Fanfic: ~♥ Volviendo a Amar

Poncho: ninguém vai me responder?? – o tom era de irritação

Chris: Poncho... – ele disse se acercando o amigo – A Ludy, ela se feriu gravemente no acidente, e...

Poncho: ela também está internada aqui?? Como ela está?? – o tom deixou de ser de irritação, e passou a ser de preocupação.

Chris: não Poncho... Ela não está internada aqui.

Poncho: como não?!! Onde ela está?? Para qual hospital ela foi?? – a angustia já estava presente.

   Era difícil, muito difícil dizer a ele. Aqueles 4 ali presentes na sala estavam tirando forças para conta-lo. Meu Deus como era difícil!!! Mas tinham que dizer!! Mas como?? Simplesmente eles não podia chegar dizendo: Poncho a Ludmilla morreu!! Não!!! Mas como iriam dizer?? Como??? Até que a Sra. Herrera se manifestou...

Sra. Herrera: Poncho, meu filho, a Ludmilla não está internada em nem um hospital...

Poncho: como não?? Chris disse que ela se feriu gravemente, como não está em nem um hospital??

Sra. Herrera: Ela... ela... – respirou fundo – ela está...

May: a Ludy, Poncho não está... Não está mais entre nós!! – ela disse isso em meio as lágrimas.

Poncho: COMO??? Como assim, ela não está mais entre nós??... Você ta dizendo que ela...

   Ele não terminou, olhou a todos e viu como eles assentiam chorando! Ela tinha... Não... Não podia ser verdade!! NÃO!!!!! Tudo ficou borrado, Poncho, só pode ouvir seu pai chamar por ele... E tudo ficou preto... Preto... Preto, essa seria a cor da sua vida daqui por diante... Preto...

         24 de Outubro de 2007

   Varias pessoas estavam ali presente para dar o ultimo adeus a Ludmilla. A Família Puente Portilla estava ali, alguns chorando, outros não. A Família Herrera também estava presente, eles a adoravam. Amigos, alguns colegas, conhecidos... Pessoas chorando, aliás muitas... O Padre dizias palavras como: Uma Garota tão Jovem, que tinha uma vida inteira pela frente... E Poncho? Bom, Poncho não estava no enterro... Ele não queria dar o último Adeus, ele não podia dar o ultimo adeus.

   Poncho andava por um campo, era outono, as folhas já caiam no chão... Logo chegaria o inverno... Ele andava com a aliança de noivado dela na mão, era a única coisa dela que ele carregava consigo, fora a lembranças e o amor, seu imenso amor. Tanta coisa passava por sua mente, tantas besteira... Ele estava inconsolável, não conseguia aceitar que o amor de sua tinha morrido!! Não... Os dois se amavam tanto... Deus não podia ter tirado ela dele... Não podia... As lágrimas era inevitável, elas desciam pelo seu rosto sem sua permissão. Uma leve brisa tocou sem rosto... Aquela brisa... Parecia que Ludy estava acariciando seu rosto... Era ela...

Poncho: sei que está aqui!! Sei que está comigo, e sei que sempre estará!! ... – ele disse em meio a lágrimas.

Poncho: Te Amo Ludy!! Te Amo!!! E nada, nem mesmo sua morte vai fazer eu deixar de te amar... – A brisa doce voltou, ele sentia que essa brisa era ela, dizendo que também o amava e que sempre estaria com ele. Talvez ele esteja certo.

Poncho: Ludy eu te prometo uma coisa... Te prometo que sempre, sempre te amarei!! ... E que nunca, jamais outra mulher ocupará seu lugar... Te amo, Ludy, te amo... TE AMO!!! – após dizer isso ele desabou em lágrimas, ele a perdeu, e só restava ele aceitar isso.

         Abriu de 2008

   Poncho administrava as empresas Herrera, era bom no que fazia. Aliás, era muito bom. Desde da morte de Ludy, ele se apegou no trabalho, nunca saia pra se divertir, não tinha vontade, não tinha animo. Sua irmã sempre estava querendo o arrastar pra festas, mas nunca conseguia sucesso.

May: meu irmão amado, como está?

Poncho: bem, May. Estou bem.

May: Derrick vai dar uma festa hoje, vamos?

Poncho: não, May, tenho muito trabalho.

May: já enjoei dessa desculpa, dá pra você ser mais criativo e criar outra??

Poncho: May, estou cansado. Trabalhei muito essa semana preciso descansar!!

May: hoje é sexta Poncho, você descansa no sábado.

Poncho: não vou May!! Não insista mais!!

May: ok... Aaahh já ia me esquecendo... Já sobe da novidade??

Poncho: não, qual é dessa vez?? Mamãe resolveu outra vez, fazer o pai comprar o salão das peruas colombianas??

May: não – May respondeu com um sorriso. – O apê da Ludy será ocupado!

Poncho: O QUE??!! – ele parou de mexer no computador, pra então olhar May. – Como assim ocupado??

May: uma garota irá morar lá.

Poncho: como assim?? O apartamento não estava pra alugar muito menos a venda!! Então ninguém irá poder morar lá.

May: sabe, que depois da... – ela respirou fundo, aquele assunto ainda era muito difícil – Depois da... Da morte da Ludy, o apê ficou com a família dela... Então me aparece que a irmã dela está vindo pra cá, e irá ocupar o apê.

Poncho: irmã? A gemia??

May: acho que sim, bom, a Ludy não tinha mais nem um irmão... Acho que ela se chama Anahí.