Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- Pra que lado vamos? – perguntou quando entraram no carro.

- Exatamente pra esse lado. Sabe onde fica meu antigo apartamento? – ele fez que sim com a cabeça. – São dois quarteirões a menos dali.

- De fato é perto daqui. – deu partida. O silencio pairo. – Que tenso. – ela o olhou.

- O que?

- O clima. Você não puxa assunto e eu também não.

- Acabou de puxar. – sorriu. – Acho que quando estamos sem os outros não temos muito que conversar.

- Será? Olha que temos... – brincou sorrindo.

- Credo Poncho. Ta ate parecendo que bebeu. – riu. – Eu lembro quando você passava da conta. Dizia que adorava um relembrar o passado. Falava sobre seus amores, amizades e tudo nos mínimos detalhes. Adorava dar em cima das amigas e...

- Te agarrar. – riu. – Me lembro dos meus amigos rindo de mim no dia seguinte. Contando o quanto foi difícil me levar pra casa sem que eu causasse algum problema pra você. Negue que foi divertido. – sorriu.

- De fato, depois que tudo se resolvia eu ria muito. Mas durante chegava a ser vergonhoso. Você ficava ate comentando o que fazíamos ou deixávamos de fazer na intimidade.

- O Paulo disse que quando eu começava a falar isso significava que já estava na hora de me recolher porque era quando eu começava a pegar pesado.

- Você era um bêbado nostálgico que dava trabalho. – riram. Silencio de novo.

- Ta vendo. Pelo menos minha iniciativa gerou um pouco de papo.

- Falar do passado, revirar o baú. Nem sempre é bom. Melhor fazermos isso com os nossos amigos como o Paulo, Cléo, Agel, Estefânia... Derrick. – brincou.

- Não me fale dele. – percebeu que ela ria. Resolveu brincar também. – Você só que conversar com todos os presentes porque esta com medo que a sós a vontade a vontade de relembrar seja mais forte que você não é?  - tentou lhe fazer cócegas.

- Olha pra frente menino. – ria. – E não, essa não teve a menor graça. – tentou parar de rir mais ele ainda lhe fazia cócegas.

- Você ainda esta rindo. Acho que teve graça sim. – deu uma olhada pra frente.

- Você conhece meu ponto fraco. Assim não tem como parar de rir.

- Ta eu vou parar porque não quero que a frase “morre de rir” se torne um ato assassino. – parou e se concentrou no volante.

- Isso tudo porque eu falei do Derrick. Ele é uma pessoa tão boa e... Sexy.

- Onde esta seu marido pra ouvir isso? – sorriu. – Sabe por que não gosto dele. E como sabe. Também sabe que não o considero mais um amigo.

- Chegamos. – disse olhando pro local. – pare o carro aqui mesmo. Não vamos demorar. – Poncho assim o fez.

- Lugar bonito.

- É eu sei. E deixo claro que só faço isso porque a Mai mereci uma boa festa de casamento sinal, não virinha falar com ele.

- Conhece o dono?

- Conheço. E você também. – o olhou de canto de olho. Ele a olhou sem entendendo. – Boa tarde! O dono do local se encontra? – perguntou ao rapaz da portaria.

- Lá dentro, senhora. Ele esta supervisionando os pintores. – fez sinal para que entrassem.

- Obrigada. – seguiu com Poncho.

- Espero que essa pintura não estrague seus planos de fazer a festa aqui. – passaram por uma das áreas abertas.

- Tomara! – entraram no salão.

- Olha só o que eu vejo: Uma flor e um percevejo. – brincou uma voz a diante.

- Esse senso de humor horrível... – cochichou pra Dulce. – De fato já ouvi em algum lugar.

- É quem você imagina. – falou no mesmo tom. Procurando a voz.

- Devo retrucar com um “Olha quem me fala: Uma misera e irritante barata”? – no mesmo tom.

- Não. – riu.

- Aqui em cima. – eles olharam. – Devo dizer que é uma bela visão Dulce.

(bermuda branca)

- Ora, por favor, Pablo. – se virou de costas para ele e colocou, ou pelo menos tentou colocar os cabelos na frente do decote.

- Porque não desci aqui Pablo? Seria mais... Seria melhor para conversamos sem você ver demais. - falou entre dentes.

- Um minuto, Alfonso. – indo ate a escada e a descendo (essa fica praticamente escondida). – A área dos DJs estava precisando de uma pintura. – disse aparecendo na frente deles. – O que fazem aqui, exatamente?

- Quanto é o aluguel do lugar? – perguntou Poncho.

- Pretendem fazer uma festa?