Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- Dulce você fez o que? – May perguntou alto e sorriu envergonhada pras pessoas que olharam. – Ficou doida? – perguntou incrédula já no tom normal da conversa. Elas estavam na casa da Annie, onde estavam de pessoas super conhecidas a totalmente desconhecidas pra elas, e Dulce acabou desabafando pra Maite.

- Eu sei, eu sei... Eu fiquei com medo de perder seu irmão, não sei de onde eu tirei que aquela vadia poderia conseguir arranca-lo de mim. – Dulce ficou ruborizada enquanto May ria ainda incrédula.

- Dulce, pelo amor de Deus, de onde você tirou tanta insegurança? – May perguntou quando parou de rir. – Você nunca foi assim, quando estava com ciúmes do Ucker você simplesmente fechava a cara e não fazia dessas coisas que acho que posso chamar de escândalo. – riu novamente.

- Eu não to achando graça, sabia? – Dulce a encarou. – Olha eu nunca acreditei muito no que me falavam sobre as traições, mas quando eu vi aquela mulherzinha sendo chamada de anjo por ele... Por um momento achei que realmente fosse uma baita de uma chifruda. – suspirou. – O safado me tirou do serio.

- É eu percebi, afinal de contas você quase o transforma em transexual. – Maite disse divertida negando com a cabeça. – Vou te dizer uma coisa Dulce, se em menos de um mês de gravidez você já está alterada imagina só daqui a uns meses?! Pobre Christopher. – Mai lamentou.

- Também tava pensando nisso, mas... É bom que agora ele fica atento. – Dulce deu de ombros e a amiga começou a rir. – Do que você tanto ri?

- Nada não. É que eu to só imaginando a cena. – Mai respirou fundo pra conseguir falar. – O Christopher de calças baixas no meio do escritório e você querendo saber se o maestro ainda conduzia uma orquestra. – gargalhou.

- Toma vergonha Maite, imaginando o próprio irmão de calças baixas. – Dulce a repreendeu e Mai gargalhou ainda mais.

- Me poupe Dulce María, não venha ficar com ciúmes de mim não até porque ele é meu irmão a muito tempo antes de ser seu marido. – May se defendeu tentando parar de rir.

- Eu posso saber porque que a May está vermelha de rir? – Annie perguntou, curiosa, chegando com dois sucos pra elas. Elas logo pegaram. – Eu também gosto de rir.

- Da atração de circo aqui. – Dulce apontou pra se mesma dando de ombros. – Depois eu te conto.

- Certo, vou cobrar. – Annie deu de ombros e piscou. – Escuta, deu problema lá com o Christopher ou ele ficou tranquilo com você está aqui sem ele?

- Ele não se importou. – Dulce lamentou. – Ele não está nem aí pra mim.

- Ave Maria, ta caindo na depressão é? – Annie perguntou divertida. – Porque essa cara de adolescente desolada?

- Ela quase capa o marido. – May disse baixinho gargalhando. Annie arregalou os olhos e Dulce fechou a cara.

- E você está rindo? – Annie perguntou prendendo o riso. – Pergunta idiota: Brigaram?

- Sim e não. – Dulce ajeitava o cabelo. – Foi tipo uma ameaça minha... Hoje eu não estou legal, Ah, Annie me desculpe que até você surgiu no meio de tudo isso. – suspirou e Annie mais uma vez arregalou os olhos.

- Nem precisa fazer essa cara Annie, porque até de mim ela teve ciúmes. – May disse depois de recuperar o folego. – Agora imagine a cena Annie, o Christopher gritando “me solta, maluca” e ela lá arrancando-lhe uma das cabeças. Pode rir. – May disse involuntariamente voltando a rir e Annie a acompanhou.

- Belas amigas vocês são. Não posso contar um acontecimento isolado que vocês já fazem a festa. – Dulce fez bico.

- Desculpa, mas foi inevitável. – Annie pediu recuperando o folego. – Vou ali fingir que sou uma sobrinha paciente pra minha tia chata e já volto. Enquanto isso você liga pro Christopher e chama ele pra cá. Se ele não pretende arrumar confusão não tem porque isola-lo. – Annie piscou e saiu.

- Eu não vou ligar pra ele, melhor deixa-lo quieto pra se recuperar. – Dulce respondeu, mesmo que a loira já tenha ido. Os meninos se aproximavam (Fercho e Poncho).

