Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆
Ela respirou fundo e disse.
Dulce: com toda a certeza do mundo...não ter expulsado aquela bruxa da minha casa antes de me envenenar...tudo por culpa daquilo...agora estou colhendo o que plantei. Fui uma burra...caralho...você é muito idiota mesm...
Escutou alguém bater na porta, deixou tudo lá e foi até a porta, a abriu e viu uma pessoa da produção lhe avisando algo, muito rápido, somente o horário que teriam que sair. Esse tempo deu para fazer tudo antes de partirem. E agora já se encontravam todos prontos para mais um show dessa turnê no Brasil. E como todos os anteriores, esse foi mais um sucesso, estavam impressionados de como os fãs brasileiros eram apaixonados e esse carinho somado ao apoio era muito importante para todos. Dentro da Van todos conversavam animados, menos Dulce que estava recordando o momento-mor do show, óbvio que o beijo, era incrível como estremecia até mesmo na frente de milhares de olhos. Olhou para frente e viu Christopher tirando a blusa molhada, inflou suas bochechas e virou-se de lado, olhou de esguelha e o viu se enxugando em uma toalha...inflou novamente as bochechas...não sabia porque, mas aliviava um pouco a tensão. Ele tomou um gole de água e por acaso olhou para trás, sorriu um pouco, como se dissesse “É louca ou o quê?”.
Poncho: Marcos tava me dizendo hoje...vai haver uma festa enorme aqui nessa cidade...(sorrindo) tou com vontade de ir...parece que é um carnaval...ele viu na Tv...
Chris: carnaval?
Poncho: pois sim...igual àquele que a gente foi...
Era melhor não ter nem lembrado...aqueles dias estavam quase se apagando de sua memória...quase se apagando, mas agora? Nada de agora...ele não queria lembrar e não ia, melhor momento seria esse...superaria tudo.
Poncho: vão quase todos...Charlie, Bicho...até o Guido vai...(olhando para Maite)
Maite: vamos ver se ele vai...(sorrindo confiante)
Dulce, Anahí e Christian somente observavam a história, calados.
Poncho: Wey...vai ser legal...e hoje não estou com saco pra ficar trancado...e aí...vamos?
Chris: claro...também não quero ficar trancado...o carnaval é muito mais interessante...(falou com um pouco de ironia e com um sorriso debochado)
Mais bem para ferir Dulce, que virou a cabeça na mesma hora.
Poncho (sorrindo): alguém mais vai?
Ninguém falou nada, nem o miraram. Poncho sorriu satisfeito.
Poncho: o carnaval é interessante...
Chris: ninguém é de ninguém...
Poncho: sem coleiras...
Chris: sem decepções...
Poncho: música...
Chris: birita...
Poncho (sorrindo): e mulher...(bem suave)
Chris (sorrindo alto): muitas mulheres... (os dois sorriam alto)
Poncho: gostosas (falando em português)...
Chris: preciosas...(os dois sorriram)
Dulce já estava para se jogar da janela. Ele queria feri-la, estava conseguindo, mas não iria demonstrá-lo, isso não ou...isso sim? Maite virou-se para trás e olhou Dulce que estava visivelmente abalada com aquela conversinha de macho, bom...machos heterossexuais, virou-se para Anahí que parecia tranqüila, cantava baixinho sem dar atenção ao que os dois diziam, empreendeu uma conversa com ela. Poncho e Christopher batucavam nas coisas...
PyC: Chiiii...cleeee....teee...oba oba!
E ficaram nessa de batucada até chegarem no hotel. Dulce suspirou de alivio quando chegaram, precisava de um banho e de paz...de paz, necessitava de paz. Subiu quase correndo, entrou em seu quarto como uma bala enquanto Christopher ainda cantava com Poncho e dançavam daquela maneira “ridícula” no meio do corredor, bom...isso pensava ela. Jogou sua bolsa na cama com raiva.
Dulce: idiota!
Tirando sua roupa quase a rasgando de raiva, tirou seus acessórios. Ficando somente com sua roupa interior.
Dulce: quero mais que dane...VÁ SE DANAR! (gritou)
Até que ouviu um grito do outro lado da parede.
