Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- A senhora ira se sentir mal se parar não é?

- Muito. Mas não sou eu que saí pela rua à procura deles, são os próprios moradores dos bairros que sabem o que fazemos por eles e os trazem aqui. É muito difícil arranjar pessoas que querem animais já de idade. Os que chegam aqui raramente saem.

- Eu tive uma idéia. Porque não faz uma campanha? Quando retornar minhas aulas eu vou falar com a diretora, acho que ela vai querer entrar nessa como defensora dos animais.

- Seria ótimo filho. – disse guardando o exame. – Bom agora vamos esquecer um pouco isso.

- Só me responde uma coisa. – Dulce ficou esperando a pergunta do filho. – Já sacrificou algum animal?

- Infelizmente alguns. De cavalo a foca. É difícil lidar com isso, mas diminui o sofrimento.

- E o dono desse exame aí... Vocês irão sacrificar?´

- Tem gente aqui louca pra se livrar do bichinho. – se levantou. – Mas eu estou em cima do muro, por um lado ele foi um dos primeiros que coloquei na casa e ele já apresentou melhoras algumas vezes. Por outro lado tem que ter sempre um veterinário a disposição e isso sai muito caro, e a cada vez que ele melhora quando piora é em dobro. Como foi esse ultimo caso.

- Os médicos não sacrificam pessoas, certo? – Dulce fez que sim com a cabeça. – Então isso torna seu trabalho mais complicado que os deles.

- Se você de fato adora o mundo animal, sim! – tirou o jaleco. – Juro que se perceber que ele esta sofrendo não hesitarei em fazer isso.

- Qual o nome dele?

- Toby 4.

- Toby 4?

- Existe mais de vinte Tobys aqui meu filho, muito mais. Sabe como e que é né? A criatividade aperta nessas horas, afinal são mais de 50 animais.

- Ah ta. – riu. – O Christopher já voltou?

- Não. Daqui a pouco ta aí. Por quê?

- Por nada, oras. Não posso perguntar por ele?

- Sei...  –desconfiada. – Não vai aprontar nada com ele não é?

- Não, acho que parei de pregar peças nos outros a uns dois anos.

- Então o que é?

- Quando ele tava saindo falou comigo me perguntou uma coisa e eu respondi, ele não pareceu tão incomodado com a resposta e disse que depois iríamos ver isso. Estou curioso pra saber o que ele decidiu ou se vai lhe perguntar.

- Me perguntar o que?

- Não vou dizer. Espere e verá.

- Certo. Se esta achando que vou ficar curiosa esta enganado. Vamos levantando, que tal um passeio na área de vendas?

- Venda de animais? Tem cobras? – se levantou.

- Tem. Mas nem pense que lhe deixarei pega-las.

- Ah mãe. Por favor!

- Não. – o empurrando pra fora da sala. – Não as acho confiáveis, a idéia de vendê-las foi do gerente.

- E os lagartos?

- Esses você pode pegar, mas não muito pra não se acostumarem com você.

- Certo! Eu to começando a ficar com fome. – colocou a mão na barriga enquanto a mãe trancava a sala.

- Espera um pouco. O Ucker daqui a pouco ta aí. – foram caminhando ate a sessão de vendas de animais.

- Porque Ucker? – riu. – É estranho, não é?

- Não. Só pra quem nunca ouviu o sobrenome dele. Uckermann. É que ele tem um amigo chamado Christian e antigamente quando estavam os dois juntos a galera chamava “Chris” e os dois olhavam então os amigos em comum passaram a chamá-lo de Ucker e às vezes ao Christian de Fercho quando estavam juntos. Alguns se acostumaram a chamá-los assim mesmo sem a presença do outro.

- Como à senhora.

- Eu tenho tantos apelidos mais interessantes para chamá-lo que são raras as vezes que o chamo assim.

- Eca, não quero nem saber que apelidos são esses. – fez cara de nojo.

- Ei, não disse nada de mais. Tem apelidos que lhe chamo que são os mesmo que uso pra ele. Então não faça essa cara.

- Eca de novo. Nunca mais me dê nenhum apelido.

- Deixa de ser bobo filho. – sorriu. – O que quero dizer é que são apelidos mais carinhosos do que Ucker, mas de fato isso não deve lhe interessar.