- Liga boba, é sempre bom ele saber que você está pensando nele depois do que houve. – May deu a dica e depois se aproximou do ouvido da amiga pra que os meninos, já sentados, não ouvissem. – E quer saber? Esquece que essa tal de Maurine existe. Ela não vale a pena. – deu a dica.

- Talvez você tenha razão. – Dulce concordou pegando o celular. – Vamos ver o que ele me diz. Com licença meninos. – se levantou.

- Foi algo que fizemos? – Poncho perguntou divertido, fazendo sinal de rendição a saída da amiga.

- Foi ligar pro meu irmão. – May deu de ombros. – E então, foi você que fez o jantar da noite?

- Eu bem que me ofereci, mas ela disse que a irmã já estava providenciando tudo. – Poncho sorriu. – A Annie está bem feliz com essa espécie de promoção, é maravilhoso vê-la assim, apesar de achar que ela merecia uma revista inteira.

- Tudo ao seu tempo. – Christian falou e o moreno assentiu concordando. – Meu pai adorava me falar isso. – riram.

- Eu vou ali fazer uma media com a sogrinha, já volto. – Poncho disse se levantando.

- Não se esquece de elogiar. Sempre funciona. – Christian piscou e os dois riram antes que Poncho se afastasse. Quando o loiro se voltou para May parou de rir, pela cara dela. – Foi brincadeira amor. – deu um beijo.

- E ai? Que cara essa, ele não vem? – May perguntou quando Dulce se sentou ao seu lado de cara fechada.

- Nem perguntei. Também, ele deve estar super ocupado com aquela tal de Maurine. – Dulce cruzou as pernas e as balançou irritada.

- Maurine... Já ouvi esse nome antes. – Christian ficou pensativo.

- Trabalha na empresa do seu pai. – May disse, olhando pra Dulce preocupada.

- Ah sim, conheço. É simpática. – Christian sorriu pras meninas e depois franziu o cenho. – O Christopher ta trabalhando até agora?

- Meu amor vai pegar uma bebida enquanto eu converso com a Dul rapidinho, pode ser? – May perguntou e ele assentiu.

- Já entendi. Com licença. – Christian se levantou, saindo. May se voltou pra Dulce, cautelosa.

- Como você chegou a essa conclusão? Ele não atendeu, foi isso? – May quis saber.

- Antes fosse. O infeliz do seu irmão ainda teve a cara-de-pau de me atender enquanto esta no ato com aquela sirigaita na minha própria casa. – Dulce disse incrédula e fungou e May respirou fundo pegando o celular da amiga. – Eu pude ouvir os gemidos da vaca bem lá no fundo da ligação.

- Ta, já entendi. Só não to conseguido acreditar. – May disse fazendo sinal pra que ela ficasse calma, enquanto esperava Christopher atender o celular.

- Dulce, o que ta acontecendo? Você me ligou só pra desligar na minha cara é? – Christopher perguntou assim que atendeu ao celular, a voz já não parecia muito ofegante.

- Sou eu maninho. – May disse olhando pra Dulce que tomava um gole de suco pra se acalmar. – A Dul está aqui comigo tentando se acalmar... Eu realmente espero que ela tenha interpretado errado o que ouviu.

- E o que ela ouviu? Quase que não me deu a chance de dizer “alo”. – Christopher suspirou estressado.

- Pois é, é que ela ouviu gemidos ao fundo da ligação e... – May disse e se interrompeu negando com a cabeça. – Afinal o que estava fazendo antes de atender a ligação?

- Eu tava terminando de malhar, fazendo abdominais... Porque? E que negocio é esse de gemidos? – Christopher perguntou confuso. Agora só lhe faltava essa, precisar da irmã pra se entender com a esposa. – Você só pode estar falando da televisão, não é?

- Que tipo de programas tem gemidos? – May perguntou curiosa.                                

- Eu tava vendo uma daquelas sátiras de filme de terror. Ta em comercial lá no quarto. E vocês tão me fazendo vir atender o telefone o tempo todo, vou perder o final. – Christopher disse irritado e May começou a rir.

- Meu irmão, você arrumou um grande problema pra sua vida. – May ria negando com a cabeça. – Não se preocupa que eu vou explicar tudo aqui pra que você não corra o risco de perder o pinto quando ela chegar aí. – gargalhou.

- Ela te contou, não foi? – Christopher suspirou. – Isso não tem graça, pode parar de rir. Mas, de qualquer forma, me dá essa ajudinha. – pediu. – Vou entrar no banho, se precisarem me ligar de novo esperem um pouco.

