Fanfic: 15 Passos

A MELHOR NOITE

_ Nós não devíamos fazer
isso Caio. É muito arriscado. Disse Caroline.

_ Por que não? Nós já
estamos aqui! Philip tentou convencê-la.

_ Eu nunca fiz isso no
quarto da minha mãe.

_ Você nunca conheceu um
homem como eu. Sabe como eu sou. Não tenho medo de nada. Coloco o dedo na
ferida sem problema algum. Philip se mostrou egocêntrico.

_ Na cama da minha mãe
parece nojento. Não pode ser no meu quarto? Perguntou Caroline.

_ Não, eu quero aqui.
Vamos cachorrinha, quero ver você gemer bem gostosinho.

     Philip jogou Caroline na cama e tirou sua
blusa que era vermelha. Mesmo com muito medo, Caroline se entregou ao que
parecia ser o homem perfeito. Assim era visto Philip Sodré, um homem bom para
tudo.

     Caroline sempre gostou dele. O achava
muito corajoso, e isso os dois não tinham em comum. Mas, ela queria se
libertar, experimentar outras coisas talvez. E ele parecia ser a chave da
solução dos seus problemas.

     A
cama da mãe de Caroline era enorme. Dava para satisfazer todos os seus desejos
e fantasias sexuais sem nenhum problema. A casa toda era grande. Pois, os
Araújo, formavam uma das famílias mais ricas de São Paulo.

     2 Horas Depois

_ Foi a melhor noite da
minha vida. Disse Caroline limpando o suor que descia pelos seus seios.

_ Eu sei, eu sei.
Concordou Philip.

_ Você quer tomar alguma
coisa? Tem uma geladeirinha perto do guarda – roupa.

_ na verdade, eu vou
preparar um lanchinho para você Carol. Disse Philip. Deixa por minha conta.

_ Tá bom! Rá-rá. Você
sabe onde fica a cozinha, né?

_ Sei sim. Eu já volto
gostosa. Essa última palavra ele pronunciou pausadamente.

     Philip observou toda a casa. Nos seus 23
anos, foi inteligente o suficiente para entrar numa escola como aluno e transar
com a garota mais popular do colégio. Nem ele mesmo acreditava o quanto era
mentiroso, o quanto tinha o poder de enganar as pessoas e ainda ser visto como
o bonzinho, um anjo sem asas.              Caroline seria apenas mais uma
vítima de seus golpes, e ele não sentiria absolutamente nada quando o
aplicasse. Sempre achou fácil de mais conquistar as mulheres. E achava ainda
que elas eram desprovidas de qualquer atitude sendo o tempo todo influenciadas
pelos homens.

     O seu passado o ensinou a ser assim dessa
maneira. Ele mesmo sempre dizia: “Eu tive que aprender à fazer as coisas que
faço, porque eu tenho que viver, eu preciso sobreviver.”

     A cozinha também era muito grande.
Observou se alguém estava vindo, e quando viu que não, tirou de sua cueca um
frasco com um pó branco. Dentro da geladeira pegou um suco de laranja e umas
futas. Dentro do suco colocou o pó. Tramava fazer Caroline dormir.

     Philip olhou para o relógio na parede
branca da cozinha, e já marcavam quatro horas da manhã de sábado. Ele chegou no
quarto e sorrindo disse:

_ Quando eu falei que ia
te tratar como uma rainha ontem, era verdade.

     Caroline riu.

_ Parece que esse suco
tá uma delícia, tá tão bonito. Toma um pouquinho vai. Disse Philip.

_ Eu quero uma coisa em
troca.

_ O que? Perguntou ele.

     Caroline se levantou, foi até ele e tomou
sua bandeja. Abaixou sua cueca branca e ele ficou completamente nu.

_ Primeiro um aperitivo.
Disse Caroline.

     Depois de fazerem sexo oral, Philip
convenceu Caroline a toma o suco. Já eram quatro horas e quarenta e três
minutos quando ela pegou no sono.

     Ele conferiu se ela estava mesmo dormindo
e saiu para a sala de estar. Na parede havia um quadro que era uma releitura de
Mona Lisa, feita pela própria Caroline. Atrás desse quadro, que Philip removeu
da parede havia um cofre.

_ Idiota. Como pôde ser
tão ingênua?

     Philip lembrou de Caroline dizendo: “
Todas as minhas senhas e as do meu pai são iguais. MSN, ORKUT. Ele sempre quer
ver o que eu estou fazendo, ou com quem eu estou falando.”

     _ Foi só raquear um Orkut. Philip riu.

     Ele digitou a senha e o cofre se abriu.
Nele muitas jóias valiosas. Muito dinheiro. A família era definitivamente muito
rica. Mas antes de sair da casa, Philip foi até o quarto de Caroline e escreveu
em seu espelho com um batom vermelho:

_ Adeus, otária. Amei
seu colar de esmeraldas. Até outra vida.