Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

Não precisou de muito tempo pra Christopher jogar seus tênis ao lado da pia da área de serviços e estar em seu quarto pouco tempo depois. Ele se livrava de alguns cacos que ainda ficaram por ele, enquanto tirava a roupa e seguia pro banheiro.

- O saco de pulgas é um com as bochechas meio caídas? – Christopher perguntou vendo-a passar um hidratante, de lingerie. Ela assentiu. – Acho que ele tá fazendo um ninho com as roupas sujas.

- Cachorros não fazem ninhos, Christopher. – Dulce riu. – Ao menos são as roupas sujas. – deu de ombros.

- Eu não quero um cachorro. – Christopher falou tirando a cueca. – Leve-o de volta ao seu canil. – entrou no banho.

- Isso foi um pedido ou uma ordem? – Dulce perguntou pondo o roupão. – E, só pra constar, tecnicamente eu não tenho um canil. Eu vendo muitos animais além de cães.

- Você entendeu, só faça o que estou dizendo pode ser? – Ucker disse já debaixo d’água.

- Escuta, porque você aceitou o Zé aqui sem problemas e não se interessou nem se quer em olhar pro Tyson? – Dulce perguntou se encostando de lado a parede, ficando de frente ao boxer.

- O gato é do seu filho, eu dei e concordei que ficasse aqui pra me aproximar dele, você sabe disso. Já esse cachorro... Porque você trouxe ele pra cá? – Christopher perguntou.

- Porque não tinha muitas escolhas. Fiz pra ajudar uma cliente leiga quando o assunto é raças de animais. – Dulce explicou. – Eu tinha duas outras opções: Recomprar o animal ou deixar que ela trocasse e sair no prejuízo, ou deixar que ela levasse o Tyson pra casa mesmo sabendo que em algum momento ele seria abandonado sabe Deus a onde. Você sabe que se tem uma coisa que eu não gosto é de animais vagando esqueléticos pela rua.

- Sei, sei... Mas porque você não a impediu de comprar, oras? – Christopher perguntou, desligando um pouco o chuveiro pra se ensaboar.

- Olha, pode não parecer, mas eu trabalho muito. Estava ocupada, foi um dia movimentado por lá, tinha que fiscalizar a nova recepcionista e dá uma olhada nos outros funcionários. Fora que eu ainda tinha que me locomover de um pet a outro, passar no zoológico e outras coisas. Eu tinha uma agenda cheia hoje e mesmo assim, fiquei as esperando no consultório. – Dulce se explicou e logo depois deu um suspiro.

- E porque fez isso? – Christopher perguntou.

- Porque foram duas pessoas da família Uckermann? – Dulce perguntou como se fosse obvio. – A família que mais amo, depois da minha, é claro. – disse em um certo tom brincalhão.

- Que duas pessoas, Dulce? – Christopher perguntou voltando a ligar o chuveiro.

- Ai, você não cansa de fazer perguntas não? – Dulce suspirou. – A May e sua prima, Marlene. A Marlene queria um cachorro pro afilhado aí... – Dulce contou a historia resumidamente. – Então decidi traze-lo pra casa enquanto não penso em um lugar bacana pra ele ficar.

- Ah... A Marleninha. – Christopher lembrou com malicia e riu só de imaginar a cara de sua mulher. – Agora eu entendi, de fato aquela mulher não deve entender nada de cachorros. Mas, mesmo assim... – desligou o chuveiro. - Se eu não me engano eu me casei com uma mulher que não trazia trabalho pra casa. – reclamou abrindo o box.

- Não... Não estou considerando um trabalho sabia? – Dulce desviou o olhar dele, o fazendo rir. - Acho que, a partir do momento em que um de nós o comprou, ele não faz mais parte do pet. – disse se voltando para sair do banheiro.

- Um de nós... Você, certo? – Christopher perguntou pegando sua toalha pra se secar, antes que ela saísse dali.

- Er... Na verdade não. – Dulce tratou de dizer prendendo um riso. – Olha só, quando você se vestir, me ajuda a levantar aquela mesinha. Pode ser? Ah... Por falar nela, você se machucou?

- Um pouco, nada de mais. – Christopher deu de ombros e ela assentiu, ainda sem se voltar pra ele, voltando a andar. – Porque eu comprei um cachorro, Dulce? – perguntou indo atrás dela.

