Fanfic: Uma princesa e um playboy - adaptada - vondy
Moreninhavondy: kkkkkkk vlw :) Christopher não achou necessário explicar que os assuntos de negócios tinham sido concluídos no restaurante. Não existia necessidade de mencionar que o encontro terminara num clube noturno, onde a música era ruidosa, e os drinques, caríssimos. Por que será que aquilo não o convencia? Christopher assentiu, mantendo as mãos firmes no volante para controlar o carro na estrada tortuosa. - O casamento, Annie? É um jeito bem peculiar de alguém referir-se ao próprio relacionamento, não acha? Não seria melhor "eu ainda amo Poncho"? Diga isso, e admitirei que estou enganado. Lutando contra uma intensa sensação de desapontamento, Dulce decidiu dizer-lhe a verdade. Não podia deixá-lo imaginar que Annie seria capaz de uma aventura extraconjugal. Poncho e sua amiga não eram apenas felizes como em breve seriam pais de uma criança. - Parece pior do que é na verdade, Annie. Temos um programa completo de reflorestamento para assegurar que cada árvore removida seja tratada e recolocada em seu lugar de origem. Depois que as obras terminarem, claro. Eu mesmo providenciei uma equipe de ecologistas em Andaman para cuidar de tudo. A provocação a fez morder a língua. Não queria mais deixar Christopher Uckermann perceber o quanto era capaz de afetá-la. Além disso, não podia comprometer ainda mais a honra de Annie. Comentem plixxx bjix da Naty
Christopher não costumava se exceder na bebida, mas na véspera tinha sido diferente. Infelizmente, agora estava pagando um preço bem alto por aquilo.
Dulce ofereceu-lhe um copo cheio de um líquido alaranjado.
- Este é um remédio local para noites intermináveis de negócios. - Não se esforçou em esconder um traço de sarcasmo.
Com cautela, Christopher sorveu um gole pequeno, seguido de outro maior. Depois do amargor inicial, até que a bebida era refrescante.
- O que é?
- Uma mistura de vários sucos de frutas com ervas e um toque de pimenta. Creio que vocês na Austrália chamam isso de "levanta morto".
- "Levanta defunto" - ele corrigiu. - Mas é comum também usarmos um pouco de bebida alcoólica.
Dulce começou a se levantar, mas Christopher impediu-a, colocando a mão em seu ombro com gentileza.
- Esqueça. Está ótimo assim.
O efeito do contato foi instantâneo e eletrizante. Christopher sentiu-o desde a sola dos pés. Dulce também, pois suas pupilas ficaram menores, e a respiração, entrecortada. Ele mal conseguiu terminar o suco.
- Ainda virá comigo até Cristal Bay? - Apesar do convite, Christopher sabia que devia ter encontrado uma desculpa para cancelar tudo. Mas, em vez disso, permaneceu imóvel, em suspense.
- Não perderia isso por nada, Christopher. Depois que você me mostrar o local de seu resort, pretendo lhe apresentar uma Cristal Bay que os estrangeiros desconhecem.
- Um passeio por locais pitorescos não vai me fazer mudar meus planos, se é isso o que pretende.
Christopher considerava estranha a posição dela contra o empreendimento, uma vez que o próprio marido estava envolvido no ramo de turismo.
- Não sei por que, mas duvido que alguém possa fazê-lo mudar de idéia. - Dulce conteve um suspiro.
Christopher tinha a sensação de que ela estava representando.
Devia estar acostumada a fazer o papel de mulher sapphanesa submissa, concluiu.
- Por que não foi com Poncho para a Europa? - De súbito, Christopher suspeitou de algo.
Dulce deu de ombros.
- Ele não me pediu para ir junto. - De certa forma, era a verdade absoluta.
- Será que não ficou aqui apenas para discutir meu projeto?
Ela ergueu a cabeça. Sua origem nobre podia ser notada em cada traço do rosto, traindo-a. Na verdade, Dulce não estava costumada a ver sua palavra posta em dúvida por ninguém.
- O que está querendo fazer, Christopher?
- Você não gosta da idéia de um resort em Cristal Bay. - Cruzou os braços. Aquilo não fora uma pergunta. O comportamento dela já era resposta mais do que suficiente.
- Não fiz nenhum segredo disso. Hoje, porém, gostaria de lhe mostrar meus motivos.
Honestidade, enfim! Christopher meneou a cabeça, devagar.
- Estou certo de que isso vai ser fascinante.
A estrada para Cristal Bay era muito ruim, com um calçamento irregular de pedras cortadas à mão.
- Essa rodovia é a primeira coisa que pretendo melhorar - Christopher disse, por entre os dentes cerrados.
A dificuldade de acesso era uma das coisas que mantinha aquele santuário intocado, Dulce recordou. Porém, ainda querendo evitar um confronto direto.
Percebeu que o que mais irritava Christopher era a proximidade entre os dois. Sabia disso porque sentia a mesma coisa. De qualquer forma, Christopher escolhera culpar a estrada. Tanto melhor.
