Fanfics Brasil - CAPITULO 1: ESPELHOS

Fanfic: ESPELHOS


Capítulo: CAPITULO 1:

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 "Todos possuem seu lado negro...
  Mas quem tem coragem de realmente 
  revela-los?"


                                                                         
capitulo 1: espelho

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TERESA           RICARDO   BETE              RAFAEL     ESTEVÃO



*Diante de um
imenso espelho em seu quarto, está uma mulher por volta de seus  quarenta
anos de idade, cabelos perolados e uma maquiagem exuberante mas uma 
tristeza profunda está mergulhada em seus olhos marejados, ela segura um
lindo  vestido florido de bebê, uma unica lagrima verte de seus olhos e
logo é interrompida  na metade da face quando ouve seu nome...
*

????: -Teresa!!!

*Ele é um homem de idade por volta de seus
cinquenta anos, mas aparenta ser bem  mais jovem, apenas os cabelos
grisalhos refletem sua real idade, um homem muito  atraente por sinal por
de tras de uma alvissima camisa branca social, barba rala, um  sorriso
cativante e olhos penetrantes... Com a mão na gravata cinza listrada ele
surge  no meio do decoradissimo quarto do casal...
*

????: -Teresa Meu amor! Pode me ajudar com a
gravata?

*Teresa coloca delicadamente o vestido
florido dentro de uma gaveta, mas não sem  antes dar um cheiro no pequeno
vestuario seguido de um profundo beijo, ela o guarda  e vai até seu marido
com um sorriso que encantaria até os mais tediosos ranzinzas,  Teresa
segura a gravata mas não o encara e suavemente fala...
*

Teresa: -Ricardo!... Fazem trinta anos que
estamos casados, fazem trinta anos que te enssinei a dar nó nestas tuas velhas
gravatas...

*Ele a interrompe e segura os pulsos dela
sorrindo.
*

Ricardo: -É porque eu adoro sentir suas
delicadas mãos passeando suavemente pelo meu pescoço... Acho que eu ainda não
disse hoje que Te Amo.

*Teresa termina o nó na gravata e finaliza
com um chamego na nuca do marido, ela

 agora o encara de forma apaixonada.
*

Teresa: -Esta é a terceira vez que você diz
que me Ama hoje, faltam doze.

*Eles riem e se beijam como dois jovenzinhos
apaixonados.
*


____________________________________________________________________________________



*O ano é 1985, a luxuosa mansão de Veraneio em Búzios
reflete o quanto Ricardo e  Teresa são bem mais do que um simples casal
bem sucedido...

 Um Diplomata preto os aguarda diante do
Hall de Entrada, dois empregados trajando    uniformes
discretissimos terminam de alocar a bagagem no porta malas do carro.

Teresa e Ricardo surgem na porta, o motorista é
um homem de idade aparente por volta dos quarenta anos. Ricardo olha para ambos
os empregados.
 
*


Ricardo: -Bom
dia Bete! Bom dia Rafael! Obrigado por tudo.


*Teresa um pouco mais delicada, sorri coloca a mão na
face de Bete.
*


Teresa: -Mande
um beijo para o Leozinho... Em cima da minha cama deixei um presentinho para
ele... Acho...Acho que ele vai gostar.


Bete fica corada: -Obrigada
Dna. Teresa. Mas não precisava...


Teresa: -Rum!
Você sabe como eu adoro paparicar aquele mocinho.
            É uma pena
ele não ter vindo desta vez para alegrar um pouco esta casa.


Ricardo entra no carro: -Bom
dia Estevão! Como estão as estradas?


O Motorista é Estevão: -Bom
dia Dr.Ricardo!
                                
-Acho  que não vamos pegar nenhum transito esta manhã.
Ricardo: -Otimo! Teresa, meu amor! [Mostrando o
relogio para ela como forma de apressa-la]


Teresa: -Bem!
Até logo! Façam como de costume. Eu volto ainda este mês para o Aniversario do
Léo... Faço questão de que seja aqui.


Bete: -Obrigado
Dna.Teresa.