“HOCHE SOY FELIZ...E CANTO...SÓ POR CAUSA DE VUCÊEEE...HOCHE SOY FELIZ FELIZ E CANTO...SÓ PORQUE EU AMUU VUCÊ!”
Aquilo foi a gota d’água, já era humilhação demais.
Dulce: VETE AL INFIERNO! (gritando furiosa)
Ouviu uma gargalhada alta do outro lado da parede. Ela saiu correndo e se trancou no banheiro de uma portada. Tomou um banho dizendo mil e uma grosserias, estava com medo de voltar ao quarto e muito mais medo desse carnaval.
Dulce: porra...(bateu na água da banheira) que se dane...
Ela levantou-se furiosa da banheira e voltou ao quarto, não escutou mais nada, franziu a testa...estava a ponto de...chorar. Mas não queria, enxugou os olhos, foi em vão, as lágrimas caíam sem ela evitar, soluçou a primeira vez e se rendeu. Caiu em cima da cama aos prantos.
Dulce: pra quê isso...Christopher? (soluçando) Tudo bem...que não me queira mais...mas pra...quê isso? (falava com a boca colada ao colchão da cama) Não faz...isso comigo...
Afogou-se em seu próprio choro recordando todas as suas frustrações e todo seu sofrimento passado, presente e futuro. E assim, acabou adormecendo, pelo cansaço do dia anterior, desse mesmo dia e também...é melhor dormir do que ficar pensando no que Christopher estava fazendo no carnaval. Enquanto Dulce estava totalmente apagada em sua cama, na Van que levava o grupo de homens para o carnaval era uma folia só, já haviam começado a distribuir algumas cervejas. Chris estava divertido, queria curtir sua noite e esquecer do mundo a sua volta. O motorista da Van colocou umas músicas de carnaval e eles foram cantando e conversando entre si. Poncho virou para Christopher.
Poncho: dessa vez não ficaremos no chão...vamos para um lugar aí que eu não como se chama...(tomou um gole da cerveja) espera...vou lembrar (franziu a testa e ficou resmungando algo sozinho)...eyyy Charlie qual é o nome?
Charlie: Cama...rote!
Poncho: uhhhh...já gostei...começa com cama...(todos sorriram e assentiram)
Christopher não viu a menor graça na piada. Se continuasse do mesmo jeito de sempre, sabia que passaria a noite sozinho. A Van estacionou e eles gritaram eufóricos, assobiavam, coisas de homens que mais pareciam ir para um motel do que para um carnaval.
Poncho (caminhando): cara...olha o tanto de gente...olha o tanto de mulher sobrando...
Chris o olhava e assentia olhando para os lados.
“Então me dá um beijo...(ele lhe deu um estalinho) olhe...se olhar pro lado vai ser capado! (os dois sorriem)”
Era inevitável não relembrar as mesmas cenas...parecia todavia, muito recente. Para Christopher, esse tempo todo que passaram separados parecia que foi no espaço de uma semana, lembrava de tudo o que fizeram, de tudo o que disseram...
“Aliança?... ótimo...a minha está aqui! (mostrou a mão esquerda)”
Olhou para sua mão esquerda, não havia nada, mais nada. Tomou um golão de sua cerveja e jogou uma latinha no cesto de lixo. Seguiu os companheiros, subiu algumas escadas e ouviu aquele som alto, subiram em um tipo de espaço, que mais parecia uma boite, não tinha nada de carnaval ali, olhou para Poncho que sorria, parecia gostar de mostrar todos os dentes, recebeu uma cerveja que um rapaz da produção o deu, tomou um gole e olhou redor, muita gente...muita mulher bonita, outras não tanto, mas pegáveis, outras não-pegáveis, outras casadas ou com namorado...realmente o mar estava para peixe, foi só adentrarem naquele espaço que as mulheres pareciam mais...mais calorosas, receptivas, com seus olhares, seus sorrisos...seus gestos. Chris caminhou até uma barra que havia mais na frente e olhou para baixo...Havia uma rua? Ficou confuso, olhou para frente e viu mais daqueles espaços que eles estavam, mais gente... Sente ser tocado no ombro e vira para ver. Poncho se acerca ao ouvido dele por causa da música alta.
