Fanfic: Mystic Falls, um novo começo. (Participem)

- Eu sou completamente,
definitivamente obrigada a voltar para Mystic Falls, aquela cidade na qual vivi
durante 6 meses por ano. Sim, parei de visitá-la quando tinha 8 anos. A mudança
repentina estava me deixando um tanto aflita. Então minha mãe me deixou viver
somente com meu pai, até porque não teria muito tempo para cuidar de mim. Era
uma escritora, e o que eu aprendi na convivência com minha mãe é que e em seus
trabalhos, eles precisam de um completo silêncio. Mas agora com a morte do meu
pai minha mãe teria que me agüentar, apesar de que agora eu já tenho 17 anos.
Não sou de fazer muito barulho, gosto de ir a festas, sair de casa, gosto
principalmente do grill que tem em Mystic Falls, logo que chegar pretendo
tentar encontrar um emprego por lá, pelo que sei minha mãe vai precisar de
minha ajuda, já que escrever livros não sustenta ninguém, muito menos uma
adolescente. O motorista de meu pai, Freddy, parou o carro em frente a casa da
minha mãe e logo sorriu um pouco emocionado. Ele abriu a porta para que eu
saísse, então eu logo saí com a ajuda dele. Conhecia ele desde meu nascimento,
era praticamente meu padrinho. Sentiria falta dele, abracei ele forte, e ele
desabou em lágrimas no meu ombro. Me emocionei, e logo limpei uma lágrima que
escorria de meu rosto. –

Virei te visitar, eu prometo. – Disse
Freddy que estava a limpar as lágrimas de seu rosto. –

Claro, mas somente quando puder! Não
vá fazer o impossível por isso, ok ? – Eu disse me segurando para não chorar.
Logo ele entrou no carro, e ficou me observando ir para a porta de minha casa.
Toquei a campainha e logo minha mãe atendeu, olhei para ele e dei um tchau. Não
sabia se iria encontrá-lo novamente. Ele acenou e logo deu partida para ir
embora. Estava segurando a porta e eu admirava o som do vento, o ar puro que
aquele local tinha. Observei uma garota loira com os cabelos longos e
cacheados, e logo ela me fitou, saiu correndo. Fiquei um pouco curiosa
confesso, precisava saber quem era ela, mas sabia que aquele não era o momento,
acabara de chegar. Entrei e dei de cara com minha mãe, que logo notou muitas
diferenças em meu corpo, afinal, eu tinha conseguido peitos. Ela me abraçou. –

Querida, como você mudou! – Ela disse
me fazendo soltar um leve sorriu, que não estava nem um pouco animado. – Vamos
meu anjo, sei que tudo isso é tão difícil. Não queria que tivesse que passar
por isso. – Eu voltei a abraçá-la e comecei a chorar novamente. – Vamos até seu
quarto tenho uma surpresa. – Logo ela foi me puxando pelas escadas, aquelas
escadas que quando criança eu vivia a aprontar, inúmeras vezes já cai delas, e
por um momento senti uma dor. Uma pontada. Minha mãe se preocupou. – O que
houve meu anjo ? – Ela estava atormentada dava para ver em seu olhar. –

Não foi nada, Mãe. Eu ando sentindo
isso a um tempo, só tenho que ir a um médico. – Eu sorriu e ela sorriu com um
pouco de preocupação. Então nós duas adentramos em meu quarto. Entramos e ele
estava vazio a fitei séria, ergui uma sombrancelha. – Que surpresa é essa. –
Ela sorriu entusiasmada. –

Que bom que você perguntou. Bom eu
pensei em deixar que você escolhesse a cor que queria seu quarto e deixar que
você pinte com algumas de suas amigas. É divertido. Eu já fiz isso, é engraçado.
– Eu sorri disfarçando a tristeza que tinha. A preguiça havia me dominado a
muito tempo. Mas eu teria que encontrar amigas, poderia ser divertido. Ela
notou. – O que foi, não gostou ?