*Teresa se vira para Rafael, o outro empregado, um
tanto mais jovem que os ali
 
presente
*


Teresa: -Até
logo Rafael! O dinheiro que me pediu está em cima da mesa do escritório dentro
de um envelope branco.
            -Espero que
dê certo, torço muito para conseguir fechar o negocio e finalmente ter sua
propria casa. Mande um beijo para sua noiva.


Rafael: -Obrigado
Dna.Teresa! Muito Obrigado mesmo!


*Após as despedidas, Teresa e Ricardo partem de Búzios
rumo a São Paulo no belissimo Diplomata preto dirigido por Estevão.

Dentro do Carro, há um silencio sepulcral que
Ricardo quebra sem exitação.
*


Ricardo: -A
Bete ficou muito contente pela festa que você dará para o filho dela...


Teresa: -É...
O Léo adora aquela casa. Acho que ele vai gostar de poder dividir um canto que
ele tanto gosta com os amiguinhos dele.


Ricardo: -Mas
e você? Acha que está pronta pra fazer isto?


Teresa: -Ora
Ricardo... [A Voz dela estremece]... eu perdi um filho...
             Vir
pra Búzios sempre me ajuda a relaxar.
             Eu
estou bem.


*Não era verdade e um novo siléncio se instaura mas
agora é Teresa quem o quebra colocando as mãos sobre as de Ricardo.
*


Teresa: -Me
perdoa?


*Ricardo se assusta com a pergunta, liberta uma das
mãos e a acaricia no rosto
 
lançando um lindo sorriso para ela.
*


Ricardo: -Te
perdoar Teresa?! Oh meu bem, você é a mulher de toda a minha vida. Eu te Amo
Muito! Se alguêm aqui precisa pedir perdão, é o Estevão.


*Estevão que se assusta agora com a tentativa do
patrão de aliviar a tensão e o clima pesado dentro do carro.
*


Estevão: -Eu?!!!


Ricardo: -Você
sim. Por pisar tanto neste freio e esquecer as vezes do acelerador.


*Os três riem mas logo o silencio domina o interior do
veiculo mais uma vez até que Teresa solta o que pesa em seu peito.
*


Teresa: -Eu
não vou poder lhe dar filhos Ricardo...
            -Eu não sou
capaz de lhe dar o que você mais deseja.
            -A Chance de
ser chamado de Pai.

*As lagrimas agora rolam pela suave face de
Teresa insistentemente.

 Ricardo a abraça com força beijando-a na
testa e sorrindo para sua amada mulher.
*


Ricardo: -Eu
tenho vo...


*Antes de completar a frase, o lado onde Ricardo esta
sentado explode e em seguida o carro se descontrola, bate e tomba...

Uma tênue chuva desce sobre o carro em
chamas... Outros veiculos param... Pouco tempo depois Teresa abre os olhos com
uma certa dificuldade e observa o corpo do marido sobre ela totalmente
ensanguentado... Barulhos de sirenes e de muitas pessoas

falando aoa mesmo tempo se aproximando... Então
Teresa finalmente desmaia...
 *


____________________________________________________________________________________



SÃO
PAULO:
 Zona Sul -
Campo Limpo
____________________


 
CLARICE          GUSTAVO


 


*A Sala
de Estar do pequeno apartamento tem uma goteira e rachaduras por todas as
partes.

A televisão está desligada, apenas a luz da cozinha
esta acesa, sobre a mesa há vários cadernos, cada um com um nome diferente,
Clarice corrige pacientemente com a mão na testa cada um deles, por vezes ela
retira o pequeno óculos e esfrega os olhos já avermelhados... O café sobre a
mesa já esta frio a um bom tempo, 
 ela se
levanta e caminha até o armário passando pela geladeira com varias contas
presas por um imã, ao abrir o armário, ela vê uma lata de sardinha e meia lata
de óleo... Ao fechar o armário a porta da Sala se abre abafando o barulho... Um
homem bêbado entra tentando fechar a porta e cai no sofá esgarço... Clarice
apenas observa, ele se mantém inerte por alguns segundos no sofá e logo se
levanta, na cozinha ele abre a geladeira onde só tem duas garrafas de vidro com
água, ele 
 pega uma delas e bebe no gargalo...*



Homem: - Cadê a janta?


