Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- Será que da pra parar um pouco de ser sarcástico? Eu falo serio. Não precisava ser tão grosso.

- Vocês ficaram de chamego na minha frente e pior ainda na frente da minha mãe. Totalmente desonroso.

- Acho que você bebeu whisky de mais. – desligou a TV que já estava atrapalhando sua concentração na conversa – Não houve nada de desonroso, Christopher Uckermann. Desonroso seria se eu estivesse o beijando, abraçando com segundas intenções claras ou fazendo declarações de amor. Nenhum dos dois fez nada disso!

- Sei que ele pode não ter demonstrado, mas estava com segundas intenções. Não viu como ele enrolou pra ir embora? Vocês ficaram de papinho que eu vi! Tinha uma mesa, ou melhor, varias mesas dentro da casa. Não precisava usar as costas dele.

- Queria que ele entrasse? Sua mãe foi educada suficiente para convidá-lo, mas ele foi sensato suficiente para recusar.

- Queria que ele ficasse lá fora isso sim. Se ele entrasse sairia com um olho roxo.

- Que valentão, em!? – revirando os olhos. – Às vezes nem te reconheço, sabia?

- Eu é que não te reconheço. Você me respeitava mais. Preocupava-se mais com o que eu pensava.

- Se quer respeito dê respeito. Tenho certeza que alguém já lhe disse isso. Mas mesmo com você não respeitando a todos eu nunca lhe faltei com tal.

- Onde iremos chegar com essa conversa, em? – se levantando. – Você não diz que estava errada em levá-lo lá e eu muito menos pedirei desculpas pelo meu comportamento.

- Ah então admite que esteja errado?

- Não! Você estava errada eu apenas disse o que suponho que esta pensando. Não deveria ter o levado lá. Viu como papai zombou de mim?

- Então é isso que te irrita? Desculpe falar, mas seu pai é um bobo. Você realmente teve a quem puxar em quesito implicância.

- Ta... Quer saber? Não quero discutir mais. Serio. Por hoje já tive brigas de mais. Só contigo já é a segunda. Tchau. – ia saindo.

-Onde vai?

- Sair.

- Não. Você fica por hoje, ok?

- Eu quero sair.

- Pra que? São 23h30min! Não tem quase nada de descente aberto nas ruas e muito menos um lugar seguro.

- Não sou uma criança Dona Laura 2. O Alfonso também esta na rua certo? Porque não se preocupa com ele?

- Ele tem um bom motivo e esta na casa da namorada ou no aeroporto. Então se você quer ver alguma namorada sua fique a vontade. – apagou as luzes e se deitou.

- Namoradas? – ascendeu as luzes. Ela por sua vez se cobriu toda (da cabeça aos pés). - Quem colocou isso na sua cabeça? – a descobriu.

- Ninguém, por quê? Deveriam? – tom sarcástico.

- Não. Claro que não. – com firmeza. – Nem hoje nem nunca. Eu só tenho uma namorada! – Dulce, que em nenhum momento o olhou, virou pro outro lado e ficou calada. - Não vai falar nada?

- Boa noite.

- Pois então eu digo. Só tenho uma namorada, sim. E ela é você. – se ajoelhou ao lado da cama e pegou em seu ombro. – Você é minha eterna namorada, amante, mulher, noiva, menina e amiga. VOCÊ É MINHA! – lhe acariciou os cabelos. Silencio por um bom tempo ate ele se levantar.

- O que você tanto faz fora de casa? – ainda na mesma posição.

- Um pequeno hobby pra acalmar os nervos. Nada de mais.

- Esse pequeno hobby não pode ser feito aqui em casa? – se sentou na cama.

- Prefiro fazê-lo num lugar que ao dia me de muito estresse, mas quando esta vazio é ótimo pra criatividade.

- Escritório? Abre aos domingos? É pra lá que você vai? Criatividade, hum... Você desenha ou escreve?

- Bom ai já estarei falando de mais. – deu um sorriso meia boca.

- Eu deveria saber tudo sobre você assim como você sabe tudo sobre mim.

- Eu vou falar, mas não agora. Estou preparando algo pra você. Então pra não fugir da surpresa vou deixar você na duvida de que tipo de arte é. Boa noite. – foi saindo.

- Eu não quero pedir pra você ficar. Mas também não quero que você durma mais uma noite fora de casa. Abro mão ate de uma surpresa.

- Ta você venceu. Eu fico, mas eu vou terminar sua surpresa de um jeito ou de outro. – tirou a roupa, apagou a luz e foi dormi de cueca mesmo. Dulce se cobriu ate a cintura e deitou. – Dul...

- Hum?

- Não to com sono e nem cansado.

- Isso tem que significar alguma coisa pra mim? – riu.