Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

A 369 km dali...

- Hei Dante, vamos logo! Vai começar a competição de musica e arte. – falou um colega do mesmo.

- Já to indo cara, relaxa! Só estou terminando de me arrumar. – disse colocando um boné pra trás. – Pronto! Agora eu to pronto pra ação.

- Você vai atuar ou desfilar Justin Bieber? – riu.

- Que engraçadinho! Esse é o figurino da peça. – lhe deu um “pedala Robinho”. – Vamos logo antes que o inspetor do acampamento venha nos chamar.

- Senhores! – disse um senhor alto e magro, de cabelos curtos e um olhar de: to nem ai pro mundo.

- Não morre mais. – disse o garoto apenas para Dante ouvir.

- Já estamos indo Sr. Flavio. – disse puxando o amigo ate a porta.

- Não vim aqui para isso Sr. Herrera. – os dois pararam. – Vim apenas dizer que seu pai ligou informando que recebeu as fotos e já encaminhou pra sua mãe.

- Que bom! Espero que ela goste. Ele disse se vem pra peça?

- Se eu não me engano ele já havia lhe dado uma resposta na ultima ligação. – Dante ia dizer algo. – Mas de qualquer maneira, por algum motivo resolveu reforça a resposta: “Diga ao meu filho que mais uma vez estou muito atarefado e que se eu fosse pra a peça dele não conseguiria chegar aqui na capital a tempo dos meus compromissos.”, foram essas as palavras dele.

- Oh puxa, ele tem uns três restaurantes e mesmo assim faz questão de estar ativo em todos. E o tempo pro filho onde é que fica?

- Achei que vocês sempre faziam companhia um pro outro. – falou o menino confuso.

- E fazemos! Só estou fazendo drama. Treinando pra peça. – riu. O inspetor pigarreou.

- Se ficarem aqui de conversa irão se atrasar para a competição. Por tanto... ANDEM LOGO!

- Sim senhor! – falaram os dois juntos e foram em direção ao teatro ao ar livre.

- Olha eu acho que ali ta a mamãe com a chata da minha irmã. – disse o amigo de Dante.

- Que isso cara, tua irmã é uma...

- Ei cara é minha irmã. Lembra da regra? Irmã de amigo é como um homem.

- Achei que a regra era pra mulher de amigo. – riu. – Bom de qualquer maneira, me desculpe!

- De boa!

- Seu pai não vem?

- Não! Como o seu, ele é muito atarefado. – os dois foram pra coxia esperar sua vez de entrar. – E sua mãe?

 - Ela nem sabe que vou me apresentar.

- Por quê?

- Ora, porque se ela soubesse iria querer vir. Nada contra ela vir e ser a mãe coruja de sempre, ate porque estou morrendo de saudades dela...

- Mas... – o incentivou a continuar.

- Mas eu não vou muito com a cara do marido dela. Tudo bem que eles estão juntos há muito tempo e tal, mas eu graças a Deus raramente o vejo e mesmo assim não só muito fã dele sacou?

- E com ela, ele também viria?

- Uma coisa que eu garanto é que o cara não deixaria ela vir sozinha, principalmente sem saber se meu pai viria ou não.

- Meninos – o que vocês estão esperando pra entrar em cena? – disse uma voz feminina, adulta. – Andem, vão antes que as cortinas abram e se encerrem os aplausos pela introdução.

- Sim senhora. – mais uma vez falaram juntos e foram para peça.