Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

- Corremos um grande risco da Bianca nos pegar aqui no ato. – ele disse depois do grande silencio que ficou entre eles depois do “love in the tub”. – Eu deixei a porta do quarto aberta, assim como a do banheiro esta.

- Besteira, ela não iria entrar aqui... Eu acho. – falou se levantando e pegando um roupão. – Nem sei se ela chegou. – confessou colocando o roupão.

- Espero que não. – ele disse se levantando. – Ainda vai tomar as vacinas?

- Não, vou amanhã mesmo. Pega a chave do seu carro lá em cima.

- Vou deixar contigo, afinal ainda vou buscar seu carro na casa de minha mãe. – Ucker disse enquanto se enrolava numa toalha.

- Ok. – se olhando no espelho. Ele se aproximou.

- Vou me arrumar pro trabalho. Rezo pra que o chefe esteja de bom humor.

- Manda lembranças e vê se conta a novidade.

- Que novidade? – perguntou e ela o fuzilou com os olhos, logo depois voltando a olhar pro espelho só que com cara de irritada. – Ah... Dizer que você esta grávida. Pode deixar. – falou se lembrando da “novidade”. – Porque você tanto se olha no espelho? – ela instintivamente fez bico.

- Você molhou meu cabelo, não queria lavá-lo hoje. – ela disse e ele riu. – Não tem graça.

- Desculpe. – lhe deu um beijo. – Por molhar seu cabelo e por rir. – lhe roubou um selinho.

Não demorou pra Christopher seguir pro seu trabalho. Bianca havia justificado seu atraso e foi arrumar a casa. Dulce só tinha uma consulta às cinco e meia em uma de suas clinicas. Enquanto isso ficava em casa, entediada. Estava vendo TV quando lembrou de algo, pegou seu celular e discou.

_____==____ ligação____==____

- Ardilla Barrilete... Como esta?

- Indo... Sabe pra que liguei não é?

- Sei... Bem direta. – riram. – Passa lá em casa que a gente conversa. Eu to por lá umas sete e meia, oito horas. Foi pra isso que me ligou certo?

- Foi... – riu. – Tão direto quanto eu. – Ele riu do outro lado da linha. – Ah, olha, de preferência sem nosso bebê por perto.

- Hum... Seu marido sabe que você pretende me seduzir, né? – perguntou divertido e eles riram. – É estranhos pra você me ouvir eu dizer “seu marido” tanto quanto é pra mim dizer isso a ti? – perguntou e ela deu um leve riso.

- É, sem duvidas é.

- Tudo bem, eu dou um jeito. Não se preocupe. – se referindo ao pedido dela. Silencio. – E então o que ta fazendo.

- Só, e somente só, falando contigo... O que não é nada legal. – brincou. – To até entediada.

- Uau... Interessante. – fez sarcasmo. – Não tenho essa vida boa, infelizmente. – brincou novamente. – Estou pensando em uma forma de matar um funcionário que quase botou em chamas uma das minhas cedes, mas sem ninguém saber que fui eu. – disse com voz irritada.

- Aguarde na linha que eu vou ligar pra policia. – brincou e eles riram. – Falando serio agora, muito prejuízo?

- Não, graças a Deus, nada que afete o funcionamento dessa cede. Só acho que vou ter que deixar de comprar comida pro Dante pra pagar o prejuízo. – disse divertido.

- Deus te livre disso. – riu. – Gatito acho que vou dar um passeio no shopping, vou ver se consigo a honra da companhia da May ou/e da Annie, ok?

- Gatito? O todo metido a besta do Ucker não esta ai certo? – disse em tom de deboche.

- Não... E ele também te ama muito, ok? – disse no mesmo tom e eles riram. – Boa sorte aí com sua cozinha, vê se não tira o pão da boca do meu filho. – riram. – Besos, Ardilla.

- Besos Ardilla...

____==______Desligaram_____==____

Dul ligou pra May e, por sorte, ela podia ir. Ligou pra Annie e a mesma disse que o carro “deu pite” e ela levou pra oficina. Então Dul ficou de passar no trabalho dela pra buscá-la. Logo Dulce voltou pro banheiro pra tomar um banho de verdade e se arrumar.

Com Ucker...

- Porque esta me olhando dessa forma, Uckermann? – perguntou o Sr. Garza franzindo o cenho.

- Desculpe senhor. – disse Ucker sem tirar o leve sorriso do rosto. Ele balançou a cabeça algumas vezes com o intuito de tirar aqueles questionamentos da mente. – É que é difícil de acreditar.

- O que? Você achou que eu não fosse profissional o suficiente pra admitir os bons atos dos meus funcionários ou que eu realmente te odiava? – perguntou com um leve sarcasmo. – Se não gostou do aumento tudo bem eu posso muito bem voltar atrás...

- Não senhor, de forma alguma me queixaria do aumento salarial. – Ucker disse se sentando com mais postura na cadeira enfrente a do chefe. – Agradeço pelo seu reconhecimento, Garza.