Dulce preferia morrer do que ter de admitir que o menor sorriso, que qualquer toque acidental daquele homem era capaz de incendiá-la por dentro. Jamais experimentara nada parecido, o que, sem duvida, tornava seu desafio ainda maior.
- Descobri que você é uma designer, Annie. Trabalha com jóias, não é?
- Como sabe disso?
- Hoje pela manhã vi alguns esboços que deixou sobre a mesa da sala. Pelo que notei, você é muito talentosa. Fico surpreso por Poncho nunca ter mencionado isso.
A mente dela trabalhou rápido.
- Estudei design quando era solteira.
- E agora decidiu voltar no tempo... - Olhou-a de relance. - Seu casamento com Poncho vai indo bem?
- O que foi que você perguntou?
- É uma dúvida natural. Poncho não a convidou para acompanhá-lo à Europa, e, além disso, você parece preocupada em retomar uma antiga carreira. Isso sem mencionar que discorda dele em relação ao projeto do resort. - Sem aviso, Christopher parou o carro e virou-se para encará-la. - Por que está agindo assim?
A confusão dominou-a. Christopher Uckermann era, mesmo, um homem muito observador. Ainda que seus instintos estivessem levando-o para uma conclusão errada.
- O que quer dizer, Christopher?
- Poncho não assinou o bilhete que me convidava para usar a villa durante a ausência dele. Foi você quem fez isso, Annie?
- O que o faz pensar que...
Segurando-a pelo pulso, Christopher forçou-a a encará-lo.
- Uma coisa de cada vez. Foi você quem mandou o bilhete?
Agora era a raiva que fazia o sangue de Dulce ferver.
- Não sabe com quem está lidando, Uckermann. - Um instante depois, porém, constatou, desanimada, que agia mais como a altiva princesa Dulce do que como Annie Herrera.
Por sorte, Christopher não seria capaz de compreender isso.
- É um pouco tarde para me lembrar de sua posição de mulher comprometida, não acha? Devia ter levado isso em consideração antes de providenciar para que ficássemos a sós.
- Não sei o que está querendo insinuar.
- Ah, não? Pode achar que sabe o tipo de homem que sou, mas devia pensar melhor. A despeito de minha reputação, não tenho o menor interesse em servir como válvula de escape para uma mulher que é infeliz no casamento.
Dulce ficou horrorizada. Nunca teria sido capaz de imaginar que seu comportamento fosse tão mal-interpretado. Não podia permitir que Christopher pensasse que Annie agiria assim.
- Você está equivocado! Não há nada de errado com o casamento.
Os olhos de Christopher estreitaram-se.
O silêncio no interior do automóvel era sufocante. Mentir não fazia parte da natureza de Dulce. Naquele momento, desejou do fundo do coração jamais ter tentado se fazer passar por Annie. Por outro lado, era incapaz de continuar com a farsa dizendo que amava Poncho.
Um suspiro impaciente escapou dos lábios de Christopher.
- Touché! Agora só preciso de mais uma prova. - Algo no tom de voz dele a deixou alerta.
- O que você...
Antes que Dulce pudesse terminar a pergunta, ele abraçou-a, puxando-a para junto de si num gesto brusco. Logo os lábios se tocaram, e a eletricidade pareceu envolver aos dois.
Um protesto débil morreu antes que Dulce pudesse expressá-lo. Então, a impotência em reagir contra o avanço daquele homem transformou-se em outra coisa. Em poucos segundos, sem que pudesse explicar o próprio comportamento, já estava retribuindo com paixão ao beijo ávido de Christopher.
Jamais fora beijada daquela forma antes. Seus braços passaram pelo pescoço dele num gesto automático, e seus dedos longos afundaram-se nos cabelos sedosos. Dulce sentia-se faminta por algo que não era alimento, sedenta por algo que não era água. Todos os seus sentidos ficaram obscurecidos por uma onda intensa de prazer sensual.
O que veio a seguir foi um choque. Do mesmo modo como começara a beijá-la, Christopher afastou-se, colocando uma distância bem maior entre os dois e virando-se para olhar pela janela, com uma expressão compenetrada.
Todos os músculos de Dulce pulsavam, como se ela tivesse acabado de disputar um corrida.
- O que foi, Christopher?
Por que Christopher teria parado antes mesmo que algo começasse? Ele ouviu a questão, apesar de a voz dela não ser mais do que um sussurro.
- Não preciso ir adiante, Annie. Já comprovei meu ponto de vista. Se quer mais do que isso, terá de procurar outro. Poncho é meu amigo.
- Não é o que você está pensando, Christopher. Eu não sou...
- Pare com isso! Não estou interessado em conhecer os detalhes de sua vida com Poncho - o brilho furioso dos olhos castanhos era ameaçador e foi capaz de intimidá-la. - Se eu tivesse escolha, faria meia-volta agora mesmo e a deixaria em casa, mas meu administrador me espera em Cristal Bay em poucos minutos. Quando chegarmos lá, encontrarei alguém para levá-la de volta. Nesse meio tempo, não quero ouvir nenhuma palavra sua, entendeu?
