Fanfics Brasil - 146 Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)


Capítulo: 146

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Os dois ficaram naquele lugar por mais dois dias, fazendo passeios de lancha, tomando banho de mar, fazendo amor e curtindo o que podia. Na ultima noite após um luau, quando Dulce dormiu, Christopher fez o mesmo esquema de quando a levou pra lá. No outro dia ela acordaria em casa, no quarto deles. De forma não planejada, acabaram voltando na véspera do aniversario de Dante.


Blanca estava de frente a área de festas do seu condomínio observando os últimos detalhes da festa do neto serem postos. Aulas de tiro ao alvo com arco e flecha, espaço para competições pra ganhar brindes, uma mini boate na área fechada, ao lado do campinho de futebol já estava posicionado a parede de escalada, obvio que havia muitos “vídeo-games”daqueles que se encontra em pizzaria por todos os lados. O carrinho do pipoqueiro já estava lá, ela já havia assinado o contrato com a bandinha de sucesso juvenil da cidade e tinha adora as amostras de diversos doces que o restaurante de Poncho havia lhe enviado. Ela e Poncho fizeram um belo trabalho. Só faltava agora esperar para ver se iria agradar ao neto mimado. Seu celular tocou na bolsinha que tinha em mãos.


- Alo? – Blanca atendeu.


- Mamãe? Sou eu. – Dulce disse do outro lado da linha.


- Oi querida. – lança sorriu animada. – Antes de mais nada conta tudo!


- Eu não acredito que a senhora sabia e não me disse nada, nem se quer uma dica me deu. – Dulce reclamou.


- Eu só sabia que ele iria te levar pra algum lugar. Nada mais que isso, e até duvido que saberia de algo se o Dante não aparecesse por aí. – Blanca se defendeu. – Mais então, me fala de uma vez, não me esconda nada... quero dizer, quase nada. – riram.


- Foi perfeito! É só como consigo caracterizar. – Dulce disse. – Eu ganhei um poema, uma quadro com minha face nele, uma musica, uma jóia e me apaixonei ainda mais. – suspirou.


- O que? Deixa eu ver se entendi. Ele fez o poema, a música e até um quadro? – Blanca perguntou chocada, caminhando de volta pra casa.


- Sim senhora. – Dulce respondeu orgulhosa. – To me achando até agora. – riram.


- Mas meu Deus esse menino escondeu o jogo por todo esse tempo. Mas eu nunca que podia imaginar. – Blanca dizia ainda incrédula, fazendo Dulce rir mais ainda.


- Depois eu falo mais pra senhora, e te mostro tudinho também, é claro (não sou de ferro). – Dulce disse. – Eu ligue mesmo pra avisar que já to na cidade e saber o que vamos fazer pro aniversário do Dante. Ele não está falando comigo, então não faço a mínima ideia do que ele irá querer esse ano.


- Ah, mas ligou tarde de mais. – Blanca riu. – Esse ano só se preocupe em dar um presente. O menino não ta merecendo não, mas eu e o Poncho já organizamos uma festa que acho que ele irá adorar.


- O que? Seus feios, nem se quer me chamaram pra perguntar o que eu acho. – Dulce reclamou meia divertida.


- Já descobri de quem o Dante aprendeu a desrespeitar os mais velhos, olha só. – Blanca disse rindo. – Você estava muito ocupada Dulce María, nós até tentamos te avisar, mas seu celular só caía na caixa. – se explicou. – Venha amanhã aqui por condomínio, vamos começar às três da tarde.


- Certo. Já que a senhora se comunica melhor com meu filho, alguma dica de presente? – Dulce quis saber.


- De três meses pra cá ele não deve ter mudado muito de gostos não. – Blanca disse.


- Entendi o recado. – Dulce disse.


- Eu andei pensando, filha. Acho que a melhor forma do Dante aceitar o novo bebê é ele vendo que a gente não se esquece dele um segundo si quer. Sabe? Acho que agradá-lo muito nesse aniversário e mostrar interesse na vida dele seria uma boa forma dele perceber que ainda vai ter nosso amor. – Blanca opinou.


- É, a senhora pode ter razão. Embora, por outro lado, assim ele pode achar que vai estar sempre impune mesmo não sendo o certo e aí resolva aprontar todas. – Dulce também deu sua opinião. – Eu não sei, sinceramente eu não. Vamos tentar dessa forma e vê se dá certo.


- Ainda temos sete meses pela frente. – Blanca concordou. – Mas então, você vem amanhã na hora da festa ou vem ainda hoje, pra depois não ficar com cara de surpresa? Porque modéstia parte, eu e Poncho podemos abrir uma empresa de eventos. – riram.


- Que nada, eu tenho muito trabalho pra fazer aqui. Ainda por cima ainda vou comprar o presente d Dante, que já era pra eu ter comprado no final de semana, mas estava com o Christopher, e depois torno a vim pro pet. – Dulce se explicou. – Nos vemos amanhã então.


- Certo, meu amor, até amanhã. – Blanca disse e desligaram.


Enquanto isso, na outra parte da cidade...


- Então senhor, o que achou do meu artigo? – Annie perguntou, em pé e tentando esconder o nervosismo, de frente a mesa do diretor geral da revista. Ele tinha uma expressão um pouco seria.


- Você foi ótima como sempre. – ele respondeu, deixando a revista de lado.


- Mas então, desculpe a pergunta, mas porque estou aqui? E por que essa cara tão seria? – Anahí quis saber.