- Você já percebeu a bagunça que deixou no quarto e além do mais me vem se enxugar aqui pra molhar meu tapete? – perguntou incrédula dando uma leve olhada pra trás e ele a encarou ignorando o que disse. - Porque você é um bom marido e entendeu que se eu comprasse sairia no prejuízo. – Dulce respondeu, a pergunta dele, se voltando pra ele e o mesmo revirou os olhos.

- Eu poderia entender se você ao menos houvesse me ligado pra informar sobre o assunto. – ele reclamou. – A proposito eu posso ser um bom marido por outros motivos.

- Mas agora você já sabe, e entende também, não entende? – Dulce perguntou e ele assentiu.

- Ta... Mas só por desencargo de consciência, quanto me custou esse saco de pulgas? – Christopher perguntou abrindo o closet.

- Bom... Só o saco de pulgas, digo, cachorro? – Dulce perguntou e ele a encarou como se perguntasse: ainda tem mais. – Er... É que tem uma caminha, a ração própria pra idade, a certidão completa, a coleira que ainda não chegou... Coisas extremamente necessárias.

- Prossiga com o preço. – Christopher falou impaciente.

- Menos de mil, eu garanto. – ela respondeu.

- Menos de mil, não significa que foi barato, na verdade me parece um preço até alto pra um cachorro que eu não estava interessado em comprar. – Christopher reclamou, irritado, se vestindo. Dulce nada disse, apenas saiu do quarto em prol de limpar a bagunça no corredor.

- Onde eu fui me meter, meu Deus. – Dulce resmungou catando os maiores cacos. Ela foi joga-los fora no lixo da área de serviços e aproveitou para lavar de uma vez os tênis de Christopher. Logo estava voltando pra sala com vassoura e pá pra pegar os menores cacos. – Porque que você disse que seus machucados não foram nada de mais se eu encontrei sangue por aqui? – perguntou enquanto o observava pegar a mesinha do chão.

- Porque não foi nada de mais, oras. O sangue deve ter vindo de um pequeno corte qualquer. – Ele disse encostando a mesinha a parede, esperando para que Dulce retirasse o resto da bagunça.

(com um short de dormir com desenho xadrez)

- Poxa, como meu Uckermann é corajoso. – Dulce falou juntando cacos com a vassoura. - Aguentou a água e o sabonete passando por seus machucados sem nem dá um gemido si quer. – encostou a vassoura na parede e deu um beijo no rosto dele antes de pegar a pá ao lado do mesmo.

- Essa bajulação foi péssima sabia? Me lembrou minha mãe quando eu disse que não queria dormi de luz acesa. – Christopher a olhando com um pouco de divertimento. Dulce sorriu e encostou a pá cheia de cacos à parede.

- Oh meu amor, me desculpe. Ultimamente estou péssima pra te agradar de qualquer jeito. – Dulce disse e deu um selinho nele. – Eu não sei se é porque já estou acostumada, mas você fica lindo quando bravo. Lindo não, sexy.

- Hum... Nessa você se saiu até bem. – Christopher admitiu e afastou um pouco o rosto quando ela veio lhe dar um beijo. – O que quis dizer com estar péssima ultimamente pra me agradar? – franziu o cenho.

- Você sabe do que eu estou falando, ao menos ao que parece. – Dulce disse desviando o olhar do dele, ainda irritada pelo acontecimento da noite passada.

- Não, sinceramente não sei, afinal... Bom, Dulce você está sempre buscando meu agrado, buscando aliviar meu estresse, buscando um sorriso meu e meu prazer. – Christopher disse balançando levemente a cabeça em negação a fala dela.

- É, talvez esse seja outra coisa que justifique a situação... – Dulce ficou pensativa e Christopher a surpreendeu com um beijo. Os dois se desequilibraram quando buscaram apoio a mesinha.

- Só um minuto que isso vai pro lixo. – Christopher disse a afastando e pondo a mesinha sobre o ombro. – Depois eu compro outra.

- Mira que fuerte. – Dulce disse em tom divertido o observando levar a mesa. Ela aproveitou pra ir jogar os cacos ao lixo.

Oi genteeee, com essa greve por aqui, o inicio das minas aulas foi adiado. Enfim... Lerdei um pouco a postar não foi?? Aqueles comentarios bem que me ajudariam, pq quando minhas aulas de terceirão começarem eu só terei os domingos livres pra vcs...

Espero que tenho curtido o capitulo, posto outro agorinha mesmo >>>>>>>>