Clarice: - Gustavo?!!! O
dinheiro do meu pagamento só deu pra pagar uma conta de Luz e uma de Água que
estavam atrasadas! Você ficou de me trazer o dinheiro das  outras e da
compra, hoje... Não tem nada
pra...


Gustavo: - Ta tá...
Imprestável mesmo!


 


*Clarice
finge não ter ouvido.*



 


Clarice: - Você soube do
Dr.Ricardo?


Gustavo: - Puta que Pariu
Clarice! Eu trabalho naquela joça a mais de dez anos porra...
               
Você é professora, mas é burra pra caralho.


Clarice: - Eu só queria
saber da Teresa! Como ela está e...


Gustavo: -Hahaha!!! Mas
você é foda né... Vai quere se aproveita da morte do velho pra tentar se dar
bem ca tua chegada das antigas ou agora vai fazer inveja que tu ta grávida e
ela não conseguiu né?


Clarice: - Meu Deus
Gustavo!!! Você só enxerga o que não presta! Como pode?!!!


Gustavo:  -Qualé Clarice! Vai bancar a freira
agora? Qualquer um sabe que tu ta tentando se dar bem virando uma alpinista
social nas costas da tua velha amiga de infância. Tu é foda muié! Agora falando
sério, vai fazer logo o jantar que eu to com fome.


Clarice: - Jantar?! Estamos
com todas as contas em atraso, fora que a luz irão cortar amanhã, o  aluguel esta pendurado por três
meses... Meu Deus! Santa Dna.Wilma que está segurando pra não nos despejar...
Você gastando tudo o que temos com bebidas e sei la mais o que com seus amigos
e você vem me falar de jantar!!!... 
             
Pelo amor de Deus Gustavo que tipo de vida é esta que...


Gustavo: - Qualé! Achou
que ia ter a vidinha de madame da tua amiguinha? Desculpa ai, mas você deveria
ter sido mais esperta e ter se adiantado e agarrado o doutorzinho pra você
primeiro, ou ao menos ser a amante do velho... Não te custava nada mesmo né, ao
menos pagava nossas contas se tivesse um filho com o velho...


*Clarice
se enfurece e avança contra Gustavo, mas na hora ele a segura pelo punho e
levanta  uma das mãos que pesadamente atinge a face de Clarice, ela gira e
cai no

chão... Clarice Põe uma das mãos na face atingida, a
dor é mais emocional do que física,

um ódio enraizado pode ser visto no olhar dela
as lagrimas que rolam são de raiva 
 pela
incapacidade...*



Gustavo: - Oh Meu deus
Clarice! Me perdoa, meu amor! Ta vendo o que você me faz fazer?


*Gustavo tenta ajudá-la a se levantar, mas ela
silenciosamente se nega a ser ajudada pelo seu violentador e em silencio ela
pega os cadernos e segue para o quarto
 
trancando a porta. 
Gustavo olha com cara de pouca importância e se
senta novamente no esgarço sofá.*



Gustavo: - Vou dormir mesmo com fome né?


*Ele liga a Televisão onde está passando uma
reportagem sobre a morte de Ricardo,
 
Clarice escuta a Reportagem e chora de ódio.*


Gustavo: - Puta que Pariu! Nem na televisão deixam o velho morre em paz.


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HOSPITAL ALBERT
HEISTEIN: SÃO PAULO
_____________________


 
LAURA     TERESA


 


*O médico entra no quarto da paciente.*


Dr. Eduardo: - Como está nossa paciente?


Enfermeira Laura: - Ela não... Não comeu nada desde que acordou Doutor...


*Teresa se acomoda na cama com alguns resmungos
sinalizando que sente dores ao se mexer.*


Teresa: - Não precisam
dialogar como se eu não estivesse presente...


Dr.Eduardo: - Me perdoe. Mas a senhora precisa se alimentar para se
recuperar...


Teresa: - Eu só preciso saber o que aconteceu com o meu marido.
              - Esta moçinha... Hnf!!!  Ela não me responde talvez o senhor
possa me dizer qual a situação do meu marido... 
                 ...
              - O Nome dele
é...     


Dr.Eduardo:  -Dna.Teresa!  É melhor a senhora descansar um...


