Fanfic: Vida Bandida

havia acontecido voltaram na sua mente e ela começou a se inquietar. Poncho, que ainda acariciava os cabelos dela, sentiu os movimentos de Anahí e se voltou para encará-la.
Poncho: (se controlando para não chama-la de Any, já que estavam em um hospital onde poderiam ser flagrados) Marcela.... que bom que vc acordou. (ele a abraçou com força e Any correspondeu abatida) Fiquei muito preocupado... quando me ligaram, pensei que havia acontecido algo horrível.
Any: Poncho... (ela estava abraçada a ele como uma menina assustada) Aconteceu algo horrível... eu... eu não sei o que fazer...
Para a surpresa de Poncho, Anahí começou a chorar. Surpreso, ele encostou o rosto dela no dele afim de consolá-la.
Poncho: (muito preocupado) An... (parou na hora) Marcela, o que houve? O que vc tem? Eu nunca te vi assim.
Any: A Maite está morta Poncho... morreu esse Domingo... eu descobri isso hoje no noticiário...

Poncho: Morta? (ele ficou muito surpreso) Como? Quando? Do que?
Any: Assassinada... explodiram o carro dela... e não é só isso. (ela enxugou as lágrimas e encarou Poncho nos olhos) Derrick está em coma... foi baleado.
Poncho: Meu Deus... eles estavam tão felizes... estavam tão bem... quem poderia querer matar um casal como eles? Eles eram boas pessoas, não tinham inimigos, não fizeram nada para ninguém... por que mataram os dois?
Any: Eu estou me perguntando por que a Claúdia ou o Christian não me contaram... por que eles não me disseram? A Claúdia me mandou um e-mail hoje, não disse uma palavra sobre isso. Por quê? Por quê? (nervosa)
Poncho: Calma... vamos perguntar para ela hoje... eu... eu sei que eles não eram nada meus nem os conhecia direito mas... eu sinto muito Marcela... eu sei que apesar das brigas com o Derrick e dos desentendimentos com a Maite, vc gostava muito deles... sinto muito, de verdade.
Any: (encostada em Poncho) Eu sei... eu sei que vc sente.

Estrada para a Cidade do México, 17:00

Dulce estava liderando o acampamento ao lado de Christopher. Faltavam ainda muitos dias para eles chegarem na Cidade do México. Dulce parou por um instante e contemplou o céu. Pelo visto, uma chuva fina e irritante iria começar em breve. Fazendo sinal para a tribo, ela parou.
Dulce: Vamos parar por hoje... está chuviscando... dormimos mais cedo hoje e acordamos de madrugada amanhã.
O grupo acenou e começaram a montar as barracas. Dulce e Christopher começaram a armar a sua quando se depararam com Cassandra, que estava tendo sérias dificuldades em armar a sua.
Dulce: Essa menina é um desastre... pode ser ótima para ler as estrelas mas nunca vi uma andarilha tão desastrada... ela é realmente cigana?
Chris: Isso vc pode responder... e não é tão menina assim, ela deve ter uns 25 anos... acredito que ela seja um pouquinho desastrada, mas é uma boa pessoa.

Dulce: Vou acabar ficando com ciúmes... (disse rindo)
Chris: Vc sabe que eu só tenho olhos para vc!. (ele deu um beijo nela e terminou de arrumar a barraca) Mas às vezes acho que vc é muito exigente com as pessoas... lembra-se de quando eu me uni a vcs?
Dulce: Me lembro... (ela riu) nossa, vc era um desastre total, mal conseguia dormir na barraca... mas vc não nasceu aqui e pegou o jeito em menos de seis meses... já ela... nasceu entre nós e não consegue se adaptar...
Chris: Acho que ela apenas não tem jeito para trabalhos manuais... essas coisas acontecem... vou ajudá-la... ela parece estar desesperada. (observando Cassandra que literalmente estava chutando o pau da barraca)
Dulce: Certo. (entrando na barraca) Acho que vc pode ter razão... ajude-a... realmente posso estar apenas sendo exigente.
Chris: (depois de um beijo) Nos vemos daqui a pouco. (indo em direção à Cassandra que tentava remontar a barraca)

Blumenau, 17:30