Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆
Ela fez tudo direitinho, então ele a pressionou curvar-se também, assim como ele estava fazendo, com as mãos em cima das suas. Ela suspirou...nem prestava atenção no que ele dizia, o contato dos dois corpos lhe tirava a razão e não conseguia ver ou ouvir mais nada.
Chris: assim não Dulce!
Dulce (despertando-a): que?
Chris: tem que segurar com o braço direito aqui atrás...(guiando as mãos dela pelo taco) e a outra na ponta...
Quanto mais se curvavam, mais se enroscavam e foi quando Christopher se deu conta do quanto estavam perto, com a cabeça em seu ombro, seu corpo colado nas costas dela...sendo pressionado involuntariamente...pressionando involuntariamente, bastou somente isso para acendê-lo de uma vez...quis lutar contra seu subconsciente, mas era impossível...ela também havia notado que, não tinha como não notar...fechou os olhos rapidamente e suspirou, buscando a paz de seu corpo novamente, mas não contava com a traição do próprio...e quando se deu conta, seus lábios estavam enterrados no pescoço de Dulce, sua língua resvalando por ele, enquanto a ouvia respirar fundo...e seu braço cerrando-se sobre aquela barriga feminina pressionando ainda mais seus corpos. Sentia seu corpo tremer de desejo, suas mãos cada vez mais agressivas, seus beijos cada vez mais profundos, com a outra mão ainda apoiada sobre a dela na mesa, a empurrou mais frente com as cadeiras, querendo sentir mais dela...enquanto seus lábios chegavam até sua orelha.
Ouviu um grunhido fininho coisa que o deixou mais louco, afastou-se e a virou bruscamente para ele, a olhou nos olhos e viu o fogo que irradiava no olhar dela. Novamente tratou de colar seus corpos, encostando-a na mesa. Subiu uma mão e a passou com força no rosto dela, fazendo com que os lábios dela se esticassem para o lado, passou a mão pelo pescoço até chegar à nuca, tão bruscamente como antes...olhou para a boca dela e em um impulso fechou os olhos, sentia arder de desejo...a beijou com ânsia, abriu a boca o mais que pode e a devorou, ela apartou os lábios e se deixou ser devorada por aquele animal que havia tomado conta dele. Ele curvou-se fazendo com que Dulce sentisse o quão potente estava...e realmente, ela sentiu...era impossível não sentir. O abraçou pelo torso e o aproximou ainda mais, colando seus peitorais, acariciou as costas desnudas dele e as parou antes da subida da enorme montanha de carne. Ele estava muito agitado, se movia, virava o rosto, a beijava com dentes, língua e tudo com o que via pela frente...beijo ativo? Nada...era selvageria pura. A abraçava quase estrujando-a, e cada vez mais roçava suas intimidades. Dulce tampouco estava bem...na verdade estava bem mal, estava a ponto de convidá-lo a jogar videogame em seu quarto, seu o corpo o chamava, o queria...respondia as suas desembestadas ações. E quando o sentiu baixar seus beijos até seu pescoço, mordê-lo, fazendo tudo o que queria, arquejou...e muito mais quando sentiu ele curvando na mesa para beijar seus seios e com as mãos em suas nádegas, sentando-a na mesa e separando-lhe as pernas, ficando entre elas...mas foi quando ele quis deitá-la sobre a mesa...que seu único neurônio sobrevivente a toda àquela adrenalina resolveu ser mais forte que o desejo de seu corpo. Abriu os olhos e olhou para os lados rapidamente...e com seus braços o empurrou, afastando-o de si.
Ele colocou as mãos na cabeça, lutando por respirar ainda, olhou para todos os lados e não viu ninguém, sorte dos dois que estava um pouco escuro e um pouco afastado do hotel. Olhou para ela descendo da mesa...e ficou calado, ainda sentindo seu membro pulsar de desejo por ela. Dulce não sabia o que dizer...passou a mão no rosto. Estavam loucos? Beijando-se dessa forma ao léu...respirou fundo, ainda estava abalada...sentiu suas mãos tremerem, olhou para ele que estava do mesmo jeito, tremendo e nervoso. O viu pegando suas coisas e saindo de lá sem nada falar. Dulce ficou olhando-o sair e sentiu seus olhos marejarem, de raiva por ele ter ido e de frustração...estava sensível.
Dulce (a ponto de chorar): Covarde!
Aquilo a tirava do sério, a irritada profundamente. Bateu na mesa se sentindo a pior vagabunda que existia na face da terra. Ofegando de raiva, e antes que desabasse em choro pegou suas coisas e saiu quase correndo a seu bangalô. Bateu a porta a toda força, deixou as coisas caírem no chão e deixou as lágrimas lhe inundarem os olhos.
Dulce: já entendi esse joguinho...(chorando) para a idiota apaixonada abrir as pernas com mais facilidade! NÃO SOU UMA VAGABUNDA! (gritando)
Estava colérica, pensando que Chris queria brincar com seus sentimentos para levá-la a cama, para ter sexo com ela. E como não chegaram até o fim, saiu como se não tivesse passado nada.
