Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

Amores *_*

- Christopher? – Dulce entrou no quarto, procurando-o.

- Oi. – Christopher disse guardando um envelope na pasta.

- A mamãe ligou, nos convidou pra jantar. – Dulce disse o abraçando por trás.

- Foi? Que legal. Vocês vão, correto? – Christopher quis saber.

- Amor, você está incluso no convite. – Dulce disse massageando os ombros dele. – Acho que já sabe disso.

- Não, na verdade eu achei que fosse você e o Dante. – Christopher confessou saindo dos braços dela e indo buscar algo no cabide. – Mas ela também chamou o Dante, não chamou?

- Claro. – Dulce o observou. – Nós vamos? – quis saber.

- Seu pai não irá estar lá, irá? – Christopher perguntou pondo um boné.

- Olha amor, eu não sei. Provavelmente sim. – Dulce disse e depois mordeu o lábio, ainda o observando. – Onde vai?

- Vou ali comprar uma cerveja. – Christopher disse sendo acompanhando por ela até fora do quarto. – Ia levar vocês pra tomar um sorvete, mas, já que já vamos jantar fora, vou guardar meu dinheiro.

- Virou pão-duro agora, foi? – Dulce riu.

- Me disseram que ter um bebê custa caro. – Christopher respondeu e ela gargalhou. – Mas se quiser um sorvete eu trago pra você.

- Não, não. Eu prefiro pão de queijo. – Dulce disse com os olhos brilhando. – Isso. Trás pão-de-queijo e também geleia de uva. – lambeu os lábios.

- Então ta. – Christopher lhe beijou a testa. – Volto daqui a pouco.

- Não demore. – Dulce disse já discando pra mãe.

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- Christian? – Christopher perguntou quando atenderam ao celular.

- Fala cara. – Christian disse.

- Ta afim de assistir o jogo dos Lakers? Vão transmitir num bar aqui perto de casa. – Christopher convidou.

- Pode ser... Vou ligar pra May pra avisar. To saindo aqui agora do meu shopping. – Christian disse destravando seu carro. – Em vinte minutos, no máximo, to por aí.

- Beleza. Vai prestar contas a sua dona e daqui a pouco a gente se vê. – Christopher debochou e depois riram.

- Ah claro. Eu tenho pouco tempo de casado, cara, tenho que me comportar. – Christian disse.

- E vai continuar até o dia que ela quiser se livrar de você. – Christopher avisou e o amigo gargalhou. – Falo serio.

- Eu sei, Brother. – Christian disse ainda rindo. – Eu a amo. Mas isso é assunto pra depois. Nos vemos mais tarde. – desligou.

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- Vamos ver o jogo de mais tarde? – Christian perguntou a Ucker, enfiando batatas fritas a boca, enquanto assistiam ao jogo de basquete.

- Mas tarde vou jantar com Dulce e família. – Christopher disse, satisfeito em só beber sua cerveja pela garrafa mesmo. – Acho que faz parte da ajudinha da Dona Blanca.

- Por um minuto tudo ia pelo ralo, né meu velho? – Christian sorriu. – Ainda bem que existe sogra. – riram antes de ambos beberem.

- Ainda bem. – Christopher concordou. – E ainda bem que os Lakers sabem fazer cesta. – disse observando o jogo.

- E como a Dulce está? E o bebê? – Christian perguntou.

- Ela ta lá... Com aquele jeito estranho e o bebê, sei lá, ela ainda não ta gorda. – Christopher disse e Christian negou com a cabeça bebendo mais um pouco.

- Num era bem isso que eu perguntei não, mas... Cara, vou ali no banheiro. – Christian disse já se levantando. – Aproveita e atende essa ligação aí. Afinal quando o imperador saí os súditos fazem a festa. – brincou.

- Você é o imperador? Sei disso não... – Christopher riu incrédulo pegando o celular, o observando se afastar. – Oi Dulce. – disse quando atendeu.

- Amor, onde você esta? – Dulce perguntou.

- Em um bar, aqui perto de casa. – Christopher respondeu.

- Ah... Resolveu tomar a cerveja por aí mesmo. – Dulce disse, tentando disfarçar o tom desmotivado. – Ta sozinho?