Poncho: que tienes Wey? Vai ficar assim...enquanto tem um monte de avião querendo pousar no seu aeroporto?
Christopher sorriu com aquilo, essa era nova.
Poncho: olha isso aqui...você já sabe o que disseram sobre as mulheres brasileiras...(ele assentiu) são fogosas cara...são puro fogo...não perdem tempo...(sorrindo alto) e é justo o que eu estou precisando...aliás...o que nós precisamos...wey...vamos curtir cara! Deixa de lado essa tromba...muita bebida e muita mulher...tudo o que a gente precisa...
Tomou um gole de sua bebida, que por sinal, nem bebia mais cerveja.
Poncho (levantando o copo): Caipirinha?
Christopher sorriu e pegou o copo dele, tomou um gole de caipirinha e adorou. Poncho estava certo, não podia deixar que suas frustrações sexuais o dominassem, teria que lutar contra isso, e sabia que poderia ganhar isso. Jogou sua cerveja fora e atacou a caipirinha. Olhou para o lado e uma loira o olhava com um sorriso no rosto, retribuiu o sorriso vendo que a garota era muito bonita, cabelo liso, olhos castanhos, rosto bonito...foi descendo o olhar e se agradou do mesmo jeito, tomou outro gole de sua caipirinha e continuou olhando-a com os melhores de seus sorrisos de galã, ouviu um som de uma guitarra ao fundo, parecia que vinha algo se aproximando, olhou um pouco para baixo e viu àquela multidão de gente, olhou mais para frente e viu um caminhão iluminado chegando, todos os “gringos” ficaram surpresos com aquele caminhão cheio de luzes e levando a banda em cima.
Chris: que é isso mi rey?
Poncho (que estava do outro lado): isso é muito legal...tem caixa de som por todo canto...(sorrindo como bobo)
Chris: olha o tanto de gente aí embaixo...
Poncho (lhe passando outro copo): toma wey...(sem tirar os olhos do trio elétrico)
Chris tomou um gole de sua bebida, aquilo era doce...muito apetitosa. A banda já chegava perto do camarote em que estava. Chris quando conseguiu a voz do cantor.
Chris: Chiiii...clee...tee....olha, olha aí! (sorrindo efusivamente)
Poncho (sorrindo): ahhaha...é sim...
Êeeeeee o amor...o camaleão se apaixonou...
Tocou sua pele sensual e colorida
Pra ficar mais bonito na avenida
E daí meu bem
Você pode gritaaaaaaaaaaaaar
Que beijo bom
Meu amor só você vai me dar
Eu...eu eu eu quero levar
Você...pra mim
Tu és a linda flor
Hoje eu vou te amar...
Dê um grito aí
Faça a festa pra valer... lê lê
Quero ver você dançar...
Quero relaxar e responder
Te amooooooooo
Eles ficaram somente olhando como a banda animava todo mundo no chão. Era tudo tão parecido, a mesma energia, a mesma vibração, porém não as mesmas companhias, nem as mesmas circunstâncias. Os dois começaram a se mexer um pouco, a bebida estava fazendo efeito. Ficavam olhando a multidão embaixo, a banda tocando em cima do caminhão, aquilo era muito diferente ao que estavam acostumados a ver. O caminhão andou um pouco e a banda foi saindo de suas vistas, mas o som ainda escutavam muito bem, devidos aos trios de apoio atrás do principal. Sorriam, bebiam e faziam estripulias, se sentiam em casa. Poncho conversava animadamente com uma garota morena mais a frente, parecia mais uma modelo da capa da Vogue, era linda. Christopher tomou sua...olhou para o copo...quantos foram? Perdeu a conta, só sabia que queria outro, pegou outro e começou a gargalhar com Charlie tentando dançar igual a uma garota mais a frente, mais bem, ele estava flertando com ela, doido que ela o ensinasse. Chris e os outros sorriram com as investidas dele. As mulheres chegavam em todos e cada vez ele se sentia mais a vontade, fãs do RBD ou nem tanto assim, ou nada assim, os cercavam sem dar espaço. Passava o tempo, mais bebida...mais mulheres passavam...quase todos estavam arranjados, menos Bicho, Poncho que progredia muito nas conversas, mas ainda estava 0 a 0...e óbvio Christopher. Fez questão de colocar mil e um defeitos em todas as mulheres que passavam ao seu redor, os companheiros o olhavam com cara de surpresa e certa gozação.
