Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- Nem...

Opa Dulce olha o que você vai falar.

- Não foi bem no sentido literal da palavra que eu falei. Você entendeu.

- Eu tava brincando. É óbvio que a senhora não vai deixar de dormi com o bonitão pra dormi comigo.

- Mas é claro que deixaria de dormi com o bonitão. Por você eu faço tudo.

- Bom saber! – riu. – Deixa eu ir me divertir.

- Ta bem meu filho e vê se não chama mais ninguém de bonitão. Seu pai não iria gostar. – riu.

- Ele que me ensinou. – riu.  –Quando ele fala ironicamente de um homem ele o chama assim.

- Menos mau. – o filho saiu da sala e depois de um tempinho seu paciente chegou: Um cachorrinho pinche aleijado das patas traseiras. Dante passou por vários lugares respeitando as regras da mãe e se divertindo com os bichinhos. Em nenhum momento foi necessário ele se identificar como filho da dona. Umas hora depois, Dulce foi procurar pelo filho.

- Ai esta tu, Brutus! – o encontrou na área de ginástica dos animais. – O que esta fazendo?

- To observando os cães na esteira. Porque eles fazem academia e eu não?

- Isso é mais uma fisioterapia do que academia, mas a resposta é: Porque os donos deles pagam. Portanto se você quer fazer, meu bem pessa pro seu dono.

- Eu não sou de ninguém. – sorriu malicioso.

- Vai... É assim que começa. – lhe deu um tapinha. – É serio se você quer peça a teu pai. Mas pra mim você tem que fazer aos 16 e não aos dez.

- Eu já terminei a consulta se quiser pode ir lá.

- Dra. Dulce o Otavio não veio e preciso de alguém pra levar os cachorros pra passear. – disse a mesma moça que recebeu Poncho.

- Deixa que eu vou! – disse Dante animado e mostrando o crachá pra moça.

- Desculpe rapazinho, mas você precisa de autorização pra sair mesmo com esse crachá.

- Eu disse que era só pra usar nas lojas e não fora delas.

- Você tem que pedir pra seu responsável.

- Mãe deixa eu ir? – disse Dante com cara de pidão pra Dulce.

- MÃE!? – espantada. Todos no local a olham pelo grito.

- Que escândalo. – disse Dulce. – Mãe sim, por quê?

- Por... Por nada Dra. Eu só não podia imaginar é que o rapaz que venho trazê-lo o chamou de filho e ele o chamou de pai...

- Mas é o meu pai!

- É?

- Claro que é. – disse Dulce com firmeza. – Me perdoe se não tive tempo de apresentá-lo. Esse é meu filho Dante.

- Er... Me desculpe Dra. Juro que não imaginava que a senhora teve filho fora do casamento.

- Ei... Mais respeito garota. Não estou casada com o Christopher há tantos anos assim. Antes estava com o pai do Dante, embora isso não seja da sua conta.

- Desculpe. – abaixou a cabeça envergonhada.

- Dante pegue os cachorros na recepção e não demore! Leve o celular contigo.

- Sim senhora! – sorriu. – Vou na sua sala pegar meu cel. Ok?

- Toma a chave que eu tenho um assunto pra resolver aqui. – encarou a recepcionista/ secretaria.

- Ta. – prendendo o riso. Saiu do local.

Dulce conversou com a garota, uma conversa calma e sem pressão. Enquanto isso Mai estava no seu trabalho...

- Dona Maite, tem um minuto pra conversamos sobre o galpão das empresas Don Juan 3? – disse um dos funcionários.

- Obvio! Sente-se.

- Os visinhos ao local estão reclamando com o governo sobre barulhos e cheiros estranhos. Os auditores da área não conseguiram resolver o problema.

- Deixa que eu mesma resolvo! – se levantou. – Não gosto de ficar o dia inteiro no escritório. Você vem?

- Na verdade tenho outro lugar pra fiscalizar, mas se a senhora quiser posso solicitar alguém para ir contigo.

- Não é necessário. – Pegou sua bolsa. –Informe a minha secretaria que se alguém importante, PARA MIM, ligar estarei com o celular em mãos.

- Sim senhora. – e ela saiu.

Enquanto isso com Christian...

- Papai preciso falar contigo. – disse chegando ao escritório do pai.