- Sente-se. – ele pediu e ela assim fez. – Parece que eu não o único cara de renome que gosta das suas reportagens e artigos. – ele iniciou. – Um grande amigo meu, trabalha em uma emissora de renome no país. – fez uma pausa a olhando. – Ele me propôs uma experiência contigo.


- Senhor? – Anahí franziu o cenho, confusa.


- A emissora quer criar uma nova serie teen, algo para os fins de tarde. – o diretor continuou. – Ele pensou, e me convenceu de que seria algo promissor, em colocá-la na equipe. Ele gostou tanto dos seus artigos e reportagens que quer se você tem a capacidade de ser roteirista da nova serie. – explicou e ela fez uma cara surpresa.


- Isso é um convite? – Anahí quis saber já sorrindo.


- Aconselho você participar dessa experiência. – ele a informou. – Mas irá levando o nome da nossa revista contigo. Caso se saia bem, como é o que esperamos, já pode se considerar parte da equipe de roteiristas da emissora. Seria um divisor de águas em sua carreira, Anahí, um divisor. Numa emissora de televisão você teria ainda mais pra onde crescer do que nós podemos lhe oferecer aqui no momento. Entende?


- Sim senhor. – Annie assentiu.


- Me perguntou por que estou tão serio, pois bem, lhe direi. – o diretor se ajeitou na cadeira. – Não conte para ninguém, mas eu tenho medo de perder uma escritora tão talentosa, moderna e moldável como você. Se seguir bem como roteirista lá, é provável que esteja tão ocupada com as series, mini series e novelas que não poderá se dedicar como se dedica as nossas revistas. Seria um apena te perder. – confessou. – É por isso que conversei com meus assessores e cheguei a conclusão de que podemos lhe dar o cargo de diretora da nossa revista teen. – Annie ficou boquiaberta. – Dessa forma você poderia continuar escrevendo e ainda assim com um melhor salário.


- Mas senhor, eu não tenho nenhuma formação em administração... – Annie iniciou.


- Resolvemos isso com facilidade. Não diga nada agora, apenas pense no assunto. – o diretor disse. – Aconselho aceitar o convite da emissora, saber como é a experiência e, não importa o que eles decidam, a minha proposta ainda estará de pé. É só isso, pode ir.


- Obrigada senhor. – Anahí agradeceu se levantando.


- Ah, mas uma coisinha. – disse fazendo-a parar já próxima a porta. – Para o seu desencargo de consciência, a atual diretora da revista para jovens está prestes a se aposentar. – informou e fez sinal de que ela já poderia sair.


Mais tarde, na casa de Christian...


- Me conta cara, não enrola, me conta como que rolou. – Christian pediu a Christopher.


- Deixa de ser retardado, men, eu não vou te contar nada. – Christopher disse. – Só te digo que foi bom, muito bom.


- Você sabe que a Dulce vai conta pra May e que por sua vez pode muito bem me contar se eu quiser, não sabe? – Christian quis saber.


- Então pare de me perguntar e joga logo, não tenho a tarde toda pra jogar sinuca, tenho que trabalhar. – Christopher disse.


- Vai no aniversário do Dante amanhã? – Christian quis saber já jogando.


- Ele faz aniversário amanhã? – Christopher perguntou e o amigo riu.


- Faz. O Poncho e a Dona Blanca planejaram uma festa maneira. – Christian contou. – Eu sei disso porque ele me convidou pra ir. Disse que vai ter muitos vídeo-games lá, e que separou um irado pra jogarmos.


- E eu com isso? – Christopher quis saber.


- É que ele também te chamou, cara. – Christian disse. – Falou que vamos gostar do jogo, pediu pra que eu te avisasse quando te visse. Acho que ele não tem seu numero.


- Hum... Sendo assim, depois do trabalho vou comprar um presente pro moleque. – Christopher deu de ombros fazendo sua jogada.


- Posso saber por que você já a nesse estresse todo? – Christian perguntou, rezando pra que o amigo errasse a jogada.


- Não importa quanto tempo você passe no paraíso, quando volta a terra nada mudou. – Christopher disse.


- Virou poeta agora, foi? – Christian brincou.


- Você não faz ideia. – Christopher riu. – Falo serio, é por isso que já estou estressado. Mal voltei de viagem e teu pai já ta me enchendo o saco, como se não bastasse, meu pai também resolveu me ligar pra encher o saco.


- Desligou na cara dele outra vez? – Christian quis saber prendendo o riso.


- Dessa vez fiquei com pena e só deixei ele falando sozinho por alguns minutos. – Christopher confessou. – Volta e meia ele vem com esse papo chato de medicina e bla bla bla.


- É, se meu pai estivesse com uma doença na próstata, com dificuldade de contar pra filha e precisando de mim pra tomar posso dos bens dele eu também ficaria bem chateado. – Christian ironizou.


- Você nem tem irmã, rapaz. – Christopher disse e eles riram. – Tenho que ir, pode considerar que eu ganhei a partida. – disse já saindo.


- O que? Só porque você ganhou as duas ultimas rodadas? Qual é cara, eu gosto de viradas espetaculares. – Christian gritava o seguindo.


- Numa melhor de três? Só se for mais uma virada de copo. – Christopher negou com a cabeça e depois saiu da casa.


Bem mais tarde, ele iniciou sua caminhada a procura de um presente no shopping, acompanhado de sua prima...


- O que acha de uma roupa? – Emanuele propôs, quando passaram por uma loja de roupas.


- Eu odiava ganhar roupa no meu aniversário. – Christopher disse e ela riu.


- Mas você disse que ele não ta merecendo coisa alguma. – Emanuele deu de ombros.


