Fanfics Brasil - Nos Cαminhos dα Vidα ~☆

Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆


Capítulo: 67? Capítulo

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Ele se sentia mareado de prazer e chorou, sorriu entre lágrimas quando ela acariciou seu ventre e nem ao menos se mexeu quando a pontinha dos dedos dela passaram por dentro de seu short. O seu coração quase explodindo, seu sangue totalmente concentrado somente em um lugar, olhou para o céu, viu aquelas estrelas e sentiu a suave carícia em sua parte íntima, o roce daqueles dedos, daquela palma lhe devolveu a vida. Gritou em seu interior, até que ouviu ela sussurrar.

Dulce: deixa...eu te amar...

Ela sussurrou baixinho, tirou a mão de onde estava e o virou. Ele olhou para o volume em suas calças e seus olhos marejaram. ESTOU VIVO...VIVO! Derramou um par de lágrimas por tamanha felicidade, estreitou Dulce entre seus braços e a abraçou forte. Porém ela buscou suas boca e se beijaram com volúpia, o beijo estava estranho, pois Dulce não estava bem, mas prosseguiram. Ela o agarrou e foram andando até a cama, ela deitou-se primeiro, ele ficou olhando-a e sorriu, se abaixou e se acomodou em cima dela.

Dulce: eres...mi cielo..


 


Passou a mão no cabelo dele enquanto sentia o seu abraço, o seu amasso, a sua boca em contato com a sua pele. Mareada e feliz, bêbada e absurdamente feliz. Chris acariciou suas coxas por cima da calça, passou a mão por todo o seu perfil, até chegar no extremo da camisa, retirá-la foi muito fácil, passou a mão naquela barriga lisinha dela, enquanto a beijava no pescoço, até que a escutou dizer sonolenta e totalmente inconsciente.

Dulce: mi amooorrr...

Ele parou imediatamente e a mirou no rosto, estava suspirando, os olhos apertados, estava adormecida. Ele sorriu, passou o nariz em seu rosto e a beijou nos olhos, a abraçou um tempinho e depois girou para o outro lado. Levantou-se e a pegou nos braços, colocando a cabeça dela em cima do travesseiro, a cobriu e ficou na dúvida se tirava ou não o sutiã dela, decidiu não tirar. Se afastou da cama e viu que já amanhecia, já dava pra ver aquele mar na frente, foi até o frigobar o quarto e bebeu um pouco de água, foi até o banheiro e tomou outro banho, feliz de estar vivo outra vez, tão vivo que não baixou nem com o banho gelado, se viu no espelho e viu algumas marcas em seu corpo.

Chris: hoje eu fui espancado...que loucura! Que besteira você fez Dulce? (olhando para a cama de seu quarto)

Vestiu um short qualquer e deitou-se ao lado dela. A abraçou e lhe deu um beijo na cabeça, sorriu e fechou os olhos. Tanto tempo? Tanto tempo!





Pero olvidaste una final instrucción ...
porque aún no sé como vivir sin tu amor!

Y descubrí lo que significa una rosa
me enseñaste a decir mentiras piadosas,
para poder verte a horas no adecuadas
y a reemplazar palabras por miradas
y fue por ti que escribí más de cien canciones
y hasta perdoné tus equivocaciones
y conoci más de mil formas de besar...
y fue por ti que descubrí lo que es amar...
Lo que es amar...


 


Dulce: eso...así...así...no...no...sí...así!

Dulce falava dormindo, totalmente no país das maravilhas. Christopher escutou alguns ruídos que o acabaram despertando. Estava tão incomodo, que não conseguia se mexer, abriu um pouco os olhos e viu o teto, olhou para baixo e viu uma cabeça vermelha deitada em seu tórax, com o corpo totalmente em cima do dele. Olhou para o teto com a testa franzida, passou a mão no rosto e flashs do acontecido vinha a sua mente, os gritos de Dulce ainda ecoavam em sua mente.

“NÃOOOO...ME SOLTAAAAAAAAAAA...ME LARGAAAAAAAA IDIOTA! TIRA ESSA PUTA DAQUI...SE NÃO EU TE MATO! DIZ QUE ME AMA! NÃO DIZ PRA ELA... VOCÊ...VOCÊ PORRA! VOCÊ QUE PREFERE ESSE BANDO DE PUTINHA DO QUE A MIM...VOCÊ CARALHO. “

Até um dos que mais lhe abalou.

