Fanfic: Nos Cαminhos dα Vidα ~☆
Ele lhe deu um estalinho e a soltou.
Chris: boa noite!
Ela o soltou e os dois sorriram amplamente.
Dulce: boa noite!
Chris: entra logo antes que eu entre no teu quarto e não saia mais!
Ela não se moveu, somente o abraçou outra vez...muito forte. O soltou e entrou em seu bangalô, foi até a varanda e o viu olhando para a porta dela com um sorriso no rosto.
Dulce: vai logo!
Ele então olhou para ela.
Chris: que descanses...
Dulce: tu também!
Ela o viu caminhando e sorriu feliz, sorrir, sorrir...era tão bom sorrir. Entrou no quarto e ligou a luz, foi até suas coisas e tirou um short de dormir, tirou a calça e vestiu o short, balançou o cabelo e retirou a areia de seu corpo. Ainda estava incrédula com o que havia acontecido, sentou-se em sua cama ainda com um sorriso no rosto...suspirou. Por que demoraram tanto tempo a se encararam dessa forma? Não entendia, foi tudo tão fácil...foi tudo tão simples. Seu orgulho e o orgulho próprio dele, essa era a resposta, nenhum queria ceder, essa era a questão, ceder...conversar e se entender. Dulce soube então que mostrando seu amor, não daria em nada, como não deu nesses dias...precisaram dessa conversa, esclarecer as coisas do passado. Teriam muito a conversar sem dúvida, teriam muito a entender...contar sobre suas vidas separados e assim buscar uma aproximação definitiva. Dulce se arrastou para a cabeceira da cama, se meteu debaixo do edredom e passou a mão no rosto. Seria o caminho da felicidade? Demoraria muito para se acostumarem um com o outro? Suspirou outra vez...fechou os olhos e respondeu...
Dulce: não tenho idéia...
Os ambientes mudaram, os dias se passaram...menos uma coisa não mudou, o desejo exacerbado de se aproximarem mais do que lhes eram permitidos. Esses dias...tão atribulados...tão solitários...tão cansativos. Raros os momentos em que Dulce e Christopher conseguiram finalmente sentar-se a frente um do outro e se encararem como fizeram em Recife. Por vários motivos, circunstâncias diversas se sentiram tão longe e tão perto como sempre. Tudo havia mudado entre os dois, trocavam miradas cúmplices, cumprimentos formais, ou informais...com o pensamento na vontade imensa de estarem juntos...a sós, coisa que nesses dias não conseguiram. Já se encontravam em São Paulo para o penúltimo show da Turnê no Brasil. O assédio dos fãs fazia alguns não saírem do quarto, querendo a privacidade e a solidão para relaxar...a segurança não pôde conter dezenas de fãs que no mesmo hotel se hospedaram. Chris vestiu sua calça, colocou uma camisa e calçou seu tênis, acordou muito sedentário...correria um pouco na esteira para relaxar um pouco essa tensão, pegou uma toalhinha e saiu de seu quarto. Olhou para o corredor, as moscas, ele sorriu e olhou para a porta da frente, pegou seu celular e discou para um número, colocou o celular no ouvido. Esperou recostado em sua própria porta, levou a mão à boca e ouviu quando atenderam.
Dulce: Bueno...
Estava com a voz muito sonolenta, de quem havia acordado naquele instante. Olhou em seu relógio, já passava de uma da tarde...
Chris: bom dia!
Ouviu um bocejo.
Dulce: Christopher?
Chris: sim...
Dulce: que...que...
Chris : eu lembrei do número do seu celular...(sorrindo)
Dulce: onde está?
Chris: olhando para tua porta!
Dulce: e porque não entra?
Chris: está aberta?
Dulce: vou abrir...
Chris: então eu vou entrar...
Dulce: estou esperando.
Os dois desligaram o celular. Ele olhou para os lados e viu alguém vindo, era Poncho, estava com uma roupa leve e coberto de suor.
Poncho: E aí...
Chris: já foi malhar?
Poncho: é...como sempre!
Chris: tem muita gente?
Poncho: tranqüilo! (respirando forte)
Chris: vou pra lá também!
Poncho: vai lá...
Chris ficou parado e Poncho também.
Poncho: você não vai?
Chris: vou...
Poncho: hummm...(se secando com a toalha)
Os dois ficaram parados em frente à porta de Dulce, sem nada a dizer. Poncho sorriu...
Poncho: hoje você tá mais tapado do que de costume! (sorrindo) Hoje nós vamos tomar umas no bar...depois do show...
Chris: ok! Lá estarei...
Poncho: agora já vou indo...tou morrendo de sede!
