Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

Com Vondy, no carro...

- Posso ligar o som? – perguntou Ucker quebrando o silencio. Ela deu um leve sorriso.

- Ficou traumatizado, foi? – perguntou a ruiva. – Pode ligar, é bom que quebra o silencio. – respondeu. Ele assim fez, e encaixou seu pendrive no radio. Ele pulou algumas musicas clássicas e rock pesado e deixou no pop louco de MJ.

- O que adianta haver musica s o silencio entre nós dois é que esta incomodando? – perguntou Ucker depois de alguns minutos.

- Ameniza... – ela disse tranqüila olhando pra janela.

- Eu não vejo motivos pra você também estar quieta. – ele disse serio. – Porque está zangada?

- Acho que estou tentado refletir um pouco, sabe, estou preocupada com meu filho... O Dante. – Dul respondeu. – Não estou zangada, não.

- Preocupada com o Dante. – ele disse e ele mesmo balançou a cabeça como se quisesse se convencer. – Aceitável.

- E... Me diz, o “também” significa que você está zangado, certo? – ela perguntou já o olhando, mas não esperou respostas. – Acho que eu imagino, mas... Com o que ou com quem se zangou?

- Com o que ou com o quem? – Ucker repetiu tentando imitá-la. Ele deu uma olhada rápida pra ela e depois voltou a olhar o transito. – Com quem será não é Dulce? – ironizou. – Mas eu não quero brigar.

- Jura? – ela deu um tom de sacarmos, afinal foi ele que iniciou aquela conversa. Ele a olhou ainda serio. Ela suspirou. – Fala o que a senhora encrenca aqui fez pra lhe irritar... Mais uma vez? – perguntou Dul, tentando ignorar a irritação dele.

- O que você acha que fez? – perguntou e nem deu chance de respostas. – olha eu sei que seu filho precisava entender que você não poderia ser só dele, mas botar o Alfonso no meio é sacanagem.

- Eu não menti em nenhum momento quando falei de vocês. Eu só omiti o fato da gravidez, mas o resto foi pura verdade. – Falou Dulce, sincera. Ele chegou ao estacionamento do prédio que moravam e desligou o som, rápido, depois travou as portas com a mesma rapidez.

- Ta dizendo que o Alfonso AINDA está em seu coração?! Ta dizendo que não o esqueceu?! Que ainda se atraí por ele?! Que ainda o deseja e mama?! – falava bravo a olhando. Ela riu incrédula pensando em dizer “ah claro, ninguém é de ferro né gatinho?”, mas preferiu deixar esse pensamento longe de ser dito enquanto tirava o sinto.

- Fala serio Christopher. Acho que de uma frase você tirou muita informação. – Dul disse calmamente e depois foi abrir a porta. – Destrava a porta, por favor. – pediu ao mesmo tom de antes.

- Essas seriam as informações que todos tirariam. – falou ignorando o pedido dela. – Você não me respondeu.

- Eu tenho quase certeza que só disse que o tinha em meu coração, o resto vem da sua imaginação e já não me diz respeito. – falou irritada indo destravar as portas (na porta dele). Ele segurou seu braço. Ela puxou o braço e voltou a se ajeitar no banco.

- Isso não é o que pareceu. Você foi acompanhar ele até a porta, coisa que não precisava fazer já que não é a dona da casa. Vocês demoraram cerca de 15min pra se despedirem. Ah, você também disse que o Christian estava em seu coração. – Falava Ucker mirando-a e depois bateu irritado na buzina do carro. Ela arregalou os olhos.

- Meu Deus isso já ta me dando medo. – falou tentando abrir a porta, isso saiu em um tom mais alto do que desejava. – Abre a porta, por favor. – pediu novamente.

- Ta com medo de mim?! – Ucker indagou incrédulo. – Só estamos conversando, não te fiz nenhum mal. – ele falou com mais calma. – E nunca faria.

- É claro, não tenho motivos pra ficar com medo. – disse Dulce e depois suspirou. – Agora abra a porta, Christopher!

- Mas ainda não terminamos... – Ucker iniciou, mas ela o interrompeu.

- Eu não quero conversar, agora. – Ela disse e ele suspirou, logo destravando as portas. Ela desceu do carro e foi pro elevador sem esperar por ele. Ucker, por sua vez, também não demorou a sair do carro. Foi caminhando até o elevador e Dulce (que ainda esperava o elevador chegar) e nesse meio termo apertou o botão do alarme. Dulce tinha os braços cruzados.

