (gritando descontrolada) SAI DAQUI!
Anahí (levantando-se): Dulce...por favor...se acalma!
Dulce (tentando se controlar): VETE AL DIABLO! ME DEIXA EM PAZ!
Anahí se assustou, ela parecia furiosa. Chegou perto dela e a olhou, queria acalmá-la, mas não contou que a fúria de Dulce era tão grande, que rapidamente segurou as mãos de Dulce pra não levar um tapa. Dulce forçava para se soltar e conseguiu, Anahí correu até o outro canto morrendo de medo, pensava que Dulce estava a um passo de alcançá-la, mas olhou para trás e viu que ela havia se deixado sentar no chão, chorando como uma desesperada. E escutou Dulce dizer soluçando.
Dulce: você...me humilhou de todas as formas possíveis...(aos prantos) sai daqui antes que eu te mate!
Anahí engoliu em seco, suas lágrimas já queria escapar. Sabia que o que Dulce disse era verdade. Sempre procurava uma coisinha e passava na cara dela, sempre soltava piadas de mau gosto, sempre que brigavam a insultava de todas as formas possíveis. Esses meses sempre tratou de deixá-la de canto, desprezando-a, rebaixando-a na frente dos outros companheiros, de banda, de trabalho. E sim, todas as brigas que tiveram, foi por causa dela. Começou a chorar também.
Dulce: o que você tem contra mim? Me diz...me diz...
Então Anahí explodiu.
Anahí: Porra...VOCÊ ROUBA TUDO DE MIM!
Dulce se ergueu para vê-la.
Dulce: eu o que?
Anahí: SIM...VOCÊ! SEMPRE A MAIS QUERIDA...SEMPRE A MAIS AMADA...ROUBOU TODOS OS MEUS NAMORADOS COM ESSE JEITINHO DE SONSA!
Autor(a): kalu
Este autor(a) escreve mais 6 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Anahí estava um pouco “tomada” também. Dulce se levantou ainda incrédula.Dulce: EU O QUE?Anahí: EU NUNCA FUI TÃO HUMILHADA EM TODA A MINHA VIDA...E TUDO POR SUA CULPA!Dulce: que culpa?Anahí: SE FAZ DE SANTINHA...MAS QUER TUDO O QUE É MEU...O DERRICK...O CHRISTOPHER...(falando baixo) o Poncho.Dulce caiu na gargalhad ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1415
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carolzita Postado em 14/03/2011 - 04:16:52
Propaganda básica !
- Além das Palavras - DyC
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misterdumpet Postado em 08/02/2011 - 09:42:45
Confiram o ÚLTIMO CAPÍTULO de Samira em tempos de Guerra.
Essa intrigante história chega ao fim.
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misterdumpet Postado em 07/02/2011 - 09:59:45
A história da menina que tinha de escolher entre a vida e a honra está chegando ao fim. Não percam amanhã (08/02) o ÙLTIMO CAPÍTULO de: Samira em tempos de guerra.
Quem sobreviverá a esta catástrofe?
O que restará do Morro do Gare?
O que acontecerá com os sobreviventes?
Todas as respostas serão reveladas amanhã, não percam essa emocionante história.
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misterdumpet Postado em 06/02/2011 - 09:57:25
Já está no ar o segundo capítulo de: Samira em tempos de guerra
Ela escolheu a honra, o que acontecerá com a vida então?
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candy Postado em 05/02/2011 - 21:51:51
Qualé quando vai voltar a postar??
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misterdumpet Postado em 05/02/2011 - 09:34:46
Já está no ar o primeiro capítulo de: Samira em tempos de guerra
O que vale mais: a vida ou a honra?
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misterdumpet Postado em 04/02/2011 - 19:15:10
Não percam! Dia 05/02 estreia: Samira, em tempos de guerra.
O que vale mais: a vida ou a honra? Samira te responderá
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karolinedyc Postado em 26/01/2011 - 12:46:46
NOS CAMINHOS DA VIDA- Tópico ORIGINAL Postado pela autora Beta Pinheiro. Posts atualizados.A melhor WebNovela Vondy, NCV nos últimos capítulos.
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saulo Postado em 04/01/2011 - 17:04:27
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A história mostra muitos mistérios, tramas, romances e humor, tudo isso girando em torno do verdadeiro apocalipse de pedra que é a cidade de São Paulo.
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saulo Postado em 04/01/2011 - 17:04:27
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