Fanfic: Open your heart to me! - Vondy (um pouco AyA and MyC)

Com Christopher, na entrada da mansão Uckermann...

- Pois não... Oh, Christopher, oi. – a governanta disse sorrindo. – Entre, meu filho. – deu passagem.

- Obrigada, mas er... Na verdade só vim pegar um carro que deixei aqui, aquele ali ao lado. Só queria pedir para abrirem os portões.

- Certamente, senhor... – foi interrompida por uma voz rouca, mas rouca mesmo, de gripe.

- Ora essa, sabia que não tinha aquele carro na minha garagem. – o Pai de Christopher disse sem nenhuma expressão no rosto. – Não autorize aos portões, senhora. – disse a governanta (que eu esqueci o nome e agora não tenho como ir ver qual é kkk). A mulher assentiu e entrou e Christopher revirou os olhos.

- Luís, por favor... - Disse entre dentes. – Qual é o seu problema?

- Problema? – tinha um tom sarcástico, mas ainda zero expressão facial. – Nenhum, oras. Mas acho deselegante de sua parte não entrar e tomar uma bebida. – disse lhe dando espaço. – Sua mãe vai ficar muito feliz em te ver. – arqueou uma sobrancelha, ainda fazendo sinal para que Christopher entrasse, já que o mesmo permanecia quieto e serio.

- Eu só vim buscar o carro. – insistiu tentando não ser tão rude quanto, tinha certeza, estava sendo.

- Ora, essa... Um café, apenas isso. Não mata. – forçou um sorriso. Christopher estava prestes a perguntar se seu pai estava bem, mas não queria parecer que estava preocupado mesmo percebendo a rouquidão excessiva dele. – Vamos Christopher. – fez um sinal mais uma vez, demonstrando impaciência.

- Que sejamos rápidos. – entrou não muito confiante. – E a mamãe?

- Daqui a pouco esta por aí. – Deu de ombros. – Sente-se.

- Você disse que ela estava aqui. – falou se sentando.

- Eu não disse isso. Disse que ela ficaria feliz em tiver... Quando chegar. – se sentou também. – Dois uísques, por favor. – disse para uma das empregadas.

- Sem gelo. – disseram juntos. A mulher assentiu e foi pegar as bebidas.

- Então papai, esta com algum problema na voz? – Ucker perguntou cruzando os braços.

- Estou? Acho que não. Porque? Meu filho está preocupado comigo? – Perguntou zombeteiro.

- Na verdade sua voz já me irrita normal, dessa forma me irrita ainda mais rápido. – Ucker disse tentando manter um tom casual. O pai deu um leve riso, como se estivesse gostando de tudo aquilo. – Escuta, não deveria estar trabalhando?

- Hoje não irei. – o pai respondeu pegando seu uísque na mão da empregada. – Estou de repouso medico. – disse. Ucker o olhou por alguns segundos antes de pegar o seu uísque na mão da mesma empregada. Cezar Ricardo Luís Von Uckermann admitindo estar doente? – De acordo com o medico que me atendeu estou doente, mas é mentira dele. Quer ganhar dinheiro encima de mim. – Falou como se adivinhasse os pensamentos dele.

- Sei... E o que esse medico ACHA que você tem? – Ucker perguntou depois de experimentar sua bebida. O pai dele deu uma gargalhada, que ficou estranha pela sua rouquidão.

- Sim, você esta preocupado. Mas não se preocupe em admitir. – Luís disse se adiantando a fala do filho. – Algo relacionado a quimioterapia e ao exame de próstata que eu não fiz. – disse com voz travessa. Ucker por o momento ficou surpreso.

- Diz isso com naturalidade, mesmo sendo um medico. – Christopher comentou negando com a cabeça. – Um idiota mesmo. – Disse tomando o resto de sua bebida em um único gole. – Tchau. – se levantou.

- Não vai esperar sua mãe chegar? – perguntou se levantando. Ucker negou om a cabeça andando em direção a porta. – Laura não sabe porque fiquei em casa hoje, ela não sabe nada sobre esse assunto. A May também não.

- Porque me contou se sabe que não hesitarei em te dedurar? – Christopher perguntou se virando para ele com as mãos nos bolsos. Luiz bebeu mais um gole do seu uísque.

- Se esse médico estiver certo eu preciso de um herdeiro, Christopher. – falou sem nenhum sarcasmo na voz. – E acredito que você é minha melhor opção. – Ucker revirou os olhos voltando a andar e ele continuou, indo atrás dele. – Se você não quer assumir os meus bens, então eu posso me segurar nessa vida por mais alguns anos, basta você colocar uma criança no mundo. Um garoto interessado nos negócios do avô de preferencia. – Ucker parou novamente, dessa vez sem se virar.

- Peça a sua filha. A ultima coisa que quero é colocar um filho meu no mundo pra seguir seus paços. Na verdade... Anos atrás você já me deixou bem claro que não quer o neto. – Abriu a porta. – Peça pra que alguém libere os portões.

- Procure um psicólogo para seus traumas, filho. – Luís se encostou a parede. – Você ou um filho seu são minhas únicas opções. Não quero deixar tudo nas mãos de pessoas que não tem meu sangue, - continuou antes que Christopher comentasse algo mais sobre o passado conturbado. - além do mais sua mãe não sabe administrar um clinica tão bem quanto administra uma mansão e sua irmã é a minha terceira opção, eu confesso, mas não a primeira e nem a segunda. Um filho dela com aquele rapaz, o Christian, não seria ideal para comandar minha clinica. Christian é indeciso com os empregos, pode passar isso para o filho. Já a Dulce esta muito bem resolvida com seu veterinário, quem sabe um filho de você dois não seja um perfeito herdeiro Uckermann. – entregou seu uísque para uma empregada que passava. – Mas você é minha primeira opção Christopher.

- Se eu fosse o senhor, não contava comigo. – o olhou de relance e depois foi saindo. – Alias... – Deu um passo atrás. – Melhor conversar logo com a May e a mamãe. – saiu.

Mil descupas pela demora, me concentrei na minha outra web ^^, maby... perdonam,e vale? kkkkkkkkkkkkk besos