- Não a o que agradecer. Aproveitando que estamos aqui a sós eu queria te dizer que não sou um homem muito aberto com os meus funcionários, mesmo quando os mesmo são amigos do meu filho. Na verdade costumo aparentar pegar mais pesado com você e o Jack, mas só aparento. Como acompanhei o crescimento de vocês, de uma certa forma, sei que sempre podem se esforçar mais do que fazem. – E começou um discurso que Ucker ouvia cada vez que ficava a sós com o seu Chefe, o que na verdade não o deixava de acreditar que o Sr. Garza o odiava. Jack, um amigo de Christian e filho de amigos dos Garza, “sofria” quase o mesmo que Ucker, só que em proporções diferentes devido a seu cargo ser de menos importância.

- Mais uma vez obrigada, Garza. – disse enquanto caminhavam até a porta. Garza já estava de saída e Ucker seguiria pra sua sala. – Vou tentar ao máximo continuar no mesmo pique.

- É bom mesmo Uckermann. – foi se dirigindo ao elevador. – Ah, Christopher. – chamou, dando um leve grito, e o mesmo se voltou para seu chefe. – Parabenize a Dulce pela criança. – no mesmo tom. Ucker fez uma leve careta repreendendo a ele mesmo por ter esquecido desse detalhe, mas depois sorriu meio forçado para o chefe. – E pra você também, é claro. – disse antes de entrar no elevador, ainda no mesmo tom.

- Obrigado senhor. – Ucker agradeceu ao mesmo tom enquanto a porta do elevador se fechava. A partir do momento que o elevador foi descendo, Christopher sabia que seus companheiros de trabalho iriam sair matando encima dele pra saber mais sobre a novidade. Ele logo foi a passos largos a sua sala apenas assentindo para alguns colegas curiosos sem nenhuma expressão.

Ele sentiu que precisava desabafar, mas Christian estava muito ocupado com seu shopping. O comportamento de Dulce estava o deixando preocupado e com raiva dele mesmo, ele precisava de uma terceira opinião e, por incrível que pareça, a única pessoa que lhe veio a cabeça agora foi... Pegou o celular e discou. A secretaria avisou que estava em reunião, mas que já estava pra acabar. Ucker parecia bem impaciente, queria ficar de bem com sua mulher... E insistia em uma terceira opinião. Se levantou e foi seguindo pra um ponto de taxi. Pegaria o carro de Dul em dois segundos e depois seguiria pra sua terceira e, diga-se de passagem, mas sincera opinião.

Em vinte minutos Ucker já estava enfrente ao estabelecimento onde sua terceira opinião trabalhava, já com o carro de Dul.

- Boa tarde, eu falei com a senhora no telefone... A reunião já acabou? – perguntou a secretaria.

- Estamos em uma pausa senhor. – ela respondeu. – Aguarde, alguns minutos que irei te anunciar...

- Christopher Uckermann. – disse.

- Christopher Uckermann. – repetiu já seguindo para a sala de reuniões. Logo ela voltou acompanhada.

- Quando a Suzy falou eu não acreditei... – Annie disse com um leve sorriso. – Agora acredito em milagres. – disse debochada e ele lhe deu uma risada falsa. – Aconteceu algo?

- Bom, muitos acontecimentos que estão me deixando preocupados e... Precisava de um pouco de sinceridade. – Ucker confessou.

- E você veio buscar isso aqui? – Annie perguntou estranhado e olhou pro relógio. – Me dá cinco minutos pra terminar minha reunião... Porque não procura um de seus amigos? – quis saber.

- Eles me dizem o que eu quero ouvir, raras as vezes que eu estou errado... Fato, mas as vezes que eu estou errado, quero sinceridade. – Ucker disse e Annie deu uma gargalhada.

- Se acha. E não, não vou te ajudar, a ultima vez que fiz isso me dei muito mal. – ela disse.

- Não exagere, vocês estão de bem novamente. E outra, não pedi ajuda pedi que me escute. Só e somente só. – Ucker disse segundos antes de fazer uma cara de pidão. Annie olhou pra secretaria e depois pras companheiras de trabalho, a esperando a porta da sala de reuniões.

- Quanto tempo isso levaria? – ela perguntou a ele.

- O tempo suficiente pra eu te contar tudo que eu me lembrar que vi, fiz, ouvi... E você dar sua opinião. – Ucker respondeu.

- Bom, então espere... – se interrompeu fazendo uma careta. – A Dul daqui a pouco ta por aqui... Tipo, daqui a meia hora. – Ucker fez cara de: e agora? – Carla. – Chamou a companheira na porta da sala que prontamente a olhou. – Você pode assumir a reunião daí? Só falta a resposta. – Carla assentiu e Annie se voltou pra Ucker. – Vem. – fez sinal com a cabeça para que a acompanhasse até sua sala. Ele assim o fez.

