Fanfics Brasil - Capítulo 6 Uma princesa e um playboy - adaptada - vondy

Fanfic: Uma princesa e um playboy - adaptada - vondy


Capítulo: Capítulo 6

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Obrigada por todos os comentários!!!


 


O plano de Christopher era de uma simplicidade franciscana, Dulce descobriu quando ele a levou até o Palácio Esmeralda.
Eddy, o guarda-costas, arqueou as sobrancelhas ao notar quem acompanhava a princesa, mas era um criado bem treinado demais para fazer algum comentário. Para evitar boatos, Dulce foi logo apresentando-o como o proprietário do projeto turístico de Cristal Bay, fingindo a maior naturalidade.
- Eu persuadi Sua Alteza Real a ser minha conselheira oficial em relação ao projeto - Christopher completou, falando alto o bastante para que os outros criados presentes ouvissem.
Ele manteve-se o tempo todo a uma distância respeitosa da princesa, que o levou até a biblioteca do palácio, em seguida. Por todo o caminho, porém, Dulce lembrou-se das palavras dele sobre sua existência numa torre de marfim... Será que desconhecia assim tanto seu povo?
- Quase toda a mobília deste lugar é constituída de peças com grande valor histórico. - Nunca em sua existência Dulce tivera de justificar o luxo do lugar em que vivia a ninguém, e isso agora a incomodava muito.
Christopher sorriu, seco.
- Creio que já tinha notado isso, Alteza.
Por um instante, um quadro atraiu a atenção dele, que caminhou até a parede para ver melhor. A pintura era um Degas de valor inestimável, que fora redescoberto em 1970 e comprado logo depois pelo avô de Dulce, Leon Saviñón.
Logo depois, Christopher voltou, colocando-se à vontade numa cadeira Chippendale. Pelo visto, tinha a capacidade de sentir-se em casa em qualquer lugar, Dulce concluiu.
Christopher recusou a oferta de uma xícara de chá e encarou-a, vendo-a acomodar-se atrás da imensa mesa de laca chinesa, sem mover um músculo do rosto.
- Conte-me sobre seu plano - Dulce pediu, enfim.
- Você já o ouviu. Para todos os efeitos, convidei você para ser minha conselheira oficial no tocante ao projeto do resort em Cristal Bay.


O convite era uma coisa tão cínica que deixou-a sem fala. Notando a reação de incredulidade da princesa, Christopher continuou:
- Ora, admita que é uma boa idéia! Sua posição, aliada ao amor que nutre pela região, fazem de você a pessoa ideal para me auxiliar em tudo o que possa fazer o projeto ainda melhor.
Mas Dulce não se enganava quanto aos verdadeiros motivos dele.
- E isso também servirá para abafar qualquer boato a nosso respeito, livrando-o do fardo de ter de responder a Pablo.
- Tudo bem, admito que pensei nisso, Dulce. No entanto, me importo de verdade com os lugares onde construo meus hotéis, e quero o melhor para eles, incluindo Cristal Bay. Você aceita?
- O que eu teria de fazer? - Dulce hesitava. O sorriso dele era zombeteiro.
- Mais do que fez hoje. Terá de prestar mais atenção e apontar meus erros.
Dulce ficou tensa.
- Isso não é uma reunião séria. Você está rindo de mim.
- Nunca, Alteza. - Christopher ficou sério. - Afinal de contas, esse deve ser um dos piores crimes que alguém pode cometer em Sapphan.
Christopher estava errado, mas Dulce achou melhor não corrigi-lo.
- E, de fato, uma das piores ofensas à coroa.
Os olhos dele fixaram-se nos lábios carnudos.
- E qual é a penalidade por beijar a princesa?
Dulce teve de engolir em seco, mas recuperou o controle logo em seguida.
- Você pode ser forçado a tornar-se consorte dela... - Christopher teve de rir. O riso era tão divertido e agradável que por um momento a princesa imaginou como aquele enorme australiano se comportaria no meio da corte. Com certeza seria uma eterna fonte de escândalos, concluiu.
No momento, a melhor coisa que Dulce podia fazer era concentrar-se no assunto que os reunira, por isso meneou a cabeça com força para afastar tais pensamentos.
- Acha que me tornar sua conselheira será o bastante para explicar a foto nos jornais?
A seriedade voltou a dominar as feições dele.