- Certo. Escuta, não quer vim pra cá? A Annie de certa forma está de convidando atrasada. – May lembrou do motivo pelo qual Dul ligou pra ele.

- Não, obrigado. Quero ver se consigo dormir, a pesar desse capeta aqui me incomodando. – Christopher recusou. – Acho que vou bota-lo no armário.

- Que capeta menino? – May perguntou estranhando.

- O hospede da sua amiga. O que ele tem de pequeno tem de insuportável. Olha só, agora ta roendo o pé do meu sofá. – Christopher disse irritado. – Vou desligar mana.

- Ok, mas vê se não mata o coitadinho. – May deu um leve riso e depois desligaram. – Você entendeu... – se voltou pro lugar onde estava a amiga, mas Dul não estava mais lá. – Tudo errado. – completou para se mesma se levantando pra ir até Christian. – Amor, viu a Dulce por aí?

- Acho que passou para o quarto da Annie. – Christian disse e ela assentiu já saindo, mas ele a segurou. – Vem cá, eu entendi mal ou a ruiva ta se desentendendo com o Christopher por conta da Maurine?

- É isso, ciúmes e desconfiança. Mas agora deixa eu ir lá ver o que ela tem. – May deu um selinho nele e saiu em direção ao quarto de Annie. – Dulce? – chamou entrando no quarto.

- May? – Dulce perguntou do banheiro e a morena se dirigiu até o mesmo se deparando com a amiga de frente a pia, lavando a boca. – Acho que esse foi o segundo enjoou que tive até agora nessa gravidez. – suspirou fazendo uma leve careta.

- Eca, mas já passou né? – May perguntou preocupada buscando uma bala na bolsinha. Antes que Dulce pudesse pensar em responder correu de volta ao sanitário. – Acho que isso é um não. – foi até a amiga passando a mão nas costas da mesma e segurando os cabelos pra ela. – Respira. Meu sobrinho mal se alojou e já ta dando trabalho. – negou com a cabeça enquanto Dulce se punha de pé.

- E então, qual foi a desculpa que o desgraçado do seu irmão lhe deu? – Dulce perguntou indo lavar a boca.

- Para de xinga-lo, Dul. – May riu se encostando a porta do banheiro. – Você está tendo tanta raiva do que passou hoje mais cedo que ficou delirando. – entregou a bala a ela.

- Vai me dizer que não havia os gemidos e que seu irmão não estava morrendo de ofegante? – Dulce perguntou incrédula abrindo a bala.

- Ele estava ofegante. – May concordou. – Acontece que ele estava malhando, fazendo abdominais. – acrescentou antes que ela falasse algo.

- Claro, porque não pensei nisso antes. – Dulce fez falsa preocupação. – Maite, ele não malha a semanas, um mês talvez.

- Mais um motivo pra ele aproveitar um tempo só pra voltar a ativa. – May deu de ombros.

- Certo, ele voltou a malhar, mas e os gemidos? – Dulce cruzou os braços saboreando a bala.

- Ora Dulce, sátira de filme sempre tem sacanagem e era no que a televisão do seu quarto estava ligada enquanto ele malhava e quando foi atender sua ligação. – Maite concluiu.

- E você quer que eu acredite nisso? – Dulce se fez de durona, fazendo a amiga revirar os olhos.

- Você quer porque quer procurar confusão, hein? To te dizendo, confie em mim. – May a repreendeu. – Eu não sou do tipo que sai defendendo só porque ele e eu temos o mesmo sangue, eu estou te confirmando que você está equivocada e espero que você acredite em mim. Acredito nele.

- OK... Me desculpe, estou sendo ranzinza. – Dulce suspirou. – Eu vou ligar pra ele e pedir desculpas. – disse pegando o celular na mão da amiga.

- Tenta mais tarde, ele disse que estraria no banho. – May avisou antes que Dulce discasse.

- Então... Então vou pra casa. – Dulce resolveu guardando o celular.

- Dulce, pelo amor de Deus. – May riu incrédula. – Calma, janta primeiro, ele não vai fugir de ti tenho certeza.

- Jantar? – Dulce negou com a cabeça fazendo careta. – Eu não quero nem pensar em comida. – pôs a mão na boca. – Eu vou pra casa por que seu irmão deve estar me odiando e eu não quero que ele me odeie.

- Mas Dulce, ele não ta te odiando. No máximo ficou estressado, mas... – May iniciou e Dulce a interrompeu.

- A gente se fala amanhã. – se despediu saindo do quarto.

