Fanfic: Vida Bandida

"E aí Marcela? Como vc está? Aqui está tudo bem. Andei pegando uns casos importantes e estou me destacando cada vez mais nos tribunal. É claro que aquele caso de dois anos atrás me ajudou bastante.
Acho que já te falei do meu novo sócio não? Pegamos um caso muito importante e ando bastante ocupada. O Christian chegou a ficar com ciúmes.... isso é bom... quer dizer que apesar de não querer casar ele tem medo de perder o material aqui. (Anahí deu uma risada) Ele está sendo menos lesado que o normal, demorou apenas dois anos para me dizer um eu te amo decente. Bom, para quem esperou quatro anos por ele, estamos tendo bons progressos.
Espero que vc esteja bem e que o nosso amigo esteja cuidando de vc direito.
Nos mande notícias.
Beijos Claúdia."

Anahí fechou a cara depois de ler o e-mail. Nenhuma notícia de Maite e Derrick. "Claúdia se esqueceu ou isso foi proposital?", se perguntou enquanto se preparava para responder o e-mail. Quando ela ia começar a escrever, uma de suas alunas na faculdade apareceu.

Cristiana: Oi professora Marcela... a senhora está ocupada?
Any: Não, claro que não. (ela fecha o e-mail e se volta para a aluna) Em que posso ajudá-la Cristiana?
Cristiana: Bom, eu queria debater sobre as novas leis que foram implantadas com o novo governo....
As duas começaram a debater o assunto. Anahí explicava algumas coisas para Cristiana. Quando deram por si, já estava na hora de Anahí dar a sua próxima aula.

México, mesma hora que no Brasil, mas com a diferença do fuso horário

Claúdia estava sentada verificando um caso de homicídio premeditado. Ela estava com a cabeça abaixada, lendo um relatório quando seu sócio, Patrício entrou na sala.
Patrício: Interrompo? (batendo na porta)
Claúdia: Respondo com educação ou sou honesta? (rindo) Entra Patrício.
Patrício: Vim conversar sobre o nosso caso mas... antes de tudo, meus pêsames... pela sua amiga e pelo marido dela, que está em coma.
Claúdia: Obrigada. (ela sorriu) Maite era uma mulher e tanto...
Patrício: Eu não a conheci mas... sei como é duro uma perda dessas. Como está o seu namorado?
Claúdia: Ele vai sobreviver... pelo menos eu acho isso. Vcs homens... se acham o sexo duro mas são mais frágeis do que nós.
Patrício: Tem razão... bom, eu não conhecia a Maite... não sabia o que dizer sobre ela quando me entrevistaram.
Claúdia: Te entrevistaram? (ela ficou gelada) Mas por quê?
Patrício: Estão passando isso em todos os noticiários Claúdia... Maite era conhecida... acho que era conhecida até internacionalmente. Não duvido nada se colocarem isso em rede internacional.
Claúdia: (pensando alto) Não, isso não... ela pode descobrir se isso acontecer.
Patrício: Do que vc está falando? Vc está pálida. Claúdia, está tudo bem?

Claúdia: Estou. (com voz fraca) Preciso apenas de um pouco de ar...
Patrício: Tudo bem... a morte da sua amiga deve ter te abalado não? Vá dar uma volta, depois conversamos sobre o caso.
Claúdia: Sim... eu já volto... me desculpe Patrício.
Patrício: Não se preocupe.
Claúdia saiu da sala e parou no banheiro. Se olhando no espelho, viu a sua face de preocupação. Anahí poderia descobrir que a prima estava morta. Aquilo não poderia acontecer. Conhecendo Anahí, Claúdia sabia que ela voltaria correndo para o México, ficando a mercê de Tony. Ela não sabia o que fazer. Por um momento pensou em ligar para Poncho, mas desistiu.
Claúdia: (pensando) Não. Mesmo que ele saiba, ele não poderá impedir Any de ver qualquer noticiário... ela pode descobrir a qualquer momento. Tudo o que eu posso fazer é torcer para ela nunca descobrir e abafar o caso o máximo possível... droga. (batendo no espelho)