Chris não disse nada, só lhe deu um tapa na cabeça e Poncho o acertou nas costas, os dois sorriram e Poncho entrou no quarto. Chris suspirou e olhou para a porta da frente, se aproximou e girou suavemente a maçaneta, a porta se abriu imediatamente, ela voltou a mirada para o corredor e ouviu passos, então entrou de uma vez, adentrando na escuridão daquele quarto, conseguia ver muito pouco, andou um pouco receoso para frente, com as mãos esticadas, até que sua perna tocou algo, a cama...se curvou um pouco e tocou o colchão macio, tocou mais a frente e encontrou a mão de Dulce. Sentou-se suavemente na cama e virou para ela, acariciou o braço dela e a ouvi grunhir.
Dulce: você me acordou...
Ele sorriu.
Chris: dormiu tarde?
Dulce: como sempre...
Ele sentiu como a mão dela o acariciava nos joelhos.
Dulce: fiquei esperando uma ligação...que nunca veio a acontecer...
Chris: ligação de quem?
Dulce: sua...
Chris: e por que?
Dulce: e por que ligou hoje?
Chris: ahhh...não sei...
Dulce: sentiu minha falta?
Ele sorriu e subiu mais sua mão para afagar-lhe os cabelos.
Dulce: todos esses dias...e pensei que não mais voltaríamos a estar juntos...a sós...
Chris: hummm...eu também...
Dulce: me extrañaste?
Chris: sim...
Disse se aproximando mais dela, se curvando para sentir o cheiro do cabelo dela. Afastou um pouco o cabelo dela para o lado e encostou seus lábios no pescoço, do jeito que a causou graça, ele a ouviu sorrindo e sorriu também, com seus lábios encostado na nuca dela. Ela o acariciou na panturrilha e foi virando-se até ficar de barriga para cima, ele passou a mão no rosto dela e se aconchegou mais na cama. Ela o abraçou e o trouxe mais para perto de si.
Ele encostou seus lábios nos dela enquanto suas mãos baixavam pelo perfil dela, sentindo o fluxo de seu sangue correr aceleradamente por suas veias, até se concentrarem em seu baixo ventre. Apartou seus lábios e a invadiu com sua língua, a sentiu receptiva, retribuindo o beijo com a mesma intensidade, com o mesmo toque de malícia. Ele sorriu entre beijos, era o que mais queria agora, desvencilhar-se dessas barreiras de pano entre os dois e se aconchegar novamente nesse sentimento de amor, entre o psicológico e o físico, romper as barreiras de seu desejo e se tornar mais uma vez o invasor daquela fêmea que jazia embaixo dele, invasor do corpo e da alma. Dulce foi puxando-o para a cama, enquanto ele a beijava nos ombros, no colo, acariciando seus seios por cima da camisetinha do pijama. Chris descansou as pernas na cama e subiu mais um pouco colocando uma perna entre as dela, ele desceu uma mão e passou em sua coxa, desnuda...parou atrás de seu joelho e o puxou para cima, fazendo-a flexioná-la, colou seus lábios nos dela desesperado, enquanto pressionava seu corpo contra o dela.
TI TI TI TI TI...
Os dois cessaram o beijo e ouviram que o despertador de Dulce estava tocando. Ele suspirou frustrado e se deixou cair em cima dela. Ela o abraçou pelo pescoço e respirou fundo, ficaram um tempo assim e depois de dez minutos o despertador voltou a tocar. Dulce o desligou e acariciou os cabelos dele.
Dulce: eu vou à Nova York...
Ele abriu os olhos, mas não se mexeu.
Chris: quando?
Dulce: terça-feira...
Chris: o que vai fazer lá?
Dulce: publicidade...e vou passear um pouco.
Chris: teremos quantos dias livres?
Dulce: dois dias...já que vamos ficar por um mês nos Estados Unidos...já vou logo para Nova York.
Chris: hummm...e vai com quem?
Dulce: com quem mais...Ivalu!
Chris: ihhhhh...(sorrindo)
Dulce: que?
Chris: nada...
Dulce: e você...ficará no México?
Chris: é...vou ficar com a minha família...
Os dois suspiraram...mais dias que não se veriam.
Chris: e nós...?
Ela entranhou os dedos no cabelo dele e soltou um suspiro intranqüilo.
Dulce: do mesmo jeito...
O celular de Dulce tocou, ele colocou as duas mãos sobre a cama e levantou-se, caminhando até a janela, abriu as cortinas e os feixes de luz entraram com todo vapor, tocando quase tudo dentro daquele quarto.
Ele olhou para trás e a viu sentada na cama com o cabelo na frente dos olhos se escondendo da luz, ele sorriu e deslizou seu olhar até suas pernas desnudas e brilhantes a luz solar. Dulce estava com uma camisetinha branca e uma cueca feminina, rosa e preta com desenhos animados. Ela falava ao telefone, monossilabicamente, e muito formal. Ele pegou suas coisas do lado dela que subiu a cabeça ao vê-lo passar na sua frente. Ela desligou o telefone.