E era o que mais lhe doía, ele estava se aproveitando de seus sentimentos, de sua vulnerabilidade até ele para obter uma relação sem importância. Até que ouviu seu celular tocando...foi até ele e o pegou, enxugou o rosto e viu o identificador de chamadas.
Dulce (atendendo): oi mamãe...
Blanca: o que houve com você?
Dulce: por que me pergunta? (assoando o nariz)
Blanca: está gripada?
Dulce (fanhosa): não...
Blanca: está tudo bem filha?
Dulce: está tudo bem sim...na medida do possível.
Blanca: não esqueça de tomar aquele remedinho que lhe enviei...vai lhe ajudar com esse resfriado.
Dulce pegou um lenço e assou o nariz.
Blanca: e onde estão?
Dulce: estamos em um lugar chamado Porto de Galinhas...
Blanca: é muito lindo aí?
Dulce: super...estamos em um paraíso...
Blanca: e a banda como vai?
Dulce: estão todos muito bem...
Blanca: sei que liguei ontem...mas estou com saudades...
Dulce sorriu e uma lágrima deslizou por seu rosto.
Dulce: a senhora sabe que pode ligar quantas vezes quiser...eu também estou com saudades...contando os dias para voltar...
Dona Blanca percebeu o suspirou triste que sua filha soltou.
Blanca: vou perguntar outra vez...está tudo bem com você?
Dulce: não...não está...
Blanca: o que foi dessa vez?
Dulce desabou em choro outra vez.
Dulce: por que ele me faz tão mal? Eu não entendo...depois...depois de tudo o que eu disse...(soluçando)
Blanca: ayyy minha criança...me parte o coração saber que está sofrendo...estou aqui...sem saber o que fazer!
Quanto mais ouvia os soluços da filha, mas se preocupava.
Blanca: se ele te faz tão mal...por que o procura?
Dulce (soluçando): eu não...eu não fui...ele que, que me procura...e...e...me trata assim...como...se...se fosse...um lixo...
Blanca: se acalma meu amor...por favor!
Dulce: o que...que eu faço...ma...mãe? (falando entre soluços)
Blanca: meu amor...não chora! Fica calma...vamos respira...
Dulce respirou fundo, uma, duas, três...seis vezes, enxugou o rosto e suspirou.
Blanca: não me faça chorar por favor!
Dulce: não...já basta eu! (Dona Blanca sorri)
Blanca: fico feliz de que esteja melhor!
Dulce: sempre a senhora pra me animar...
Blanca: e estarei sempre que precisar.
Dulce: te amo mamãe!
Blanca: eu também...seu pai te mandou um beijo...Claúdia e família também!
Dulce: como estão todos?
Blanca: todos ótimos...graças a Deus!
Dulce: está no sítio?
Blanca: sim...
Dulce: falei anteontem com Dolores...e lá também está tudo bem!
Blanca: ela ligou hoje para cá! Filha...mas agora...eu já vou indo, Marinete está aqui me perturbando...
Dulce tudo bem...manda um abraço a todos aí!
Blanca: sim...pode deixar!
Dulce: dê um beijo no meu pai por mim...estou com saudades de todos!
Blanca: se cuide aí por favor...tome seus remedinhos...e nada de choro Dulce María!
Dulce: te amo mãe! (sorrindo)
Blanca: também te amo filha...que Deus te abençoe, que te ilumine e te proteja sempre! Beijo...
Dulce: bye!
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“Me diz...quantas vezes mais eu tenho que te fazer o amor...para que me ame?”
Ela abriu os olhos subitamente, e não havia ninguém ali. Dulce fez o sinal da cruz e fechou os olhos mais uma vez.
“Nunca pensei um dia que eu seria...o felizardo do ladrão da tua inocência...que eu seria o felizardo em despertar a tua paixão...”
Abriu os olhos mais uma vez, ligou o abajur e não havia ninguém lá...suspirou, tudo era fruto de seu inconsciente, desligou tudo e deitou-se novamente...fechou os olhos.
Dulce: sem pensamentos por favor...
Ela se aconchegou no travesseiro e suspirou.
“E também...nunca pensei...que eu pudesse chegar a amar tanto uma mulher...como eu amo você...”
Dulce levantou-se de um susto.
Dulce (irritada): JÁ CHEGA!
Ligou a luz do quarto e viu que não havia nada ali...fato, não queria fechar os olhos, nem ao menos com sono estava. Colocou o gorro novamente e foi saiu do bangalô, descalça, talvez existisse um lugar melhor para ficar. Fechou a porta e observou àquela escuridão a sua frente, ouviu as ondas do mar, sentiu o cheiro do sal. Um vento frio arrepiou seus pêlos. Não queria mais pensar, não queria mais encher sua cabeça de minhocas, de frustrações...colocou o pé na areia fria e olhou para o céu, estava brilhante...muito estrelado.
“O céu do Brasil é mais estrelado que o nosso.”
Ela abriu muito os olhos, olhou rapidamente para trás e não viu ninguém, somente a brisa fria levava um rastro de areia consigo. Andou mais um pouco e desceu um morrinho, sentou-se na areia e de longe ouviu as músicas soando no bar da praia...juntou os joelhos e ficou olhando a escuridão.
