Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- Hoje o dia ta puxado, mas tenho certeza que você vai se sair bem. – Dulce disse a sua nova contratada para a recepção, com um leve sorriso. – Vou voltando pra minha sala, qualquer coisa é só interfonar. Mais uma vez, seja bem vinda. – falou e foi andando em direção a sua sala.

- Ei, Dulce. – May chamou assim que a viu e Dulce parou e olhou pra mesma. – Que bom que te encontrei por aqui. – foi caminhando até ela junto com uma outra mulher.

- Não veio especificamente pra isso? – Dulce perguntou num tom divertido pondo as mãos no bolso do jaleco que usava. Logo as duas se cumprimentavam.

- Essa aqui é a Marlene, minha prima. – May apresentou e as duas deram as mãos em um cumprimento. – Marlene, essa é minha cunhada predileta Dulce. – falou em tom divertido.

- A única, não? – Marlene disse no mesmo tom e Dulce apenas deu um leve sorriso. – Prazer. Ah... E felicidades pela criança. – desejou com os olhinhos brilhando.

- Prazer. E obrigada. – Dulce respondeu com o leve sorriso.

- Ta muito ocupada amiga? – May perguntou.

- Com certeza, mas sempre vou ter um tempinho pra ti. – Dulce disse.

- Oun, que meiga. – May sorriu. – Bom, é que o papai tinha me chamado pra conversar lá na mansão, mas aí quando eu cheguei a prima estava lá. A mamãe pediu pra eu acompanha-la em sua missão. – May disse buscando um tom divertido, mas logo depois deu um suspiro preocupado.

- Está tudo bem? – Dulce perguntou, não podendo deixar de perceber.

- Na verdade não sei, é que quando eu cheguei lá já encontrei logo de cara a Marlene sentada no sofá esperando pela mamãe. Uns 10min depois a mamãe saiu do escritório e veio falar com a gente com uma cara pálida... Mas, com sorte, foi só mais uma briguinha de casal.

- Hum... Bom, vamos pra minha sala. – Dulce disse preparada pra mudar de assunto, e logo estavam caminhando em direção à mesma. – Eu ainda tenho um tempinho pras duas. – deu aquele leve sorriso.

- Na verdade viemos só fazer uma compra. – Marlene explicou. – Uma compra pro meu afilhado.

- E de que tipo de animal ele gosta? – Dulce perguntou enquanto paravam ao corredor.

- O problema é que tipo de animal eu não gosto, porque meu filhote é apaixonado por todos os bichos possíveis. – Marlene disse sorrindo. – Ah, é que o meu afilhado mora comigo, já que minha querida irmã decidiu que ele merecia uma educação exemplar e ela não queria abandonar o trabalho nos rodeios do interior. – se explicou e Dulce fez uma cara de como se estivesse interessada no assunto, mas não estava nem prestando muita atenção.

- Bom, o ideal seria ele vir escolher, porque é tudo como eu costumo dizer: os bichos escolhem seus donos e não ao contrario. Mas como, pelo visto, a senhora é quem irá tomar conta do mascote... – Dulce disse e apontou um corredor. – Se seguir reto vai encontra a sessão de filhotes de pedigree, se virar logo ali a direita ira encontrar a sessão de animais pra adoção.

- Dulce, minha linda, ainda bem que te encontrei. – Pablo disse se aproximando das três, Dulce coçou a nuca desconfortável pela entrada do mesmo. – Preciso de sua ajuda.

- Bom dia Dr. Lyle. – Dulce desejou e pôs as mãos na cintura. - Qual o problema?

- Animal grande e com medo de agulha. Eu seguro e você aplica a medicação, pode ser? – Pablo disse com seu melhor sorriso, oferecendo a seringa a Dulce.

- Porque não pede a alguém do seu corredor? – Dulce perguntou recusando o objeto. – Estou ocupada, não vê?

- Mas rapidinho, flor. – Pablo sorriu novamente. – Me parece que todos estão muito ocupados hoje pro lado de lá, e então não podia perder a oportunidade de vir até você.

- Vai pra sua sala que eu já vou indo. – Dulce disse depois de um suspiro irritado. Pablo assentiu e se voltou pras duas outras mulheres.

- Com licença, senhoritas. – Pablo sorriu novamente seguindo corredor a fora.

- Ele é sempre assim? – May perguntou rindo.

- Queria poder dizer que não. – Dulce respondeu lastimando-se. – Vou ajuda-lo, quando vocês escolherem o animal venham direto a minha sala pra que eu possa examina-lo. Combinado?

