Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- Vou fazer uma pipoca de microondas. – disse deixando o DVD “no ponto”. Ela desligou o celular de cara fechada.

- Certo. – o tel. toca e Bianca aparece pra atender. Ucker seguiu pra cozinha.

- Pra senhora dona Dulce. – disse Bianca tampando a parte inferior do telefone.

- Você disse que eu estava? – ela assentiu. – Quem é?

- Srta Anahí.

- Diz que estou ocupada. – voltou a se sentar. – Por favor. – a mulher mais uma vez assentiu e assim o fez.

- Dona Dulce, onde esta o Sr. Uckermann? – perguntou a empregada tampando o tel. novamente. Dulce respirou fundo, parecia estar irritada.

- Disse que ele esta em casa?

- Não senhora. Não disse nada.

- Então diga que não está. – Ela assim o fez e depois desligou, sem questionar obviamente, logo depois retornou a cozinha na mesma hora que Ucker vinha.

- Só pra saber: Suco, refrigerante ou um vinho pra dar um clima? – perguntou ele.

 - Suco. – respondeu.

- Ok. – voltando a cozinha. O celular dele toca. Ela hesita um pouco, mas quando viu que não pararia de tocar tão cedo... Pegou o celular na pasta dele.

- Conheço esse numero. – sussurrou tentando lembrar. Atendeu e colocou no ouvido sem falar nada.

# Llamada #

- Christopher? Alô? Responde idiota! – suspirou. – Ah, quer saber? É importante o que tenho pra dizer. Se quiser saber me ligue... Bye!~

# Fim #

- Prontinho. – voltando com uma bandeja cheia em mãos. – Meu celular tocou? – vendo o mesmo fora da pasta. – Ouvi alguma coisa tocar, mas... Não identifiquei.

- Não. – O observando colocar a bandeja na mesa de centro. – Tava vendo seus toques. – pegou o controle e se ajeitou no sofá. – Pronto? Ele se sentou ao seu lado.

- Pronto. – ela deu play e, obviamente, o filme iniciou.  O telefone tocou novamente e, antes que Bianca pudesse atender, Dulce puxou o fio soltando um baita de um palavrão. Deixando o marido e a empregada surpresos.

Bianca não demorou para ir embora. O filme já estava na sua metade.

- Porque puxou o fio amor? – disse acariciando o cabelo dela. Seu rosto estava próximo ao pescoço dele escondendo os olhos do filme.

- Já estava me irritando esse bendito tocar a cada segundo.

- Hum... – abaixando o volume da TV. A cena tensa passou e ela voltou a olhar pra TV.

- Se quiser mudar de filme fique a vontade, já percebi que não quer me abraçar mesmo. – fazendo manhã, o que não surtiu efeito. – Quer?

- Não há necessidade, o filme daqui a pouco termina. – respondeu e o celular dele tocou novamente.

- Eu não tenho um minuto de sossego. – se queixou Christopher indo em direção ao celular.

- Não deve ser importante. Não precisa atender. – disse. Ele observava o identificador de chamada.

- Como sabe? – perguntou sorrindo. Ela deu de ombros e depois deu pause.

- Fique a vontade. – disse ela cruzando os braços.

# Ligação #

- Alô!?

- Resolveu atender...

- Ah, oi! – coçou a cabeça desconfortável. – Como assim? Me ligou antes?

- “Me ligou antes?” – repetiu debochada. – Claro que sim. Liguei e você me deixou falando sozinha. E teve uma hora (mais cedo) que você me disse, arrogante como sempre, que estava chegando em casa... – foi interrompida.

- Disse mesmo e estou em casa.

- A Bianca disse que tinha saído e que a Dulce estava ocupada. Alias essa é outra que não me atende.

- Ela ta bem aqui do meu lado. – disse olhando pra mesma. Ouviu um barulho forte. – Ta tudo bem aí?

- Ta sim. É que mais uma vez derrubei a jarra de suco. Não é a primeira do dia. Vou ter que comprar uma inox já que sou tão desastrada.

- Hum... Ainda bem que você sabe. – riu.

- Engraçadinho. Voltando ao assunto: Porque a Bianca disse que você estava fora e a Dulce ocupada, se estão juntos por todo dia. Porque a Dulce não me atende e o telefone de vocês só dá caixa?

- São muitas perguntas, não sei a resposta de todas. A ultima é que a Dulce puxou o fio.

