Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- Tem razão. Nenhum pouquinho. – sorriu.        

Christopher acabava de chegar ao veterinário...

- Senhor – chamou à recepcionista. – a Dra. Dulce não esta em sua sala.

- Pra onde ela foi?

- Virou a esquerda com o menino, o Dante.

- Hum... Obrigado. – ia naquela direção.

– Ele é filho da doutora.

- Como? – se virou pra ela.

- O Dante é filho da Dra. Dulce. – Christopher ficou olhando pra ela sem saber por que ela dizia aquilo, só então percebeu que eram poucos ali os que sabiam que Dulce tinha um filho. E o principal, que não era dele.

- Jura? – fingiu surpresa. – E não é meu é?

- É de um tal de Alfonso. – olhava pros lados e se inclinava cada vez mais pra frente do balcão. – Cá entre nos ele é bem bonitão.

- Mais do que eu? – fez cara de espanto. – Nossa e eu estou há alguns anos com a Dulce e nunca soube disso?

- Pois é né?! – Christopher ria por dentro.

- Bom deixa eu ir que tenho que conversar com ela. – fez cara de bravo. – Obrigada pelas informações. – deu as costas e assim que se distanciou da recepção começou a rir. Depois de um curto tempo ele achou os dois.

- Demorou. – selinho.

- Passei na sala do chefe e encontrei o Christian. Foi conversa rápida, mas foi o bastante pra pegar um pouco de engarrafamento.

- Mãe esse bicho gostou de mim. – disse com um gato com as garras em sua camisa. – Ah oi Christopher.

- Oi.

- Filho eu já lhe disse, se você não for comprar não fique com eles por muito tempo. Eles acabam se acostumando com você e depois sentem falta. – Dante balançou a cabeça como se dissesse “sim senhora” e colocou o gatinho solitário no lugar dele.

- Vocês estão aqui há muito tempo? Passei pela vitrine e não os vi.

- Não faz nem dez minutos.

- Então o gato não ficou muito tempo com o Dante. Ele deve gostar de você de verdade garoto, porque não o leva?

- O papai não gosta muito de gatos. Ele sempre diz que os gatos que interessam são ele e a Annie. Antigamente a mamãe.

- Dante... – advertiu Dulce.

- Não tudo bem. Ele tem razão. Mas hoje você é minha gata. – piscou.

- Eca. – fez cara de nojo mais uma vez. – Vamos voltar ao assunto que interessa. Se eu tivesse assim... Um lugar para deixar um filhotinho de gato, sabe Christopher?

- Hum...

- Nem vem Dante, você mal aparece lá em casa e já quer deixar um animal lá? Quando tiver um filho também vai deixá-lo as minhas custas?

- Eita Dulce Maria não é pra tanto. O Dante vai visitá-lo quase todos os dias não é garoto?

- Claro que vou. – sorriu. – Então mãe, vai me dá? – fez cara de pidão, Dulce hesitou. – Por favor. A senhora sempre diz que o mais importante não é gostarmos do animal e sim eles gostarem de nos. O José gostou de mim.

- Já ate colocou nome. – riu. – Esta bem, mas se você não for ver esse bicho pelo menos duas vezes na semana juro que esqueço que sou veterinária faço dele churrasco.

- Prometo! – disse pegando o gato em mãos novamente. – Valeu por me ajudar Chris. – ia sair da sessão.

- Espera, passa no balcão e paga. – ia pegando a carteira.

- Deixa que eu pago. – ofereceu Christopher.  –Afinal a idéia foi minha. Dante me da ele aqui. Vai pegar uns brinquedos pro bicho.

- Ta. – e fez o que Chris falou.

- Depois dizem que eu o mimo.

- Qual foi? Você vai poder vê-lo mais vezes e sei que a Bianca não ira se importar. Você ouviu? Ate de Chris ele me chamou. – sorriu.

- Ouvi sim. – retribuiu o sorriso.

– Agora deixa eu lhe mandar uma real gatinha. – selinho. – Você deveria escolher melhor seus empregados.

- Do que você esta falando? – Christopher contou sobre a recepcionista enquanto ia pro caixa pagar o gato e os brinquedos escolhidos por Dante. Dulce ficou com mais raiva da mulher e também o contou sobre a atitude dela mais cedo.

- Isso da demissão por justa causa sabia?