Dulce: aonde você vai?
Chris: na academia...
Dulce: hummm...(levantando-se)
Ela ficou em pé e não evitou novamente reparar em seu corpo, estava tudo diferente, até mesmo o seu corpo, porém o mais diferente era essa falta de costume de vê-la assim, de se tratarem como se tratavam agora, de receber seus carinhos...era assombroso se dar conta do tempo em que ficaram separados...sem ouvirem uma palavra amiga do outro, sem nem ao menos ouvir um cumprimento. Não sabia mais o que fazer, se abraçá-la antes de sair, se beijá-la antes de sair...não eram nada, nada mais que colegas que deram uma trégua no comportamento rude e que resolveram suas diferenças do passado. Na cabeça dela passava o mesmo, não eram nada, nem ao menos estavam de rolo...entretanto, não quer dizer que esses beijos não valeram nada, sim...tiveram seu valor, mas não dava segurança nenhuma, sabia de seu sentimento, sabia de tudo o que ele sentia por ela, mas o que queria mesmo saber era ele junto ao seu lado, compartilhando a vida um do outro e sendo fieis a essas idéias, a esse amor.
Chris: acho que eu já vou indo...
Dulce: acho que vou dormir mais um pouco...
Chris: dormiu muito tarde?
Dulce: pela manhã...
Chris: e por que não bateu na porta da frente? Eu te ajudaria a contar carneirinhos...
Ela sorriu alto e passou a mão no cabelo, caminhando até as cortinas.
Dulce: palhaço...
Dulce escureceu o quarto outra vez.
Chris: Dulce...
Dulce: sim...
Chris: se eu bater...você abre a porta para mim?
Ela deitou-se na cama, entendendo muito bem o que ele iria dizer, suspirou e inspirou fundo, enchendo os pulmões de ar.
Dulce: mas eu não vou lhe esperar como ontem...
Chris: isso quer dizer que você abrirá?
Dulce: pode ser...
Ele sorriu, se aproximou da cama, se abaixou e estendeu a mão que logo capturou-lhe a face depositando um beijo em seus lábios.
Chris: até mais...
Dulce: até...Cielocito!
Autor(a): kalu
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Ele sorriu e deu um beijo na bochecha dela. Levantou-se da cama e foi se encaminhando para a saída, abriu a porta e olhou para os lados, quando a barra esteve limpa fechou a porta atrás de si. Foi caminhando e assobiando para disfarçar. Pegou o elevador e encontrou alguém da produção que o acompanhou até a academia. Colocou su ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1415
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carolzita Postado em 14/03/2011 - 04:16:52
Propaganda básica !
- Além das Palavras - DyC
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misterdumpet Postado em 08/02/2011 - 09:42:45
Confiram o ÚLTIMO CAPÍTULO de Samira em tempos de Guerra.
Essa intrigante história chega ao fim.
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misterdumpet Postado em 07/02/2011 - 09:59:45
A história da menina que tinha de escolher entre a vida e a honra está chegando ao fim. Não percam amanhã (08/02) o ÙLTIMO CAPÍTULO de: Samira em tempos de guerra.
Quem sobreviverá a esta catástrofe?
O que restará do Morro do Gare?
O que acontecerá com os sobreviventes?
Todas as respostas serão reveladas amanhã, não percam essa emocionante história.
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misterdumpet Postado em 06/02/2011 - 09:57:25
Já está no ar o segundo capítulo de: Samira em tempos de guerra
Ela escolheu a honra, o que acontecerá com a vida então?
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candy Postado em 05/02/2011 - 21:51:51
Qualé quando vai voltar a postar??
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misterdumpet Postado em 05/02/2011 - 09:34:46
Já está no ar o primeiro capítulo de: Samira em tempos de guerra
O que vale mais: a vida ou a honra?
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misterdumpet Postado em 04/02/2011 - 19:15:10
Não percam! Dia 05/02 estreia: Samira, em tempos de guerra.
O que vale mais: a vida ou a honra? Samira te responderá
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karolinedyc Postado em 26/01/2011 - 12:46:46
NOS CAMINHOS DA VIDA- Tópico ORIGINAL Postado pela autora Beta Pinheiro. Posts atualizados.A melhor WebNovela Vondy, NCV nos últimos capítulos.
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saulo Postado em 04/01/2011 - 17:04:27
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CONHEÇA A 1° WEB-NOVELA DE SAULO VICTOR NA TV ABREV:
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A história mostra muitos mistérios, tramas, romances e humor, tudo isso girando em torno do verdadeiro apocalipse de pedra que é a cidade de São Paulo.
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saulo Postado em 04/01/2011 - 17:04:27
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