- Mas não sou eu que tenho que resolver isso, e só dessa vez eu não quero ser o cara chato . – Christopher explicou. – Quer procurar seu presente ali?


- Não sei, você acha que ele iria gostar de algo dela loja? – Emanuele quis saber.


- Eu não sei, mas faz bem o tipo de loja horrível onde você compra seus presentes horríveis. – Christopher confessou e levou um puxão de orelha.


- Muito obrigada por dizer que eu nunca te dei nada que você veio a gostar, valeu mesmo. – Emanuele fez bico. – Vê vamos ali naquela loja de sapatos. – entrelaçou seus braços e segui a paços rápidos, o puxando até enfrente da loja.


- Você realmente tem a expectativa de que eu saiba quanto o garoto calça? – Christopher a encarou.


- Eu te convidei pra me acompanhar pensando que seria útil. – Emanuele resmungou, voltando a caminha e ainda o puxando.


- Você me convidou por que não queria gastar com o taxi. – Christopher a corrigiu. – E eu já estava vindo mesmo.


- Loja de brinquedos? Claro, porque não pensamos nisso antes? – Emanuele disse o puxando pra primeira loja de brinquedos que avistou.


- Para de me puxar pra todos os lados, isso é irritante e patético. – Christopher reclamou.


- Ih, não vem com seus chiliques pra cima de mim não. Basta você ser mais esperto e acelerar o passo. – Emanuele disse. – Assim... Agora você consegue me acompanhar. – o abraçou de lado.


- Que seja. – Christopher disse.


- Ah! Que tudo, já sei o que vou dar. – Emanuele disse vendo os diversos tipos de pistas de corrida para carrinhos de brinquedo. – Moço, embrulha aquele ali, por favor. – pediu ao vendedor que os acompanhava desde a entrada na loja.


- Sim senhora. – o carinha disse. Logo estavam seguindo pra fora da loja com Christopher carregando um imenso saco com o imenso presente dela dentro.


- Sabe, enquanto estávamos no caixa e você falava que nem uma sem noção eu estava pensando em um presente. – Christopher comentou.


- Então já podemos ir pra uma loja certa? – Emanuele quis saber ignorando o comentário ‘carinhoso’, ele assentiu e foi guiando-a em direção ao balcão que coninha o mapa do shopping. Foi quando se esbarraram, na entrada da loja de esportes.


- Opa, desculpa. – Dulce pediu, ajeitando a bolsa nos ombros, e depois olhou pra frente. – Ei... Oi.


- Dulce! – Emanuele largou Christopher e foi abraça-la. – Menina quanto tempo! Parece até que está se escondendo de mim. – disse depois do abraço.


- O que? Claro que não. – Dulce deu um sorrisinho sem sal. Sim, evitava Emanuele ao máximo. – O que fazem aqui? – olhou pra Christopher e sorriu pra ele.


- Compras. – Emanuele piscou. – A Isabelle foi convidada pro aniversário do seu filho, como já deve saber, aí eu vim aqui comprar o presente. Um pouco encima da hora, eu sei, mas enfim.


- É, eu não tenho o que comentar. – Dulce disse mostrando a caixa retangular, relativamente grande.


- O Christopher também vai comprar o dele agora, mas ele nem sabe onde fica a loja que quer ir. – Emanuele riu e Dulce a acompanhou por conveniência.


- Onde quer comprar? – Dulce o perguntou.


- Loja de eletrônicos, ou uma de jogos mesmo. – Christopher respondeu.


- Passei por uma antes de entrar nessa loja. Fica naquele corredor, de frente pra uma cafeteria. – Dulce disse.


- Ótimo, nos poupa o mico de caçar no mapa. – Emanuele sorriu.


- Vem com a gente? – Christopher perguntou.


- Não, já vou indo pra casa. – Dulce respondeu. – Vai jantar por aqui mesmo?


- Eu não sei, acho que não. – Christopher respondeu.


- Ok. Tchau. – Dulce disse e deu um selinho nele. – Tchauzinho. – disse a prima dele.


- Tchau Dulcinha, foi um prazer revê-la, eu te ligo qualquer dia desse. – Emanuele disse, com seu típico sorriso, enquanto Dulce ia embora.


Quando Dulce chegou em casa, malmente teve tempo de arrear bolsa e sacola, antes de soltar um pouco Tyson,  porque já batiam na porta.


- O que quer? – Dulce perguntou quando se deparou com Poncho, ali parado.


- Posso entrar? – Poncho perguntou como resposta.


- Eu não devo ter muita opção, não é mesmo? – Dulce disse dando passagem.


- Na verdade, se me odeia tanto ao ponto de não poder conversar alguns Minutos comigo e nem me fazer um favor, eu posso ir embora sem problema algum. – Poncho disse.


- Eu não te odeio Alfonso, eu estou te odiando. – Dulce o corrigiu. – Entra logo. – disse e assim ele fez. Tentando prender o riso. – E então, o que quer?


- Vim te pedir um imenso favor. – Poncho disse e retirou um rolo cumprido de papel colorido da sacola que tinha em mãos. – Você pode, por favor, embrulhar o meu presente?


- Serio? – Dulce perguntou se sentando no sofá, rindo.


- É. Eu poderia pedir pra Annie, mas na verdade eu também trouxe o dela. No lugar em que ela comprou até que embrulhavam, mas quando ela foi saindo da loja tropeçou e de alguma forma rasgou a embalagem. – Poncho contou e Dulce não pode deixar de rir negando com a cabeça. – Ela esteve muito atarefada por esses dias, então não teve muito tempo pra embalar nossos presentes.


