Should I? Could I?
Have said the wrong things right a thousand times
If I could just rewind I see it in my mind
If I could turn back time, you`d still be mine. ♪
As luzes da cidade ainda permaneciam todas acesas, o olhar tenso passeava por toda a cidade que nunca dorme, fitando-a aos poucos. E como se estivesse vendo cada ser de cada parte da cidade, sentiu uma imensidão de prazer ao pensar o que alguns estão fazendo naquele mesmo momento.
As pessoas devem estar se divertindo com sexo, bebidas, apostas e tal, mas à cima de tudo curtindo o começo de uma noite imperdível.
Aquele lugar não era Las Vegas, mas a diversão, ousadia e sem preocupações estava havendo em todo os lugares.
Deixando o copo com uísque em cima da mesa de vidro redonda em frente à janela da cobertura, o senador Christopher Von Uckermann mirou a porta de madeira maciça marrom escura, enquanto uma bela mulher de cabelos lisos e louros que vinham até os seios e usava um vestido vermelho vivo até os joelhos, entrava sorrindo, com uma taça de champagne vermelha.
— Suria! — disse ele enquanto a loura ia em seu encontro. — O que faz aqui?
— Você sumiu da festa senador. E o Presidente da Associação dos Tribunais me pediu para encontrá-lo.
— E como soube que estava aqui? — perguntou sorrindo de canto. Suria sorriu, largando a taça de champagne em cima da mesma mesa que ele.
— Trabalho para você há muitos anos. Já é hora de saber quais são seus lugares preferidos para uma fuga de empresários, presidentes e senadores! — respondeu ela num toque rápido tirando a franja dos olhos profundamente azuis.
— Ah. Claro que sim! — exclamou ele, pegando na cintura da loura assistente e a olhando sorrindo malicioso, enquanto se aproximava para lhe beijar. Mas foi quando a loura pôs um dedo em seus lábios, parando-o.
— Não podemos, senador! — Christopher franziu o cenho. Nunca, jamais, uma mulher já ousou pará-lo assim tão rápido! E não será logo essa assistente vadia que irá fazer isto pela primeira vez. Christopher sorriu, largando-a e pegando-a pelo braço de leve.
— Podemos! Porque eu sou o senador, e você é apenas a minha assistente, e sabemos que você não é essa mulher tímida e comportada. É apenas uma farsa sua. — disse sorrindo fatalmente.
— E sua! — rebateu a loura, cínica. — Empregados não dormem com seus patrões! — Christopher gargalhou, bebendo um gole final do uísque, a mirou, cínico do mesmo jeito.
— E quem falou em dormir? Não passará à noite comigo! Além do mais.. — a olhou de cima à baixo, avaliando-a. —.. Você não é mesmo uma empregada!
Aquele olhar vulgar que Christopher ousou pousar em Suria, a fez sentir-se a melhor de todas que já passaram pela vida dele, mal sabe ela, que pode passar milhares, mas apenas uma, ainda permanece nele. Uma certa, Dulce Saviñón.