Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- Dulce, se importa se eu colocar aquelas flores que estão encima do sofá em um jarro? As pobrezinhas irão morrer mais cedo assim. – Ale perguntou depois de um tempinho que o filme começou, quando lembrou de ter visto um buque ao sofá quando entrou no AP.

- Ai que cabeça a minha, cheguei tão depreciada que nem me preocupei com minhas flores. – Dulce disse pondo a mão na testa em sinal de esquecimento. – Deixa que eu faço isso, Dona Ale, obrigada. Daqui a pouco seu filho acha que eu não gostei. – comentou se preparando para levantar, mesmo sentindo o peso do cansaço em suas costas.

- Oh, que bonitinho, meu filhinho é romântico e eu mal sabia. – Ale disse divertida fazendo Blanca rir concordando e ao mesmo tempo pensando “ou é só mais um pedido de desculpas”.

Só quando quer. Ou quando não me manda flores só pra amenizar seus erros.

- Pois é. – Dulce disse apenas, já se dirigindo para fora do quarto. Logo estava pondo as flores num jarro perto da janela.

- Por um minuto eu achei que você só fosse levantar na próxima encarnação. – Christopher disse em um tom de brincadeira quando saiu do banheiro social e a viu admirando as flores.

- Infelizmente a vida continua e, como a mamãe disse, não dependo do Dante pra nada que ele também não dependa de mim ou não mais do que ele depende de mim, logo o melhor é deixar que ele perceba isso sozinho enquanto eu me comporto como uma mulher adulta sensata. – Dulce disse como resposta se voltando pra ele e depois deu um grande suspiro triste.

- Você vai ficar sofrendo calada então, até o momento em que a mesada desse menino acabar é isso? – Christopher perguntou irônico jogando a toalha sobre os ombros e ela o encarou não gostando. – Ok, me desculpe, fui frio. – pediu se aproximando dela. – Mas bem que você poderia bater na porta do Alfonso e mostrar pra esse menino como a banda toca...

- Christopher, se não for pedir muito, não me peça pra ser o que não sou e você sabe que por mais que eu tentasse ‘mostrar como a banda toca’ eu não conseguiria com tamanha autoridade e frieza. – Dulce disse o interrompendo e pondo as mãos no rosto, sentindo a cabeça latejar. – E evita falar “desse/esse menino” como se o Dante não valesse o nome ao menos na minha frente. – disse se desviando dele pra voltar pro quarto.

- Ei... Calma. – Christopher pediu a segurando pelo braço de forma sutil e a fazendo parar. – Tudo bem talvez eu esteja me metendo onde não fui chamado e tomando suas dores, mas o que posso fazer se te vejo a mercê das atitudes mal pensadas de teu próprio filho que mal saiu das fraudas e sinto a necessidade de te proteger? – perguntou fazendo uma cara de ‘sou inocente’ e ela o encarou, com os olhos inchados, não demostrando nenhuma expressão. – Me desculpe, ok? Não vou mais me meter na sua vida.

- Não seja idiota, Uckermann, você faz parte da minha vida e tem todo o direito de se envolver em qualquer assunto que me pertença. – Dulce disse se apoiando ao sofá. – Mas o problema é que você esta querendo me por em uma posição que sabe que não consigo ficar em relação a esse assunto e ainda se sentindo irritado com o Dante por uma coisa... Eu não quero que fique bravo com ele, isso não vai me ajudar me nada, na verdade só vai complicar tudo.

- Isso vai ser difícil, porque o que teu filho fez contigo não foi nada lega, nada fácil de fingir que não aconteceu. Ele foi um belo de um idiota, irresponsável... – Christopher iniciou e ela o interrompeu novamente.

- Melhor parar por aí, porque afinal de contas o que o Dante fez agora comigo você já fez muitas outras vezes. – Dulce disse com um sorriso irônico. – A diferença é que ele é uma criança e você é um homem formado. – disse e foi como uma facada pra ele, o silêncio pairo por alguns segundos, podendo-se ouvir apenas o barulho do filme.

- Boa noite, Dulce. – Christopher disse, pondo um fim a conversa, antes de se dirigir a lavanderia. Pela primeira vez em muito tempo ele pôs a roupa suja em seu devido lugar e pendurou sua toalha. Na tentativa de ajudar acabou se dando mal e agora sentia ferido, mas com certeza ela não estava errada, a questão é que ele até então não tinha visto necessidade de ressuscitar esses problemas que há um mês pareciam estar mortos.

- Christopher, desculpe não quis dizer isso. – Dulce pediu o seguindo até a cozinha, arrependida.

- Ta. – Christopher disse simplesmente, pegando um copo d’água.