- Não precisa ficar fugindo de mim, Dulce Maria. – ele disse quando ficou ao lado dela. O elevador chegou os dois entraram, ela foi logo apertando o botão do andar deles.

- Não to fugindo. – falou a ruiva. Ele suspirou com receio de realmente tê-la assustado. Mas como só palavras a assustaria? Se perguntou. O elevador parou ao térreo e mais quatro pessoas entraram (um quarentão, um outro homem lá pros seus 23, uma idosa e uma menina de 18 que a acompanhava). Ucker percebeu sua esposa suspirar aliviada e isso o incomodou. Quando o elevador foi passando do segundo andar ele parou fazendo um barulho estridente. O ventilador também parou de girar.

- Que droga. – se queixou o quarentão apertando o botão de emergência.

- Espero que não seja nada de mais, daqui à uma hora tenho que tomar mais dois remédios.

- Não vamos passar tanto tempo aqui minha Vô.

- Meu celular ta sem sinal. – disse o outro homem. Ele olhou pra Dul e sorriu. – Pode me emprestar o seu? – pediu.

- Provavelmente também esta sem sinal. – Dulce disse se encostando a parede gelada do elevador.

- Não custa tentar, certo? – disse com o mesmo sorriso (meio que se achando o sedutor). Christopher ficou olhando a cena calado, com as mãos no bolso. Ela ameaçou procurar algo na bolsa, mas depois parou.

- Ai, acho que esqueci na casa de minha sogra. – olhou pra Ucker. – Christopher você liga pra sua mãe depois e pede pra ela trazer? – perguntou segurando seu braço. Ele assentiu a envolvendo em seus braços. Depois de 15min todos eles estavam ao chão do elevador. Não exatamente pelo cansaço de ficar em pé, mas sim porque era o único lugar que ainda estava geladinho.

- Acho que não vou poder te levar pra tomar as vacinas hoje. – Ucker disse quebrando o silencio entre eles. – Vou lá no trabalho.

- Vou sozinha, sem problemas.

- Seu carro ta lá na mansão. Não vai sair de taxi ou algo parecido.

- Me poupe. É só um dia, nada de mais pode acontecer.

- Você é quem esta dizendo, mas nunca se sabe. – Ucker falou a encarando. Ela deu uma olhada pra ele também (tipo, ela tem que olhar pra cima pra olhá-lo nos olhos...) – Faz assim: Você pega meu carro e eu vou buscar o seu.

- Assim você vai se atrasar. Eu não to com horário.

- Eu passo na mansão depois do trabalho e fim de papo. – ele falou com autoridade, mas com um leve sorriso. Ela ficou calada olhando pro nada, sentiu- se incomodada como se alguém a olhasse. Viu que era e tratou logo de puxar seu vestido mais pra baixo e se encostar no ombro de Ucker. Este notou o olhar do cara e suspirou irritado colocando seu casaco sobre as pernas dela e a envolveu em seus braços.

- Christopher você não acha que esse lugar esta quente o suficiente não? – se queixou baixo tirando o casaco das pernas. O tempo passou e em dez minutos o elevador voltou a funcionar e em questão de minutos só sobrou Vondy e o cara de 23 anos.

Eles entraram no AP e Dulce permaneceu calada. Ucker resmungava baixo e logo chutou a mesinha do telefone, derrubando o mesmo e alguns enfeites que logo se quebraram. Zé que estava deitado no sofá logo correu pra porta do quarto de Dante. Quando Christopher viu a merda que fez olhou pros lados prestes a dizer desculpas a Dul, mas ela não estava lá. Ele seguiu pro quarto deduzindo que ela estaria lá. Acertou; ela estava olhando pra suas roupas no closet.

- Er... – Eu quebrei algumas coisas ali na sala. – disse coçando a cabeça.

- UhmHum, percebi. – disse ainda olhando pras roupas. – deixa que quando a Bianca aparecer ela limpa. – colocando algumas roupas sobre a cama. Ucker pegou suas chaves da cintura da calça e lhe estendeu.

- Me dá a sua como combinado. – disse antes de entrar no banheiro. Ele foi fazer o que ela disse e demorou quase 10min pra achar. Perto das chaves ele achou uma foto solta dos dois, pelo o que ele se lembrava, na viagem de lua de mel.