- To com o Christian. – Christopher respondeu antes de beber sua cerveja.

- Ah... Menos mal. – Dulce murmurou. – É que já são seis e meia... Eu vou começar a me arrumar pro jantar, ta bom? Vê se não demora. – disse com aquele mesmo tom.

- Ok... Bom, vou largar o jogo pela metade e daqui a pouco to aí. Deixa só o Christian voltar do banheiro e aí eu pago minha conta e vou. – Christopher massageou as têmporas.

- Ta. Por favor, trás meu pão de queijo. – Dulce pediu com a voz mais animadinha do que antes e ele sorriu.

- Certo. – Christopher disse e desligou.

Logo Dulce, Dante e Christopher seguiam pro jantar. Ele, depois que chegou do bar, teve minutos pra se arrumar sem que depois pudesse ouvir que estava atrasado.

- Onde vamos jantar? – Dante quis saber.

- No seu lugar preferido. – Dulce respondeu. – Com seus avós. – acrescentou.

- Legal. – Dante falou. – E eu vou ficar com eles, certo?

- Pra que perguntas retoricas? Suas coisas estão aí, no fundo do carro, e o que acha que iremos fazer contigo? Um internato? – Christopher perguntou olhando pro menino, enquanto estavam parados num sinal.

- Dizem que internatos são macabros. – Dante disse como resposta.

- Devem ser. De toda forma não devem aceitar ninguém uma hora dessas. Se aceitassem, ainda assim tenho certeza que seu perfil não é uma opção para eles, então você já sabe que vai ficar com seus avós. – Christopher respondeu voltando a dirigir.

- Graças a Deus. – Dante disse e pôs seus fones de ouvido.

- O que? – Christopher quis saber enquanto ela o encarava franzindo o cenho.

- Serio que você falou assim com ele? – Dulce disse.

- Era o que ele queria ouvir... Ele não é um garoto idiota, e pessoas que se fazem de idiota me irritam. Principalmente por motivos infantis. – Christopher respondeu.

- Mas ele É uma criança, a infância dele é agora. – Dulce disse e ele suspirou.

- Ok, me desculpe. Me desculpe Dante... Veja só, acho que escuto o som dele daqui. – Christopher falou sarcastico enquanto olhava pelo “retrovisor interno”.

- Nunca mais faça uma coisa dessas. – Dulce alertou e ele assentiu.

- Ok, mas alguma coisa? – Christopher perguntou.

- Os pães de queijo estavam frios. – Dulce falou e ele riu. – Eles são mais gostosos quentinhos, então não tem a menor graça.

- Certo, me lembrarei disso da próxima vez. – Christopher falou.

- Não sei se haverá próxima vez. – Dulce o olhou. – Você não leva mais a serio nada do que eu falo ou peço...

- Vai começar... – Christopher murmurou respirando fundo.

- Eu sei que volta e meia volto a esse assunto, mas, poxa vida! Chris, eu te peço caramelos e você me trás marshmallows. – Dulce exemplificou incrédula. – Certo, isso não é o fim do mundo, mas ainda assim seria interessante se tivesse mais atenção...

- Já estamos chegando, não fica com essa cara de P da vida comigo. Foi só um momento meio surdo... – Christopher iniciou.

- Um momento não, um período. Faz tempo que você banca o surdo comigo. Surdo, mudo, e cego. – Dulce disse e ele se prontificou a continuar a se defender. – Não precisa dizer mais nada, eu sei que já chegamos, sei que você ia dizer que não quer se irritar quando na verdade já se irritou. - disse antes de sair do carro.

- Na verdade eu não ia dizer nada disso. – Christopher se defendeu enquanto entravam no restaurante.

- Então acho que já posso acrescentar uma virgula atrás do cego pra por imprevisível. – Dulce disse e sorriu quando viu os pais.

- Talvez eu realmente esteja imprevisível, isso às vezes é bom. – Christopher disse caminhando até a mesa com ela e Dante.

- Caso encerrado, Christopher. Você esta certo, dá próxima eu mesma cuido pra que meu filho não nasça com cara de caramelo. – Dulce falou e um pouco depois já cumprimentava a mãe.