- Fazer o que né. A proposito ele vai matar seu cachorro. – May disse saindo do quarto desaprovando a atitude da amiga.

Enquanto isso na sala...

- Pois é, Annie é melhor você segurar o Poncho, porque ele sim vale a pena. – A tia dela disse fazendo Poncho rir e a loira ruborizar. – É serio, um homem desse porte e que ainda por cima adora a cozinha.

- Titia, por favor. – Annie repreendeu revirando os olhos. Tinha certeza que não tinha convidado aquela mulher, mas o que podia fazer se ela resolveu visitar Marichelo bem na hora em que a mesma se aprontava pra ir ver a filha.

- Tudo bem Annie, acho até que ela está certa. É melhor me segurar. – Poncho disse divertido e deu uma piscadela. Annie sorriu pra ele e depois se voltou pra Dulce incrédula de que a amiga planejava ir embora sem se despedir.

- Dulce. – Annie chamou em tom bravo, a ruiva se voltou pra ela com um sorriso ingênuo. Logo se aproximava da loira. – Já estou bêbada ou você iria embora sem nem se despedir.

- É que ela descobriu que o jantar não tem o meu tempero e desistiu de comer. – Poncho brincou abraçando Dulce de lado.

- Nem me fale em comida, Poncho. – Dulce fez uma leve careta e ele a acompanhou no gesto.

- Enjoou? – Poncho arriscou e ela assentiu. – Ninguém merece, deve ter sido um dia estressante.

- Nem me fale. – Dulce olhou pra Annie e fez a cara do gato de botas. – To liberada?

- Você não ta indo só por isso não é? Alguma coisa a ver com o Christopher, aposto. – Annie cruzou os braços soltando a mão de Poncho.

- O filho também é dele, né? – Dulce deu um tom obvio. E Annie a olhou sabendo que não se tratava disso. - Amanha te explico. Agora divirta-se que a noite é sua e não pretendo incomoda-la.

- Mas eu vou acabar ficando preocupada contigo, como a boa amiga que sou. – Annie fez um bico divertido.

- O Poncho te distrai que você nem vai sentir minha falta. – Dulce piscou. – Ah, Poncho porque que o seu filho nem se preocupa em me ligar pra dizer como está?

- Ele ta na casa de um amigo e, já viu né, se esquece dos pais fácil, fácil. – Poncho disse negando com a cabeça. – Já falei com os pais da criança e peguei todos os números e endereços de contato possíveis só porque sabia que iria te encontrar. – disse mexendo no bolso. – Ta aqui. Não precisa se preocupar com nada ta vendo? Sou responsável.

- Pena que nem todos são como você. – Dulce sorriu olhando o papel. – Deixa eu ir que só o cheirinho dos petiscos já está me deixando com náuseas. – soltou beijinhos pros dois e foi saindo.

- É seguro ela ir sozinha? – Annie perguntou abraçando Poncho pelo pescoço, enquanto ambos observavam a amiga sair.

- Tranquilo. Já a vi pior por conta de enjoos, acredite. – Poncho olhou pra loira e sorriu e depois deu um selinho. – Sua tia ta boiando aí atrás. Vamos dar um jeito nisso. – falou ao pé do ouvido dela a fazendo rir alto.

------------ Uma hora depois, AP Uckermann ---------------.

- Ei o que esta fazendo com isso, seu pestinha? – Dulce sussurrou assim que chegou em casa, se abaixando pra pegar uma camisa de Christopher, estilo das que ele costumava usar pra malhar, da boca do cãozinho. – Você quer morrer né? – acariciou o bichinho dando uma olhada na bagunça que ele fez na sala, com tudo que estava ao seu alcance. Ela lutou um tempo pra tirar a camisa da boca do bicho e depois se levantou indo em direção ao quarto. Se deparou com a TV ligada em um canal qualquer e Christopher esparramado na cama dormindo com o controle em mãos. Suspirou pondo sua bolsa no devido lugar e começando a catar as roupas que ele usou naquele dia do chão: a roupa que foi pro trabalho, o short que usou pra malhar, meias e cueca. Fora alguns matérias de academia largados pelo chão. – Não toma jeito. – resmungou baixo. – Sai daqui Tyson, não complica sua curta vida querido. – disse puxando a meia da boca do bicho que a seguia. Ela levou as roupas pra roupa suja e limpou os cocos espalhados pela casa antes de botar comida pro animal. Zé, como sempre, dormindo ao lado do quarto. Voltou pro seu quarto, fechando a porta atrás de si. Seguiu pro banheiro de mansinho e tomou uma ducha rápida, escovou os dentes e voltou pro quarto pronta pra dormir. Só faltava retirar o controle da mão de Christopher e desligar a TV.