- Vai tomar banho de banheira? – fez uma pergunta obvia já que ela estava sentada a beira da mesma de lingerie, esperando a banheira encher o suficiente.

- To precisando relaxar – respondeu ‘temperando’ a água.

- Encontrei essa foto na sua bolsa, perto das chaves. – disse mostrando a foto. – Não fazia idéia que você a tinha. – disse sorrindo.

- Encontrei na gaveta do consultório um dia desses. – deu de ombros e depois suspirou fechando a torneira.

- Vou colocá-la de volta. – foi dar um beijo nela, que desviou.

- Não precisa, deixa em qualquer lugar. – disse se levantando e começando a tirar o sutiã.

- Quer ajuda? – perguntou com uma cara maliciosa. Ela negou com a cabeça já com o sutiã em mãos. – OK. – falou decepcionado voltando ao quarto. Dez minutos depois ele estava de volta, parou enfrente a ela de braços cruzados. – Continua preocupada com o Dante ou está mal comigo?

- Um pouco dos dois, talvez. – disse desanimada. – To tentando relaxar, sabia?

- Talvez? O que te fiz exatamente? Não, espera, deixa eu pensar: Brigamos no carro, e a culpa não foi minha, você ficou com medo de mim, e eu não sei o que, ficamos uma meia hora em um elevador com estranhos, muito entediante, um maluco te ofendeu e eu te defendi. Não fiz nada de mais pra você.

- O que você iria fazer era uma idiotice. Me ignorou, me deu medo sim, confesso. Você nunca foi assim. – desabafou Dulce. As informações deram um baque nele, mas ela continuou. – Aquele cara lá do elevador não seria o primeiro a me “elogiar” sem me conhecer, se quer saber, mas nós (mulheres) ignoramos, passamos direto (sem responder sem olhar). O cara foi idiota e cara de pau de falar na sua frente, sim, mas olhar feio ou sei lá... Qualquer coisa menos violência. Não sabemos se ele é perigoso, não sabemos nada dele. Agradeço já que você disse que só queria me defender, mas vê se pensa duas vezes.

- Ta... Você sempre consegue reverter as coisas ao seu favor. – Ela ia dizer algo. – Isso não passou de um elogio. – Disse e coçou a garganta, desconfortável. – Você... Er... Ainda esta com medo de mim? – perguntou preocupado.

- Er... Sinceramente estou com um pouco. – confessou sem olhá-lo. Ele se agachou mais perto da banheira e tocou o rosto dela.

- Eu nunca tive a intenção de te assustar. Desculpe se fiz isso. – pediu sincero a fazendo mira-lo e sorrindo. Ela assentiu sem sorrir, mas com os traços do rosto leves. – isso é um “ta perdoado”? – perguntou divertido.

- Acho que sim. – falou encostando a cabeça na banheira e fechando os olhos. Ele se ergueu – posso relaxar agora?

- Não quer que eu relaxe contigo? – perguntou em tom malicioso.

- Tudo pra você acaba em sexo? – ela perguntou dando um leve sorriso.

- Com você... É. – falou com um grande sorriso. Ela abriu os olhos pra olhá-lo incrédula, em duvida se foi brincadeira, mas não resistiu em dar um leve riso. Ele foi lhe dar um beijo.

- Sua camisa vai molhar. – falou fazendo sinal para ele para ao meio do caminho. Ele tirou a camisa.

- Assim ta melhor?

- Não quer tirar logo a calça não? – perguntou meio sarcástica.

- Na verdade quero, mas sei que você não. – falou já indo beijá-la. Dessa vez sem interrupções.

- Tem razão eu não quero. – falou sincera quando apartaram o beijo. – Não quero que tire SÓ a calça. – confessou dando um sorriso de canto de boca. Ele franziu o cenho, ela não parecia querer exatamente isso, pensou. Mas quando ela abriu um sorriso maior ao dizer “ a água esta quentinha” ele retribuiu o sorriso e foi logo tirando o resto das peças de roupa. Logo ele estava junto a ela na banheira.

sorry a demora!! gente se quiserem contato aqui estam os meus:

bia.s.nascimento@hotmail.com

Beatriz Nascimento - no face

@BittaNascimento

Gostaram?? Maby muito obrigada, a senhorita é a que mais vejo comentar

bjs