Teresa: - Eu não serei
medicada nem irei comer coisa alguma deste hospital... Enquanto eu não souber
do meu marido. Fui bem clara?


Dr.Eduardo: -...!!! ... ... ... ...Bem! Dna.Teresa... O Dr.Ricardo...


Teresa: - Sim... O que tem o meu marido? Onde ele está? Ele esta bem, não
está?


*Os olhos de Teresa se envolvem em lagrimas num
misto de apreensão otimista e uma tentativa de anular o pessimismo... Entre uma
tentativa de sorriso e outra ela não consegue segurar as lagrimas que
rapidamente rolam e que rapidamente ela enxuga.*


Dr.Eduardo: - O Dr.Ricardo não sobreviveu ao acidente. Eu sinto Muito. Mas o
Dr. Ricardo está morto.


*Teresa sente como se a anestesiasse... A aguda
dor de uma agulha parece penetrar seu coração e sua alma... Lembranças,
centenas delas se misturam em sua mente... Uma incredulidade risível pode ser
notada em seu rosto.*


Teresa: - Impossível!!! Não pode ser! Ele me ama! Ricardo me ama! Ele
jamais me abandonaria desta forma...
...
...
Oh Meu Deus!!! Ele não pode fazer isto comigo! 
Tem algum engano! Ricardo me ama!!!
Santo Deus!!! Ele me ama!


*Com as mãos no rosto as lagrimas vertem
vertiginosamente... Diante do silencio Teresa se entrega a verdade:

Ricardo esta morto.*  


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CEMITÉRIO DA CONSOLAÇÃO: 


       
TERESA     LAURA  CLARICE  GUSTAVO   CEZAR



*O Sol ainda disparava os seus primeiros
raios sob uma fina chuva de Outono...
O Caixão de madeira escura é levado por Seis homens trajando ternos pretos.
Todos caminham lentamente passando entre as belíssimas e fúnebres lapides e
túmulos do cemitério...
Teresa, sentada numa cadeira de rodas, é a primeira de uma grande procissão que
se segue... Mesmo com o braço engessado e uma dor de cabeça insuportável, ela
garante que isto é pequeno diante do estrago em seu coração...
Dezenas de pessoas seguem o cortejo ao som de um coral de crianças...
De longe, alguém observa tudo...[???]
O padre reza, pessoas choram enquanto outras lançam rosas e flores sobre o
caixão que era disposto debaixo da terra.

Clarice apressava Gustavo entre as lápides do cemitério da Consolação de mãos
dadas, de repente ele a larga...*



Clarice: -Santo
Deus! Gustavo o que aconteceu?


Gustavo: -Pode
ir! Eu era funcionário do morto, não tenho importância, diferente de você que é
"Amiga" da viúva.


Clarice: -Pelo
Amor de Deus Gustavo!!! Eu nem vou discutir isto com você.


*Ela dá as costas ao marido e continua
andando apressada, atrasada.*



Gustavo: -Rum!!!
Palhaçada viu!


*Clarice chega apenas para ver as ultimas
solenidades para Ricardo.
A maioria das pessoas se despediram já de Teresa e se dirigem para fora do
Cemitério.
Clarice segue o fluxo contrario até finalmente tocar o ombro da amiga.*



Clarice: -Teresa!
Meu Deus! Eu Sinto... Meu Deus, eu sinto muito.


*Teresa recebe cordialmente o abraço de
Clarice, mas secamente ela a olha e percebe o roxo nos olhos.*



Teresa: -Deus
sabe bem o que faz, não é Clarice?


*Teresa passa a mão na barriga de Clarice.*



Teresa: -Já
conseguiu ver o sexo do bebê?

*Os olhos de Clarice ficam marejados de lagrimas e ela tapa a boca com uma
das mãos.*


Clarice: -Oh
Teresa...
                ...
                -
É uma menina.


*Teresa dá um sorriso pouco espontâneo para
a amiga e faz um sinal, em seguida a enfermeira se aproxima.*



Teresa: -Laura!
Me leve para o carro, sim? Não há mais o que se fazer aqui por hoje.


*A enfermeira segura a cadeira de rodas e
começa a levar Teresa em direção a saída.*



Clarice: -TERESA!!!