- Ta, certo, não se explique de mias não. Me dá logo esses presentes. – Dulce disse pegando o embrulho na mão dele. Ele a entregou o primeiro presente. – Uma caixa de sapato? Fala serio que você não sabe embrulhar uma caixa de sapato?!


- Não sei mesmo. E só pra constar, são chuteiras e não sapatos. – Poncho disse.


- Tanto faz. – Dulce deu de ombros começando a embrulhar. – Me passa uma fita adesiva.


- Que fita? – Poncho perguntou.


- Você não trouxe, não é? Ok, pega naquela gavetinha ali do raque. – Dulce pediu e ele foi lá pegar. – Aproveita e trás uma tesoura que está por aí também.


- Aqui. – Poncho entregou as coisas que ela pediu. A observou cortar e grudar com facilidade.


- Ao menos uma fitinha você trouxe? – Dulce o olhou.


- Claro. – Poncho disse como se fosse obvio. Ela estendeu a mão pra ele esperando. – Aqui.


- Certo, e... prontinho. – Dulce disse e entregou o presente pra ele.


- Pra mim, nem precisava. – Poncho disse com voz de surpresa e ela não pode deixar de rir.


- Idiota. – Dulce negou com a cabeça.


- Qual é Ardilla, você não pode continuar me tratando assim. Somos amigos há tanto tempo. Eu errei, ok, me desculpe. – Poncho pediu entregando o próximo presente a ela.


- Não foi exatamente seu erro que me incomodou, é que eu depositei toda a minha confiança em ti. – Dulce disse.


- E pode continuar. Pode confiar em mim, não falho duas vezes. O Dante está crescendo, precisamos trabalhar juntos pra que ele se torne um homem digno. - Poncho disse a observando cortar e dobrar onde necessário o embrulho. – Vai, por favor, me perdoa.


- Ok, você me convenceu. – Dulce disse e ele sorriu. – Mas que fique claro que se você falhar dessa forma outra, vai ser muito mais difícil te perdoar.


- Não vou falhar, vamos trabalhar em equipe, compartilhando informações. – Poncho sorriu outra vez pra ela e a mesma retribuiu. – Abraço de reconciliação?


- Deixa eu acabar esse embrulho aqui que eu vou é te dar um abraço de tchau. – Dulce disse fazendo-o rir.


- Aff, por que toda essa crueldade? – Poncho perguntou se sentando ao lado dela.


- Você ta vendo o Christopher em algum lugar por aqui? – Dulce disse concentrada no presente, um pouco mais complicado de se embrulhar, pois não tinha uma forma muito reta. Era um daqueles “walki-tok” que funcionavam mesmo a muitos metros de distancia que Anahí daria a Dante.


- Agora que você falou. Eu já ia perguntar dele, juro. – Poncho disse olhando pros lados. – Já ta dormindo ou não ta em casa?


- Não ta em casa. – Dulce disse.


- Hum... Sim, e o que sua crueldade tem haver com ele não estar aqui? – Poncho perguntou quando ela lhe entregou o presente.


- Ele pode chegar a qualquer momento, caso você ainda esteja aqui (a sós comigo) pode não ser nada legal depois. Já imagino a chateação que seria no aniversário do Dante. – Dulce se justificou.


- Ok, entendi. – Poncho se levantou. – Tchau, até amanhã e muito obrigado. – a abraçou quando a mesma se levantou.


- Tchau, até, de nada. – Dulce respondeu rindo. – Vê se até lá você não deixa a Annie rasgar a embalagem. – disse enquanto ele abria a porta e eles riram.


- Ah, oi. – Poncho disse quando ia saindo e viu Christopher procurando a chave de casa, dentre outras que havia no chaveiro dele.


- Oi. – Christopher respondeu franzindo o cenho. Ele olhou pra Dulce que se aproximou da porta, ao ouvir os dois.


- Eu vim embrulhar os presentes do Dante. Vim pedir a ajuda da Dulce porque não sei fazer isso.  – Poncho disse e Christopher assentiu.


- Então... amanhã vai rolar um jogo irado, né?  - Christopher disse guardando as chaves no bolso outra vez.


- Ah, é. O Christian já te falou, né? Pois é, eu te espero lá. O Dante disse que você é um bom jogador. – Poncho disse.


- É. – Christopher disse. - Não quer levar o cão insuportável contigo, não? – perguntou dando passagem pra ele, observando o cão balançar o rabo, observando a todos.


- Não mesmo. – Poncho disse e foi saindo. – Tchau, Dulce.


- Tchau... – Dulce disse e deu passagem pra Christopher entrar em casa, logo depois fechando a porta. – Demorou.


- Fui levar a Manu em casa. – Christopher respondeu, pondo o presente de Dante sobre a mesa de centro e também sua pasta. – Mas você já podia imaginar que iria leva-la.


- Na verdade não. Eu não sei se vocês se encontraram no shopping ou foram juntos. – Dulce disse. – Vou fazer o jantar.


- Não teve tempo de fazer depois que chegou em casa? – Christopher perguntou a seguindo pra cozinha.


- Assim que cheguei, mal pude soltar a bolsa e o Poncho já batia na porta. Não faz muito tempo que cheguei, num deve fazer nem uns vinte minutos. - Dulce se explicou enquanto lavava as mãos para começar a cozinhar.


- E o que ele veio fazer aqui, afinal? – Christopher perguntou.


- Como ele te disse, veio me pedir ajuda pra embalar os presentes. – Dulce disse. – A Annie, acidentalmente rasgou o embrulho do presente dela e não teve tempo pra fazer outro, ele não havia embalado o dele. – concluiu enquanto tirava da geladeira o necessário. Ela começou a cortar os temperos, sobre os olhares dele. – O que? – perguntou quando passou a se sentir incomodada.