- Seis minutos atrasados. – Fernando disse.

- Oi pro senhor também. – Christopher se sentou.

- O Christopher que foi lerdo pra chegar em casa e pra dirigir até aqui. – Dante disse.

- Dante, não chame-o de lerdo. Onde foi parar o seu respeito? – Blanca perguntou o olhando.

- Mas se ele foi? – Dante fez uma cara ingênua.

- Não interessa, você é um garoto, tem que respeitar os mais velhos. Se tem alguém que pode chama-lo de lerdo aqui, esse alguém sou eu, mas mesmo assim não o farei.                    Meus pais me educaram muito bem, e por isso eu sei que mesmo ele sendo lerdo, ele não precisa saber disso. – Fernando disse.

- Essa é a parte que eu digo obrigado ou...? – Christopher disse enquanto olhava o cardápio de vinhos.

- Essa é a parte que o Dante te pede desculpas. – Dulce disse.

- O que? – Dante a olhou. – Não, mas...

- Ande, filho, prove que eu não estou errado em gostar do Alfonso. Prove que ele te deu uma boa educação, e bla bla bla. – Fernando disse, também olhando um cardapio de vinho, e dessa vez o genro não pode deixar de olha-lo, sem entender o que estava acontecendo.

- Serio isso, vovô? – Dante perguntou e ele assentiu. – Christopher...

- Não precisa se dar ao trabalho, vamos esquecer. – Christopher o interrompeu. – Falo serio.

- Bom, sendo assim vamos encerrar o assunto e falar da coisa que tem me tirado a atenção por toda a semana. – Blanca disse com um sorriso.

- George Clooney na cidade? – Fernando e Dulce perguntaram juntos.

- Exato!

- Não venha com essa, não tenho porque aturar isso... – Fernando iniciou.

- Fernando, não seja chato, você sabe que aquele cara é o meu galã de filmes. – Blanca o interrompeu. – Você tem contatos, leve-me até ele, ou melhor, faça-o chegar até mim. – pediu.

- Que filmes esse cara fez? – Dante quis saber.

- Filmes para mulherzinhas. – Fernando respondeu.

- Filmes incríveis, isso sim. Apenas pelo fato de tê-lo em cena. – Blanca disse. – Né, filha?

- É. Oh mãe, acho que assim a senhora não vai estar ajudando o papai a te ajudar. – Dulce opinou.

- Era o que eu iria dizer minha pequena. – Fernando assentiu e se ouviu Dante soltar uma risada.

- Eu sou quase maior que ela. – Dante disse.

- Não exagere. Papai agora é o senhor que não esta ajudando. – Dulce o repreendeu. – E só pra constar eu não sou pequena, uso salto apenas por vaidade mesmo. Entendeu?

- Aham, vaidade. – Fernando deu de ombros. – O que acha Christopher?

- O senhor esta pedindo minha opinião? – Christopher perguntou depois de alguns segundos tentado absorver a informação. Fernando assentiu tentando disfarççar a impaciencia nisso. – Bom, acho que ela é meia baixinha...

- Não é sobre isso, seu... – Fernando pigarreou. – Me refiro ao caso do ator tirado a conquistador.

- Ah... Bom, se a Dona Blanca gosta tanto assim. – Christopher deu de ombros. – Realize um sonho da sua esposa.

- Ok, vocês me convenceram. – Fernando olhou pra Blanca que lhe sorriu animada.

A partir dali iniciaram uma refeição entre papos de escola e raças de animais silvestres...

- Você ta vendo? – Christopher perguntou a Dulce enquanto os outros da mesa se distraiam.

- Vendo o que? – Dulce perguntou.

- Teu pai. Ele ta estranho, não ta não? Ele está sendo educado, tentando ser atencioso... Ele nunca fez nada disso comigo! – Christopher explicou.

- É você tem razão, eu também achei estranho, mas num deve ser nada de mais. – Dulce deu de ombros.

- Tem certeza? Por que acredito que ele possa estar aprontando alguma. – Christopher opinou.

- Amor... O papai é assim mesmo, uma hora ele cansa de encher o saco das pessoas. – Dulce disse despreocupada. E Christopher não se deu por convencido, negando com a cabeça.

