Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

Enquanto isso, ao lado sul da cidade...

- Mais pra lá, pro canto. – Alexandra mandava. – Tem que deixar um espaço para os noivos circularem sem passarem por apertos. – ela explicava. Estava no salão onde haveria a festa pós casamento de sua filha e do Christian, cujo a mãe também estava lá. – Isso, muito bem. – dizia para os trabalhadores do local.

- Ale, você acha que esse lugar está bom, pra deixarmos o bolo? Me parece um lugar estratégico pra todos os convidados verem o momento do corte. – Olivia disse pensativa, apontando para o local e andando até Alexandra.

- Você tem razão, ele o lugar perfeito. – Ale concordou. – Agora me ajude a orientar esses rapazes, porque daqui a pouco o Sr. Lyle está de volta pra buscar as chaves.

- Pode deixar, ainda bem que falta pouquinho por hoje. – Olivia suspirou já cansada. Elas não podiam ficar sem meter o dedo na arrumação desse salão, é claro. Já bastou não conseguirem muito tempo pra opinarem na catedral. – Mais pra esquerda, rapaz. Os noivos tem que brilhar nesse domingo.

- Quem está cuidando do jantar de noivado de amanhã? – Ale quis saber.

- Minhas irmãs estão auxiliando minha governanta, sobre o comando da mamãe. – Olivia disse negando com a cabeça, rindo. A senhora já estava com o pé na cova, mas não perdia a chance de ajudar. Ale não pode deixar de rir.

- Essa é a diversão dela, não briga com ela. – Ale pediu.

- Dessa vez passa, até porque é um momento especial. – Olivia deu de ombros. – Cuidado com esse jarro, moço.

Voltando as empresas Garza...

- Christopher. – Garza chamou e o mesmo o olhou.

- Pois não? – se aproximou do chefe.

- A Dulce ainda está aí, certo?

- Sim senhor, er... Na verdade acho que ela só vai embora na hora que eu for, senhor. – Christopher coçou a nuca receoso pela reação do chefe. – Espero que o senhor não se incomode muito.

- Não, de forma alguma. – José deu de ombros. – Capricho de gravida não se discute, meu caro. – deu dos tapinhas no ombro de Christopher, como se tivesse pena dele. - Só perguntei porque dessa forma é melhor você não atender muitas pessoas em sua sala. Se não houver muitas passe-as pra mim. É bom que eu tento gravar o nome dos funcionários. – disse e logo estava voltando pra sua sala.

- Espero não perder uma parcial do meu salario. – Christopher comentou baixo, para si, já voltando pra sua sala. Quando chegou lá encontrou Dulce falando ao celular, sentada no pequeno sofá ali existente.

- Ui, que chique amiga. Quatro finas e longas folhas cheias de glamour. – Dulce disse feliz por Annie (que estava do outro lado da linha). – Quando recebi sua mensagem, confesso que achei que fosse só mais um daqueles seus momentos de felicidade suprema em que você quer acabar com seu estoque de vinho e chocolate suíço. – riu. – Não fique tranquila só por isso, porque por algum motivo eu acertei no figurino sem nem mesmo saber direito do que se tratava. – fez uma pausa ouvindo o que a amiga dizia enquanto observava Christopher assinar papeis dado por um homem alto e de roupa impecável. – Eu entendo, tudo bem. – Mais uma pausa. – Não fico chateada não se preocupe.

- Aqui também não seria uma sua senhor Uckermann? – o rapaz apontou uma linha em branco.

- Não, essa fica pro senhor Garza. – Christopher respondeu pondo a caneta de lado. – Entregue a secretaria dele que ela saberá o que fazer.

- Sim senhor. – o rapaz assentiu e olhou pra Dulce, ainda no telefone. – Minha nossa que vestido lindo, adorei o tecido. Olha como realça as pernas dela, aposto que deve ter costas nuas. – se empolgou olhando detalhe por detalhe do figurino, fechando a pasta com o documento, enquanto Christopher revirava os olhos e Dulce se perdia na conversar que tinha com Annie, franzino do cenho.

- Me poupe da sua empolgação.  – Christopher disse curto e grosso e apontou a porta. - Se você não trouxe mais nada que precise de minha assinatura, por favor se retire.

- Sim senhor, desculpe senhor. – o rapaz assentiu e foi se retirando. – Com licença. – pediu antes de cruzar a porta e fechar a mesma atrás de si. Dulce desligava o celular.

- E depois não acreditam quando eu digo que só tem veado nessa zorra. – Christopher passou a mão no rosto já estressado.

- Larga de preconceitos, Christopher. – Dulce disse não podendo deixar de achar graça da cena.