- Nada. Ta tarde de mias pra jantar. Vou tomar um banho e dormir. – Christopher disse e saiu da cozinha.


- Ótimo! – Dulce resmungou deixando o tempero e a faca de lado. Olhou pra Tyson. – Posso por a responsabilidade em você?


No outro dia, no condomínio onde os Saviñón moravam aos poucos se formava uma considerável multidão ao redor do salão de festas de lá. Como não poderia ser diferente, era em media três crianças no recinto para um adulto. Crianças de idades variadas, algumas ainda no colo, outras aprendendo a andar, outras pestes de meia década e outros ou um pouco mais velhos ou da idade de Dante. Blanca recepcionava a todos, enquanto Dante já começava a se divertir com os que já haviam chegado e enquanto Dulce não chegava para o fazer. Poncho os supervisionava. Annie escolhia o primeiro CD que seria posto na “boate”.


- Ruth, é bom vê-la. – Blanca cumprimentou a mãe de Poncho. – Emanuel. – cumprimentou ao pai de Poncho.


- Olá Blanca. – Eles disseram.


- E então, onde está meu neto? – Ruth quis saber e Blanca apontou pra um lado.


- Deve estar por ali. – Blanca respondeu. – Vão entrando, fiquem a vontade.


- Fernando está por aqui? – Emanuel perguntou.


- Está em casa, disse que só vem na hora do parabéns. – Blanca respondeu. – Se quiser ir lá, pode ficar a vontade.


- Vou falar com o Dante e logo depois irei lá. – Emanuel sorriu e logo foi acompanhando a mulher, que seguia logo à frente.


- Sobrinos! – Blanca sorriu para a turminha que chegava. – Há quanto tempo! – e assim seguiu recepcionado a mais gente.


- Mãe... – Dulce iniciou quando se aproximava.


- Aleluia! – Blanca a interrompeu. – Eu sei que você não sabia da festa até ontem, mas daí a não saber que é sua função recepcionar os convidados do seu filho... por favor né?


- Calma Blanquilla, clama. – Dulce sorriu e a cumprimentou. – Eu já sabia da minha função, ok. É por isso que, antes da senhora me interromper, eu já vinha me desculpando.


- Sim, diga, vamos ver se essa te salva. – Blanca cruzou os braços, não antes de sorrir pra Christopher como um cumprimento.


- O Tyson, a senhora sabe, o cachorro lá de casa... que está passando uma temporada lá me casa –  Dulce se corrigiu. – ele puxou a toalha de mesa da sala de jantar. – se explicou.


- Conseguiu puxa? – Blanca perguntou e ela assentiu. – Sim, e ai? Ele se machucou, você se machucou...?


- O notbook do Christopher ESTAVA sobre a mesa. – Dulce disse e Blanca olhou pro genro.


- Er... bom, já providenciou o enterro? – Blanca perguntou, fazendo-a rir.


- Ele está no hotel para cães. – Dulce disse. – E então, estou perdoada?


- A menopausa da Ruth parece que não acaba, eu tive que recepcioná-la e ela ainda esta com um cara e que quer roubar meu neto de mim. Se você estivesse no meu lugar as coisas seriam diferentes. – Blanca falou.


- Mãe! Ela é uma mulher legal. Um pouco conservadora, mas lega. – Dulce negou com a cabeça reprovando a fala da mãe. – Agora vai, entra e se divirta tirando fotos do Dante.


- Como sabe que eu esqueci de contratar u fotografo? – Blanca a olhou e as duas riram, antes dela começar a andar. – Vem comigo, Christopher?


- Claro. – Christopher respondeu e pegou o presente de Dulce na mão dela. – Vou colocar lá dentro pra você. – disse e seguiu com Blanca.


- Oscar! – Dulce sorriu pra ele.


- Dulce! – Oscar sorriu de volta a cumprimentando. – Se lembra das minhas pimentas? – perguntou se referindo aos seus filhos.


- Claro. Ana e Felipe, não é? – Dulce sorriu pros dois. – Pelo apelido devem ter puxado ao pai mesmo. – brincou e os dois riram.


- Por falar em pai, meus pais já chegaram? – Oscar quis saber.


- Acredito que sim. Na verdade você o primeiro que recepciono, cheguei um pouco atrasada. – Dulce confessou. – Mas a mamãe estava agora a pouco elogiando a sua mãe. – comentou.


- Ok, e o Poncho, esse você sabe que t aí, né? – Oscar quis saber.


- Acredito que sim. – Dulce respondeu e eles riram. – Andem, entrem. Crianças, só sou eu que estou sentindo esse cheiro de pipoca? – perguntou antes que as “pimentas” saíssem correndo, animadas para dentro do recinto.


- Deixa eu ir olhar elas. – Oscar disse e ia caminhando.


- Espera, e a Michele? – Dulce quis saber.


- Longa historia, depois te explico. – Oscar disse e seguiu.


Assim Dulce ia recepcionando, enquanto a festa rolava lá dentro. Christopher estava sentando em uma mesa com Dona Blanca e a irmã de Dulce, observando as crianças correndo e gritando. Poncho foi de encontro a família, puxando Annie com ele.


- Maité, que bom que veio. – Dulce disse abraçando a mesma. – Você também, Christian. – sorriu pro mesmo que vinha logo atrás com um menino pendurado nas costas e uma menina mexendo no celular.


- Pois é, a verdade é que eu não sou fã de crianças, mas fiz um esforço porque é seu filho. – Christian disse divertido.