- Tenho certeza de que sim. Se você me fornecer alguns dados, posso mandar meu departamento de marketing enviar um comunicado à imprensa hoje mesmo. Direi que me surpreendeu ao resolver inspecionar pessoalmente o anda¬mento das obras.
- Isso pode funcionar... Tudo bem, fornecerei os dados de que precisar.
- Ótimo. - Um sorriso indecifrável curvou os lábios de Christopher.

A catástrofe veio bem cedo na manhã seguinte, na forma de um telefonema feito da capital.
- Tio Otávio? - Dulce disse sonolenta, reconhecendo de imediato a voz possante do rei. - Aconteceu alguma coisa?
- Ainda precisa perguntar?! É claro que ainda não leu os jornais, não é?
A fotografia! Dulce ergueu-se.
- Titio, eu posso explicar. Christopher Uckermann me convidou para auxiliá-lo com o projeto do resort. Nós apenas...
- Beijaram-se em público! - Otávio completou, furioso. - É assim que o tal Uckermann faz negócios?
Dulce achou que devia estar sonhando.
- Beijo? Ora, não entendo...
- Então sugiro que dê uma olhada na primeira página para refrescar sua memória. Pablo Lillé vai pedir uma explicação, e garanto que não serei eu a pessoa que vai fazer isso!
Ainda confusa, Dulce olhou ao redor e notou que a camareira já colocara a bandeja com o desjejum ao lado dá cama, junto com os jornais da província e da capital.
O retrato era bem diferente do que imaginara. Não se tratava da cena inocente que o fotógrafo surpreendera na calçada defronte ao restaurante do vilarejo. Não mesmo.
Com lentes objetivas potentes, o paparazzo registrara um momento bem mais íntimo, que acontecera minutos depois, no acostamento da estrada para Alohan.
- Oh, não! - Dulce balbuciou.
Naquele momento, todo o reino devia estar comentando aquela notícia.
- Acho que agora pode entender o significado da expressão "beijar em público".
- Eu não sei o que dizer, Majestade...


- Ainda sou seu tio Otávio - disse, com gentileza. - Não estou preocupado com o assunto como rei, mas sim como o único pai que lhe restou, Dulce. Pensei que tinha lhe ensinado quão importante é a discrição.
- Você fez isso. No entanto, estávamos numa estrada vazia, sem ninguém por perto e...
- Para uma princesa, nenhum lugar é muito seguro. Creio que Uckermann não a forçou a nada, estou certo?
Dulce jamais culparia Christopher pelo que acontecera. Sabia muito bem que parte da culpa era sua.
- Ele nunca faria isso.
O rei suspirou, aliviado.
- Para minha alegria, noto que você é capaz de assumir a responsabilidade por suas ações. Pelo menos consegui lhe ensinar algo. Porém, Christopher vai ter de fazer o mesmo. Como você sabe, ele infringiu uma de nossas leis mais antigas.
- Pablo pretende desafiá-lo? - O pânico logo tomou conta dela.
- Você não seria capaz de imaginar como...

- Ele quer que eu faça o quê?! - Christopher perguntou, perplexo, logo que chegou ao palácio. Ainda segurava nas mãos o jornal com a foto escandalosa.
Um suspiro desanimado escapou dos lábios de Dulce, que evitava encará-lo.
- Pablo falou a meu tio que desafia você para um mergulho do rochedo de Malakai.
- Esse sujeito é maluco? Supervisionei aquela região quando estava procurando um local para o resort. Sem dúvida é o lugar mais perigoso de toda a costa!
- Sei disso. Mergulhar de lá era um rito de passagem para que os rapazes atingissem a idade adulta, provando assim sua masculinidade. O costume persiste, já que alguns deles ainda... morrem, tentando fazer isso.
- Minha masculinidade não precisa ser comprovada - Christopher sibilou. - Esse tal de Lillé sabe mesmo o que está fazendo?
Dulce meneou a cabeça.
- Temo que sim. Pablo é um homem bem atlético. Mergulho é uma de suas habilidades. Pelo que sei, já chegou a representar Sapphan em competições internacionais.


