Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- Nossa, mano, você vai pegar um baita de um congestionamento na volta. - May comentou olhando pelo vidro do carro, a outra mão da pista com duas fileiras de ônibus de viagem e caminhões enormes. - E nem estamos em um feriado.

- Mais é normal. A essa hora sempre tem que vir chegando carregamento as cidades. - Christian deu de ombros e apreciando os enormes caminhões. Se não fosse um desastre com cuidados com coisas mecânicas, teria sido caminhoneiro ou montado sua própria frota, com certeza. - Agora vira a esquerda Christopher. - disse guiando o amigo. - Porque mesmo que eu não to dirigindo?

- Porque o carro é meu?! - Christopher disse e May riu.

- Sim, seu retardado, o que quis dizer é que é seria melhor pra todo mundo se eu estivesse dirigindo agora. - Christian se controlou pra não dar um pedala no amigo. - Você estaria descansado pra voltar pra casa e eu não precisaria estar dando uma de GPS.

- Guarde todas suas energias para uma Uckermann, meu rei. Você provavelmente ira precisar. - Christopher disse divertido e May não teve pena de lhe dar um tapa, enquanto Christian ria.

- Dirija calado Christopher, me poupe de seus comentários. - May reclamou.

- Você não vai mais precisar ouvi-los, se não estou alucinando, já chegamos ao ninho de amor provisório de vocês. - Christopher encarou os dois. - Não vou nem sair do carro, vocês iram pegar suas malas e se mandarem daqui... Sinto que deixei uma Dulce muito brava por lá. - dizia enquanto os amigos já saiam do carro. Ele pegou o celular no bolso e soltou um palavrão. - May, quando chegar lá encima liga pra Dulce e diz que já deixei vocês aqui e que já vou indo pra casa, fala do congestionamento também.

- Liga você... - May disse.

- Minha bateria acabou sua foguenta. - Christopher disse e protegeu o rosto dos tapas dela. - Também te amo. Não se esquece de ligar, hein? Divirtam-se e se cuidem. - religou o carro e logo deu partida.

Depois de algumas boas horas de congestionamento e estrada, ele logo estava chegando ao AP que morava...

- Aff. Que viagem do cão. - Christopher resmungou pra se mesmo, assim que saiu do carro, se espreguiçando e movendo os ombros cansados. O sono e o estresse, de ter enfrentado umas duas horas de congestionamento com um carro de som infeliz ligado ao seu lado e caminhoneiros indignados, já começavam a se manifestar nele. - Boa noite. - desejou a um casal que estava no elevador quando ele entrou. Ao contrario dele, o casal pareceu ter ficado até tarde na rua curtindo muito algo em especial.

- Boa madrugada, meu caro. - O cara desejou. - Também foi num casamento?

- Fui sim. - Christopher respondeu, tentando manter a paciência, afinal era notável o estado não sóbrio do homem.

- Mas parece que não curtiu muito. Bebe um pouco comigo cara. - O homem ofereceu sua garrafa de uísque a Christopher, e acabou sujando um pouco a mulher que o acompanhava, a Christopher e ao chão.

- Amor presta atenção, olha só o que fez. - A mulher reclamou. - Desculpe, moço. - pediu a Christopher que limpava como podia, ele assentiu. - Meu vestido novo. - choramingou.

- Desculpe, amor. Só quis ser gentil com o rapaz. Mas ele não parece estar mais feliz. - o cara disse e Christopher aproveitou que o cara tinha apertado uns três andares de vez e segurou a porta no primeiro andar que abriu.

- Esse é meu andar, com licença. Passar bem. - Christopher disse e foi saindo. Do jeito que tava, seria capaz de dar um soco no cara bêbado só pra ele calar a boca, então resolveu subir as escadas até seu andar e evitar problemas. Agradeceu por não ser sedentário. Ele finalmente chegou ao seu andar e, com muito cuidado foi entrando em seu apartamento. Estranhou ver a luz da sala acesa, mas mesmo assim, e como não viu a ninguém, trancou a porta com cautela assim que entrou.

- Onde você se meteu? - Dulce quis saber, voltando da cozinha com uma xicara de chá, e o observou tomar um susto.

- Caramba, que susto, Dulce. - Christopher reclamou. - O que faz acordada uma hora dessas? - quis saber tirando o palito e o jogando por ali mesmo.

- É que de uns tempos pra cá eu me acostumei mal, a ter meu marido ao meu lado cada vez que for dormir e acordar, sabe como é: nos apegamos fácil as coisas boas da vida. - Dulce ironizou e ele suspirou negando com a cabeça pensando "hoje não é meu dia", enquanto seguia pra cozinha sendo seguido por ela.

- Não entendi seu tom, você sabe que eu fui levar a May e o Christian pra noite de núpcias deles. - Christopher disse procurando algo pra comer na geladeira. Estava morto de fome.

- Disso eu sei! Só não entendo se você ficou pra assistir o momento deles ou aproveitou pra sair pra curtir também. - Dulce disse e outra vez ele suspirou. - E para com esses suspiros de "to procurando paciência"!

- Mas eu estou procurando paciência! - Christopher disse se voltando pra ela, antes de pegar um copo d`água. - Pelo visto a May estava tão empolgada com noite que esqueceu de te avisar, não é?

- Me avisar o que? Que você foi curtir por aí e só iria voltar as 4h30min...? - Dulce perguntou.

- Para Dulce! - Christopher passou uma mão ao rosto.

- Não grita comigo! - Dulce disse no mesmo tom que ele.

- Não to gritando! Eu pedi pra Maité te avisar que eu iria estar em um congestionamento no caminho de volta a cidade e que por isso, provavelmente eu iria demorar. - Christopher se explicou fechando a porta da geladeira com força.

- E porque você mesmo não me avisou. Porque diabos não atendeu ao celular? - Dulce perguntou o seguindo, novamente, de volta a sala.

- Minha bateria descarregou. Olha, quer ver? - Christopher tirou o celular do bolso e entregou a ela de qualquer jeito. - Agora me deixa em paz, que eu não to legal! - se dirigiu ao quarto e em poucos segundos, ela pode ouvir a porta do banheiro bater com força.

Um mês se passou. E nesse meio termo Annie ganhou um premio destinado aos bons escritores do país. Mais uma festa pra mulher. Dulce e Poncho foram no encontro marcado pelo diretor do colégio de Dante. O menino estava encrencado... E Poncho também. May e Christian não passaram nem uma semana na Lua-de-mel. Eles logo estavam na casa nova. Tyson já tinha ganhado um tamanho considerável, não chegava nem perto do tamanho de um boxer jovem/adulto, mas era o suficiente para incomodar ainda mais a Christopher. Por falar na família de Dulce, a barriga dela cresceu consideravelmente. E, sim, eles estavam em crise novamente... Só que dessa vez a maior culpada é ela e suas explosões hormonais.