- Que mentir. Ele veio meso porque o Poncho citou a comida de graça. – May disse os fazendo rir. – Se lembra da Isabelle? Vocês se conheceram no meu noivado. – disse apontando a garota, que desviou os olhos do celular pra sorrir pra Dulce.


- Lembro, a filha da sua prima. – Dulce disse. – Porque sua mão não veio? – perguntou a menina, por educação.


- Ela pensou até em vir, mas já tinha um compromisso marcado. – Isabelle respondeu.


- Ah, que pena. – Dulce disse, agradecendo em pensamento.


- Ai eu vim como a responsável dela, não é legal? – May disse e Dulce assentiu.


- Esse macaco aqui nas minhas costas é o Michael. – Christian disse apontando o menino em suas costas. – Ele é meio que meu primo de não sei que grau. É meio tímido, mas logo se enturma.


- Oi Michael, meu nome é Dulce. – se apresentou sorrindo pro menino. – Vão entrando. – pediu. – Daqui a pouco estou lá com vocês.


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- Tia Blan. – Annie sorriu cumprimentando a mesma, quando se aproximou da mesa onde estava. – Clara. – cumprimentou a mesma. – Beleza, Christopher?


- Anahí. – Christopher a cumprimentou apenas com um balanço de cabeça. – Como anda a vida?


- Melhor impossível, devo confessar.- Annie disse se sentando ao lado da “tia”. – Maycita! – sorriu ao vê-la se aproximar do grupo.


- Sabia que eu pretendia dar um susto no meu irmão? – May reclamou e depois abraçou Annie, que havia feito bico. – Mas não tem problema não, em outro momento eu consigo.


- Veio pra festa de criança, já ta se achando uma. – Christopher zombou da irmã enquanto ela se sentava. – Cadê o Christian?


- Ta lá esperando o priminho dele se entrosar com os outros meninos. – May respondeu apontando. – Mas eu vou bem, obrigada por perguntar. – ironizou fazendo Annie rir.


- Vai ver se eu to na esquina, vai. – Christopher disse.


- Cavalo. Só porque passou uns dias sumido, sem atender telefone, responder e-mail, percebendo que alguém sente falta, já fica aí todo esnobe. – May reclamou.


- Você está assumindo que sentiu minha falta só porque eu não falei com você por uns três dias? – Christopher não pode deixar de rir. – Tome, merece até um docinho. – disse lhe oferecendo um pirulito que havia sobre a mesa.


- Seu retardado. Não quero seu pirulito não, pode ficar. – May reclamou. – E eu não quero conta contigo não. Porque se não fosse pelo meu marido eu mal saberia o que tava rolando pra você estar sumido.


- Ah, então só não me peça satisfação. E também não me pergunte como foi, é claro. – Christopher disse.


- Não te perguntar como foi. – May resmungou. – Como pode fazer algo tão fofo e não me dizer nem se quer uma palavra, não pedir minha ajuda nem nada?


- Eu não precisei de ajuda Maité, quero dizer, quase não precisei. Eu só precisei de uma ajudinha da Dona Blanca, de ultima hora e só contei pro Christian porque ninguém é de ferro, caso contrario ninguém saberia. – Christopher se explicou. – Ah e também teve a Anahí que me ajudou na compra das roupas.


- Nem me olhe com essa cara. Eu não sabia o que iria acontecer, nem fazia ideia. – Annie se defendeu sobre o olhar ‘furioso’ da amiga. – Eu trabalho numa revista de moda meu bem, eu era a certa pra isso. Mas só fiz uma listinha com os nomes das marcas e os estilos que Le devia comprar, nada mais. Nem sabia que eles iriam sumir por uns três dias, né? – olhou pra Christopher.


- Com certeza não. – Christopher respondeu. – Dona Blanca, não me olhe assim, eu não vou me manifestar em função desse assunto. Não mais do que já falei.


- Tia, não liga não, mas tarde a gente arranca tudo da Dulce. – May deu de ombros e Annie concordou com a cabeça.


- Fercho, resolveu dar o ar da graça de sua presença. – Annie sorriu pro mesmo.


- Fala loira. – Christian beijou sua testa. – Senhoras, senhoritas e senhor. – sorriu pra todos. – Brother cadê o Poncho? Eu já quero jogar, véi.


- Olhe pra minha cara de que sei onde ele está. – Christopher disse e recebeu um pedala. – Você não fez isso não né, cara?!


- Finja ser educado na frente de damas, da pra ser? – Christian perguntou fazendo May rir e Christopher continuar a lhe encarar. – Ok, desculpe.


- O Poncho ta lá com a Dona Ruth e Seu Emanuel. – Annie disse. – Do lado do vídeo game que tem uns carrinhos vermelhos pra gurizada entrar. – Mas pra te poupar a caminhada, acho que ele só vai jogar mais tarde.


- Poxa vida. – Christian lamentou se apoiando a cadeira de Christopher.


- Olha ali o arco e flecha, vai lá humilhar a gurizada. – Christopher lhe indicou e ele pareceu pensar, abrindo o pirulito em suas mãos.


- Borá lá comigo. – propôs.


- Quer que eu segure sua mão também? – Christopher perguntou o fazendo rir.


- Deixa de ser irritante, parceiro. Borá lá enrolar até o Poncho nos chamar pra jogar. – Christian disse.


- Olha, você não me convidou, mas eu topo ir. – Annie disse. – Agora você vai ter que me ensinar.


- Caraça, do jeito que você é muito bem desengonçada é capaz de conseguir atingir a si mesma com a flecha. – Christopher brincou fazendo May e Christian rirem, depois prenderem o riso por conta do olhar dela, antes de por o pirulito na boca.