Como princesa, Dulce devia ser capaz de assimilar o golpe e reagir. Nunca pessoa alguma ousara dirigir-se a ela com tanta rispidez, mas naquele momento tinha de admitir que admirava o senso de lealdade que Christopher nutria pelo amigo. De qualquer forma, precisava dizer a verdade.
- Por favor, deixe-me...
Num gesto rápido, Christopher ergueu a mão e colocou-a sobre os lábios de Dulce.
- Nem uma palavra, entendeu?
Ante a expressão ameaçadora, Dulce não teve alternativa a não ser ficar calada, por isso meneou a cabeça. Ocorreu-lhe que ele ficaria aturdido se soubesse que estava lidando com um membro da família real. Pena que a sentença de morte por lesa-majestade fora abolida alguns anos atrás em Sapphan. Caso contrário, Dulce teria grande prazer em fazer Christopher pagar por aquele tratamento brusco.
Se tentasse explicar a situação, enfrentaria problemas maiores, por isso permaneceu em silêncio até chegarem a Cristal Bay. Quando se aproximaram do canteiro de obras, porém, a cena que encontrou foi capaz de ultrajá-la.
Christopher notou que o corpo dela se retraía.
- Que rapaz esperto!
Christopher encarou-a com atenção.
- Emburrada, Annie? Ou está apenas irritada porque não caí em seu esquema de sedução?
Foi necessário um grande esforço para que Dulce o fitasse.
- Deve ser uma carga terrível estar sempre com a razão...
- Então admite que eu estava certo a seu respeito?
- Não admito nada. - Durante a viagem, Dulce decidira que iria puni-lo em breve. Porém, não estava com pressa. Afinal de contas, como diziam os italianos, "a vingança é um prato que se come frio..."
- Uma coisa eu devo dizer: você não perde a coragem. - O tom dele beirava a admiração. - E é linda e sexy o bastante para me fazer desejar que não fosse casada. Mas, é com um homem que respeito muito para poder perdoá-la. Vou providenciar alguém para levá-la de volta para casa enquanto cuido de meus negócios aqui.
- Tem medo, Christopher? - Dulce o provocava, de propósito.
- Medo de quê? De você? Creio que já me demonstrei imune a seus encantos no caminho para cá.
A lembrança do beijo roubado a enfureceu. Porém, anos de treinamento sobre como se comportar em público impediram-na de demonstrar seus sentimentos.
- Eu me referia a seu temor de acabar descobrindo algo sobre este lugar que não se ajuste a suas idéias preconcebidas.
Christopher deixou escapar um suspiro irritado.
- Parece que está mesmo determinada a provar que estou errado.
- Você agiu de forma imprópria para deixar claro seu ponto de vista. Nada mais justo que me conceda a mesma oportunidade.
Os olhos dele faiscavam.
- Touché! Muito bem, então vou cuidar de minhas coisas e depois deixarei que me mostre o lugar. Mas, se sua conduta for menos que exemplar, prometo levá-la para a villa amarrada.
Mais tarde cuidaria de esclarecer tudo de forma magistral, e então seria a última pessoa a rir. Aquele homem de mentalidade suja não perdia por esperar...
Autor(a): natyvondy
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Christopher escolhera o local muito bem, Dulce teve de admitir, embora relutante. O resort seria erguido numa área costeira de mais ou menos dezoito hectares, cercado por praias belíssimas de um lado e uma floresta de um verde magnífico do outro. As areias brancas da praia dividiam-se em dois braços longos, abrangendo o mar numa baía larg ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 601
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PatyMenezes Postado em 12/07/2011 - 17:44:33
Oii. Te mandei um recado no tumblr, mas você não respondeu :/
Estou tentando me comunicar com você ... Quero saber se você abandonou a web ... e se abandonou me daria autorização para postar o final aqui no site ?
Boom ... espero que você volte a postar e que entre em contato comigo.
msn : webnovelaspaty@hotmail.com
beijo. -
jujuvondy Postado em 01/05/2011 - 21:56:29
Cade vc?
FAz anos que não posta! kkk
Volta! não abondona não! -
jujuvondy Postado em 01/05/2011 - 21:56:28
Cade vc?
FAz anos que não posta! kkk
Volta! não abondona não! -
moreninhavondy Postado em 19/02/2011 - 14:15:22
Contanto que você poste mesmo demorando, eu espero *------------*
E só pra não perder o costume ...
Posta mais >.< -
moreninhavondy Postado em 19/02/2011 - 14:15:22
Contanto que você poste mesmo demorando, eu espero *------------*
E só pra não perder o costume ...
Posta mais >.< -
moreninhavondy Postado em 19/02/2011 - 14:15:22
Contanto que você poste mesmo demorando, eu espero *------------*
E só pra não perder o costume ...
Posta mais >.< -
natyvondy Postado em 19/02/2011 - 13:38:59
vou demorar muito ainda pra conseguir postar aqui... desculpa mesmo!!!
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jujuvondy Postado em 07/02/2011 - 21:04:27
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jujuvondy Postado em 07/02/2011 - 21:04:27
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jujuvondy Postado em 07/02/2011 - 21:04:26
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