Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- O Dante já sabe? – perguntou Fercho se deliciando com o doce.

- Ah... Não. Depois do café da manha não falei mais com ele hoje. – respondeu Dulce.

- Porque? – perguntou Blanca.                                          

- Fui pegar o exame. Fui entregá-lo pra medica, levei um tempo pra me tocar que deu positivo e me recuperar do choque de outra coisa lá (que não vale a pena citar), fui pra casa pra contar pro Uckermann e depois pro trabalho da Annie, agora estou aqui.

- Acho que ele não vai reagir bem de principio, mas não vai demorar a se acostumar com a idéia. – opinou Mai.

- Que... Ele vai dizer “ah legal, mãe” e só. Não liga pra mim. Só quer saber do pai.

- Ê, dramática liga sim. – disse Blanca. – Quem você acha estourou o cano da cozinha quando era pro Christopher ir lá em casa pela 1º vez? – perguntou Blanca. - E pior com os outros “pretendentes”. – lembrou.

- Brincadeira de criança. – falou Dul dando de ombros, depois sorriu. – Meu pai surtou. – lembrou.

- Concordo contigo Dona Blanca. – falou Ucker. – Ele gosta tanto e sente tanto ciúmes de você Dul. Tanto que sabe reconhecer quando alguém também gosta muito de você. Sabe ceder espaço quando isso acontece. Por exemplo, ele sabe que gosto muito de você então para não se sentir excluído ele indiretamente se afasta. Prefere sua felicidade. Seu filho te ama muito, é meio que possessivo... Não, posse não se encaixa nele. Os possessivos não se afastam exatamente, mas fiam distantes de certa forma (só to me complicando), enfim... Ele gosta muito de você, mas não e possessivo. – finalizou percebendo que só se complicou com as palavras.

- Sabe muito bem sobre possessividade não é Christopher?! – brincou Chris.

- Ei... – repreendeu Ale.

- Posse e uma palavra muito forte.  – opinou Blanca. - Talvez não seja a melhor palavra para descrever o amor de um filho pela mãe. E nem... – foi interrompida.

- O caso do Christopher é especial. – brincou Mai rindo.

- Mai. – repreendeu Ale, outra vez. – Sem provocações.

- Não vamos entrar em detalhes em?! – cochichou Dul a Mai, meio que repreendendo a amiga também.

- Lá estão elas cochichando novamente. – disse Christian.

- Já paramos seu chato. – falou Mai sorrindo.

- Vou ver a que pé anda a janta. – disse Ale.

- Te acompanho. – falou Blanca se levantando junto a ela.

- E vocês, juízo. – falou Ale antes de sair.

- Acho que ela ainda nos vê com 16. – falou Mai balançando a cabeça negativamente.

Cochicho, dos Chris:

- Vai lá. – falou Christian batendo no ombro de Christopher. O mesmo franziu o cenho. – Vai lá ficar com sua mulher e o filho que ela ta esperando. – sorriu.

- Depois fico com ela.

- Vai lá. – deu outro tapa. – Deixa de ser careta, trouxa, tabaréu... Essas sem noção.

- Mas eu não... – Christian lhe deu outro tapa. – Que chato, cara. – se levantou. – Senta lá também. – o puxando.

- Com prazer. – respondeu e a fala baixa dos dois acabou.

- Olha a baixaria viu Christopher. – falou Mai o observando se sentar e abraçando seu namorado de lado, que fazia o mesmo que o amigo.

- Olha quem fala. – respondeu.

- Então, como estão se sentindo prestes a terem um filho? – perguntou Christian.

- Muitos meses pela frente ainda Christian. – disse Dulce sorrindo. – Alem do que já não é o meu primeiro então estou tranqüila.

- Estou louco pra me casar e já começar a fazer um monte de herdeirinhos. – confessou Fercho sorrindo.

- Esse plural ao foi legal. – falou Mai rindo. – E você Ucker?

- Ah... To tranqüilo. – respondeu e deu de ombros. – Digo to me acostumando com a idéia ainda... Aos poucos. – olhou pra mulher.

- É. Bem lentamente... Quase imperceptível. – brincou Mai fazendo-os rir (fora ele, é claro).

- Que merda! Vocês reclamam de tudo! – se irritando. – É o meu jeito caramba.

- É só brincadeira cara. – falou Fercho.

- Brincadeira que já ta me irritando. – no mesmo tom.

- Mas tudo lhe irrita, maninho. – falou Mai

- O.K... Chega. – falou Dulce buscando paciência. – Sabemos que você é assim Uckermann. Fica calmo, ok? – alisou a perna dele.

- Se você para de me chamar assim. – segurou a mão que lhe acariciava. Ela assentiu.

- Vejam só quem o acalma. – falou Mai.

- Deixe-o respirar um pouco em paz. – pediu Dul aos amigos quando o ouviu suspirar com se tentasse ‘se segurar’ enquanto passava seus braços por detrás dos ombros dela. Ela encostou a cabeça eu seu peito.

- Quem protege mais ao meu rei? Dul ou Dona Ale? – perguntou Chris sorrindo olhando diretamente para o amigo que fez o mesmo sorriso malvado.

- Não preciso de proteção. Elas só não querem que eu perca a cabeça. E, se eu fosse você, também não iria querer. – alertou com o mesmo sorriso.

- Hora de mudar de assunto. – disse Mai. – Sabe, eu ficaria muito feliz se uma alma caridosa me convidasse pra ser, tipo assim, madrinha de uma linda criança. – falou com aquele jeitinho ‘eu não quero nada’. Dulce riu.

- Ah claro. – ironizou Dulce.

- Se ela for, eu também quero ser. – falou Chris.

- Deus... – revirou os olhos Ucker.

- Serio. Somos o casal perfeito. – se gabou o loiro. – Ou prefere a Annie e o Poncho em Christopher?

- Quem irá escolher será a Dulce, não olhe pra mim. Embora que... Alfonso é sacanagem, Anahí ainda vai, mas Alfonso...

- Annie tudo bem? – perguntou Dulce o olhando e ele riu da cara dela.

- Mas sou sua irmã. – apelou Mai incrédula.

- Resolva com a Dulce.  – Deu de ombros. Mai e Christian a olharam com expectativa.

- Quando ele estiver prestes a nascer eu digo. – sentindo-se pressionada. – Falta muito pra isso.

- Chega magoa. – brincou Mai.

- Ta na... Mesa. – falou Ale entrando na sala com Blanca e vedo-os todos juntos. – Eu disse... Não perdem uma oportunidade. – sorriu e eles se levantaram.

- Ao menos só estavam abraçados, imagina se demorássemos mais. – brincou Blanca segurando o braço da filha.

- Parabéns senhor Uckermann. – se arriscaram a parabenizar as duas empregadas por quem ele passou.

- Pelo visto não se tem outro assunto. – meio que resmungou para a irmã.

- Do que ta reclamando? Pois eu sei que é o seu jeito, mas ao menos você poderia deixar uns dentes mais amostra. Se não pelos que estão ao seu redor, pelo que em breve chegara. – suspirou e ele fez o mesmo.

- Estou com duvidas. – falou rápido e baixo.

- Como? – parou com ele no meio do caminho.

- Eu estou com duvidas. – falou por fim quando os outros já haviam se afastado.                           

Se houver, ao menos cinco, comentários eu posto ainda hoje uma parte que (a menos em minha mente) vai esclarecer algumas duvidas de vocês.