“POR QUE NÃO VÊ? ELE NÃO VÊ MAI... ELE NÃO VÊ... QUE EU NÃO SOU FELIZ SEM ELE! ELE NÃO VÊ...não vê...esse estúpido amor que eu sinto por ele!”


 


Aquele estúpido amor...aquele estúpido amor...não sou feliz sem ele...feliz...feliz...amor...feliz. Levou as mãos até seu rosto e grunhiu um pouco. Esfregou seu rosto com força, estava pior do que ontem. Mi amor...mi cielo...mi amoor, palavras, palavras retumbavam em sua mente com um disco arranhado. Tudo por você...mi cielo...mi amor...dame um beso...estúpido amor...você é tudo para mim...tudo por você...mi cieeelooooo...me ama também...e deixa eu te amar... Christopher não agüentou mais, sua cabeça estava fervendo, foram tantas palavras ditas, foram tantas ações feitas, estava difícil, estava cada vez mais difícil colocar na cabeça que aquilo não voltaria mais. Estava com raiva de Dulce, estava com raiva de tudo, ela queria deixá-lo mal outra vez, queria tê-lo nas mãos, como um brinquedinho, como o idiota que sempre foi. Olhou para baixo outra vez e ela ainda falava coisas que não entendia em absoluto, a colocou de lado com cuidado, respirou fundo e sentou na cama. Dulce estava de barriga pra cima, com a cabeça de lado, um braço flácido em sua barriga e as pernas estiradas. Sentiu então um líquido deslizando por sua barriga, olhou e franziu um pouco a testa.

Chris: ainda por cima...saio todo babado! Eu mereço...(irritado)


 


Estava com olheiras de umas noite mal dormida, se sentia sonolento, cansado...derrotado. Olhou para o lado e ouviu um leve suspiro de Dulce, que ainda parecia inconsciente, lavou o rosto e olhou novamente para o espelho, e viu novamente imagens do acontecido refletido nele.

FLASHBACK

Os dois se miraram e ela passou a mão no rosto dele.

Dulce: por que choras (passando os dedos nos olhos dele)...se eu...se eu...te amo...sim...te amo...muito...assim oh...(abrindo os braços)

Ele chorou baixinho olhando para ela, colou suas testas e colocou suas mãos no rosto dela. Quanto mais ele chorava, mas tinha vontade de chorar, nem ao menos prestou atenção quando ela colou seus lábios com os seus, a frase dela não saia de sua cabeça. Dulce pousou seus lábios nos dele e foi abrindo-os devagar, muito devagar, ele começou a responder, mexiam os lábios muito lentamente. Chris sentia o cheiro de cigarro misturado com álcool que provinham da boca dela, mas a casca não lhe importava em absoluto, a única coisa que queria era se sentir amado como ela estava fazendo agora. Dulce estava fazendo-o sentir-se mais amado nesse momento do que em todas as noites de paixão que tiveram, suas lágrimas ainda rodavam por suas bochechas. Logo sentiu a língua de Dulce deslizar preguiçosamente sobre seus lábios, ele apartou seus lábios e a deixou entrar.

FIM DO FLASHBACK


 


Chris: por que eu chorei? Merda...não tinha nada pra chorar...

Seu ressentimento ainda não o havia deixado em paz, sofreu demais quando Dulce atravessou por aquela porta e muito menos por vê-la aos beijos com Aaron, àquela imagem na qual tanto temia, saiu por mais cinco vezes, em cinco lugares diferentes. Não conseguia suportar o fato de Dulce o ter trocado por Aaron, não conseguia suportar o fato de ainda gostar de uma pessoa tão desprezível quanto Dulce. Convivência diária, aquilo o estava matando, já não conseguia vê-la, e nem ao menos ouvir a voz dela, esses meses foram um martírio para seu coração, para o coração que amou tanto e que foi despedaçado tantas vezes pela mesma pessoa. Não conseguia compreender o fato desse escândalo todo, não conseguia compreender porque Dulce tinha essa tara em humilhá-lo, sim, tudo o que havia acontecido, foi humilhante, tanto para ela, como para ele. E quando ela acordasse, voltariam a se tratar do mesmo jeito, seriam dois estranhos vivendo “sobre o mesmo teto”. Ainda conseguia ver como Dulce apareceu em sua porta na noite anterior, totalmente embriagada, digna de pena, sentiu-se mal de vê-la assim, por mais rancor que guardasse dela, não a desejava mal, a queria feliz apesar de tudo. E se preocupou ao vê-la tão perdida como naquela noite. Molhou mais uma vez o rosto e respirou fundo. Queria muito ter o poder de voltar no tempo...isso sim, era o certo, talvez consertaria muita coisa em sua vida, como por exemplo Dulce, conquistou tantas glórias ao lado dela, e tantos outros fracassos, fracassos que lhe marcaram para a vida.