- Não sou preconceituoso, eu já tenho um conceito formado. Até parece que pra ser homossexual tem que fazer dessas frescuras aí. Eu conheço uns dois nessa empresa que são assumidos, mas não dão esse showzinho a parte. Isso se chama falta de profissionalismo. – Christopher se defendeu.

- Mas é o jeito dele, o que você pode fazer? – Dulce deu de ombros. – Pra ser sincera, se não você não me afirmasse eu não saberia dizer se ele era gay.

- Ta ok, não vou discutir. – Christopher suspirou e pegou o telefone. – Vou logo transferir todos pro pai do Chris, só pra evitar esse tipo de situação. – esperou a secretaria atender e foi dando o recado, a pesar de já ter alguém batendo em sua porta.

- Licença, Christopher. – Maurine entrou com um sorriso tímido. Ele desligou o telefone.

- Oi, meu anjo. – Christopher sorriu.

– Desculpe te incomodar, de novo. Acho que deve ser a sesta vez só hoje, mas é que... – Levantou um tlabet e uma pasta com documentos e sorriu envergonhada. – Preciso muito do seu socorro.

- Meu Deus, como você me explora. – Christopher brincou e fez sinal pra que ela se sentasse a sua frente. – Em que posso ajuda-la?

- Primeiro de tudo: Preciso de sua senha, e é rapidinho só pra ter acesso aos arquivos e poder criar melhor esse projeto. Lembra que comentei sobre aqueles ideais da empresa? – Maurine perguntou já sentada. Ele assentiu. – Pois então.

- Você vai longe com esses seus projetos. – Christopher comentou pegando o tablet e se preparando pra acessar o que lhe foi pedido. – Você sabe que esses arquivos não podem ser divulgados para qualquer um e que não deve chegar muito longe da empresa, não sabe?

- A caso não confia em mim? – Maurine perguntou o olhando divertida e curiosa. – Não pretendo sair de sua sala ainda conectada com sua senha, vai ser uma olhada rápida, prometo.

- Tudo bem, não é por não confiar em você, é apenas uma questão de normas. – Christopher disse digitando sua senha. – Aqui está. – lhe entregou o aparelho.

- Obrigada. – Maurine agradeceu, já fazendo o trabalho que tinha em mente. Era uma garota esforçada e empenhada.

- Er... Só por saber, você vai demorar muito com isso? – Christopher perguntou depois de Dulce se reposicionando no sofá, momento que o fez olhar pra lá e ver a cara de insatisfeita da mesma.

- Já estou terminando. – Maurine respondeu concentrada em anotar tudo no papel. – Prontinho, só foi esse trechinho aqui. – mostrou pra ele. – Acha que isso pode tirar seu emprego? – perguntou divertida.

- Ah, só essa besteirinha? Não irá me dar problemas, pode ter certeza. – Christopher sorriu pegando o tablete da mão dela, que tinha lhe oferecido pra que ele mesmo fechasse sua conta. – Aqui está. – lhe entregou de volta.

- Obrigada, mais uma vez Christopher. Juro que não te incomodo mais hoje. Maurine agradeceu se levantando.

- Imagina, anjo. – Christopher fez pouco caso. Ela logo estava saindo e fechando a porta atrás de si.

- Mulherzinha atrevida, essa hein? – Dulce comentou se levantando e indo até a janela que dava pras mesas lá fora e a observando voltar pra sua mesa, pela frecha da cortina. Christopher respirou fundo se levantando pra ir até ela. – E você reclamando da falta de profissionalismo do seu colega de trabalho. – ainda olhando pela frecha.

- Meu colega disse o que não devia, de forma que não devia, no lugar que não devia. – Christopher se justificou com as mãos no bolso espiando pela mesma frecha, por trás dela. – A Maurine é muito profissional, Dulce. Ela sonha alto sempre procurando uma forma de melhorar a empresa. Não vi onde ela errou pra você. – olhou pra ela, que não correspondeu, ainda perdida a janela.

- O rapaz foi totalmente formal e tentou se manter educado mesmo com suas grosserias. Essa aí nem se deu ao trabalho de tentar usar a formalidade, só pra começar, e não teve necessidade de se recompor de suas grosserias até porque você não foi nem um pouco estupido com ela, né “meu anjo”? – Dulce disse tentando parecer indiferente, mesmo enfatizando a parte dentro das aspas.

- Eu vou gravar essa cena, pode? – Christopher perguntou incrédulo e ela cruzou os braços suspirando. – Não fica brava não meu amor, porque eu não te fiz nada. – deu um beijo no ombro dela, mas a mesma continuou olhando pra janela. – Fecha essa cortina, não há nada pra vê lá fora, o que é seu está aqui dentro. – disse, ele mesmo fechando por completo as cortinas. – Alguém já te disse o quanto está linda hoje? – perguntou voltando a botar as mãos no bolso.