- Não me lembro de perguntar sua opinião. – Annie disse.


- Quanto tempo de discussão eu perdi? – Dulce perguntou se aproximando. – Vocês sabem que eu adoro vê-los brigar feito criancinhas.


- Na verdade, eles começaram agorinha. – May disse. – Vamos com o Christian aprender a ser índio, quer vir? – convidou.


- Oi? – Dulce franziu o cenho.


- Eu prefiro pensar que serei uma arqueira medieval. – Annie disse sorrindo.


- Imaginação fértil. – Christopher debochou ainda que com o pirulito na boca.


- Cala a boca Christopher, e é feio falar de boca cheia. – Annie reclamou.


- Ah ta, vocês se referem ao jogo e mira logo ali. – Dulce disse os ignorando. – Ta, beleza. Todo mundo vem?


- Eu detesto armas, de qualquer tipo. – Clara disse se recusando.


- Eu prefiro nem tentar. – Blanca respondeu.


- Olha Christopher se você disse que não vem, por vim tudo bem, só que eu também vou precisar ensinar a Dulce a manusear o arco. – Christian provocou.


- Na moral, vocês fazem de tudo pra não ficar longe de mim. São um bando de masoquistas. – Christopher brincou e em seguida pôs o pirulito de volta a boca, enquanto se levantava. O povo não pode deixar de rir.


Logo estavam se preparando pros primeiros ‘disparos’.


- Não, May, assim você não vai chegar nem perto do alvo. Puxe mais... assim. – Christian explicava e a ajudava com seu arco. – Agora tente.


- Meninas, reparem que Robb Hoold ta na área, viu?! – May brincou e elas riram.


- Te chamou de ladrão, praticamente, tu viu né? – Annie brincou e Christian chamou atenção dela, porque ela estava quase disparando no próprio pé. Christopher riu.


- Se eu fosse vocês deixaria os comentários ridículos de lado e prestava mais atenção no que fazer. Porque do jeito que ta é capaz de sairmos daqui com lesões. – Christopher opinou e Christian balançou a cabeça concordando.


- Pare de reclamar e me ajude logo com esse troço. – Dulce disse.


- Não sei pra que a pressa, nem arco oficial é. – Christopher disse e se posicionou para ajudá-la. – coloque a flecha aqui, isso, não, espera... cuidado com o dedo. Pronto.


- E agora? – Dulce quis saber.


- Essa é a parte obvia. – Christopher disse. – Mire, sobre a flecha, naquela superfície de madeira com círculos coloridos pintados, que chamamos de alvo, de preferência no circulo menor. – explicou debochado.


- Não achei graça. – Dulce disse.


- Você mirou ou não? – Christopher perguntou e ela assentiu. – ótimo, continue mirando até se sentir preparada para atirar. Se sente pronta? – ela assentiu outra vez e ele pegou no braço dela, que segurava a cordinha da flecha, pra que ela trouxesse o braço mais para trás. – No três. Um... dos... três. – a soltou e ela atirou.


- O meu foi , melhor. – May disse.


- É porque vocês ainda não viram o meu. – Annie disse e quando ia atirar Poncho se aproximava. – Ai, amor, eu vou... – iniciou, infelizmente, lançando a flecha. Ouvi-se um grito de dor, não humano.


- Ao menos sabemos que não foi uma das crianças. – Christian comentou e logo estavam os seis indo naquela direção.


- Ai meu Deus, eu matei o gatinho. – Annie escondeu o rosto nos ombros de Poncho.


- Não matou não, ao menos ele ainda não morreu. – Christian disse vendo que ele ainda respirava.


- E eu achei que você fosse atirar em si mesma. – Christopher comentou. – E olhe que a flecha nem tinha lá uma ponta.


- Cala a boca. Olha só os ferimentos terríveis que eu fiz nele. – Annie se martirizava.


- Annie, você só juntou o braço dele a pele do peito. O outro ferimento certamente foi outra coisa, já há algum tempo. – Dulce disse passando a mão no ombro da amiga.


- Melhor tirar esse bicho daqui, as crianças já estão vindo ver. – May comentou e Christian assentiu se abaixando pra pegar.


- Não! – Dulce disse. – Ta maluco, cara? O gato é de rua, está imundo e com ferimentos expostos e ainda assim você quer carregá-lo?


- E o que a gente faz, então? – Poncho perguntou.


- Eu não sei, eu posso tentar retirar a flecha e verificar esse outro ferimento terrível, mas não aqui. Também não estou preparada, mas não posso simplesmente vê-la ou vê-lo morrer. – Dulce dizia pensativa. – Não podemos tirar ele daqui desse jeito, o menos o ferimento da flecha agente te que estancar.


- Como? – Annie quis saber. – Eu posso ajudar?


- Vai ver se minha mãe ainda tem meu primeiro bisturi e um quite de primeiros socorros em casa, Vê também se ela tem um lugar bastante limpo e que não foi utilizado hoje, lá na casa. – Dulce disse e ela assentiu já indo. – Ah, pede para ela esterilizar pinça, tesoura, cerra, agulha, face, enfim... tudo que tiver ponta. Vê se ela não tem linhas novas também. Eu vou pra lá, depois que estabilizá-lo aqui. – disse por fim e Annie assentiu caminhando em passos lagos. - Poncho, você consegue luvas pra mim? Do tipo que achar, o mais rápido possível, só que limpa de preferência. Uma mascara de limpeza também seria ótimo. – Dulce pediu e ele assentiu indo.


