Fanfic: Vida Bandida

Se acalmando, Claúdia saiu do banheiro e voltou para a sua sala, apertando as mãos. Tudo o que poderia fazer era torcer para Anahí não assistir ao noticiário. E ficar em alerta, esperando a volta da amiga.

Blumenau, 15:40

Anahí se despediu de Cristiana e foi para o caixa pagar o que havia consumido. Ela estava esperando o troco quando olhou para a televisão. Estava no canal CNN, já que aquela cafeteria era frequentada por estudantes e professores, que precisavam se manter atualizados no cenário nacional e internacional. Na TV, uma apresentadora anunciava as últimas notícias.
Âncora: E agora, as últimas notícias sobre o acidente que abalou a Cidade do México.
Anahí, que estava quase saindo, parou para ouvir. De acordo com a sua identidade, ela era espanhola, justificando o seu sotaque ao falar o português. Fazia muito tempo que Anahí não se informava sobre o que acontecia no México, já que ela estudava as leis e legislação brasileiras constantemente. Além disso, ela quase não assistia televisão. Poncho era uma companhia muito excitante e divertida para passarem as noites vendo TV no quarto.

Olhando para o relógio, Anahí resolveu ficar mais uns minutos. Queria saber o que havia acontecido no México.
Âncora: De acordo com os nossos repórteres, finalmente foi confirmada a morte de Maite Perroni James, contadora das empresas Uckerman. Maite foi morta em uma explosão, que houve enquanto ela dirigia o seu carro, na tarde de Domingo.
Anahí gelou. Maite estava morta? Não havia erro, era sua prima. A apresentadora havia sido clara. Ela começou a tremer incontrolavelmente. Por que ninguém lhe contara?
Âncora: Os policiais disseram que a morte de Maite Perroni não foi um acidente. Maiores informações com o nosso repórter Edson. Edson, quais são as novidades? (olhando para uma tela)
Edson: De acordo com os policiais mexicanos, a explosão do carro de Maite não foi acidental. Especialistas verificaram o capô do carro e encontraram uma pequena bomba nele. O acidente de Maite foi classificado como assassinato premeditado, mas quem foi ou o motivo, ninguém soube. Também estamos sabendo que o marido de Maite enxontra-se em coma, depois de ter levado um tiro no peito. Ainda aguardamos mais informações.
Âncora: Obrigada Edson. E acabamos de receber mais uma novidade: Maite Perroni estava grávida quando foi assassinada. O corpo dela foi enterrado hoje de manhã, no Cemitério Principale, na Cidade do México. Tentamos entrevistar o irmão e a amiga de Maite, mas eles se negaram a prestar informações.
Anahí comçeou a chorar enquanto ficava cada vez mais pálida. Maite fora assassinada, Derick estava entre a vida e a morte. Quem haveria de matar a prima? Ela estava ficando zonza, o mundo parecia que não parava de girar. A cada instante, ela se apoiava mais e mais no balcão da cafeteria.
Atendente: Professora, a senhora está bem? Professora?
Anahí não respondeu. Ela caiu no chão. A última coisa que se lembrou foi de ver o rosto das pessoas em pânico, enquanto ouvia um "chamem um médico". Depois tudo ficou escuro. Capítulo 5

Blumenau, 16: 15

Poncho estava sentado em um sofá de frente para a cama de Anahí, no primeiro andar do Hospital Saúde em Blumenau. Quando Anahí desmaiou, um médico fora chamado. Ele constatara que Anahí tinha tido uma crise nervosa, somada com uma queda de pressão devido ao calor. Anahí fora medicada e dormia tranquilamente. A atendente do hospital verificara a agenda de Anahí e chamara Poncho.
Poncho deixara a Lan House na hora e fora para o hospital. Anahí era incrivelmente forte, odiava ficar doente e dificilmente ficaria nervosa a ponto de se deixar desmaiar. Alguma coisa grave havia acontecido, disso ele tinha certeza. Ele se levantou do sofá e começou a acariciar s cabelos loiros dela, afim de se acalmar. Seus pensamentos estavam muito confusos.
Anahí acordou lentamente, ainda sob efeitos dos remédios. Estava se sentindo tonta e cansada, queria muito voltar a dormir. Aos poucos, as lembranças do que