- Fora o mendigo na porta desse prédio e esse rapaz super simpático que você tratou mal, não. Nem mesmo o meu marido. – Dulce respondeu, fazendo pouco caso da aproximação dele atrás de ti.

- To dizendo agora, não seja por isso. Está perfeitamente linda. – Christopher disse com vontade. – Mesmo que eu não queria concordar com o rapaz, mas esse vestido realmente caiu como uma luva ao seu corpo. Realçou essas pernas suas, e essas costas nuas então... – não perdeu tempo pra acariciar as mesma com carinho. Dulce batia o pé nervosa e discretamente para não se deixar abater pela voz dele em seu pé de ouvido. – Por Deus, tem certeza que esse é a melhor roupa só pra vir visitar meu chefe? – perguntou realmente um pouco enciumado, já que ela não fazia ideia de que ele ainda estava lá na empresa quando pensou em vir.

- Não escolhi essa roupa por isso. A Annie me convidou pra jantar, pra comemorar algo muito importante pra carreira dela. – Dulce se justificou dando de ombros. – Saindo daqui, vou pra casa da Annie e você vai pra casa. – disse autoritária.

- Só serão mulheres? – Ucker perguntou iniciando uma massagem sobre os ombros dela, de certa forma a fazendo descruzar os braços e relaxar os músculos.

- Não, o Poncho vai estar lá e é por isso que ela me pediu pra não te levar. Ela não quer que ninguém se sinta desconfortável nesse encontro, principalmente o namorado dela. – Dulce tratou de dizer. – Não fique bravo com ela e nem tente me fazer desistir de ir.

- Não tenho porque ficar bravo com a Anahí, a comemoração é dela. – Christopher disse, massageando com a ponta dos dedos as costas dela. – E pode ficar tranquila que eu não moverei um dedo pra impedi-la.

- Não? Porque? – Dulce perguntou se virando pra ele, estranhando muito a colocação.

- Porque não, oras. Você quer ir, você vai. – Christopher deu de ombros e ela ficou parada ainda não acreditando. – A massagem não tava boa? – perguntou com seu melhor sorriso.

- Você aprontou alguma coisa e não quer se sentir tão culpado assim, Christopher? – Dul perguntou voltando a cruzar os braços. – Ou você simplesmente não sente mais ciúmes de mim?

- Você esta sendo ridícula, sabia meu amor? – Christopher a abraçou mesmo sobre a rejeição dela. – Isso deve ser a convivência comigo. – riu. – Não aprontei nada, ok? E muito menos deixei de sentir ciúmes de ti, acho que isso nunca vai acontecer. É que simplesmente não posso sair dano socos em todos os homens heterossexuais até mesmo Homossexuais ali fora que, agora a pouco passou por minha cabeça, devem ter dado uma olhadinha na sua comissão de frente enquanto você passava por eles. Assim como não posso ficar P da vida por conta do Alfonso estar no mesmo lugar que você, já que ambos vão prestigiar a mesma pessoa. – deu um suspiro longo. – Pra ser sincero eu não quero nem imaginar o que pode ou não acontecer nessa comemoração.

- Me engana que eu gosto. – Dulce disse emburrada e ele respirou fundo tentando se manter calmo. – Me solta e volta logo a trabalhar pra irmos logo embora desse inferno.

- E quem disse que eu consigo me concentrar no meu trabalho com sua sensual presença aqui, hein? – Christopher perguntou não a soltando. Lhe beijou a bochecha.

- Eu não sei se você não me entendeu, mas eu acho que já deixei bem claro que não vou te deixar aqui pra se divertir com suas “quengas” e muito menos com “seu anjo”. – descruzou os braços pra ver se tinha mais êxito em tentar se soltar.

- Dulce María, é serio. – Christopher suspirou a soltando e massageando as têmporas. – Você não esta normal hoje, eu respeito, mas para de interpretar tudo o que eu digo errado e também poupe a coitada da Maurine disso tudo. – continuou massageando as têmporas, porque a cabeça já lhe doía. – Me permita continuar. – pediu quando a mesma ia falar. – Não queria te influenciar a ir embora de forma alguma, só estava tentando te fazer relaxar um pouco mais. Você está querendo brigar por besteira.

- Você sempre faz isso, Christopher. – Dulce alterou um pouco um tom de voz, mas depois se recompôs. – Praticamente todo dia, depois de cinco meses de casados até então, você só vem arranjando motivos ridículos pra fazer cenas comigo.

- Ta, ok... Então isso aqui que está acontecendo é uma vingança? Você quando fala que já passou e que é pra gente esquecer a historia na verdade guardou tudo pra esse dia, é isso? – Christopher perguntou curioso.