Ucker se sentou a frente de Annie e contou detalhe por detalhe e sua versão da historia de tudo que aconteceu desde o momento que Dul contou sobre a gravidez. Ele teve coragem de contar pra ela sobre sua experiência traumatizante quando ainda estagiava com o pai, ela não perdeu a oportunidade de debochar, mas quando viu que o negocio foi serio disse um leve pedido de desculpas. Finalmente Ucker chegou ao ultimo segundo que ele e Dul passaram juntos, ou seja, umas três horas atrás.

- Tem certeza que não era só impressão sua? – ela perguntou pela terceira vez e ele se irritou.

- Caraí que acho que um homem sabe quando sua mulher esta distante de você em pleno ato. – Ucker disse cruzando os braços. Annie fez sinal de rendição se encostando a sua cadeira.

- Eu só queria ter certeza. – disse e depois fez uma cara repreensiva. – Mas também, quem não ficaria distante com um cara dando um ataque de ciúmes mais exagerado do mundo. – ela confessou um tanto exagerada. – Eu, sendo ela, nem transava. Aposto que você fez uma cara de pidão que nem fez lá fora, então ela não resistiu a te dar o que você queria. O que vocês, homens, todos querem. – disse ainda com ar de repressão. Ele deu um leve sorriso.

- Então, o que você pode me dizer sobre tudo isso? – ele perguntou curioso.

- Christopher eu vou te garantir uma coisa: Essa mulher te ama tanto quanto você a ama. – disse firme. – Outra coisa, não menos importante, PARA DE FICAR COM CIUMES DO PONCHITO. – riram. – Serio, eles são pais da mesma criança. Obrigatoriamente tem que ter um contato, eles tem uma responsabilidade me comum... Você já deveria ter entendido isso. Eu, que ainda nem estou casada com meu moreno, já entendi e me conformei.

- Mais você é amiga da Dulce, eu não sou amigo do Poncho.

- Porque quer, porque não tenta. – Annie acrescentou a fala dele. – Mas vou te confessar que o Poncho ultimamente não ta facilitando, eu percebi.

- Ok... Isso então descarta a possibilidade de tudo ser culpa minha. – sorriram.

- Voltando ao assunto principal: Relaxa, esse filho pode ser a peça que estava faltando no casamento de vocês, ele pode estar vindo pra trazer mais felicidade, ou... Mais responsabilidades. – disse sincera. – Por exemplo, acho que você vai ter que parar de dormi no escritório... Tem que dar mais atenção pra sua esposa, pra barriga dela. Sei que pra você vai ser um pouco difícil e eu vou dar um jeito de fazer a Dul ter um pouco de paciência contigo sem saber de tudo, ok? – Ucker assentiu. – Outra coisa: evite beber e dirigir, sua vida agora não importa só a você. Na verdade desde que você se casou ela não te diz respeito. – disse enquanto saiam da sua sala.

- Você tem razão. – Ucker concordou.

- Aproveitando esse momento, eu te diria que você deveria idolatrar as amigas dela, dê presentes, par de ingressos pra shows, um carro, um jatinho... – riram. - Adorei as flores, confesso. – Seu celular tocou. – Dul... – olhou pra Ucker enquanto atendia o celular, de repente ela engasgou. – Que? Já? Mas você não vinha daqui à meia hora? – perguntou e observou Ucker olhando pro relógio. Já havia se passado meia hora.

- To fu... – Ucker ia dizendo, mas Annie colocou a mão em sua boca. Sabia que daria pra ouvir do outro lado da linha.

- Impressão sua amiga. O que o Christopher poderia fazer por aqui. – deu um riso incrédulo, um falso riso incrédulo. – Foi um funcionário. Claro que temos funcionários homens... Você esta em que garagem? G2? – quis confirmar olhando pra Ucker pra ver se foi lá que ele estacionou. Ele assentiu e ainda a fez ler seus lábios em um: To com o carro dela. – Fu*deu. – acabou soltando. – Não Dul, não é contigo. Faz assim... Me espera fora do prédio, eu desço em um minutinho, vou só pegar a minha bolsa. Certo? Ótimo, tchau. – desligou e olhou brava pra Ucker.

- O que eu fiz?

- Nada... Agora provavelmente vou me encrencar de novo por sua culpa. – deu um tapa no braço dele que sorriu e foi se dirigindo pro elevador enquanto ela ia pra sua sala.

- Obrigado pela atenção. – Ucker disse por fim.

Roupas dos nossos lindos traumas nesse capitulo:

(obviamente, quando estava no trabalho estava com a roupa toda arrumadinha, mas quando tava la na loira tava assim)

 (com uma calça social preta e sapatenis)

gente, vou pedir muitissimos comentarios. Eu gosto tanto dessa web e ela nem faz sucesso =(, só não abandono por causa da maby e tb pq amo muito essa web. Fora que o pior fracasso é desistir...

foi mal desabafar, besos.