*A enfermeira para a cadeira mas Teresa não
olha para trás.*



Clarice: - ME
PERDOA! Me perdoa! Por favor! 


*Teresa vira um pouco o pescoço.*



Teresa: -Meu
marido está morto e meu filho também... Em menos de um mês eu enterrei duas
pessoas que eu amo. Deus sabe o que faz Clarice e você também deveria... Dê graças
a Deus por ter condições de gerar um filho... Mas... Mas deveria considerar
bastante quem deve ser o pai deles. Eu não te culpo por ter me dado tanta
esperança... Não! Claro que não. Seria até...injusto da minha parte. Eu só, só
não estou pronta pra ver alguém ser mãe e eu não. Se alguém deve pedir perdão
aqui Clarice...


*Teresa vira e olha nos olhos de Clarice.* 


Teresa: -Se
alguém precisa pedir perdão, sou eu. Não tenho certeza sobre o pai, mas você
será uma mãe maravilhosa Clarice... Disto eu tenho certeza... Adeus minha
querida amiga!


*A enfermeira continua levando Teresa que
passam por Gustavo sem sequer olhar para ele demonstrando indiferença.
Um homem muito bem afeiçoado coloca a mão sobre os de Laura.*


Cezar: -Pode deixar Laura... Eu
mesmo levo a Dna.Teresa para casa.


*Laura olha
com um sorriso largo para Cezar e o deixa dominar a situação.*


Laura: -Claro! Dna.Teresa...


Teresa: -Está tudo bem minha
querida. Nós nos vemos em casa. Estou em ótimas mãos como deve saber.


*Laura se
afasta meio que acanhada com a afirmativa de teresa deixando Cezar e Teresa as
sós. Cezar sorri e se mantém em silençio.*


Teresa: -Por quanto tempo
pretende enganar a pobrezinha com seu doce charme?


Cezar: -Hum! Na verdade eu
queria me desculpar por...


Teresa: -Meus Deus! Parece que
tiraram o dia hoje pra me pedir perdão.


Cezar: -Desculpa! Quer dizer...
Eu sinto muito Teresa, mas... Temos que falar sobre a Kagi Empreendimentos.


Teresa: -... ... ... ... ...
Cezar! Eu não estou nada interessada em falar de negocios hoje... Além do mais,
acho que você não se importaria de manter a administração da Kagi por enquanto.
Seria um grande favor que você me faria. Eu preciso de um tempo só pra mim,
sem... Sem qualquer tipo de preocupação... Por favor! Por favor!


Cezar: -Otimo! Eu não vou mais
te incomodar sobre isto. Então? Pra onde pretende ir?


Teresa: -Você é realmente muito
perspicaz... Ainda não sei...Só sei que quero um pouco de muita paz. Muita paz.



Gustavo se aproxima de Clarice e nota alguns coveiros que completam o serviço
de sepultamento.*



Gustavo: -Adiantou
algo?


Clarice: -Gustavo!
Aqui não!!!


Gustavo:
-Qualé, só  porque você convenceu sua amiguinha a fazer o tal do
tratamento pra engravidar, achou que ela ia  te convidar a tomar chá das
cinco com ela?
Se liga né Clarice, a perua ta ligada na sua, ela sabe que tu é uma alpinista
social igual a ela.
Caramba Clarice!!!
Além de saber que a muié não podia engravidar, tu acabou
engravidando pra fazer inveja pra viúva .
Uma amiga igual você, quem precisa de inimigos?


Clarice: -Nojento!
Seu Nojento! Seu Nojento! Seu porco!


*Clarice
avança contra Gustavo outra vez, mas ele revida e outra vez estapeia Clarice,
Gustavo olha inocentemente para os lados da alguns passos na direção da mulher
e a abraça como se a tivesse consolando, Clarice treme, ela se solta dos braços
do marido e segue em direção a saída, as lagrimas finalmente vertem num rosto
petrificado de fúria...
Gustavo permanece ali parado observando o tumulo de Ricardo com poucas
expressões que denote algum tipo de sentimento...*
 


 




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Autor(a): aandel

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • aandel Postado em 13/01/2011 - 12:12:15

    Pessoal comentem se estiverem gostando ou não blz!!!


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