- Tem alguma forma de ajuda que não seja vendo todo esse sangue? – May quis saber a observando se abaixar, com o guardanapo no rosto e outro na mão, checando algumas coisas no bichinho, num devia ter nem um ano de vida.


- Christopher você pode ir com ela pegar algumas bexigas? Essas que estão penduradas por aí mesmo. – Dulce pediu e ele assentiu.


- Vamos. – Christopher disse e May saiu junto a ele.


- O que eu faço? – Christian perguntou ponto um troço de madeira que tinha ali, na frente dela e do gatinho pras crianças curiosas não verem.


- Nesse momento você ajudou pra caramba. Mas eu também agradeceria se você buscasse na mesa a minha bolsa. – Dulce disse.


- Beleza. – Christian disse. Aos poucos todos foram voltando.


- Eu posso perguntar o porque as bexigas? – Poncho perguntou.


- Na verdade só preciso de uma, mas como eu não sei se vou acertar o corte, pedi mais. – Dulce iniciou. – Vou precisar mobilizar temporariamente a patinha dianteira dele e cobrir de alguma forma esse outro ferimento. – explicou. – Preciso de u tecido não absorvente, alguém se habilita?


- Eu tenho um lenço aqui na bolsa. – Clara disse. Ela tinha se juntado ao grupo depois que Annie foi chamar Blanca.


- Ótimo. – Dulce disse. – Poncho, corre lá e vê se encontra papel alumínio pra mim. Ele pode ficar hipotérmico. – pediu e ele foi indo. – Annie, May, vão com ele.


- Eu vou ficar por aqui mesmo. – Annie disse e May assentiu.


- Então ta, só virem de costas. – Dulce falou. – Fercho, tem a mão firme?


- Seguro que sim. – Christian disse.


- Pega um guardanapo pra cada mão e segura firme a patinha do gato. – Dulce pediu e ela assentiu o fazendo. – Eu vou puxar a flecha, ele provavelmente vai acordar e vai gritar de novo. – avisou e ele assentiu.


- Vou procurar o Poncho. – May disse saindo.


- No três. – Dulce disse a Christian. – Um... dos... três! – puxou e o animal chiou muito sentindo dor. – O lenço. – pediu e lhe entregaram. Ela pôs encima do sangue e logo depois pôs um fino pedaço de bexiga pra amarrar o braço junto ao corpo.


- Não seria interessante, mobilizar todo o corpo dele. Porque, como você disse, ele é um gato de rua e pode se sentir ameaçado e querer te arranhar. – Christopher opinou se abaixando ao lado dela.


- Ele sabe que eu o estou ajudando. Agora, já que você abaixou, me ajuda a cortar essa outra bexiga. Corta só a ponta. – Dulce disse pegando a bexiga e furando, pra sair o ar. Ele cortou como ela pediu e ela pôs as patas traseiras do felino e o ferimento que era abaixo do abdome dele, dentro da bexiga.


- Dulce, só tem isso aqui de papel alumínio. – Poncho disse, voltando com May.


- Chegou na hora certa. – Dulce disse pegando. – Serve. – falou e embrulhou o bichinho ali. – Agora vamos, lá.. – disse erguendo o bichano com cuidado, ele que já miava totalmente acordado e com dor. – Quem não se importa com sangue e também não se importa em me ajuda, me acompanhe por favor. – pediu caminhando.


- Pai, é verdade que acertaram um gatinho? – Dante perguntou chegando lá.


- É, mas já vai ficar tudo bem. – Poncho disse o guiando pra longe dali. – Sua mãe ta cuidando dele.



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Autor(a): Bia s2 RBD

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Não tenho palavras pra me desculpar pela demora de postar. Mas, hello mis Amores *--*     Depois de algum tempo Dulce e seus ajudantes improvisados conseguiram amenizar a situação do felino e então um carro do Pet veio busca-lo pra tratarem melhor do bicho em um lugar propicio. Antes mesmo dela amenizar a situação do g ...


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Comentários da Fanfic 672



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  • dricaesposito Postado em 04/07/2013 - 12:37:41

    Volta a postar, sua web é muito legal

  • tahvondy Postado em 21/01/2013 - 20:00:57

    Leitora nova sua web é muito boa posta mais

  • mia_mendes Postado em 05/01/2013 - 02:28:34

    Tava viajando, mais agora estou de volta e amei os capitulos q postou, continuo amando sua web, posta maissssssssssssssssssss. Esqueci de dizer Feliz Ano Novo e que neste novo ano vc consiga realizar todos os seus sonhos

  • mia_mendes Postado em 05/01/2013 - 02:28:33

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  • mia_mendes Postado em 05/01/2013 - 02:28:32

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  • mia_mendes Postado em 05/01/2013 - 02:28:32

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  • mia_mendes Postado em 05/01/2013 - 02:28:31

    Tava viajando, mais agora estou de volta e amei os capitulos q postou, continuo amando sua web, posta maissssssssssssssssssss. Esqueci de dizer Feliz Ano Novo e que neste novo ano vc consiga realizar todos os seus sonhos

  • tainahduarted Postado em 02/01/2013 - 01:33:20

    WOOOOWW QUE DOIDO,coitado do gato CONNTIINUUUAA

  • mia_mendes Postado em 21/12/2012 - 17:06:48

    Leitora Nova, to amando sua web, e curiosa pra saber oq vai acontecer, posta maisssssssssssssssssssssssssss

  • mia_mendes Postado em 21/12/2012 - 17:06:47

    Leitora Nova, to amando sua web, e curiosa pra saber oq vai acontecer, posta maisssssssssssssssssssssssssss


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