Chris: eu sou um burro mesmo...


 


Voltou ao seu quarto e olhou seu celular, o relógio já marcava quase 8 horas, viajariam as 11, foi até a janela e viu aquele tapete azul de águas, aquele oceano brasileiro. E as mesmas palavras lhe retumbavam a cabeça.

“Por que choras...se eu...se eu...te amo...sim...te amo...muito...assim oh...”
Bêbada, ela estava bêbada e os bêbados diziam essas coisas, que amavam um e outro, que todos moravam em seus corações, não queria dar crédito a palavra de alcoolizados.

“POR QUE NÃO VÊ? ELE NÃO VÊ MAI... ELE NÃO VÊ... QUE EU NÃO SOU FELIZ SEM ELE! ELE NÃO VÊ...não vê...esse estúpido amor que eu sinto por ele!”

Levou as mãos à cabeça e se reprovou, não podia dar crédito. Dulce não era de confiança, e ela já o havia provado disso, provas não faltavam. E não seria mais feito de idiota, não seria mais aquele imbecil a quem ela enganou todo esse tempo.

“É..verdade...antes...não...não...podia...era forte...trava forte...mas já...já nãooo...tu...logrou...já não...existe.”

Mentirosa! Trava? Nunca existiu porra de trava alguma, aquilo era invenção para deixá-lo cada vez mais aos seus pés, isso era o que Christopher sempre pensou.

“Mi cielo...”


 


Christopher apertou os punhos, estava com muita raiva. Não queria se importar com essas baboseiras que ela disse, pra ele, nada era verdade. Olhou para Dulce que ainda dormia na mesma posição, e percebeu seu corpo, olhou aquele que por tanto tempo foi seu objeto de desejo, se sentiu mal por pensar várias vezes que Dulce já não era virgem quando a possuiu, sentiu a trava de seu corpo, sentiu o nervosismo e por mais que o seu conceito sobre ela estivesse de mal a pior, sabia que ela nunca mentiria com isso. De repente um pensamento lhe vem à cabeça. Dulce e Aaron já...?

Chris: claro que sim...

Respirou fundo e em seu interior não conseguia aceitar o fato de Dulce ter sido tocada por outro homem.

Chris: isso não me importa...não me importa mais...ela faz o que quiser...e eu não me importo!

Deu os ombros em sinal de deboche, mas a imagem de Dulce e Aaron juntos não saiam de sua cabeça. Foi caminhando até o telefone e discou para o serviço de quarto, pediu seu café da manhã, bem reforçado, essa guerra toda de pensamentos e essa noite infernal lhe deram muita fome. Caminhou até o banheiro, decidido a não mais pensar em Dulce, nem no que ela “um dia” representou em sua vida. Tomou um banho rápido e relaxante, até que ouviu o barulho na porta.


 


Enrolou-se na toalha e caminhou até a porta, abriu muito pouco a porta, não queria que ninguém visse que Dulce estava ali com ele, muito menos ele somente de toalha. Christopher pediu que ele deixasse o carrinho na porta e ele o fez, deu alguma gorjeta e o camareiro saiu. Colocou a cabeça para fora e não havia ninguém no corredor, rapidamente empurrou o carrinho para dentro do quarto, fechou a porta e respirou fundo. Olhou mais uma vez para Dulce que havia mudado de posição, estava dormindo como um feto no ventre de sua mãe. Ficou observando seus traços, traços femininos, suaves, grosseiros, enquanto observava parecia que podia sentir tudo o que olhava, a pele macia de seu corpo, o cheiro, o sabor...era inesquecível e sabia disso, o cheiro de seus cabelos, o sabor de sua boca, seu abraço, seu amasso...era demasiada coisa guardada em suas entranhas, e por mais que quebrasse a cabeça tentando esquecer tudo de bom que havia passado com ela, era difícil, era muito difícil esquecer o que criaram, o que viveram. Às vezes se pegava pensando em Dulce, em seus carinhos, em suas palavras, em sua doçura...porém, não passava de 20 segundos, logo tentava colocar outra coisa na cabeça pra esquecer de tudo. Sacudiu a cabeça e tirou os olhos de Dulce, foi até o banheiro e penteou seus cabelos, se perfumou e voltou ao quarto, pegou uma roupa interior e um short na bolsa, poderia vestir lá no quarto mesmo, Dulce parecia mais um cadáver do que uma pessoa adormecida, mas não, lembrou-se das duas vezes que ela acordou mesmo na hora em que estava com a “bunda no céu”. Sem hesitar, foi ao banheiro, vestiu tudo e estendeu a toalha, foi até o quarto, separou uma roupa para a viagem e arrumou suas coisas, deixando tudo organizado. Até que ouviu uns ruídos, virou-se e viu Dulce, parecia estar passando mal, com ânsia de vômito. Ele levantou-se com raiva.

