Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- De que mano? – ele ficou em silencio e desviando o olhar. – Fala Christopher! – se irritou.

- É que... Nós nunca... Nunca transamos sem camisinha. – ela começou a entender e a xingá-lo mentalmente. – Nunca. Alem de não termos tido tempo, muito tempo, - corrigiu-se. – para essas coisas no ultimo mês. Sabe?O Dante esta indo lá com freqüência e... – foi interrompido por ela.

- Para! Não pense tolices, Christopher. Nem pense, nem sonhe em comentar algo do tipo com ela. Não tem cabimento! Isso só vai causar problemas pra você. Só vai ofendê-la... – Ouviu sua mãe os chamando e voltou a andar. Parou e olhou para ele, que permanecia no mesmo local. – Esse filho existe e é seu Christopher! A minha amiga não é aquela infeliz. – vou pra sala de jantar. Ele encostou-se à parede suspirando. De fato aquilo não tinha cabimento, pensou. Sua mente voltava naquela época, que o martirizava, em questão.

#Flash Back#                                                                                 

- Como você foi irresponsável Christopher! – gritava o pai do mesmo furioso, em seu escritório.

- Usamos preservativo, e mentira. – Luis o fuzilou com o olhar. – Ta... Eu não me lembro de nada, mas deve ser mentira. Não é meu.

- E porque ela mentiria? Que motivos teria? – falou Luis irritadíssimo.

- Luis se acalme! – praticamente ordenou Ale entrando na sala.

- Me acalmar? O canalha não que assumir o que fez. E a minha reputação? – gritou o mesmo em fúria.

- O filho não é dele. – gritou Ale no mesmo tom o olhando e despertando o olhar de Christopher. – Na verdade não há filho algum. – terminou e respirou fundo.

- Como não? Ela veio aqui e fez questão de contar alguns detalhes. – falou o mesmo com um tom um pouco mais baixo, mas sem deixar o ar de fúria.

- Invenção. – retrucou a mãe de Christopher. – Eu a pressionei, a ela e a uma amiga dela que também trabalha aqui. – lembrou-se que havia deixado a porta aberta e a fechou. – Quando eu disse que fazia questão que ela fizesse um exame de laboratório e que mesmo quando a criança nascesse faríamos um exame de DNA e só então casariam a vagabunda deu pra trás. A própria amiga disse que eles não fizeram nada. – olhou pro filho que respirava aliviado.

- Como não? – perguntou Luis ainda sem acreditar.

- Ele bebeu tanto que caiu em um canto isolado da festa. Ali ela viu uma boa oportunidade pra subir na vida. – falou Ale e viu o marido relaxar o corpo.

- Desgraçada... – murmurou.

- O que vai fazer? – perguntou Ale.

- Não sei, eu... – foi interrompido.

- Pois eu sei. De hoje elas não passam nessa empresa! – falou Alexandra e saiu da sala batendo a porta. Christopher se posicionou para sair.

- Esta vendo? Olha o que você me aprontou moleque. Mau tem idade pra isso e já sai bebendo e pegando qualquer uma sem se lembrar. – falou Luis.

- Ela mesma confessou que não rolou nada. – disse Christopher.

- Cale a boca que eu ainda estou falando. – gritou o pai. – Por sua culpa vou perder duas funcionarias. Competentes ou não, eu preciso de funcionários pra clinica. Você não tem nem um mês de estagio, nem sabe se passou no vestibular de medicina e já esta se achando o dono da clinica?! Isso tudo aqui será seu quando merecer, mas desse jeito eu vou a falência, idiota! – Christopher ficou vermelho, aparentemente de raiva.

- Pois então sente-se em sua estúpida cadeira de medico e fique tranqüilo nessa sua estúpida clinica. Você não perdeu dois funcionários, perdeu três. Eu nunca quis ser medico, nunca quis ser dono dessa merda. Nunca quis ser seu filho! – puf! O soco foi bem no nariz.

- Nunca mais fale assim comigo idiota. Você tem meu sangue e sobrenome, eu te sustento. Me respeite mais!

- Quanto ao seu sangue e sobrenome, talvez não possa fazer nada. – limpando o sangue do nariz. – Mas sobre ser sustentado por você, isso acaba aqui! – foi saindo. – Ah... Não se preocupe como falo contigo. Vai ser difícil ouvir minha voz novamente. – saiu.

#Fim do flash back# - ele foi interrompido na verdade.

- Christopher o que foi? Vem! – disse Dulce na sua frente. Ele despertou das lembranças com os olhos lacrimejando. Ela ficou com uma cara muito preocupada. Alguma vez o viu chorar? Se perguntava. – Ei, bebê... O que houve? – tocou o rosto dele. Assim que o fez ele a abraçou com força ela fez da mesma forma quando o ouviu fungar.

Deus... O que poderia fazê-lo chorar dessa forma? Será que alguém falou algo que ele não gostou? Será que fui eu? – já que Dulce estava grávida, seus hormônios não perderam a oportunidade de deixá-la com lagrimas nos olhos também.

Finalmente ele falou algo.

- Me desculpa Dulce. Me desculpa por... Cada momento de raiva, ódio, dor que lhe causei. Eu... Eu sei que você sempre teve paciência, muita paciência, comigo. As vezes sem entender o meu comportamento. – parou pra respirar. Parecia que aquelas palavras estavam entaladas ali a muito tempo. Ela acariciou seus cabelos. – Só... Só não me pede pra mudar agora, de repente. Não vou conseguir. Eu vou tentar... Por favor não exija mais do que posso dar. Eu não me acostumei com a idéia, eu... Sou desconfiado e... – Ela o interrompeu quando viu que ele não estava conseguindo falar sem soluços.

- Chris, não fica assim. Não precisa falar mais nada ta?! – se afastou um pouco. – Respira... Não se preocupa, seja lá por qual motivo você ficou assim. – enxugou algumas lagrimas dele. – Limpa esse rosto, não vai querer que te vejam assim, não é? – deu um leve sorriso. Ele assentiu fazendo o que ela disse.

- Tenho esse meu jeito, mas sei que você me ama mesmo assim, né? – lhe acariciou o rosto.

- E muito. Não to nem ai pro seu jeito, mas... Obvio que não me importaria se mudasse um tantinho. – disse divertida pra quebrar o clima.

- Te amo! – Lhe deu outro forte abraço. - Só pra completar meu momento desespero: Vou mudar por você. – disse e se afastou um pouco limpando uma lagrima no rosto dela.

- Faça por você. – disse ela ajeitando a camisa dele.

- Mas nós dois somos um, não faz diferença. – falou Christopher e ela o olhou divertida, ele riu. – Ta... Exagerei um pouquinho. – passou a mão no rosto. – Vou lavar meu rosto, não quero que me vejam assim.

- Ok, gatinho. Vou pra lá pra que ninguém venha nos chamar. – passou a mão mais uma vez no rosto dele. – Está tudo bem mesmo?

- Sim – Beijou a testa dela. Cada um foi pra onde disse que ia.

perdao nao ter postado ontem, como prometido. é que minha internet esta de mal comigo, toda hora enventa um defeito... Bom, ta aí esperam que tenham curtido.

besos, vamo veh se mais tarde vai ter mais postes ;D