“Meu Deus do céu...nunca pensei...que um dia eu pudesse...que um dia eu pudesse...amar alguém assim... como eu amo você... deixei meu orgulho de lado por ti...sofri como um condenado por ti...e agora aqui estou...ajoelhado aos seus pés...mais uma vez rogando o teu amor...rogando para que fique ao meu lado...Dulce...você não tem idéia do tamanho do meu amor por você...que é capaz de passar por cima de tudo...só pra te ter ao meu lado...te perdôo...de tudo...de tudo o que sofri, de tudo o que vou sofrer...tudo isso valeu a pena e valerá ainda mais quando disser que também me ama...quando estiver pronta pra fazer isso...”
Sentiu seus olhos marejarem e seu coração comprimir-se.
“Mi amor... eu morro...se acontecer algo com você...”
A primeira lágrima escapou por seus olhos.
“Eu...Christopher Alexander Luis Casillas Von Uckermann (deslizando o anel no dedo dela)...aceito você Dulce Maria Espinoza Saviñon, como minha esposa, que...que... Deus nos abençoe sempre e que nos guie nesse momento das nossas vidas, que ilumine seu coração e o meu...e que conserve essa paz entre a gente até o fim dos nossos dias!”
Sentiu ofegar...um nó na garganta que não a deixava respirar e seus olhos cada vez mais inundados. O casamento...aquele dia...aquela noite... era uma das lembranças mais vivas de sua mente, que agora não passavam realmente de meras lembranças...recordações...que retumbavam em sua cabeça e faziam reviver o momento em que Christopher pediu o “divórcio”, e por primeira vez, partiu seu coração.
FLASHBACK
Dulce caminhava com os scripts, quase correndo para outro estúdio, havia chegado atrasada na Televisa, olhou no relógio e viu as horas, estava meia-hora atrasada, franziu a testa já ouvindo as reclamações dos diretores. Chegou à frente do set de filmagens, com a testa pingando de suor pelo esforço. Ofegante entrou no estúdio onde ficava o seu quarto e tentou-se acalmar. Ouviu as broncas do diretor e assentiu tudo, quase não ouvindo nada do que ele falava. Enxugou-se com um lenço que lhe deram e tomou um pouco de água. Até que viu Christopher entrar no recinto, franziu a testa, a cena não era com ele... A cena era só dela...afastou seus pensamentos, talvez estivesse lá por outra pessoa, de as costas e entregou o copo para uma pessoa da produção, olhou-se no espelho e colocou mais uma pouco de lápis nos olhos e passou o brilho labial.
Chris: temos que conversar...
Autor(a): kalu
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Ela se sobressaltou e virou para ele.Chris: tenho algo para dizer...(seco)Dulce: pois diga...Chris: aqui não...tem muita gente!Dulce: e onde então?Chris: não sei...pode ser naquela sorveteria que fomos uma vez...Dulce: sei onde fica...Chris: então te espero depois do expediente.Dulce: ok...lá estarei!Chris: sim...é importante!O que h ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1415
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carolzita Postado em 14/03/2011 - 04:16:52
Propaganda básica !
- Além das Palavras - DyC
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misterdumpet Postado em 08/02/2011 - 09:42:45
Confiram o ÚLTIMO CAPÍTULO de Samira em tempos de Guerra.
Essa intrigante história chega ao fim.
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misterdumpet Postado em 07/02/2011 - 09:59:45
A história da menina que tinha de escolher entre a vida e a honra está chegando ao fim. Não percam amanhã (08/02) o ÙLTIMO CAPÍTULO de: Samira em tempos de guerra.
Quem sobreviverá a esta catástrofe?
O que restará do Morro do Gare?
O que acontecerá com os sobreviventes?
Todas as respostas serão reveladas amanhã, não percam essa emocionante história.
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misterdumpet Postado em 06/02/2011 - 09:57:25
Já está no ar o segundo capítulo de: Samira em tempos de guerra
Ela escolheu a honra, o que acontecerá com a vida então?
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candy Postado em 05/02/2011 - 21:51:51
Qualé quando vai voltar a postar??
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misterdumpet Postado em 05/02/2011 - 09:34:46
Já está no ar o primeiro capítulo de: Samira em tempos de guerra
O que vale mais: a vida ou a honra?
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misterdumpet Postado em 04/02/2011 - 19:15:10
Não percam! Dia 05/02 estreia: Samira, em tempos de guerra.
O que vale mais: a vida ou a honra? Samira te responderá
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karolinedyc Postado em 26/01/2011 - 12:46:46
NOS CAMINHOS DA VIDA- Tópico ORIGINAL Postado pela autora Beta Pinheiro. Posts atualizados.A melhor WebNovela Vondy, NCV nos últimos capítulos.
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saulo Postado em 04/01/2011 - 17:04:27
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A história mostra muitos mistérios, tramas, romances e humor, tudo isso girando em torno do verdadeiro apocalipse de pedra que é a cidade de São Paulo.
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saulo Postado em 04/01/2011 - 17:04:27
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