- Vamos ver. – Christopher disse e a abraçou forte, enquanto dava um beijo no pescoço dela fazendo-a sorrir, ia beija-la a boca.

- Ei seu... – Fernando iniciou, pigarreando logo depois. – Jovens, estamos em lugar público, tentem não passar disso.

- Fernando, deixe-os em paz. Amanhã é aniversário... – Blanca iniciou.

- O que vamos pedir de sobremesa, hein? – Dulce a interrompeu, descansando a cabeça no ombro do marido, e Blanca logo entendeu.

- Hora essa, vamos terminar o jantar primeiro, e não me venha com essa de que está comendo por dois. – Fernando disse e daí voltaram a conversar.

- Viu? Ele não está normal. – Christopher cochichou pra ela outra vez.

- Como? – Dulce franziu o cenho o olhando.

- Teu pai. Geralmente se eu encosto em você ele já faz um escândalo, já me xinga todo, mas agora... – Christopher disse buscando entender a situação.

- Ah... Amor, relaxa. – Dulce sorriu, mas depois fechou as feições em uma interrogação. – Espera. Acaso você não me deu um pouco de carinho só pra chamar a atenção do meu pai e testa-lo, não é?

- Você mesma confessou que ele ta estranho. – Christopher disse.

- Christopher, assistiu o jogo dos Lakers hoje? Você curti basquete? – Fernando perguntou, sem querer, o salvando.

- Adoro basquete, adoro esporte. – Christopher respondeu. – Mais uma vez ganhamos. Digo, isso se o senhor também torcer pros Lakers.

- É o que ainda me faz assistir aos jogos. – Fernando disse.

Logo o jantar acabava e cada um seguia pro seu canto...

- Você me usou. – Dulce insistia, de braços cruzados, enquanto subiam o elevador pro AP deles.

- Não te usei não. – Christopher disse encostado a parede do elevador.

- Usou sim. – Dulce disse.

- Dulce, fala serio. – Christopher revirou os olhos. – Eu provei que o seu pai esta estranho, apenas isso. E, não sei se você sabe, mas já que somos casados eu não estou te usando quando te beijo ou te abraço pra ver a reação das pessoas.

- Acaba de confessar que me usou. – Dulce o olhou, vitoriosa.

- Eu não... Caramba, que seja. – Christopher massageou as têmporas. – De qualquer forma agora eu já sei que seu pai, esse sim, vai querer me usar.

- Ui. – Dulce disse mexendo as sobrancelhas dando um sorrisinho malvado.

- Você entendeu. – Christopher a encarou repreendendo e ela riu. – Não sei quantas vezes eu vou ter que lhe dizer que você é a única da família Saviñón que me interessa? – piscou e depois riu junto com ela.

- E de outras famílias, quem te interessa? – Dulce quis saber pegando a chave de casa, enquanto saiam do elevador.

- Hum... Da família Fox, talvez. Tem uma da família Mendes... – Christopher dizia, com um micro sorriso, pensativo enquanto entravam em casa.

- Oi? – Dulce o olhou.

- Esquece. – Christopher deu de ombros. – Vou dormir, to cansado. – deu um beijo no rosto dela e foi indo pro quarto.

- Espera aí, mocinho. – Dulce disse o seguindo. – Vai ter que se explicar, já sabe né?

- Não vou não. – Christopher foi tirando a roupa. – Não tem necessidade, eu só continuei sua brincadeira. Vamos dormir?

- Christopher. – Dulce o encarou enquanto ele deitava na cama.

- Megan Fox, Eva Mendes... gostosas do mundo intocável de Hollywood. – Christopher revirou os olhos se ajeitando na cama. – Você esta invadindo um espaço da minha imaginação que não te pertence, satisfeita?

- Eu não vou nem perguntar como você as imagina. – Dulce entrou no banheiro, respirando fundo pra deletar isso da mente.

Logo estavam indo dormir, Dulce dormiu, Christopher estava apenas esperando o momento certo pra iniciar o plano.

Antes do dia esperado, eu sei, mesmo assim eu espero que estejam aqui para ler. Boa noite, bos sonhos.