- Não me admiro por ele ter escolhido seu esporte predileto. - Christopher sabia que Lillé não faria menos que isso. - Significa que vou ter de treinar um pouco, não é? Graças a Deus ele não sugeriu um duelo com floretes!
A expressão de Dulce era do mais absoluto horror.
- Não pretende aceitar esse desafio, não é, Christopher? Você pode morrer!
- E também posso vencer. Mas acho que não é isso o que quer, princesa.
- Como pode brincar num momento desses?! - Os olhos dela faiscavam. Notou, porém, que sua reação agradou muito Christopher. - Não quero que saia ferido.
- Acredito nisso, mas também não quer que eu construa meu resort. Não seria ótimo se eu recusasse o desafio de Lillé e tivesse de deixar o país como um cãozinho escorraçado?
- Pelo menos estaria vivo...
Houve uma pausa tensa, durante a qual ambos encararam-se.
Foi Dulce quem quebrou a tensão, suspirando, desanimada.
- Preciso ir até o lugar para ver o que me espera. - Christopher deu de ombros. - Você me acompanha até lá?
- Dessa vez terei de ir acompanhada de Eddy, meu guarda-costas.
- Tudo bem. Acho que é justo.
Malakai sempre fora um dos lugares prediletos de Dulce.
Naquele dia, no entanto, parecia sombrio e ameaçador. Ela mal conseguia tirar os olhos do rochedo, que tinha a altura aproximada à de um prédio de seis andares. Abaixo podia-se ver uma baía de águas turbulentas. Saltar dali sem dúvida era quase uma tentativa de suicídio.
- Você não pode estar pensando em ir adiante com essa loucura, Christopher!
Ele olhou para o topo da rocha, protegendo os olhos com a mão para evitar o brilho do sol forte.
- Acha que Lillé vai desistir, Dulce?
- Temo que não.
Nenhum músculo moveu-se no rosto dele, que mais pa¬ecia uma máscara de pedra.
- Então, tudo está acertado. - Estendeu o braço, tomando-a pela mão. - Vamos, quero olhar lá de cima. Uma das primeiras regras para se vencer é conhecer o campo de batalha.


Ocorreu a Dulce que jamais encontrara uma pessoa com um caráter tão irredutível quanto o de Christopher. E, ao contrário de Pablo, Christopher não precisava assumir uma postura machista para convencer o mundo. Contudo, também não era o tipo de homem que recusasse um desafio. O que era uma pena.
Por um instante, Dulce quis tomá-lo nos braços e implorar para que desistisse de competir, mas um pensamento estranho a impediu. Sim, porque, se Christopher capitulasse, não estaria apenas desistindo do resort, mas principalmente dela...


 


Comentem plixxx *-*


 


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Autor(a): natyvondy

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capítulo 7A escalada foi fácil no começo, mas, à medida que a altitude aumentava, o rochedo tornava-se mais liso e perigoso. Felizmente, Dulce usava botas com sola de borracha, como Christopher lhe recomendara antes de saírem do Palácio Esmeralda. A temperatura também diminuíra bastante, e os ventos fortes pioravam a si ...


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Comentários do Capítulo:

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  • PatyMenezes Postado em 12/07/2011 - 17:44:33

    Oii. Te mandei um recado no tumblr, mas você não respondeu :/
    Estou tentando me comunicar com você ... Quero saber se você abandonou a web ... e se abandonou me daria autorização para postar o final aqui no site ?
    Boom ... espero que você volte a postar e que entre em contato comigo.
    msn : webnovelaspaty@hotmail.com

    beijo.

  • jujuvondy Postado em 01/05/2011 - 21:56:29

    Cade vc?
    FAz anos que não posta! kkk
    Volta! não abondona não!

  • jujuvondy Postado em 01/05/2011 - 21:56:28

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  • moreninhavondy Postado em 19/02/2011 - 14:15:22

    Contanto que você poste mesmo demorando, eu espero *------------*
    E só pra não perder o costume ...

    Posta mais >.<

  • moreninhavondy Postado em 19/02/2011 - 14:15:22

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  • moreninhavondy Postado em 19/02/2011 - 14:15:22

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  • natyvondy Postado em 19/02/2011 - 13:38:59

    vou demorar muito ainda pra conseguir postar aqui... desculpa mesmo!!!

  • jujuvondy Postado em 07/02/2011 - 21:04:27

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  • jujuvondy Postado em 07/02/2011 - 21:04:27

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