- Combinadíssimo. – Marlene falou. – Ah... Toma cuidado porque até onde eu sei, o meu primo é ciumento. – disse divertida e May a abraçou de lado.

- Ela sabe disso. Vem vamos logo. – May disse e seguiram corredor a dentro.

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- Um boxer. – Dulce disse e pegou o filhote no colo quando May e Marlene adentraram em sua sala com cachorrinho. – Olá bonitinho, como você está? – foi seguindo com ele até a mesa de exames.

- Boxer? – Marlene perguntou franzindo o cenho enquanto ela e a prima se sentavam. – Achei que fosse um buldogue, mas tudo bem, se parecem mesmo.

- Eu disse que a gente devia perguntar antes. – May falou e Dulce não pode deixar de rir.

- Se parecem, pouco, mas se parecem apenas nessa faze. O buldogue, a depender do tipo, cresce no máximo um pouco mais de meio metro, em pé. Já o boxer, alcança o meio metro em um pouco mais de dois meses de vida, ele na fase adulta tem a altura de uma pessoa de 13 anos mais ou menos. – Dulce explicou acariciando o bichinho, que tinha se esparramado sobre a mesa. May riu e Marlene arregalou os olhos.

- E esse... Boxer, pode viver em apartamentos? – Marlene perguntou.

- Poder até pode, mas isso vai depender muito da vontade dos donos de leva-lo pra passear sempre que puderem. – Dulce respondeu. – Esse é um cachorro com muita energia, adora brinca, é companheiro, perfeito pra crianças que pretendem ficar com seus cachorros por um longo tempo... Não tinha ninguém para atendê-las? – franziu o cenho.

- Tinha, mas como a loja tava cheia, preferimos fazer uma escolha mais rápida. – May respondeu. – Bom, acho que esse não é o cachorro ideal.

- Er... Não tem como trocar? – Marlene se arriscou a perguntar. Dulce as olhou, incrédula, e suspirou pegando o cachorro nas mãos.

- Qual foi à forma de pagamento? – perguntou.

- No cartão. – Marlene respondeu receosa.

- Poxa, aí vocês complicam minha vida. – Dulce confessou se sentando. – Pra ser sincera teriam que trocar o boxer por um de mesmo preço. Mas, no caso dos cachorros, poderia até ser uma raça de menor porte que de qualquer modo precisaria de muitos cuidados.

- É justamente o que eu não preciso. – Marlene suspirou. – Eu só queria agradar um pouco mais meu afilhado e só uma vez ou outra ter que levar o animal no pet pra coisas banais, quem sabe dá alguns passeios no final de semana.

- Bom... – Dulce sorriu fugindo da lambida do cachorro. – Você poderia ter dito isso antes. Temos uma raça que pode ser o que você está procurando. O Schnauzer miniatura precisa de poucos cuidados, sua natureza já é saudável, normalmente se preservam limpos, você só precisaria levá-lo a esse ou a qualquer outro pet de duas e duas semanas mais ou menos. É o tempo que ele precisa pra tosa e banho. O chamam de cão elegante, mas ele é feio pra alguns.

- De fato seria perfeito, mas... Agora é tarde. – Marlene disse em outro suspiro.

- Oh Dulce, não tem como quebrar esse galho pra gente, não? – May perguntou fazendo cara de pidona.

- Só se eu recomprasse esse aqui, mas de qualquer modo não seria pelo mesmo preço... May, você não está interessada em um cachorro pra sua nova casa?

- No momento não, obrigada. Até eu educar meu marido/futuro marido de que não se deve dar cerveja pro bichinho... – May disse divertida e elas riram.

- Esse cachorrinho não merece voltar pra loja, sabiam? – Dulce fez um bico enquanto colocava o animal no chão. – Olha, vou fazer o seguinte, e espero não me arrepender. – anunciou. – Vou comprar o boxer, em off, da sua mão Marlene por metade do preço, e em troca eu te dou um desconto desnecessário pelo Schnauzer miniatura. O que acha?

- Bom... Isso não vai te prejudicar? – Marlene perguntou e Dulce hesitou um pouco em negar com a cabeça.

- Talvez eu não saia no lucro, mas com certeza não vou sair perdendo. Qualquer coisa eu nem compro no meu nome. – Dulce deu de ombros sem esconder um sorriso, adorando a idéia de “desperdiçar” o dinheiro de Christopher.

- Bom, sendo assim, eu vou lá na loja e peço um Schnauzer miniatura, certo? E não se preocupe que não estou interessada em ele ser belo ou não. – Marlene sorriu se levantando.