- Claro que não Christopher. Eu to me corroendo por dentro, to morrendo de ciúmes e nem consigo esconder. Eu to pra matar... – Dulce choramingou irritada e então o pegou pela gola da camisa social, com força. – Escuta aqui Uckermann, o senhor está terminantemente proibido de chamar aquele demônio de anjo ouviu? E já que não posso proibi-lo de se comunicar com ela você vai evitar ao máximo, entendeu?

- Assim eu vou acabar saindo daqui com a camisa rasgada... – Christopher comentou tentando não rir da cara extremamente linda de assassina fria dela.

- Se eu vê-la se oferecendo pra você de novo eu acho que não respondo por mim. Porque vou te contar, oh garotinha vulgar que ta louca pra te dar. – Dulce continuou, ignorando o comentário dele. Christopher não pode deixar de rir. – Acha divertido alguém querer te dar?

- Depende, oras. Você quer? – Christopher usou de seu tom malicioso a fazendo rir involuntariamente. Ela ali jurando Maurine de morte e ele fala uma coisa dessas. – Quer? Diz que quer. – sorriu tarado, soltando sua gola da camisa e colando seus corpos.

- Você não está me levando a serio seu cachorro. – Dulce disse dando um tapa ao braço dele. – Me refiro a essas mulheres assanhadas que você deve encontrar muito por aí. – ajeitou a parte da camisa dele que quase arrancou fora.

- Olha, até que elas veem aos montes sabia? Mas quando eu digo que eu tenho uma esposa muito dedicada a mim e aos meus bons momentos de prazer elas recuam temendo não serem tão boas quanto você. – acariciou o rosto dela. – Antes que você diga algo, a parte deu encontrar esse tipo de pessoa que você caracterizou é brincadeira. A única verdade é sobre você. – piscou.

- Percebeu o quanto fugimos do assunto daquela vagabunda da mesa ali? – Dulce perguntou e Christopher suspirou.

- Para de xinga-la sem necessidade, meu amor. – Ucker pediu.

- Uckermann, eu vou te dizer sem ter que puxar sua gola de novo, você não vai nunca mais defende-la nem por pura compaixão... E nem mesmo dar esses suspiros de busca de paciência. Espero que você tenha ouvido todas suas proibições porque não quero repetir. – Dulce avisou e estalou os dedos sobre a face dele que brincava com o colar dela. – Promete?

- Ouvir sim senhora. Não tenho vontade própria e não faço nada que não seja de sua vontade e com sua autorização, minha senhora. – Christopher disse meio debochado, assentindo. – Tem coisas que não podemos evitar Dulce.

- É só prometer, Christopher. Não vai te doer a garganta. – Dulce disse e deu um cheiro no pescoço do mesmo. – É só falar “Eu prometo”, Cariño. – foi dando beijinhos ainda no pescoço, simplesmente pra tentar convence-lo. – E então?

- Tudo bem Dulce, você venceu. – Christopher disse de olhos fechados. – Eu prometo malmente ter um envolvimento profissional com ela.

- Ótimo. – deu um beijo rapidíssimo nele. – E se você descumprir essa promessa, meu amor, vai ser guerra e de quebra você perde o que o senhor mais gosta de usar. – apertou o membro dele de forma agressiva.

- Ai! Au, au, au! – Christopher se contorceu gemendo, enquanto tentava tirar a mão dela. – Solta... Por favor, larga. – pediu com os olhos cerrados prestes a lacrimejar e com a voz afogada.

- Estamos entendidos, não é Uckermann?  – Dulce perguntou. Ele assentiu, já vermelho.

- Machuca, maluca para. – Christopher pediu já sem ar. – Eu... Não vou descumprir, juro. – e então ela o soltou sem perder mais tempo. – Dói... Au. – já estava de joelhos mordendo a mão, na tentativa de transferir a dor. Dulce nem conseguia olha-lo de pena, faria de tudo pra não ter chances de perder Christopher pra aquela vaca com cara de inocente... Tinha que mostrar quem está no comando.

- Ora, não exagere. Não deve doer... Tanto assim. – Dulce tentou disfarçar o incomodo pela carinha de sofrimento dele. Ele a encarou com a respiração ainda oscilante. – De um a dez o quanto dói?

- Muito. – Christopher se pôs de pé, com um pouco de dificuldade, indo até o frigobar de sua sala. – Acho que no mínimo dez.

amores minha demora tem justificativas - do tipo estudos - mas eu estava adiantando algumas coisas antes de ter que ir visitar meu vosinho no hospital em outra cidade... O final de 2011 e esse incio de 2012 estão sendo a pior época possivel pra mim e minha familia, e estar aqui escrevendo é o meu jeito de me destrair...

Proximo capitulo pessoas!!!