- Porque? Bom, não importa, outra pergunta: Ela já lhe falou que sabe o que fizemos hoje pela manhã?

- Sim.

- E...? Sem insultos, agressões... Nada?

- Uma briguinha rápida, nada de grave.

- Então ela não ficou muito irritada ou chateada?

- Não. Mas ela ta um pouco estranha na verdade. – falou isso mais baixo ainda.

- Hum... Então pode me dizer por que ela não quer falar comigo e, digamos, que nossa briga me pareceu mais grave que a de vocês?

- Serio? – olhou novamente pra esposa.

- Eu não fui mais errada que você. – emburrada.

- Um segundo. – caminhando ate o sofá, tirando o celular do ouvido e colocando na frente de Dul. – pra você.

- Quem é? – voz desconfiada.

- Anahí.

- Não quero falar com a Giovanna. – irritada.

- Ok. – Colocou o celular no ouvido. – Ouviu?

- Infelizmente.

- Não se preocupe, vou resolver isso pra você.

- Certo... Obrigada. Só mais uma coisa: Ela está grávida?

- Eh... Não perguntei ainda. – ela deu muxoxo e se despediu. – Beijo.

# fim #

- Ai, ai... – olhou pra Dulce que mantinha os braços cruzados. – que coisa em?

- O que? – pegando o controle. – Que tal acabarmos logo esse filme? – deu play.

- Dulce, porque esta tão chateada com ela? – parando o filme. – olha... Ela não é tão culpada quanto eu. Eu precisei da ajuda dela e, apesar de ser contra, me ajudou.

- Ah claro... Você a obrigou?

- No, mas porque ficou tão brava com ela... Só com ela?

- Ainda estou brava contigo. Mas preferir  fingir que ta tudo bem. – ele ficou um pouco mais serio. – Pra mim é pior ser traída por uma amiga do que por um amor. – Dando play novamente.

Ele ficou um tempo pensando no significado daquelas palavras. Por um momento se lembrou da ênfase que ela deu mais cedo.

Não brinca?! Ela esta com ciúmes da Anahí comigo? E se duvidar esta achando que temos um caso? – riu atraindo olhares dela. – Mas ela pode ter simplesmente se irritado como agimos. Ah... A primeira hipótese me agrada mais. – riu. – Raras as vezes que ela demonstra ciúmes.

- Do que esta rindo? Ate onde sei, isso é um filme de terror. – irritadinha.

- Que mudança de humor repentina. – disse sorrindo, o que a irritou mais. – Na verdade não estou rindo do filme. Mas prefiro... Ah vou falar! – deu de ombros. – Amor... Tipo... É que...

- Se andar rápido, agradeço!

- Ta, calma. – sorriu. – Você falando de trair... Você se refere ao que exatamente.

- A traição. – fez cara tipo: obvio. – Trair confiança.

- Então não está achando que eu e a Anahí... – deixou subentendido.

- O que você acha que constitui uma traição numa relação, além de sexo? – disse seria.

- Eh... Trair confiança? – disse sorrindo. Ela assentiu e se levantou. – Dulce onde você vai? – fazendo o mesmo.

- Você acaba de confessar que me traiu e quer que eu fique aqui parada? – indo ao quarto.

- Eu não disse isso. Não mesmo!

- Você estava sorrindo. – voltou-se pra ele.

- Meu Deus, eu achei engraçado. Digo, não engraçado, mas gostei. – ela franziu o cenho. – São tão raras as vezes que demonstra ciúmes... Gosto quando faz! – se aproximando manhoso.

- E voce quer que eu acredite nisso? – o olhando nos olhos.

- De preferência. – sorriu. – É por isso que esta correspondendo as minhas indiretas? – colando seus rostos.

- Uhm... Hum... – derretidissima. Ele lhe deu um beijinho. – Mas agora eu não tenho justificativas. – envolvendo seus braços no pescoço dele.

- Não? – sorrindo e ameaçando beijá-la. Ela negou com a cabeça. Roçava seus narizes. Ele lhe beijou calmamente sendo correspondido. Parou de repente. – Agora que tudo esta resolvido entre nós vai falar com a Anahí. – afastando seus rostos. Ela fez cara frustrada e ele lhe acariciou o rosto.

- Ah não... Eu falo com ela depois. – o puxando pro quarto sem esperar respostas.

Nao deu pra postar mias... COMENTARIOS, plixx

bejux