Fanfic: DDP -> DiFeReNtE dO pAdRãO!!! - 1°/2°/3°/4° Fase (TV ABREV - Novela 04) (FINALIZADA)

A chegada da polícia traz um pouco de ordem ao C.E.P.E.M., fazendo com que os estudantes reféns possam ir para casa. Por questão de segurança, as aulas para o turno da tarde são canceladas.
Os arruaceiros fogem enquanto podem. Raimunda, Rodrigo e outros alunos espancados são levados até o pronto-socorro mais próximo.
A notícia da bagunça organizada choca os âncoras do jornal local, que visivelmente confusos, mostram as imagens feitas pelo cinegrafista:

Âncora:- Bagunça organizada tumultua saída de um colégio estadual em Curitiba...

Meire:- Que minha filha não esteja envolvida nisso!Que minha filha não esteja fazendo parte disso!

Numa tomada da emissora, Meire reconhece Vanessa puxando os cabelos de Tita e Guilherme sendo massacrado por Márcio e um outro mano.
Arlete, que está preocupada com o atraso de Rodrigo, quase chora ao ver o caos tomando conta do C.E.P.E.M.

Âncora:- A diretora do colégio C.E.P.E.M., Raimunda Mascarenhas, foi acertada na cabeça e levada ao pronto-socorro mais próximo, mas não corre risco de vida...

E é então que o telefone de Arlete toca e a beata é informada de que seu amado filho foi agredido e está internado no mesmo hospital que Raimunda:

Arlete:- Meu pai santíssimo!Onde é que esse mundo vai parar, Senhor?Eu mando meu filhinho pra escola achando que ele está seguro e recebo a informação de que ele foi espancado por um bando de baderneiros?Onde é que esse mundo vai parar?

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Quem apanhou o ônibus, pagou o preço pela briga, pois dentro do veículo as provocações continuam a tal ponto que passageiros inocentes temem pela própria vida.
Vanessa apanhou, mas volta para casa satisfeita por ter conseguido o que queria: a completa desordem!
Para assegurar que o colégio não corra risco de ser invadido novamente, PMS fazem ronda pelas imediações e a mídia, interessada em cobrir o caso, acampa em frente ao hospital.
Raimunda é liberada algumas horas depois e e entrevista a televisão, jura que fará justiça e punirá os envolvidos na baderna:

Raimunda:- Nosso colégio é uma instituição de respeito, já foi berço de diversas personalidades e não permitirá ter seu nome desonrado por um bando de fanfarrões. Iremos investigar as imagens a fim de identificar todos os envolvidos nessa barbaridade e todos receberão uma grave punição pelo ocorrido...

Durante a tarde, as tevês locais colocam diversos plantões ao ar, a grande maioria, claro, com repórteres em frente ao C.E.P.E.M. e no hospital onde estão sob observação os estudantes feridos durante a `guerra`.
Vanessa está dançando axé em frente ao bar do Jacinto quando vê 2 viaturas da PM chegando à favela. Comporta-se normalmente, pois acredita se tratar de outro acerto de contas entre policiais e traficantes, mas sua ilusão cai por terra quando dois soldados chegam até ela e um deles avisa:

Soldado 1:- Você está presa!

Vanessa não reage a prisão e é levada pelo camburão até o D.P., onde sabe que permanecerá por um bom tempo. O que ela não esperava é encontrar com Alfredo, que já está cuidando do caso.
A prisão de Vanessa é mostrada na edição das sete da noite do principal jornal local e aplaudida por grande parte da sociedade e embora saibamos que ela é a culpada por todo o fuzuê, há mais envolvidos, inclusive Tita.

Meire:- Eu a vi nas filmgens, Renata. Acredito que se sabe brigar, também deve saber pagar pelas consequências de seus atos. Espero que tenha pensado nisso antes desair distribuindo porrada pra tudo quanto é canto.

Renata:- A Vanessa começou tudo e já foi presa.

Meire:- Você também deveria ir presa porque também colaborou pro que aconteceu hoje. Todos que participaram tem que ser punidos e independentemente de você ser minha filha, se você aprontou, tem que pagar.

Renata:- Você deixaria eu ir presa?

Meire:- Deixaria sim, aliás, acho que seria bom um sustinho pra você colocar essa cabeça oca pra funcionar e acordar pra vida.

Ofrásia passou mal ao ver a filha ser presa e foi levada às pressas para uma Unidade 24 horas, onde está sob observação.
Eny, por estar sem televisão em casa, nem imagina que seu amado filho tenha sido um dos mandantes da desordem que tomou conta do C.E.P.E.M.. Márcio, ao contrário, está mais sossegado do que nunca e prosseguiu com suas atividades normais.

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Andréa, Edu, Julia e Priscila jantam juntos e assistem televisão. O assunto das conversas entre os personagens não poderia ser outro:

Andréa:- Sinto medo de pisar no colégio outra vez. Nem a Raimunda os caras pouparam, o que mostra que não se tem mais um pingo de respeito pelos mais velhos. Um mundo assim pros meus filhos é o que eu não quero não.

Edu:- Vocês acreditam que destruiram o carro do professor Altair?

Julia:- Que horror!Por que tudo isso?

Edu:- É o que me pergunto insistentemente!O que leva alguém a se comportar de modo tão selvagem?

Priscila:- Eu to me sentindo culpada por isso...

Edu:- Mas você não fez nada, Priscila.

Priscila:- Eu to me sentindo culpada porque não evitei que isso acontecesse...

Julia:- Se for assim, eu também to me sentindo culpada. Não gostaria de dizer isso, mas a prisão da Vanessa me traz certo alívio...

Andréa:- Quem sabe agora essa imbecilidade de perseguir os outros tenha fim...

Edu:- É o que todos nós esperamos...

A campainha toca. Edu, achando que seja Carmen, se levanta da mesa para atender, mas ao olhar no olho mágico, reconhece Otavio e Regina. Sem demora, abre a porta:

Edu:- Boa noite!

Otavio:- Vocês sabem em que hospital a Priscila está?

A própria Priscila se levanta da mesa e é como se sua revelação nunca tivesse sido dita, pois os pais se emocionam ao vê-la. O mesmo acontece com a garota. Julia entende a cena de outra forma porque Pri não contou nem um terço do que passou nos últimos dias.

Repórter:- O aluno Rodrigo Rios Carrasco estava muito abalado e a mãe não nos permitiu gravar entrevista...

Julia sente um aperto no coração ao ver o namorado com hematomas no rosto e se arrepende por ter sido tão hostil com ele.