Amei mãe, amei a idéia, vou tentar
encontrar alguém que eu conheça. Ou seja ninguém... – ergui as sombrancelhas, e
ela me fitou com uma cara de desajeitada. –

Eu me esqueci desse detalhe...Mas veja
por um lado, pode arrumar amigos rápido. – Ela piscou. – Inclusive um namorado.
Tem um garoto muito bonito na cidade. – A fitei e pensei, sorri. Resolvi dar
uma chance para minha mãe escolher meu namorado. Eu troquei minha blusa por uma
mais simples. E desci correndo as escadas para encontrar minha mãe. –

Ok, mãe. Agora eu quero ir logo
comprar as tintas, eu tenho que decidir que cor vai ser o meu quarto. –  Ela pegou o dinheiro e me entregou. Eu sorri,
e saí para ir para a loja. Novamente vi a garota loira sentada em um balanço no
quintal de sua casa. E fui falar com ela. 
– Olá, muito prazer sou Marianna. – Estendi minha mão para ela. E ela se
assustou com minha presença. –

Olá, sou Sofia. – Quando me preparava
para dizer algo como ‘HEY, quer me ajudar a pintar o meu quarto, e virar minha
melhor amiga? ’ ela disse: - Eu tenho que ir. – Então ela saiu correndo eu
fiquei parada igual a uma retardada em frente á casa dela. Voltei a pegar meu
caminho, então peguei meu Ipod, coloquei os fones no ouvido e comecei a ouvir a
música ‘I’m With You’ da Avril Lavigne, cara, como ela consegue criar letras
que se encaixam em mim? Me sentia sozinha, sem ninguém comigo. Sentia falta dos
meus amigos. E fui caminhando a caminho da loja, e então bati de frente com um
homem. –

Não vê por onde anda não, garota ? –
Sim, ele não foi nem um pouco educado. Logo quando ele olhou em meu rosto,
ficou sem reação. O fitei séria. –

Ei, você está bem? – Ele logo tirou a
surpresa do rosto e sorriu. –

Olá Katherine. – Ele me fitou sério. –

Como é ? Não sou Katherine. Sou
Marianna. – Falei com uma cara preocupada. Quando percebi ele não estava mais
lá. Eu estava sozinha, novamente. Eu teria que me acostumar com isso. Estava em
frente a loja e então entrei, decidi ser rápida, aquele dia estava sendo muito
estranho para mim. Escolhi os tons que queria, e eles falaram que entregariam
em minha casa. Quando olhei para o lado de fora, lá estava o homem que tinha os
olhos esverdeados que havia encontrado mais cedo a me observar. Saí da loja
para encontrar com ele, ele não se movia, ficava parado com uma estátua.
Somente a me fitar, então um carro passou em minha frente, e quando olhei
novamente ele não estava lá. Liguei meu Ipod e fui para casa. Dessa vez estava
tocando ‘My Happy Ending’, da Avril também. Sim eu sou viciada nela *-*. Logo
comecei a lembrar de minhas amigas, e da minha vida na Califórnia. Uma lágrima desceu
pelo meu rosto, quando finalmente me lembrei do meu pai. Comecei a correr do
nada, e quando cheguei em minha casa, adentrei no bosque que se encontrava logo
em frente, me sentei em uma rocha e comecei a chorar. Passei a mão sobre meu
rosto e quando me virei dei de cara com olhos verdes que me observavam. Mas era
um outro garoto. Ele tinha um ar preocupado no rosto, e logo como o primeiro
homem que encontrei se assustou ao ver meu rosto. Eu devia estar horrível
mesmo. Era o segundo cara lindo que se assustava comigo. Ele tirou o ar de
susto do rosto e logo falou. –

Está tudo bem ? – Eu sorri. E logo o
abracei, sim eu abracei um estranho me julguem e tudo mais, mas eu precisava de
um abraço naquele momento triste da minha vida. Ele ficou sem reação por alguns
minutos e logo começou a me abraçar. –

Eu estou muito mal. Tudo de ruim está
acontecendo comigo. – Eu disse e ele logo sorriu. –

Bem vinda ao meu mundo. – Ele riu sem
animo. – Prazer, me chamo Stefan. - Eu sorri, e logo resolvi me apresentar. Ele
fora o primeiro que me arrancou um sorriso de verdade. Do qual não consegui
segurar. -

Sou Marianna. – Ele pegou minha mão e
deu um beijo leve e gelado nela. Sim eu me arrepiei. Começamos a caminhar pelo
bosque que eu confesso, me dava arrepios. No dia era tranqüilo, mas eu tinha
uma percepção de que alguém me seguia, que alguém me olhava, estávamos caminhando
à caminho de minha casa, então eu finalmente resolvi deixar a vergonha de lado,
e quebrar aquele silêncio constrangedor que estava rolando. –

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