- Dulce...? – Christopher perguntou sonolento se mexendo e soltando o controle.

- Oi. – Dulce respondeu aproveitando pra desligar a TV. – Não queria te acordar, desculpe.

- Quando liguei pro Christian pra mandar cuidar de você e ele disse que você já tinha saído. – Christopher coçou os olhos se sentando na cama. – Porque demorou?

- Engarrafamento. – Dulce respondeu sorrindo pelo “pra cuidar de você”. - Ta tendo uma apresentação naquela casa de show ali na avenida, aí ficou complicado até de cortar caminho. – Acrescentou.

- A rua deve tá um inferno. – Christopher bocejou. – Por falar em inferno, aquele capetinha tem que ir embora dessa casa o mais rápido possível. Ele é insuportável. – passou as mãos no rosto.

- Oh Chris, tenha paciência tudo bem? – Dulce suspirou acariciando os ombros dele. – Paciência que logo vou arranjar um lugar pra ele. Sim? – deu um beijo na bochecha dele.

- Vou tentar, mas bem que você poderia ajudar deixando-o preso e não sujando todo o apartamento. – Christopher reclamou se deitando. – Boa noite.

- Não posso deixa-lo preso o dia todo, Christopher, seria crueldade. – Dulce tratou de dizer, também se ajeitando pra dormir.

- Não é hora de conversar sobre isso, você resolve depois. Só não o deixe entrar no quarto. – Christopher foi fechando os olhos, sonolento.

- Já providenciei isso. – Dulce disse se encostando a ele e fechando os olhos. – Bebezão? – chamou dengosa.

- Fala Dulce. – Christopher disse não podendo deixar de rir do chamado.

- Me desculpa... Por tudo que te aprontei hoje? – Dulce pediu segurando a mão dele e se encostando ainda mais.

- Claro. O que mais poderia fazer? – Christopher respondeu tranquilo. – Só me promete que não vou ter que lidar com isso todo dia.

- Eu não tenho como prometer uma coisas dessas no estado que estou, mas tentarei. Você entende isso, não é? – Dulce disse e abriu os olhos para ver a reação dele.

- Não, mas tentarei. – Christopher respondeu, sem se preocupar em abrir os olhos para mira-la.

- Ai, deixa eu ligar pro Poncho, antes que eu me esqueça desse detalhe. – Dulce pensou alto se levantando pra buscar seu celular.

- Não deu tempo de baterem um papo cabeça na casa da Anahí? – Christopher perguntou em um leve tom de ironia, bocejando e mirando-a.

- Papo cabeça?- franziu o cenho. – Enfim, esqueci de um detalhe sobre os pais do amigo do Dante. – Dulce respondeu já discando.

- Ah ta, pra falar do Dante. Vou parar de tentar lutar contra o sono ta legal? Boa noite. – Christopher desejou ficando de bruços e fechando os olhos.

- Poncho, me diz uma coisa rapidinho. – Dulce disse ao celular, não podendo responde-lo.

- Pode falar, Dul. – Poncho disse com vozes atrás dele, o que indicava que o jantar de Anahí ainda rolava.

- Você pegou todos os contatos dos pais do amigo do Dante, mas não me disse se deu a eles todos os nossos contatos. Vai que eles precisem ligar pra um de nós. – Dulce disse e ele riu.

- Eles tem meu celular e o telefone do restaurante, fique tranquila. – Poncho disse andando pra longe do barulho.

- Só? Ligue pra eles pra dar o seu fixo também, todos os meus números e também o da casa da Annie, já que você está aí. – Dulce disse.

- Aff Dulce, é só essa noite. – Poncho riu.

- Isso que você chama de ser responsável Herrera? – Dulce o repreendeu.

- Tudo bem, vou fazer o que me PEDIU. Não se preocupe, ok? – Poncho disse. – E então, e os enjoos?

- Graças a Deus não me perturbaram outra vez. Obrigada pela preocupação. – Dulce sorriu. – Vou desligar, boa noite pra vocês aí.

- Pra você também, até breve. – Poncho disse e desligou.

- É amanha que a May faz a ultima prova de roupa né... – Dulce ia perguntando enquanto voltava pra cama, mas parou ao perceber que ele dormia. – Boa noite, amor. – deu um beijo na bochecha dele e logo pegava no sono também.