Fanfic: Fanfic sem Título

O Filho da Empregada

Dulce & Christopher

Dulce narrando..:

Naquela manhã o clima do "café" terminou tenso demais para mim, mas enfim, na minha família nada sempre era normal, nada do que eu desconhecia desde que nasci. De casa fui para o colégio, enquanto dirigia meu jeep wrangler prata. Olhei em volta e não vi uma vaga boa para mim.

– Droga! – murmurei irritada olhando em volta, com o carro parado, na frente de um monte de carro de diferentes cores e tipos um ao lado do outro. Avistei uma, mas quando fui estacionar meu carro nela, outro entrou em minha frente e estacionou no meu lugar. Bati com força na buzina, enquanto um volvo preto passava em minha frente. Olhei o "cara" que me fitou com o cenho franzido.

– Cretino! – gritei à ele, furiosa.

– Se ferrou! – gritou ele rindo da janela para mim.

– Cala a boca! – gritei de volta e dei a volta com o carro, procurando uma outra vaga para estacionar. – Odeio quando as placas das vagas não estão posicionadas! – comentei avistando não muito longe uma vaga excelente. Pisei fundo e fui em direção à ela, avistei também outro carro indo em sua direção. – Ah, dessa vez não vão tirar de mim outra vaga! – antes mesmo daquele carro chegar, eu já havia estacionado. Tirei o cinto e desci do meu carro, olhei o cara que havia saído do carro, irritado, depois de ter estacionado ao lado do carro dos Stenford.

– Hey. Garota! – me chamou ele enquanto eu caminhava até a entrada do colégio. Me vire devagar, mirando-o.

– Eu..? – perguntei apontando para mim mesma e olhando em volta.

– Sim. Você mesma! Por que fez aquilo? – perguntou ele fitando-me. O olhei de baixo à cima, ele estava vestindo o típico modelito masculino estudantil. Uma blusa branca e por cima uma jaqueta preta de couro, uma calça jeans preta, um sapato legal e estava com o material nas mãos, além de um óculos escuro, ele era lindo. E realmente me chamou atenção.

– Fiz o quê? – perguntei como se não soubesse de nada.

– Você sabe. E muito bem. Saviñón! – depois de ele ter dito meu sobre nome, eu tremi. 

– Como sabe meu sobre-nome?

– Sei muitas coisas. Mas não me respondeu.

– Eu precisava de uma vaga! – simplesmente respondi. 

– Todo mundo aqui precisa! – respondeu ele irônico.

– Olha.. minhas amigas estão me esperando, está bem. – queria sair dali o mais rápido possível, aquele gostoso estava me assustando até.

– Espera. Ainda não terminamos! – disse ele sério enquanto eu parava e olhava ele. 

– Eu nem te conheço! – rebati à ele séria do mesmo jeito. Depois sorri cínica e fui entrando no colégio. – Agente se vê por aí... – fiz questão de querer saber seu nome.

– Não faço questão de dizer meu nome à você! – rebateu ele cínico. Revirei os olhos. 

– Então neste caso terei de te chamar apenas de: Carinha da Vaga do Estacionamento! – rebati do mesmo jeito que ele, cínica e gananciosa. Me virei de costas e sai andando, melhor, desfilando e rebolando. Mostraria para aquele estranho folgado quem eu era, e não sou apenas uma Saviñón, sou "A Saviñón". 

Enquanto a aglomeração no corredor acontecia, quando pisei em direção à ele todo, todos pararam e saíram de minha frente. Sorri convencida.

– Como a popularidade é divina! – disse ainda andando pelo corredor, até meu armário, encontrei minhas duas melhores amigas, Anahí e Maite. Anahí era a típica loira patricinha de tudo, Maite já era a mandona e esperta mocinha do Hist Hight. – Como vai minhas meninas? – perguntei sorrindo para as meninas.

– Oi, Dul. Vamos muito bem. E olha só a notícia escolar de hoje: Dulce Saviñón a famosa D.Mais do Hist Hight foi flagrada conversando com o mais novo membro do nosso colégio, o Christopher Uckermann. O que eles estariam conversando? Ou.. discutindo? O mais novo "Mistério novo do H.H!"  BOMBA!!! – disse Anahí terminando de ler a mensagem que cada um daquela escola recebia com as notícias mais quentes dos populares dos populares. Revirei os olhos, abrindo meu armário e sorrindo.

– Porque está rindo? – perguntou Maite.

– Conheci hoje o tal Christopher Uckermann. Na verdade, roubei a vaga dele no estacionamento. – disse rindo.

– Ah. Então por isso parecia que vocês estavam discutindo. 

– E estávamos! Mas é que eu dei um pequeno fora nele. – prendi o riso, enquanto ele passava por nós, e não me mirava. Enquanto as meninas o seguiram com o olhar.

– Gostoso! – comentou Maite rindo.

– Não viaja, sua morena explosiva! – dei risada, fechei o armário e fui para a aula.

– Ai. Aula de geometria?

– Sim. – respondeu Anahí no mal gosto.

– Droga. Ninguém merece o senhor. Brown! – comentei entrando na sala, aonde já havia algumas pessoas, inclusive um tal de Chris. Uckermann. Sorri, caminhando como se estivesse sendo em sua direção.