Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- Oh... Que fofa, ainda tem a chave de casa. – disse Dul divertida vendo-a abrir a porta principal da mansão.

- Só o maninho que não quis ter uma. – deu de ombros dando passagem pra ela e logo depois entrou. – Mãe! – fechou a porta. – Mãe, cheguei!

- Esse é aqueles momentos que um adulto se sente um adolescente. – riu.

- Eu sentia saudades de gritar por ela, dá licença?!

- É sempre bom ter-las por perto. – sentaram-se na sala.

- May? – chamou uma voz antes de entrar na sala. – May, Dulce. Como estão? – disse Ale as cumprimentando.

- Mãe, a Dul tem uma novidade. – não aquentou e disse, sendo fuzilada por Dulce. – Mas vamos esperar um pouco para que ela posso contar. – sorriu.

Logo Blanca estava fazendo companhia as três. Maite morrendo de vontade que Dulce contasse logo... Resolveu ir pegar um champanhe para comemorar e dar um tempo para Dulce contar. Dul, sem perceber, acabou criando o mesmo clima de quando foi contar pra mãe que estava esperando Dante. Blanca notou que aquela situação lhe era familiar, mas não associou muito. Ela estava enrolando pra dizer e Ale começou a suspeitar de algo grave. May voltou e ao percebeu que Dulce ainda não havia contado.

- Dulce... Fala! – deu uma ordem.

- Olha, eu estava até preocupada, mas depois que a May trousse o champanhe fiquei mais tranqüila. – disse Ale. – Querida, não tem pressa, mas de preferência é pra hoje. – disse divertida.

- Tudo bem... É que eu tava procurando as palavras certas. Não consigo pensar direito.

- E nem é loira tadinha. – disse May. – Vai, fala como der na cabeça.

- Já estou desconfiada. – disse Blanca. – O que me aprontou dessa vez?

- Digamos que regressamos uns dez anos.

- Como? – disse Blanca.

- Tradução. – pediu Ale.

- Ela ta grávida!/ Estou grávida!/Você ta grávida? – disseram May, Dulce e Blanca juntas (respectivamente,com suas falas separadas por barras).

- Vocês estão falando serio? – sorriu Ale surpresa colocando as mãos na boca, depois que elas assentiram. – Que noticia maravilhosa!

- Parabéns filha! – disse a abraçando.

- Vamos comemorar. – disse May abrindo o champanhe. - Já mandei providenciarem um sem álcool para a senhorita gravidinha.

- Meu primeiro neto. – foi abraçar Dulce. – Meu filho já sabe?

- Já. – foi à única coisa que disse.

- E...?

- Mamãe, quando a senhora abraçá-lo pra desejar parabéns a senhora diz pra ele esse ‘E...?’. – Disse May colocando a bebidas nas taças. Ale não demorou pra entender. Elas partiram para um papo descontraído.

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M.U – Onde você esta?

M.D – Com a May.

M.U – Perguntei onde.

M.D – Na casa de sua mãe.

M.U – Porque? Volta pra casa.

M.D – Porque sim. Estamos conversando, mais tarde to aí.

M.U – Já esta tarde. Não quero que saia mais tarde que isso.

M.D – To de carro, relaxe. Esta divertido aqui.

M.U – Dulce, não quero pedir novamente.

M.D – Que agonia... Pra que quer que eu volte agora? Está lá? – a resposta demorou mais pra chegar.

M.U – Vim deixar umas compras, mas já estou saindo. Só não quero que fique aí... Na casa do meu pai.

M.D – Bobagem, teu pai nem está em casa. E não pretendo ficar sozinha em casa.

M.U – Ok, caraí. Como disse, não vou pedir novamente.

M.D – Ficou Chateado? – Sem respostas.

Não sei nem porque me preocupo.

- Seu irmão me deixa louca sabia? – disse a May na cozinha enquanto preparavam guloseimas.

- Eu sei, você esta grávida... – respondeu divertida.

- Credo May. – riu. – Não nesse sentindo. Quero dizer, não me refiro a esse sentido agora.