Ele agüentou tudo aquilo, estava um pouco alcoolizado, virou para o lado e viu a loira no canto mais reservado e escuro daquele espaço, aquela loira perfeita, aquela sim...não tinha um defeito para colocar, e os outros caras de seu grupo saberiam quem iria rir por último...sorriu para ela que ainda parecia estar sozinha. Pegou seu copo e foi caminhando com todo o seu charme embriagado para o lado dela. Aproximou-se de seu ouvido e treinou sua voz mais sexy.
Chris: quieres un drink?
XxXx: não...”brigada”...
Até a voz era linda. Ela sorria, e seu sorriso também lhe encantava.
Chris: como te llamas?
XxXx: como?
Chris: éee…cual tu…nome? (tentando falar português)
Os dois sorriram e ela se aproximou de seu ouvido.
XxXx: Manoela...
Chris: el nombre más bonito que ya oí en mi vida…así como la dueña de él…(galante)
Ela sorriu amplamente, não entendeu quase nada…o quase se resumiu a “bonita, vida”.
Chris: mi nombre es...
Manoela: já sei o seu nome...
Chris (sorrindo): ah sí?
Manoela: sí...
Chris: y cual es mi nombre?
Manoela: Diego…
Christopher sorriu e assentiu.
Chris: sí…Diego…(sorrindo)
Manoela: minhas amigas adoram a novela…
Chris: y tu no?
Manoela: adoro...(sorrindo)
Autor(a): kalu
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Christopher sabia que aquilo era mentira, mas relevou, não queria saber se ela gostava ou não da novela, tomou mais um gole de sua bebida e se encostou mais na garota. Levantou uma mão e tocou o cabelo dela, sentiu sua textura e se aproximou ainda mais, não tinham mais o que conversar, agora era partir para o ataque, tomou mais um gole e sentiu as ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1415
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carolzita Postado em 14/03/2011 - 04:16:52
Propaganda básica !
- Além das Palavras - DyC
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misterdumpet Postado em 08/02/2011 - 09:42:45
Confiram o ÚLTIMO CAPÍTULO de Samira em tempos de Guerra.
Essa intrigante história chega ao fim.
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misterdumpet Postado em 07/02/2011 - 09:59:45
A história da menina que tinha de escolher entre a vida e a honra está chegando ao fim. Não percam amanhã (08/02) o ÙLTIMO CAPÍTULO de: Samira em tempos de guerra.
Quem sobreviverá a esta catástrofe?
O que restará do Morro do Gare?
O que acontecerá com os sobreviventes?
Todas as respostas serão reveladas amanhã, não percam essa emocionante história.
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misterdumpet Postado em 06/02/2011 - 09:57:25
Já está no ar o segundo capítulo de: Samira em tempos de guerra
Ela escolheu a honra, o que acontecerá com a vida então?
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candy Postado em 05/02/2011 - 21:51:51
Qualé quando vai voltar a postar??
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misterdumpet Postado em 05/02/2011 - 09:34:46
Já está no ar o primeiro capítulo de: Samira em tempos de guerra
O que vale mais: a vida ou a honra?
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misterdumpet Postado em 04/02/2011 - 19:15:10
Não percam! Dia 05/02 estreia: Samira, em tempos de guerra.
O que vale mais: a vida ou a honra? Samira te responderá
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karolinedyc Postado em 26/01/2011 - 12:46:46
NOS CAMINHOS DA VIDA- Tópico ORIGINAL Postado pela autora Beta Pinheiro. Posts atualizados.A melhor WebNovela Vondy, NCV nos últimos capítulos.
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saulo Postado em 04/01/2011 - 17:04:27
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A história mostra muitos mistérios, tramas, romances e humor, tudo isso girando em torno do verdadeiro apocalipse de pedra que é a cidade de São Paulo.
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saulo Postado em 04/01/2011 - 17:04:27
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