- Tudo bem, aí você pede pra ligarem aqui pro meu consultório se houver algum problema. – Dulce disse entregando um papel pra ela com um pedido de desconto e sua assinatura. – Depois vem aqui pra gente examinar o animal.

- Pode deixar. – falou e olhou pra prima. – May, você vem?

- Te espero aqui. – Respondeu e a Marlene saiu fechando a porta atrás de si.

- Ei, e você mocinho? – pegou o animal no colo. – Não já fez xixi por aí não né?

- Não acha que vai ser trabalho de mais? Um gato, um cachorro, um bebê...? – May perguntou apoiando o queixo sobre uma das mãos.

- Hum... Acho que dá pra conviver. – Dulce respondeu e se levantou pra fazer uns exames no animal. – Os bebês crescem e você consegue controla-los com mais facilidade ou não... Quando o zé ficar maior eu vou traze-lo pra ser castrado, com esse farei o mesmo daqui a uns dois a três meses, assim eles não nos deixam de cabelo branco quando ficarem perto de fêmeas, diria até que ficam mais tranquilos. Sabe, quem dera que todos os problemas fossem resolvidos com um bisturi e agulhas. – disse ao mesmo tempo em que ouvia o coração do boxer.

- Não acho que seria nada legal ver milhões de pessoas andando pelas ruas com cicatrizes enormes pelo corpo. – May disse divertida e depois refletiu um pouco sobre a fala de Dulce. – Como estão as coisas em casa? Sabe, alguém de mais ou menos um metro e oitenta precisando ser castrado? – no mesmo tom divertido.

- Que Deus me esconda bisturi e agulhas no dia que eu sonhar em fazer isso. – Dulce desejou colocando o animal para ser pesado. May não pode deixar de rir.

- E qual é o problema então? – May perguntou a observando trabalhar.

- Porque a pergunta?

- Amiga você já soube disfarçar melhor. – May comentou se levantando e indo em direção a uma estante. – Brigaram por algum motivo plausível, pelo menos? – Observando uma foto do irmão.

- Até que não chegamos a brigar, eu não sei por que ele fez isso... Se não se importa, prefiro não comentar sobre o assunto. – Dul suspirou, negando com a cabeça, terminando os exames do animal. – Que sorte a do seu irmão, irá comprar um cachorro super saudável.

- Dulce... O Christopher não quer um cachorro. – May disse como se explicasse a uma criança. – Tudo bem que não queira me contar o que houve, mas não provoca a fera tá legal?

- O cachorro será minha responsabilidade, até eu decidir o que fazer com ele. – Dulce disse tranquila entregando o cachorro pra May. – A única coisa que seu irmão irá fazer é pagar o bichinho... Que eu não posso ficar chamando de boxer o tempo todo.

- Esse pode ser o nome dele. – May deu de ombros, dando carinho pro animal. Dulce fez careta.

- Nome muito feio pra que eu coloque na certidão dele. – Dulce disse e May a olhou incrédula. – Que foi? Acho tão meigo quando esses bichinhos saem daqui com seus donos e certidões. Além do mais isso não irá custar nem 10% do preço do animal pro seu irmão.

- Ah quer dizer que ainda tem que pagar por essa tal certidão? – May perguntou não podendo deixar de rir, voltando a se sentar.

- Na verdade normalmente não, mas... Como todo Uckermann, esse tem que ter as coisas mais elaboradas. E uma certidão mais completa tem que ser paga. – Dulce sorriu. – Ah... deixa eu até ligar aqui pra loja, pra encomendarem uma coleira com o nome dele banhado a ouro.

- Ai, ai Dulce... – May riu. – Sendo assim o que acha de botar no BOXER o nome de um dos melhores pugilistas do BOXE? – sugeriu e Dulce a olhou incentivando-a enquanto pegava o telefone pra discar. – Hum... Mike Tyson? É o único que sei na verdade. – riram.

- Perfeito. – Dulce disse e discou pra sua loja.

- Rezo em nome do meu irmão que esse seu estilo “Dulce Vingança” seja só uma fase. – May comentou e Dulce não pode deixar de rir.

- Agora vai ser assim minha querida, sinto muito. – Dulce disse divertida e logo atenderam do outro lado da linha. – Romero me faz um favor...

Eai gente?? Eu to saindo muito do estilo da novela?? kkkkkkkkkk isso é culpa de eu estar escrevendo vinte mil historias de vez kkkk tão gostando?? saludos!!