- To sabendo, só tava brincando. – derretendo chocolate branco. – O que ele fez dessa vez?

- Me mandou algumas mensagens pra voltar pra casa, quase que mandando como se eu fosse uma criança, mas ele nem lá esta. Quando disse mais um não e perguntei se ficou chateado ele não respondeu. – May deu muxoxo.

- Você ainda se preocupa.

- Foi o que disse a mim mesma. Se não o conhecêssemos em?!

- Mudando um pouco de assunto: Quando você for ver o sexo do bebê você me leva junto? – sorriram.

- Ficou feliz mesmo em? – disse divertida. – Claro que sim, mas ainda vai demorar alguns meses pra isso.

- Não me importo. Deixa eu dar um grito de felicidade: Eba! – disse despejando o chocolate branco sobre os cubinhos de chocolate ao leite.

- Se eu soubesse que nessa mansão tinha tantos doces eu viria aqui todo dia. – brincou.

- E desobedecer às ordens do maridão?

- Pedidos. – corrigiu.

- Pra mim parecem ordens, mas não importa.

Voltaram à sala de estar e o papo divertido que tinham teve a companhia de deliciosas guloseimas. De repente, mais ou menos meia hora depois, alguém bate a porta da mansão. A empregada atende e logo depois se dirige a sala...

- Com licença. – disse a moça. – Dona Maite, uma visita a porta pra senhora.

- Obrigada... – procurou se lembrar do nome dela.

- Essa é nova filha, nem eu me lembro o nome. – sorriu para a moça que retribuiu e depois se retirou sendo seguida por May.

- Amor... O que faz aqui? – lhe dando um beijo.

- Vim dar um cheiro na minha morena. – lhe beijou a mão.

- E como sabia que estaria aqui? – perguntou, mas logo depois viu Ucker vir da cozinha. – Ah lógico... Logo vi que isso tava certinho de mais.

- Oi pra você também maninha. – lhe cumprimentou de longe.

- Que cheiro de álcool e esse? – ‘sugando’ o ar do local procurando saber de onde vinha e fazendo careta. – Não importa, olha porque não ao ate a sala de estar?

- Não quero entrar. Chama a Dulce pra mim? – pediu o irmão.

- É, ele não quer entrar. Chama a ruivinha dele? – disse Christian. – Assim podemos sair nós quatro, que tal?

- Pra comemorar? – animou-se.

- Nosso casamento? É pode ser... – disse Christian e May olhou pra Ucker cruzando os braços.

- Não contou ainda a novidade não é irmãozinho?

- Que novidade? – perguntou ‘boiando’.

- Uma que depois eu conto. Você vai querer sair com a gente ou não.

- Aqui ta divertido, está ótimo! Estamos nos enfartando de guloseimas antes do jantar.

- Eba... – disse Christian, mas depois que viu o olhar que Christopher lançou para ele, inverteu o papo. – Podemos fazer isso outro dia gatinha. Agora chama lá a Dulce e let’s go.

- Caramba, não creio que vou me casar com um capacho do meu irmão. – ele ia retrucar.

- Ei... Não é bem assim. – disse Christopher. – Tudo bem, você não quer ir e o Christian adoraria ficar para comer esse bando de doces, agora chama a Dulce porque é o que me trouxe até este bendito lugar. – disse serio. – Por favor.

- Que saco, viu?! Tudo bem seu chato. – descruzou os braços. – Vem Christian.

- Sim senhora. – disse divertido a seguindo.

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- Dulce a ovelha negra da família quer falar contigo. – disse May se sentando, enquanto Christian cumprimentava a todos.

- Maite quantas vezes vou ter que pedir que não chame meu filho assim?

- Eu não disse que era ele. – sorriu.

- Ta... Na companhia de um Chris só pode estar o outro. – disse Blanca enquanto Dulce se dirigia até a porta da mansão.