Chris: não nasci pra ser enfermeiro! (enfadado)


 


Foi até a cama e ficou do lado, pensando no que deveria falar.

Chris (segurando o braço dela): vamos Dulce...vamos ao banheiro...

Ela grunhiu mais, parecia que ia vomitar ali mesmo. Ele foi puxando-a, foi puxando-a devagar, até conseguir levanta-la. Dulce não abria os olhos, somente fazia aqueles sons de quem está prestes a vomitar, suava frio, estava muito suada.

Chris: a pressão deve estar muito baixa...vamos...caminha deva...AHHHHHHHHHHHH!

Não deu tempo, quando chegaram à porta do banheiro, ela despejou tudo o que havia bebido na noite anterior em cima de Chris.

Chris (com raiva): MIERDA!

Estava todo vomitado e Dulce ainda passando mal. Foi caminhando com ela até o banheiro e a sentou no sanitário. Ela não falava nada, ainda estava muito mal, nem conseguia respirar direito. Christopher tirou o short todo empapado e jogou no box, foi para perto de Dulce e não sabia o que fazer, ela parecia estar muito mal, pálida, com dificuldade pra respirar, tremendo-se dos pés a cabeça, estava muito fraca.

Chris: Dulce...Dulce olha pra mim!

Ela abriu os olhos devagar, olhos baixos, não conseguia abri-los todo.

Chris: ainda quer vomitar? (enxugando um pouco a testa dela)

Ela negou como podia.




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Autor(a): kalu

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Dulce: molha...minha cabeça...Chris: sim...Mas como? Na pia não dava, só se...Oh my God! Deus não estava sendo bom com Christopher. Olhou para a calça dela e respirou fundo, tragou a saliva, estava sendo mais difícil do que pensava. Olhou mais uma vez para a calça de Dulce, e para o rosto dela, não tinha o valor de colo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1415



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  • carolzita Postado em 14/03/2011 - 04:16:52

    Propaganda básica !



    - Além das Palavras - DyC

    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=10306

  • misterdumpet Postado em 08/02/2011 - 09:42:45

    Confiram o ÚLTIMO CAPÍTULO de Samira em tempos de Guerra.
    Essa intrigante história chega ao fim.
    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=9859

  • misterdumpet Postado em 07/02/2011 - 09:59:45

    A história da menina que tinha de escolher entre a vida e a honra está chegando ao fim. Não percam amanhã (08/02) o ÙLTIMO CAPÍTULO de: Samira em tempos de guerra.
    Quem sobreviverá a esta catástrofe?
    O que restará do Morro do Gare?
    O que acontecerá com os sobreviventes?
    Todas as respostas serão reveladas amanhã, não percam essa emocionante história.
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  • misterdumpet Postado em 06/02/2011 - 09:57:25

    Já está no ar o segundo capítulo de: Samira em tempos de guerra
    Ela escolheu a honra, o que acontecerá com a vida então?
    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=9859

  • candy Postado em 05/02/2011 - 21:51:51

    Qualé quando vai voltar a postar??

  • misterdumpet Postado em 05/02/2011 - 09:34:46

    Já está no ar o primeiro capítulo de: Samira em tempos de guerra
    O que vale mais: a vida ou a honra?
    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=9859

  • misterdumpet Postado em 04/02/2011 - 19:15:10

    Não percam! Dia 05/02 estreia: Samira, em tempos de guerra.
    O que vale mais: a vida ou a honra? Samira te responderá

    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=9859

  • karolinedyc Postado em 26/01/2011 - 12:46:46

    NOS CAMINHOS DA VIDA- Tópico ORIGINAL Postado pela autora Beta Pinheiro. Posts atualizados.A melhor WebNovela Vondy, NCV nos últimos capítulos.
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  • saulo Postado em 04/01/2011 - 17:04:27


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