- “Ta” não foi convincente. – Dulce disse o seguindo para fora da cozinha, enquanto o mesmo bebericava a água. – É serio, se tem uma coisa que eu não quero ficar agora é mal contigo. Eu preciso de você. Vamos conversar.

- Não tem porque conversar. Boa noite. – Christopher disse parando a porta do quarto onde Dante costumava dormir quando ia lá (o que chamava de seu, não sendo exatamente seu, mas tendo muitas coisas dele).

- Boa noite o que, meu Amor? A sua mãe e a minha estão no nosso quarto, não dá pra você esperar elas acabarem de ver o filme? – Dulce perguntou e ele negou com a cabeça abrindo a porta do quarto.

- Hoje eu fico por aqui, sua mãe pode te fazer companhia. Amanhã acordo cedo. E, provavelmente, não terei argumentos pra te ajudar se acaso voltar a se depreciar por conta do seu querido filho. – Christopher disse com um sorriso torto antes de entrar no quarto.

- Não faz isso, serio. – Dulce disse se encostando a porta, sem nenhuma paciência pra uma situação daquelas. – O drama do dia já foi meu...

- Não to fazendo drama, só estou querendo dormir antes que a madrugada chegue. – Christopher a interrompeu pondo o copo sobre uma mesa de cabeceira que tinha ali e se sentando na cama. – E não estou falando nenhuma mentira em relação a não poder te ajudar.

- Ai por favor... Não faz isso. – Dulce suspirou impaciente e incrédula. – O que vou dizer pra aquelas duas senhoras, aqui ao lado? – perguntou se sentando ao lado.

- A verdade, oras. Você pode precisar de alguém que te entenda e saiba te apoiar e esse alguém não sou eu. – Christopher deu de ombros. – Não há nada de errado ou estranho nisso e é só por hoje. – deu um beijo no rosto dela. – Boa noite.

- Não dá pra mim, desse jeito. Não posso ficar longe do meu filho e de você também. – Dulce disse inconformada se levantando. – Não pode ficar bravo comigo por um mero comentário.

- Não estou bravo, juro. – Christopher se deitou pondo os braços atrás da cabeça.

- Sinto que não posso discutir com você, mas espero que você mude de ideia... Quer saber? Desisto. – Dulce negou com a cabeça se predispondo a sair do quarto. – Boa noite, durma bem.

Preciso arrumar um jeito de faze-la sorrir contente, só pra amenizar o que o Dante acabou de causar nessa casa... E eu também. – pensou fechando os olhos pra dormir.

No outro dia Ale foi embora cedo e pegou uma carona com o filho. Ela ficou de ajudar Olivia nos preparativos do noivado. Era meio estranho fazer um noivado agora, já que no dia que Christian pediu Maité em casamento eles já comemoraram com um grupo pequeno da família, mas tradição era tradição e os Garza costumavam fazer uma festa ‘daquelas’ as vésperas do casório. Blanca foi um pouco mais tarde, já que ficou fazendo companhia a Dulce até o memento dela ir pro trabalho, que a proposito estava muito constrangida até o momento por dizer “Ah, mamãe, dorme comigo aqui hoje”. Poncho ligou pra Dulce pra reforçar que estava ao seu lado e informar que colocou Dante de castigo pelas palavras que foram ditas e aproveitar para combinar um dia para irem no colégio do mesmo. Annie saiu da casa de Poncho naquela manhã apenas pra uma reunião de trabalho. Ela não queria ter presenciado a curta briga de Poncho com Dante, que não levou a muita coisa, e estava triste imaginando como Dulce poderia estar. Maité estava “pintando borboletas no céu” de ansiedade e felicidade, estava contando os minutos para o casamento no domingo e os segundos pro noivado de mais tarde – ala família Garza. May já tinha até tirado dispensa do trabalho, porque sabia que não iria conseguir se concentrar. Christian, por outro lado, não tinha essa opção já que pretendia supervisionar as obras de seu shopping até o ultimo minuto e também não se sentia tão nervoso assim, apenas feliz. Logo o fim de tarde virava inicio de noite e nessa bela filosofia que Christopher chegava em sua casa.

Amores *--* muitos capitulos muitissimos comentarios, fechou???? kkkkkkk s2s2s2 é justo né mesmo???? Deixe-me ir porque tenho que bolar um jeito de explicar pra minha mãe que as materias exatas nao sao minha praia e a vida tem qe seguir, mas vou tenta mostrar o boletim só depois do dia das mães kkkkk

A proposito, se  eu não postar antes/no domingo FELIZ DA DAS MÃES AS MAEZONAS LEITORASE ESCRITORAS!!!

s2s2