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- Não é por nada não, mas sua irmã acaba de lhe chamar de ovelha negra. – disse ao vê-lo, apenas para ver se estava zangado. – Sabe, fiquei preocupada quando não respondeu minha ultima mensagem. – Vai ficar calado? – lhe tocando o rosto.

- Não... Eu só não tenho o que falar na verdade. – ela respirou fundo e franziu o cenho quando percebeu que inalou álcool.

- Quantos copos você bebeu? O cheiro esta forte. Que cerveja brava, em?!

- Alguns... – se afastou um pouco. - Na verdade foi vodka pura.

- Animador. – sarcástica.

- Esta ficando tarde, vamos logo pra casa.

- E que mal há nisso? Esse é o lado positivo de ter um carro.

- Dulce, por favor. Quero conversar contigo sobre... – coçou a cabeça desconfortável e com a mesma apontou pra barriga dela.

- Sobre a gravidez?

- É, sobre isso aí. – se encostou na porta. Ela fez uma cara surpresa, meio incrédula. – Que foi?

- É que você foi... Frio?! – Ele suspirou e se aproximou.

- Mira Cariño, vámonos... Nosotros hablamos, cenamos, vemos una película... – segurando o rosto dela com as mãos. – Qué crees? – disse próximo a boca dela.

- Nossa como você bebeu. – se afastou comentando. – De longe dar pra sentir, de perto me deixa tonta.

- De um tempo pra cá você esta muito fresca. – se queixou.

- Porque será? – irônica. Suspirou. – Vamos ficar mais um pouco, por favor. Minha mãe esta aí, a May esta super animada e sua mãe...

- É isso. Não quero que ela me veja assim.

- A May ou o Fercho já devem ter dito algo e... – foi interrompida por um ‘filho’ animadíssimo de Ale. – Sem comentários.

- Mamãe. – Deu um oi de longe.

- Não me venha com esse oi. – com um sorriso enorme no rosto se aproximando. – Me dê um grande abraço. – lhe abraçando. – Parabéns meu menino... – parou de falar ao sentir o cheiro do álcool. – Por acaso está bêbado Christopher Uckermann?

- Só bebi um pouco, mas tenho noção dos meus atos.

- Sei... – ficou um tempo olhando pra o casal, de braços cruzados. – Seu pai vai demorar muito pra chegar. Passem essa noite aqui. – pediu e assim que o fez, seu filho abriu a porta em sinal de um não e Dul suspirou. – Não quero que saiam com vocês dois nesses estados: Ela grávida e você bêbado. – ele estava prestes a protestar. – E não aceito um não.

- Eu preciso conversar com a Dulce, mãe. – disse Christopher tentando se justificar.

- Conversar de conversar? – perguntou automaticamente. – Não importa. Há quartos de sobra por aqui, certamente encontraram algum lugar que possam conversar em paz. – fez a cara do gato do sherek. Ele olhou pra Dul pra perguntar o que ela achava, mas Ale foi mais rápida. – A Dulce concorda.

- Mãe... – se queixou.

- É meu primeiro neto Christopher. Sabe o quanto estou feliz? – fechou a porta.

- Percebe-se. – suspirou e logo depois sorriu rendido. A mãe sorriu ainda mais.

- Ótimo. Vou ver se sua mãe também não gostaria de ficar Dulce. – disse prestes a sair. – Ah... E vocês só iram conversar mais tarde, depois do jantar. – eles assentiram.

- Ela ficou feliz mesmo. – comentou ele.

- Que tal conversarmos agora?

- Não ouviu minha mãe? Ela disse... – foi interrompido.

- Estou receosa, preocupada, curiosa... Nervosa pelo porque da conversa. Você esta agindo de maneira suspeita.

- Tranqüila, ok? – se aproximou. – Eu não estou muito normal... Talvez. Mas não estou tão alienado assim. – ale voltou ao local.

- Ainda estão aí? Venham. Olha, tenho certeza que a Dulce não está agüentando este bafo. No armário da cozinha tem algumas balas de menta. Va pega-las filho. – segurou o braço de Dulce. – Venha. – Seguiram pra sala de estar e Ucker foi pra cozinha.